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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Pára!!!!

Oi, tudo bem?

Pára, pára tudo!!! Gente, por que o tempo está passando tão rápido?! Meu Deus do céu, já estamos em dezembro, Natal está aí e daqui dois meses e pouquinho é meu casamento!!! Socooooooorrro!!!

Estou me sentindo tão atrapalhada, com esse tempo doido que corre demais e não me deixa espaço nem pra respirar. É sério: tem horas que eu fico vendo o blog, os comentários e vejo que estou deixando de passar por aqui para contar coisas super incríveis que estão acontecendo por causa da droga da falta de tempo! Eu não consigo me administrar e administrar tudo que está acontecendo em volta de mim. Dá para me entender?

Por exemplo, o #ProjetoCasa já está praticamente concluído. Nosso cafofo ficou lindo, pequeno e aconchegante como eu nem esperava que fosse ficar. E no feriado de 20 de novembro nós fizemos mais uma faxina com água e muito sabão para tirar toda a poeira que fica da construção. Mas, no último final de semana, eu fiz a minha primeira faxina sozinha!!!

É que o garoto quis colocar uma porta que está faltando e já arrumaram nosso portão com motor e tudo! Daí, eu fui lá para tirar a sujeira que os instaladores deixaram;  cheguei lá no meio do maior pé d´água, aquelas chuvas de verão que dão no meio da tarde e tive que estrear o portão, né?! Truuuuummmmmmm... entrei com o Toddynho lá - ele já tinha estreado a garagem antes mesmo de cobrir porque a gente quis medir se os dois carros iam caber lá - e desci com o aspirador. Lá fui eu passar aspirador na casa toda, organizar o armário da cozinha com as coisas que eu tinha comprado (alguns itens do chá de cozinha que eu não quis fazer e estou comprando tudo por conta com a ajuda de mammy). Nossa, fiquei orgulhosa de mim mesma!

Outra coisa que acho que não contei aqui: estou fazendo a unha no salão, gente! Virei gente chique! Eu nunca fui dessas de frequentar salão, aliás detesto e já estou me preparando psicologicamente para a tarde do casamento. Mas precisava fazer a unha com uma profissional porque teremos fotos da mão no álbum,certo?! E eu até faço a unha em casa, mas não fica aquelas coisas super profissionais. Então, primeiro arrisquei com a manicure de uma amiga que vem na casa da gente mas não gostei porque ela não foi nada pontual e já arrancou um bife do meu mindinho logo de cara. 

No último sábado, depois da faxina no cafofo, eu fui em uma amiga que é manicure em um salão super chique da cidade e amei ela! Ela foi super caprichosa, não me machucou, tem um preço aceitável e ainda ficamos colocando o papo em dia. Fora que ela tem todos os apetrechos esterilizados lá e eu nem precisei levar nada, a não ser os meus queridos esmaltes da Avon porque sou totalmente alérgica à qualquer outra marca - se eu arriscar usar, minha cara empipoca na hora.

Puxa, com certeza eu sei que estou esquecendo de contar mais alguma coisa... Ah, o garoto ganhou uma estrelinha comigo esse fim de semana.

O sinal do Telecine está aberto para assinantes Sky por causa da estreia do filme Cinquenta Tons de Cinza. Eu não aguentei ler o livro depois da parte do contrato - sem spoilers, ok - e não tinha visto o filme ainda. Resolvi ver com o garoto. Confesso que o filme é podre, sem pé nem cabeça e sem nexo nenhum - desculpem as apaixonadas pelo Sr. Grey.

Mas o que eu fiquei mais contente foi que o garoto não aguentou assistir. Achei que ele iria quer ver tudo, toda a sacanagem, mas ele assistiu um pouco e depois olhou pra mim e disse "É sério que você quer ver isso?!". Por fim, terminamos a noite assistindo um documentário sobre a Mamba Negra no NatGeo. Ponto para ele!

