segunda-feira, 10 de março de 2014

Pegando no tranco

Oi, tudo bem?

Bom, o Carnaval passou, meu aniversário passou e chegou a hora do Brasil pegar no tranco. Ou será melhor esperar passar a Copa do Mundo?

Depois que passamos dos 30 - pelo menos, eu - a comemoração do aniversário perde um pouco a graça. Pelo menos pra mim foi assim dessa vez. Eu não estava com a menor vontade de comemorar, de comprar ou ganhar presentes, de celebrar, fazer festinha no trabalho. Preferia que a data passasse em branco. 

Muito acharam o último post meio triste, melancólico, mas era exatamente como eu estava me sentindo no dia. Por fim, o garoto me deu um pen-drive que eu queria para colocar todas as minhas músicas no Toddynho e fez um bolo de chocolate pra mim - mesmo com o braço direito engessado até o ombro. Mammy me levou em uma livraria no sábado e eu fiz a feira e comprei mais 5 títulos; agora, eu estou proibida de comprar até terminar tudo hehehe. No trabalho, me deram uma roupa, uma caixa de bombom de supermercado e um bolo de padaria; só tinham os chefes para comemorar porque o bolo chegou na hora da saída e ninguém esperou para cantar parabéns... era de esperar porque, infelizmente, o clima de desunião anda reinando por lá.

No meu aniversário, fui jantar com o garoto em um rodízio de comida chinesa: devo admitir que não foi exatamente como eu esperava porque a comida é bem carregada, sabe?! Mas foi legal experimentar um lugar novo, para variar.

Depois do aniversário, veio o Carnaval. E o que vocês fizeram de bom? Eu, literalmente, não fiz nada! Fiquei enrolando o feriado todo, só vendo tv, ajudando mammy em casa, enrolando, enrolando, enrolando. Foi bom porque precisava mesmo dar essa descansada. Curti o garoto, meu sofá e até saímos com alguns amigos que não nos falávamos há tempos.

A volta a realidade não foi tão legal: 3 das meninas do trabalho estão afastadas por dengue, 2 estão de férias e 1 teve o funeral do sogro em seguida do retorno da lua de mel. Imagina o clima legal que está lá, né?!

Desculpem se o post não está aquela animação só, mas eu estou precisando fazer alguma coisa pra dar aquele up na minha vida, sabe?! Mudar alguma coisa, melhorar alguma coisa. Tenho um monte de livro e não consigo ler; tenho um monte de filme e não consigo ver; estou na academia, mas está difícil conseguir ir certinho todo dia porque sempre aparece algum problema de saúde - meu, da mammy ou do garoto - para resolver. Minha saúde não anda aquelas coisas de novo: enxaqueca, enxaqueca, enxaqueca. Enfim, estou meio sem assunto para colocar por aqui.

Mas prometo tentar não sumir.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Feliz Aniversário!

Oi, tudo bem?

Você viu a Nana por aí? É que eu queria dar os parabéns porque hoje é aniversário dela, mas não estou achando ela. 

É, aquela menina que estudou Informática porque faltou grana para fazer Jornalismo, mas mesmo assim não desistiu do sonho.

Aquela que quase entrou na faculdade de Jornalismo, mas precisou adiar o sonho de novo quando apareceu uma vaga super especial numa empresa legal pra ela.

Acho que você lembra dela... ela vivia viajando pra São Paulo, a "terrinha" que ela chama, para participar de feiras e eventos de negócios.

Ela sonhava em ser uma super executiva, igual a moça do filme TENHA FÉ que acabou inspirando-a a seguir a carreira que ela seguiu.

Nos planos dela, nem em sonho você veria a palavra casamento porque ela sempre se virou muito bem sozinha. Sempre foi independente e fez sua história por conta própria.

Dizia que seria jornalista, moraria em Los Angeles e seria correspondente do caderno Ilustrada da Folha de São Paulo.

Você viu ela por aí?

Esses dias eu fui atrás dela... mas acabei encontrando uma garota que faz 31 anos hoje. Que terminou a faculdade de Informática e nem conseguiu fazer a pós-graduação de Comunicação ou Marketing que ela tanto queria. 

Essa garota não pareceu a Nana. Ela está no mesmo emprego há sete anos, fazendo a mesma coisas e convivendo com as mesmas pessoas. É um emprego burocrático, daqueles que a gente via na década de 50.

Eu também fiquei sabendo que essa menina aí que dizem que é a Nana está noiva de um garoto mais novo, com um emprego mais simples, que ganha menos que ela e que não gosta de estudar como ela. Parece que ele é da mesma religião que ela, mas são de igrejas completamente diferentes e dizem que ela só vai lá pra agradá-lo.

Essa garota não tem mais os mesmos amigos que a Nana que eu conheci. A maioria se afastou porque seguiu a vida como a Nana deveria ter seguido. E, por ela ter ficado "parada no tempo" por causa dos problemas da família, ela acabou arrumando novos amigos que são muito mais parecidos com o noivo dela do que com ela.

É, os problemas da família parecem que atrapalharam os planos dessa garota que dizem que é a Nana. Principalmente as atitudes do pai, o medo de deixar a mãe sozinha com o pai e ver estragos ainda maiores acontecendo, fizeram essa menina aí abrir mão de muita coisa.

E agora me disseram que ela tem uma chance nova pela frente. Um futuro novo numa vaga super dinâmica da empresa dela. Mas ela está com medo; medo de não se dar bem com o novo superior, medo de não dar conta do recado, medo de não ser querida pelos demais, de não se dar bem com os assistentes, de não conseguir dirigir na estrada. Medo, medo, medo.

Parece que ela também vai casar. Estão tentando construir casa e tudo. Mas o tal do noivo não sabe muito bem o quer da vida profissional e isso parece muito estranho porque a Nana que eu conheci não iria se interessar por um tipo desse aí.

Puxa, eu não sei o que aconteceu com a Nana de antigamente... será que ela mudou e virou essa garota aí?! Será que estou confundindo as garotas?

E você, que vem sempre aqui, sabe me dizer o que aconteceu com a Nana? O que essa garota que está aí agora deve fazer do futuro?

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Ossos, casamentos e aventuras

Oi, tudo bem?

Querem alguém que entenda de raio-x, ortopedista, hospital e recuperação de acidentes com ossos? Soy jo.

Se não me bastasse o garoto - que, graças a Deus, está cada dia mais independente apesar do gesso, semana passada foi mammy que resolveu aterrisar na calçada e ficar dodói.

Ela caiu um tombo indo trabalhar e não quis saber de cuidados médicos na hora - foi trabalhar normal. No dia seguinte, a dor bateu e a gente conseguiu arrastar a mocinha pro ortopedista.

O problema foi que ele a afastou cinco dias do trampo e ainda pediu raio-x e passou dois remédios. E fomos pra casa com esse diagnóstico. Daí, eu fui "jantar" com o garoto no intervalo do trabalho e acabei deixando o celular na bolsa, decansada por sabia que pappy estaria em casa com mammy.

E, por isso, acabei não vendo ou ouvindo as dez ligações perdidas que ela fez pra mim depois que percebeu que o médico tinha anotado o nome errado no pedido de exame e no atestado, que ela teria que apresentar na empresa que ela trabalha na segunda de manhã. E isso era sexta à tarde.

Quando eu consegui falar com ela - ou melhor, ela conseguiu falar comigo - já era meio tarde porque o médico já tinha ido embora para cidade dele, que é perto daqui, e acabamos combinando de pappy pegar estrada na segunda de manhã para ir no outro consultório dele para pegar a receita e o o atestado certo.

Nesse meio todo, eu fiquei chateada porque mammy ficou brava comigo e até pareceu que ficou com ciúmes por eu ter saído com o garoto e não ter dado atenção para ela. E é claro que sobrou pro garoto porque eu fiquei muito brava porque ela ficou brava comigo e acabei nem querendo sair na sexta à noite para não estressar mais.