Prometo que eu vou passando por aqui, sempre que possível para contar o que me vier a cabeça. 

Aliás, minha cabeça está a mil por hora... mas deixa isso pro próximo post.

domingo, 5 de julho de 2015

Divertida mente - o que tem dentro da sua cabeça?

Oi, tudo bem?


Óbvio que como boa fã de animações que sou, eu tinha a obrigação de ir ver Divertida Mente no cinemas. Preferi deixar os amarelinhos Minions de lado e fui conferir as aventuras de Alegria, Raiva, Nojinho, Medo e TRISTEZA... a minha favorita desde já.

Steve Jobs teria orgulho da Pixar - eles conseguiram de novo. Segundo o que li, nenhum outro filme exibido no Festival de Cannes foi tão aplaudido após a sessão quanto a animação.


A história gira em torno da garota Riley e sua mente desde o nascimento até a entrada da adolescência. Conhecemos a Alegria, depois de 33 segundos conhecemos a TRISTEZA e assim os sentimentos vão sendo apresentados conforme as situações da vida da garota. Afinal, ela só tem 11 anos, o que pode dar errado?

Só que aí vem a mudança de casa, de cidade, de amigos, de escola e - pra ajudar - Alegria e TRISTEZA se metem em uma encrenca que vão parar fora da sala de controle da mente da garota. E assim começa a aventura.


Tive que copiar parte da crítica do Adorocinema que foi a melhor pra mim a respeito do filme:



"Na verdade, há muito de psicologia em Divertida Mente. Vários são os conceitos adaptados nesta grande alegoria emocional, como o porquê de se esquecer fatos antigos de sua vida, o que define sua personalidade, questões do inconsciente, a formação dos sonhos (em uma hilária associação!) e até mesmo depressão. Sim, depressão! Por mais que o mal do século jamais seja citado nominalmente no longa-metragem, ele é claramente apresentado e explicado, dentro do contexto do filme. Mais ainda: Divertida Mente evita a vilanização da tristeza e oferece uma mensagem bastante importante sobre como lidar com ela em seu cotidiano, ao invés de afugentá-la a qualquer custo – o que, se for analisar mais à fundo, ainda por cima é uma crítica indireta à indústria de antidepressivos e remédios do tipo, que tentam retrair as emoções para que a vida seja mais “controlável”. Chorar, como o filme tão bem demonstra, às vezes é necessário – e Divertida Mente traz momentos em que realmente te leva às lágrimas."

Eu tenho que admitir que me apaixonei pela TRISTEZA desde o começo do filme. Primeiro porque me achei parecida com ela mesmo: de óculos, baixinha, de blusinha com gola rulê.


O filme é extremamente inteligente e cheio de sacadas que são hilárias para crianças mas soam de forma brilhante para adultos. A beleza estética do filme também é incrível e os diálogos são memoráveis:

"...Alegria, você vai se perder..."
"Pense positivo"
"Tudo bem. Positivamente, penso que vai se perder".


Segundo vi em outra resenha, um dos criadores do filme escreveu a história vendo sua filha entrar na adolescência: ela sempre foi uma criança feliz e, de repente, entrou na pré-adolescência e começou a ficar pelos cantos, amuada. Ele se perguntava: 'o que aconteceu com a minha garota?'.

É muito bom ver que ficar triste é válido e muitas vezes essa sensação acaba trazendo coisas boas em seguida - tem que ver o filme para entender. O processo de tristeza, de desabafo é importante porque temos que  passar um pouco por aquilo para ajudar no processo de crescimento e em nosso equilíbrio.


Os outros sentimentos também são muito bem desenvolvidos e é interessante ver que cada cabeça tem um chefe: a da garotinha é a Alegria; da mãe é a Tristeza, do pai é a Raiva - isso já dá para ver no trailer, não é spoiler.