Sábadão chegou com uma chuvinha boa para lavar a alma e... mais um casamento! Pensaram que a saga dos casamentos tinha parado esse ano?! Que nada! Na semana passada, tivemos um casamento mas a gente acabou não indo porque o garoto tinha acabado de colocar o gesso e estava se queixando muito de dor e estava chovendo, frio e eu tive que trabalhar o sábado todo, o que significa que nem tive tempo para me preparar para o casório.

Mas esse fim de semana era o casamento de uma grande amiga do trabalho e era um evento esperado por todos há muito tempo. E eu fiz vários planos: comprei corpete, uma saia nova, adesivo para unhas, cílios postiços e peguei 2 vídeos na internet de maquiagem e cabelo para fazer no dia porque a minha cabeleireira é sogra da noiva e não ia trabalhar.

E acabei não fazendo nada do planejado.

Primeiro, porque mammy estava doente e não pôde me ajudar. Segundo, porque estava chovendo e eu fiquei com preguiça. Terceiro, porque eu bem que tentei uma vez cada coisa mas nada ficou como eu queria.

Então, eu fui com a saia nova, com uma blusa usada e com o cabelo e maquiagem de sempre. Assistimos à cerimônica católica, depois fomos para festa e ficamos lá por cerca de quatro horas. 

A mesa estava agradável, a comida boa, o garoto até dançou - é, ele dançou comigo a música Everthing do Michael Bublé...#perfeito. Mas, posso ser sincera? Sai de lá com uma sensação estranha.

Pode ser porque vi o pai do noivo que está bem velhinho e doente e estava lá, parado, preso em uma cadeira de rodas acompanhando tudo só com os olhos sem poder realmente aproveitar tudo e aquela imagem me impressionou. 

Pode ser porque a noiva veio me cumprimentar pra lá de "alta" - e você podem achar isso normal e natural, mas eu não consigo entender como a palavra aproveitar pode ser sinônimo de bebedeira pra muita gente. 

Pode ser porque terminei a noite em grande estilo empurrando o Toddynho garagem a dentro em cima de salto alto e saia longa, junto com meu garoto vestido à gala com um braço engessado e um papay caindo de sono que teve que acordar para nos ajudar. É minha gente! O Toddynho fez o favor de arriar as rodas - ou melhor o câmbio - na calçada da minha casa. E lá estávamos nós, à uma da manhã, manobrando o carro com quat... quer dizer, três braços.

É, o final de semana foi todo estranho mesmo!

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Ainda estou aqui...

Oi, tudo bem?

É, ainda estou aqui. Precisei me ausentar um pouquinho porque os dias foram meio tumultuados com o início do "tratamento" do garoto e a minha adequação ao novo ritmo da vida.

Não tem sido dias fáceis. Na maioria do tempo, eu sinceramente não sei o que quero da vida. Ele está em casa, de molho, pelos próximos 90 dias. Braço engessado até o ombro desde a semana passada, o início foi bem complicado porque ele reclamou de tudo: do banho, da comida, da troca de roupa, do calor, da coceira, do frio, da dor, do sono, da falta do sono, do tédio, dos filmes que tinha para ver, da internet... enfim, o mundo todo.

Daí, tem dias que ele está otimista: nos últimos tempos, ele tinha o trabalho oficial dele e uns serviços extras que ele fazia para juntar mais dinheiro para o Projeto Casa e a Operação Casamento. Como esse "pequeno" imprevisto, ele ficou preocupado se iria perde os "bicos", mas já arrumou um amigo - e esse é amigo com A maiúsculo - que tem ajudado a terminar os serviços pendentes: o garoto fala, ele faz e ganha parte da grana.