Super-mega-plus recomendo o filme!!!São tantos detalhes e tantas sacadas de gênio que tem que ver para entender. Não perca tempo e corra para o cinema!!!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Filme - A Teoria do Tudo

Eu já tinha me encantado com o trailer e mal podia esperar para ver o filme. 

A Teoria de Tudo se baseia no livro de memórias “Travelling to Infinity: My Life with Stephen,” de Jane Hawking e conta o relacionamento do famoso físico Stephen Hawking (interpretado por Eddie Redmayne) com sua esposa Jane (vivida por Felicity Jones), desafiado pela doença de Hawking, portador de esclerose lateral amiotrófica.

O filme é uma adaptação do livro da ex-esposa de Stephen Hawking, Jane Wild, e conta a biografia de Hawking pelo ângulo de visão de Jane e da relação dos dois juntos. Portanto, o filme não é de fato uma biografia, mas o relato de um período, talvez o mais importante, da vida de Stephen.

Stephen Hawking nasceu numa família de intelectuais e sempre se interessou pelo funcionamento dos sistemas, buscando uma teoria única que fosse capaz de explicar todo o universo - a tal teoria do tudo.

Mas descobri-la não era tarefa fácil. Ainda mais para um estudante de ciências quase boêmio como ele foi. E o homem tão racional se apaixona por uma estudante de língua espanhola e francesa e, logo em seguida, o jovem descobriu que estava muito doente e que tinha apenas dois anos de expectativa de vida.


Arrasado, Stephen decidiu afastar a todos que o amavam e se afundar num buraco negro de sofrimento e autocomiseração. Mas Jane foi implacável. Não só o impediu de se autodestruir, como acabou dando esperanças a ele quando aceitou ser sua esposa. Jane estava determinada a passar ao lado do marido os anos que lhe restavam da melhor forma possível.

A partir daí, temos o relato da convivência dos dois, do amor, do casamento, das lutas, vitórias e dificuldades que se seguiram, uma vez que já sabemos que Stephen não viveu somente os dois anos de vida que lhe foi previsto.

Eu não li o livro que inspirou o filme, mas gostei bastante do roteiro adaptado que consegue ser detalhista, sem ser cansativo. Todos os acontecimentos são muito bem descritos e aprofundados e, apesar do filme se passar por um período relativamente longo na contagem cronológica, muitos pulos temporais são feitos sem se perder muita coisa.

O gênio é deixado de lado, para focar em um Stephen Hawking humano, que precisa lidar com um mundo a sua volta para conseguir viver e aprender a lidar com a doença, com sua genialidade, com a esposa, os filhos, a família.


Com uma excelente fotografia e interpretações belíssima - o ator Eddie Redmayne ganhou a estatueta do Oscar ontem - a equipe traz à tela um trabalho primoroso na construção de cada uma das cena. 

Impossível para mim foi não comparar a história de Stephen e Jane à história de John e Alicia Nash, tão bem retratada no filme Uma Mente Brilhante. Dois gênios acometidos por doenças tão complicadas que atravessam todas as dificuldades impostas pelas vida com ajuda de suas fiéis e fortes companheiras. Mas, pra mim, Alicia Nash ainda dá de 20 a zero na Jane Hawking.

Achei o Stephen bem boêmio, um cara que não perdeu o senso de humor e que muitas vez foi duro e machista com a esposa: encheu a casa de filhos e não aceitava ajuda de ninguém, o que foi desgastando a relação aos poucos.

Com a rotina maçante, a relação dos dois vai esfriando e a intimidade vai diminuindo. Jane encontra apoio no regente do coral, enquanto Stephen encontra em uma enfermeira outra mulher para admirá-lo e ajudá-lo a enfrentar a doença. A cena em que eles discutem sobre a importância de Deus, mesmo depois de anos de convivência e Stephen sabendo sobre a fé de Jane, foi bem tocante para mim.