O problema maior com certeza tem sido comigo. Os primeiros dias foram difíceis para administrar porque voltei a ser a pilota principal e vou pra lá e pra cá com ele: buscar exame, pagar conta, levar no médico, trazer do médico, comprar remédios... enfim, quase tudo. Daí, tem momentos que ele reclama da mãe, do pai, da família, do mundo e eu tomo as dores. Depois, com calma, eu percebo que o drama não é tão grande assim e que eu estou errada em ficar do lado dele.

Tem coisas que eu queria que ele fizesse e ele não faz; tem coisas que ele faz e eu preferia que ele não fizesse. Resumindo, estou cada dia mais confusa. E tem sido assim: um dia bom, um dia mais-ou-menos.

No meio desse turbilhão de coisas, eu tenho tentado levar as outras partes da minha vida da forma mais normal possível: continuo na academia e tenho me policiado para conseguir ir o máximo de vezes possível na semana, mesmo com tantos novos compromissos no currículo. Tem as atividades de casa que eu não posso deixar de fazer para não prejudicar mammy e, aos poucos, estou conseguindo dar conta. Só acho que tenho me deixado de lado um pouco porque parei de ler e só consegui ver um filme novo até agora.

Pausa para parênteses.

Estou falando de Ela, do Spinke Jonze. Querem spoiler? De longe, o filme mais triste da minha vida. Eu adorei, eu juro. Mas ele é tão realista que chega a doer. 

Se você ler a sinopse do filme, pode até achar que ele está bem longe da nossa da nossa realidade. Mas não está: é só olhar do lado ou prestar atenção para si mesmo que você vai perceber que dedica muito mais do tempo ao virtual do que o real. Praticamente a mesma coisa que Theodore faz.

Mas não vou contar mais: para quem é fã de tecnologia e/ou um ótimo filme, #ficaadica para conferir. Vale o ingresso.

Fim do parênteses.

E hoje perdemos um membro da família. A pequena Maria, nossa calopsita que estava viúva do Kito há uns sete anos, partiu. Encontrei o corpinho dela na gaiola pela manhã. Confesso que chorei um pouquinho: ela era a única menina da casa, depois da Nina e eu me divertia com o jeitinho histérico dela toda vez que eu ia lavar a gaiola ou trocar a água. O enterro foi à tarde no vaso de jabuticaba de mammy. E não vamos repor ninguém lá, porque estamos tentando consertar os erros do passado: passarinho foi feito pra voar, e não pra ficar preso.

Vai com Deus, Maria!

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Sem ele não dá

Oi, tudo bem?

O final de semana foi bem animado; daqueles que saem totalmente fora dos planos feitos e te pega de jeito. Era para ter sido bem sossegado: na sexta, a gente tinha organizado uma despedida de solteira para uma amiga do trabalho - só as melhores, como dissemos - e depois eu ia passar ver o garoto. No sábado, a gente tinha planejado um programinha bem light porque ele ia trabalhar o dia todo no solzão de novo. No domingo, a gente ia sair bem cedinho para ir na igreja dele, íamos almoçar em outra cidade e dar um rolê em um novo shopping.

Mas Deus tinha outros planos...

Sexta foi paulera no trabalho porque tivemos nossa primeira avalição de desempenho profissional. Nos meus resultados, veio quase tudo o esperado: que eu preciso ser mais comunicativa, mais cordial e menos centralizadora. Mas me surpreendeu a quantidade de MÁXIMO que eu consegui: 16. Claro que teve gente que disse que conseguiu mais que todo mundo quando a gente imagina qual seja a verdade - que nunca será descoberto porque a avaliação foi individual - mas já aprendemos como lidar com esse tipo de gente: ignora.

No final da tarde, eu tinha deixado o celular no silencioso e não vi 3 mensagens e 1 ligação perdida do garoto.

Só vi depois.

E liguei de volta.