Mas a cena mais marcante para mim foi quando Jane encontra Stephen após a traqueostomia feita quando ele teve pneumonia, que o deixou sem fala. É emocionante mesmo!


Para os nerds e românticos de plantão, vale o saco de pipoca.


quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Filme Garota Exemplar - Gone Girl

Oi, tudo bem?

Garota Exemplar é mais uma adaptação de um livro homônimo, ousado no sentido de despertar diversas emoções e reflexões no espectador graças ao excelente diretor David Fincher e ao roteiro escrito pela própria autora do livro, Gillian Flynn. 

O filme começa mostrando a crise na vida do casal Nick (Ben Affleck) e Amy Dunne (Rosamund Pike), compartilhando a narrativa de cada ponto de vista. O casamento está um caos, a grande crise está prestes a acontecer. Nick está em seu bar, chorando as pitangas do casamento com a irmã, quando recebe um telefonema do vizinho, contando que estranhou algumas coisas em sua casa. Ele sai correndo do bar e vai até sua residência, que fica em Missouri, um dos estados banhados pelo rio Mississipi. Ao entrar em casa, ele percebe um móvel de vidro quebrado, procura Amy por todos os cômodos e não a encontra. Teria ela sido sequestrada? Saído para um passeio sem avisá-lo? Abandonado o marido? Na pior das hipóteses, seria Amy, uma vítima de assassinato?

resenha-garota-exemplar
Daí em diante, começa um  jogo interessante, narrando a vida de cada personagem antes do que estamos vendo e a colcha de retalhos vai se formando.  A situação vai piorando para o marido por causa da sua forma de reagir a tudo, com seu jeito meio desligado ou displicente, em certos momentos. Mas isso é só a ponta do iceberg - o filme é um misto de sentimentos e emoções ao longo das 2 horas e meia de projeção. 

Além da crítica muito pertinente à sociedade moderna, principalmente em relação a como um caso policial é tratado pela mídia, como essa mania de “selfie” de tudo te afeta de alguma forma, fora a crítica ao matrimônio.

Jeff Cronenweth criou uma fotografia impecável, com cores frias, distanciamento e monocromia para as cenas com Nick e tons um pouco mais quentes, claros e aconchegantes nos flashbacks de Amy. De alguma forma, os tons utilizados nas cenas do lar dos Dunne, fazem com que o público entenda que há algo errado ali.

resenha-garota-exemplar_1

É inevitável falar do grande nome de Garota Exemplar que, por incrível que pareça, não é a “garota exemplar”: é Ben Affleck. A cena na qual Nick e Amy se encontram próximo ao final do filme - ops... spoiler?! - é perfeita. Na minha versão legendada, ele a abraça e diz com tom pra lá de irônico "sua vaca sacana". Resume totalmente o relacionamento do casal.

O filme, no geral, é ótimo. Brinca com o espectador, cada ponto do que vivemos em sociedade pode ser discutido, o casamento, o uso das redes sociais, a exploração da mídia, como tudo muda de figura quando se muda o ponto de vista sobre algo e, até mesmo, a capacidade do ser humano de testar o limite de tudo para conseguir o que quer. 

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Mesmo que nada dê certo - Begin Again

Uma cantora (Keira Knightley) se muda para Nova Iorque, mas logo após chegar no local, seu namorado americano decide terminar o relacionamento. Em plena crise, ela começa a cantar em bares, até ser descoberta por um produtor de discos (Mark Ruffalo), certo de que ela pode se tornar uma estrela.

Nesta comédia romântica, todos os personagens centrais são perdedores: Dan (Mark Ruffalo) é um produtor musical falido e pai divorciado, Gretta (Keira Knightley) levou um fora do namorado, Steve (James Corden) é um talentoso músico que vive das moedas que ganha na rua, Violet (Hailee Steinfeld) é uma adolescente pouco popular e ignorada pelos garotos da escola, sua mãe, Miriam (Catherine Keener) apostou tudo em uma paixão fugaz que não vingou. Mas ao contrário das grandes comédias de Hollywood, a ideia não é fazer com que se tornem famosos e vencedores, e sim garantir que encontrem satisfação na vida que têm.  