Resumo: ele estava em uma cidade vizinha, na Santa Casa, sozinho, com o pulso fraturado, esperando a ambulância que ia trazê-lo para nossa cidade porque ele tinha sofrido outro acidente de trabalho caindo de uma escada de uma altura de cerca de 2,5m que resultou na fratura do pulso e no corte da testa do auxiliar dele que teve que voltar dirigindo para nossa cidade mesmo assim por ordem do patrão que queria que trouxesse o carro da empresa para cá.

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É, eu também fico sem palavras com isso.

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Infelizmente, nessas horas, quando a pessoa que você mais ama no mundo depois de Deus e da sua mãe te liga chorando dizendo que está sozinho e machucado num hospital no fim do mundo, você não consegue raciocinar muito bem. Minha primeira reação foi pegar o toddynho e ir pra lá mas... eu não sei dirigir na estrada! Nem sabia como chegar na tal cidade.

Um dos meus coordenadores estava por perto e viu meu desespero e se ofereceu para me levar lá. Eu nem pensei duas vezes. Não pensei que estava deixando o trabalho no horário do expediente, bem no dia da avaliação,  que não tinha ninguém para ficar no meu lugar, que eu ia atrapalhar o horário do cara, que eu não tinha falado com a minha mãe antes. Eu simplesmente fui.

Cheguei lá e encontrei ele chorando, sozinho, com dor e as costas sangrando. E tive que encarar uma viagem de SAMU de lá para cá.

Não recomendo.

Não recomendo mesmo.

O abençoado do motorista deve ter feito questão de passar em todos os buracos e obstáculos que tinha na pista; o cinto de segurança não segurava nem eu e muito menos ele; o negócio parecia a ante-sala do inferno de tão quente e abafado. Comecei a passar mal e pensei que nós dois íamos ser internados.

Chegando na nossa cidade, os pais dele estavam esperando no Pronto-Socorro. Daí em diante, a bola estava com eles.

Para não ficar tão longo, eu vou tentar resumir todos os sentimentos que passaram pela minha cabeça durante esses dias: eu quis largar tudo, largar ele, abandonar a Operação Casa e o Projeto Casamento. Fiquei brava com a minha mãe porque ela jogou umas verdades na minha cara e eu sabia que ela tinha razão, mas eu não queria ser tão dura nem comigo e nem com ele. Fiquei brava com a família dele que parece não cuidar direito dele - e acabei percebendo que isso era mais má impressão minha do que verdade. Fiquei brava com tudo e, principalmente, fiquei brava com ele porque ele não me ouve, ele pensa muito diferente de mim, ele faz tudo tão ao contrário do que eu gostaria que ele fizesse.

Mas, agora que já deixei ele na casa dele e o primeiro fim de semana passou, eu sei que vai ser difícil; que eu vou ter que ser a motorista, a ajudante, a pscicóloga. Que eu vou ter que ter muita paciência durante a recuperação dele, a fisioterapia e a volta ao trabalho. Que vamos ter que cortar gastos e mudar planos.

Só que eu estou disposta a encarar isso agora porque eu não sei viver a vida sem ter ele do lado, sem ter ele entupindo meu celular de mensagem, fazendo doce para mim, batendo de frente com meu jeito, me fazendo carinho e falando que não vive sem mim.

E você vão acompanhar essa história aqui porque eu sei que vai dar excelentes posts!

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

A malhação faz bem ao coração....

Oi, tudo bem?

Nossa, desenterrei essa música do É o Tchan agora, né?! Tô com ela na cabeça desde cedo... 

♫ A malhação faz bem ao coração e o corpo fica igual o violão 

 Fim de carreira? Que nada.. é só o início porque voltei para academia hoje!!!

Um dos meus itens da minha wishlist de 2014 era melhorar minha saúde e condicionamento físico. 

Eu juro que tentei fazer as coisas por conta minha para não precisar gastar, mas não rola - a pessoa aqui não é nada disciplinada.

E, na última semana, eu passei o final de semana todo com uma baita dor nas costas de razão desconhecida, que provavelmente era falta de exercício porque eu voltei a caminhar essa semana e melhorou. Passei lá na academia que tem perto de casa e marquei a primeira aula.