O roteiro sabe trabalhar cuidadosamente com o seu grupo de artistas idealistas. São indivíduos politizados, defensores de utopias sociais, do tipo que dificilmente frequenta uma comédia romântica. Mas o diretor John Carney tem grande ternura por esses sonhadores, e nunca os trata como ingênuos. 

A estrutura pode tender ao romance e ao melodrama, mas evita sabiamente esses dois caminhos. As transformações são mínimas, internas, e dessa intimidade nasce o valor do filme.

A trama torna-se ainda mais corajosa por defender uma postura contrária ao sistema, aos artistas que se vendem por dinheiro. Depois de tantas pequenas subversões do gênero, a conclusão é ainda mais surpreendente e emocionante, talvez a única capaz de honrar a integridade artística e emocional dos personagens.

O filme é adorável, as relações são plausíveis e os adultos em cena são muito mais complexos do que a maioria dos mocinhos e mocinhas de comédias dramáticas ou românticas. É um daqueles filmes raros, romances agridoces, que ousam tratar os seus personagens como gente de carne e osso.


A ligação entre os personagens é o que torna o filme possível: as canções do longa convencem por sua qualidade e seus atores convencem como músicos.

Claro que não vou contar o final aqui, mas garanto que não é nada óbvio, faz todo o sentido e te deixa com um gostinho de quero-mais.

terça-feira, 24 de junho de 2014

A culpa é do choro mesmo

Oi, tudo bem?

Consegui. Finalmente. Assisti A Culpa é das Estrelas.

O filme estreiou no Brasil no dia 5 de junho e, dede então, eu estou tentando ir ver no cinema ou achar um arquivo decente para ver no computador.

Na minha cidade, infelizmente, o filme entrou uma semana depois, com dois horários disponíveis - que viraram um, apesar das filas quilométricas - e dublado. Affff.....

Na cidade vizinha, temos vários horários e cópias legendadas disponíveis, mas o preço do ingresso.... sem condições!

Na Internet, bem.. eu...hã... achei um vídeo alguns dias depois do lançamento. Como poderia descrever aquilo? A pessoa que filmou deve ter ido em um cinema com pulgas e comido muita pipoca. A imagem está escura, o áudio abafado, a câmera treme e sacode o tempo todo e só dá para ouvir um cof-rof-cof de alguém mastigando alguma coisa. Sem chance para ver o filme. Ah, e também era dublado, eca!

Então, tive a brilhante ideia. Como já li o livro, já sei o que me espera, certo?! Já tinha assistido Divergente com áudio original e legendas em espanhol e deu para entender tudinho - leio melhor do que falo espanhol.

Então, joguei no Google Download+the fault is in our stars e lá estava... um arquivo perfeito! Imagem de alta qualidade, som limpo e sem tremedeiras. Aleluia, irmãos!!!


A Culpa é das Estrelas - por ser um melodrama, é esperado que o romance apele para as emoções do público, partindo da identificação com os personagens. Mas ao contrário dos típicos “filmes para chorar”, que inventam sucessivos conflitos para tornar a história mais lacrimosa, este projeto anuncia desde o começo o único (e imenso) problema dos protagonistas: o câncer. 

Todos os conflitos serão decorrentes desta doença, sem tornar o calvário da dupla maior do que o necessário apenas para despertar o choro. Por isso, o projeto parece bastante honesto, e menos manipulador do que a grande maioria das obras do gênero. O tom do filme é permeado pela autoparódia como mecanismo de defesa: Hazel (Shailene Woodley) e Gus (Ansel Elgort) brincam com frequência com o fato de ter perdido uma perna, no caso dele, e de ter uma fraca capacidade pulmonar, no caso dela. 


É uma das raras produções adaptadas de uma obra literária que não parece corrida demais, sedenta para incluir o máximo de reviravoltas possível. O ritmo da narrativa é fluido, graças igualmente a uma edição discreta e eficiente. A sintonia entre os atores, as cenas mais belas do filme acontecem em silêncio, quando os dois se comunicam muito claramente com o olhar – como no primeiro encontro no grupo de apoio. 


Claro, para os fãs mais fervorosos, o filme tem algumas diferenças com o livro. E quem quiser detalhes pode ler aqui.  A verdade é que nem todos os momentos do livro, que tem 25 capítulos, poderiam caber num filme de 125 minutos. De todos os momentos que faltam, acho que os itens 6, 8, 9, 10, 11 e 12 da lista foram os mais sentidos por mim. Acho que foram tirados para deixar o romance mais comercial e menos sofrido que o livro #spoiler


Um resumo? A amizade levou ao amor. O amor os levou a uma eternidade, algo como um pequeno infinito. Quem não vai se emocionar com algo assim tão profundo e bonito? Preparem os lenços a história tem uma alta capacidade de enternecer. O filme não vai ganhar o Oscar, nem Cannes, nem Berlim. Ele vai ganhar seu coração! Não percam. O.K?

Ah, e eu chorei muito...



segunda-feira, 21 de abril de 2014

Os últimos dias de férias (ainda?!)

Oi, tudo bem?

Meus últimos dias de férias foi bem produtivos. Oficialmente, as férias terminaram na quinta, 17, mas daí deu pra emendar com o feriadão da Páscoa e Tiradentes né?!

Então, eu aproveitei para ir doar sangue que já estava mais que na hora - e foi muito legal ver que enfermeiros bem preparados não precisam destruir sua veia para tirar nada ou colocar nada em você como aconteceu no dia em que eu fiz tomografia - e eu fui bem mais rápida agora para doar do que das outras vezes porque fiquei mesmo mexendo a mão, abrindo e fechando, e a tal bolsinha encheu rapidinho.

E, gente, eu tenho que contar: tinha um cara do meu lado doando plaqueta... e eu nunca tinha visto a máquina que faz a doação de plaqueta antes! Que legal! É mega grande - perto da mini máquininha que tira sangue - e ela já vai tirando e separando tudo na hora mesmo, lá do seu ladinho. Super legal!

Nos últimos dias de férias, eu ainda consegui assistir mais dois filmes para aumentar a minha lista! E melhor ainda: legendados! kkk É que o garoto não gosta de filmes legendados, ele diz que não consegue acompanhar a leitura e ver a cena ao mesmo tempo. Mas daí, eu resolvi assistir dois filmes que ele já tinha visto e tinha gostado e eu sugeri ver com áudio original e legenda porque ele já tinha visto e não precisava prestar tanta atenção assim na segunda vez, certo?! 

A primeira pedida foi pra sexta-feira e foi AS FÉRIAS DA MINHA VIDA. O filme é bem previsível, daqueles que foi começa já sabendo como vai terminar, mas mesmo assim eu gostei e recomendo para uma sessão da tarde, para passar o tempo no colo do amor, curtindo um tempinho à toa. Ainda mais agora que o inverno está finalmente aparecendo por aqui, depois de tantos dias quentes e insuportáveis.



A segunda opção ficou no segundo feriado, Tiradentes, e foi RUSH-NO LIMITE DA EMOÇÃO. Estou atrás do filme desde que foi lançado no cinema. É filme de menino, de corrida de Fórmula 1, com sexo, adrenalina e muito ronco de motor. Mas vale muito a pena para mulherada também porque tem ótimos closes da b***** do Thor Chris Hemsworth
Mas eu amei mesmo a história do Niki Lauda e sua força de vontade, garra, determinação, audácia, profissionalismo... ficaria horas aqui elogiando o cara. Ele é demais mesmo! O meu favorito!

terça-feira, 15 de abril de 2014

A arca do Darren e a arca de Deus

Oi, tudo bem?