Pra ser sincera, eu tive uma impressão bem melhor do que a aula de hidro que fiz no ano passado.

O personal é irmão do professor que tive no ano passado, mas parecer se bem mais gente boa e já me mandou a real: preciso treinar 3 vezes por semana, pelo menos 1h30min por dia. Jesus!!!! Me ajuda!!!

Comecei hoje pela esteira e descobri que andar na esteira não é tão simples quanto parece: me lembrei daqueles vídeos engraçados que a gente vê na tv e senti na pele... quase fui pro chão quando aquele negócio começou a funcionar hehehe.

Depois fiz uns levantamentos de peso bem leves para perna e braço, elípitico e bicicleta.

E, na saída, ainda encontrei o garoto que estava "passando" pela frente da academia e resolver descer pra ver como eu estava.... sei, sei, sei. Se eu conheço bem meu gado, ele foi lá para verificar a população masculina no meu horário e o comprimento do meu shorts kkkkk.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Filme ou livro?

Oi, tudo bem?

Escrevo esse post depois de ver o filme A menina que roubava livros, adaptação cinematográfica do grande sucesso literário de Markus Zusak e fico com aquela dúvida: filme ou livro?

Tenho o livro desde dezembro de 2008 - ganhei no amigo secreto no trabalho de uma funcionária que achou que o título combinava comigo porque eu gostava de ler. Eu fiquei enrolando a leitura por quase cinco anos; sempre tentava começar e parava porque o início do livro é mórbido demais pra mim.

Daí, ano passado, eu vi o trailer do filme na Internet e resolvi que tinha que terminar de ler o livro antes de ver o filme porque eu adoro aquela sensação de familiaridade ao assistir uma história que já habitou minha mente antes.

Daí, semana passada, achei o filme para download na Internet e resolvi conferir porque não queria esperar até o final do mês para encarar a fila do cinema.

E o que falar do filme?

Bom, eu li o livro no mês passado, então, acho que já esqueci alguns detalhes. Li alguns comentários na Internet de gente que falou que o Rudy tinha que ser moreno, a Liesel não tinha olhos claros no original...sinceramente, não lembro desses detalhes.

[SPOILER... Não leia se você não quiser saber do filme sem ver]
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Eu achei que o filme é bem fiel ao livro, dentro do possível para 2h10 de projeção. Muita coisa ficou de fora - os detalhes contados no livro que, pra mim, fariam bastante diferença no impacto emocional que a história tem.

A participação da narradora mais que especial, a Morte, pareceu muito pequena pra mim. Alguns dos momentos mais emocionantes do livro são nos longos pensamentos que ela discorre enquanto busca as almas durante a 2ª Guerra Mundial.

É claro que existem diferenças, cenas cortadas, eventos misturados e menor tempo para o desenvolvimento da estória, mas isso é algo que sempre vai acontecer quando se transforma um livro em um filme. 

A melhor escolha de todas foi o Geofrey Rush para fazer o Hans, com toda a certeza. Ele personifca com perfeição o físico e o emocional do personagem e é um dos poucos que me pareceu totalmente fiel ao original do livro.

A mãe da Liesel, para mim, pareceu no filme muito boazinha perto do original no livro. Não que ela seja má na história original, mas o livro consegue passar mais detalhes das suas atitudes ranzinas e rabugentas e, mesmo assim, você consegue enxergar o grande coração dela por entre tudo.

Um ponto que pra mim foi decepcionante foi a biblioteca da Ilsa. Pela descrição do livro, eu imaginava um cômodo muito maior, mais claro, com livros do chão até o teto e, no filme, é uma pequena sala com livros e fotos do filho falecido.

Muita coisa foi tirada do original, achei que algumas coisas que foram adaptadas não deveriam ter sido.

[FIM DO SPOILER]

Por isso, fica aqui a minha dúvida sobre o que é melhor: filme ou livro?