** AVISO URGENTE ***

Esse post contém grandes spoilers sobre o filme Noé. Caso você não viu o filme e não quer saber como ele é, nem comece a ler, ok?! 

Depois, não diga que não avisei!

O assunto do momento no mundo dos cinéfilos são as grandes produções hollywoodyanas (será que se escreve assim?!) chegando por aqui. 

Noé, Divergente, X-Men, Transformers... enfim, efeitos especiais pra todos os lados.

O primeiro da lista a atracar em terras tupiniquins foi a arca do Noé. Depois de toda a polêmica que o filme gerou, sendo proibido em vários países, mal-recomendado pelo próprio Vaticano (para citar apenas um dos links encontrados no Google), resolvi que ia ver o tal filme. 

Tínhamos a opção de dar um pulo na cidade ao lado e ver em 3D legendado - sonho de consumo - mas resolvi ver em 2D dublado mesmo na minha cidade para evitar gastar demais. Com certeza, foi Deus que me impediu de ir.

Bem, vamos a minha versão do filme?!

Noé era um cara meio cara-amarrada porque viu o pai ser assassinado do nada por uns caras maus, quando era adolescente (Nota bíblica: não tem nada disso citado na bíblia). Era pai de 3 adolescentes quando começou a ter umas visões loucas do mundo cheio de água e de morte e destruição (Nota bíblica: Os filhos de Noé já eram adultos e casados na época do dilúvio e ele não teve visões mas Deus falou diretamente com ele a respeito do dilúvio e da arca).

Daí, ele resolve catar a prole inteira e subir o monte atrás do avô Matusalém que é um velhinho meio hippie que vive na montanha e toma uma chá meio louco que dá pra Noé ver o que o Criador (aliás, o filme todo só se fala em Criador e nunca em Deus, Jeová, ou seja lá o que for que estamos acostumados) quer dele (Nota bíblica: pela linhagem, Matusalém é mesmo avô de Noé mas não tem nada disso na bíblia sobre o encontro do dois e sobre Noé ter tido visões através de chás).

Ah, antes de Noé chegar na montanha do avô, eles encontram uma garotinha machucada chamada Ila que será levada com eles e será parte da família (Nota bíblica: ela nem existe na bíblia). E eles ficam presos nas terrras dos gigantes que são os anjos que desceram na terra para cuidar de Adão e Eva quando eles foram expulsos dos paraíso; por terem vindo atrás dos homens, o Criador tirou a graça dos anjos e eles viraram pedra, parecendo uns Transformers do Antigo Testamento (Nota bíblica: existe apenas um versículo um pouco antes da história de Noé que fala sobre gigantes, mas se refere como homens mesmo e não anjos, muito menos pedras).

Bom, depois de tomar o chá "Santo Daime" (não sei se é escrito assim) do avô hippie, o avô entregue a Noé uma sementinha que veio diretamente do Jardim do Edén e que poderia ser a versão antiga do financiamento Minha Arca, Minha Vida: quando ele planta a semente, brota uma mega floresta que vai servir pra dar toda a madeira pra construir a arca. E ele não vai construir a arca sozinho: além da família, os anjos-transformers também ajudam, fazendo tudo parecer um grande canteiro de obras de uma empreiteira moderna kkk (Nota bíblica: Noé construiu tudo sozinho, apenas com ajuda da família e orientação de Deus...e levou tempo, sem milagres!).

Quando a arca tá quase pronta, os animais começam a entrar e eles arrumam uma espécie de incenso que faz todos hibernarem por tempo interderminado, evitando problemas com alimentação e sujeira (ok, saída criativa do diretor). Lembram da garotinha que entrou para família?! Ela era estéril e o avô hippie Matusalém cura a garota que saí em disparada, cata o filho mais velho do Noé e dá um trato no garoto na mata mesmo, minutos antes da chuvarada começar.

Na hora que a chuva aperta, a galera corre pra arca: o filho mais velho (e agora satisfeito), a filha postiça (e agora também satisfeita), o filho do meio (que estava tentando arrumar uma mulher, mas não deu porque a coitada morre no meio do caminho e ele fica na seca pra sempre), o Noé, a esposa, os bichos. Mas, além deles, só um cara mau consegue entrar por trás da arca na surdina. (Nota bíblica: Deus pediu para que Noé, sua esposa, seus filhos adultos e suas esposas entrassem na arca sete dias antes de começar a chover. Além deles, só os animais estavam lá).

A partir disso, Noé surta e resolve que a humanidade não pode sobreviver ao dilúvio e que toda a sua família vai ter que morrer (oi?!). A filha postiça - que milagrosamente ficou grávida de primeira - tem gêmeas dentro da arca e nem são prematuras! (Nota bíblica: De acordo com os cálculos, choveu 40 dias e demorou mais 5 meses para as águas secarem. Logo, o dilúvio todo durou um pouco mais de seis meses). O cara ruim que entrou na arca começa a comer os animais (o que explicaria algumas espécies antigas em extinção kkkk) e Noé encontra ele e mata o cabra safado (cadê a correção da maldade no mundo, Jesus?!).

E o filme termina sem pé nem cabeça.

Sinceramente, eu não tenho palavras para expressar o que senti quando saí do cinema. Entendo a licença poética usada em filmes para adaptar histórias, dar sentido à alguns fatos históricos. Mas desvirtuar todo o contexto bíblico de uma das narrativas mais marcantes do Antigo Testamento, perdendo uma oportunidade de ouro de levar a Palavra de Deus em grande escala (e grande estilo) para várias partes do mundo é, no mínimo, lamentável.

Um filme que tem o Gladiador, Sir Antony Hopkins, a Hermione e o Percy Jackson (vejam o casting e entendam), não poderia ser tão ruim assim!

Que oportunidade despediçada, Darren Aronofsky.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Ainda estou aqui...

Oi, tudo bem?

É, ainda estou aqui. Precisei me ausentar um pouquinho porque os dias foram meio tumultuados com o início do "tratamento" do garoto e a minha adequação ao novo ritmo da vida.

Não tem sido dias fáceis. Na maioria do tempo, eu sinceramente não sei o que quero da vida. Ele está em casa, de molho, pelos próximos 90 dias. Braço engessado até o ombro desde a semana passada, o início foi bem complicado porque ele reclamou de tudo: do banho, da comida, da troca de roupa, do calor, da coceira, do frio, da dor, do sono, da falta do sono, do tédio, dos filmes que tinha para ver, da internet... enfim, o mundo todo.

Daí, tem dias que ele está otimista: nos últimos tempos, ele tinha o trabalho oficial dele e uns serviços extras que ele fazia para juntar mais dinheiro para o Projeto Casa e a Operação Casamento. Como esse "pequeno" imprevisto, ele ficou preocupado se iria perde os "bicos", mas já arrumou um amigo - e esse é amigo com A maiúsculo - que tem ajudado a terminar os serviços pendentes: o garoto fala, ele faz e ganha parte da grana.

O problema maior com certeza tem sido comigo. Os primeiros dias foram difíceis para administrar porque voltei a ser a pilota principal e vou pra lá e pra cá com ele: buscar exame, pagar conta, levar no médico, trazer do médico, comprar remédios... enfim, quase tudo. Daí, tem momentos que ele reclama da mãe, do pai, da família, do mundo e eu tomo as dores. Depois, com calma, eu percebo que o drama não é tão grande assim e que eu estou errada em ficar do lado dele.

Tem coisas que eu queria que ele fizesse e ele não faz; tem coisas que ele faz e eu preferia que ele não fizesse. Resumindo, estou cada dia mais confusa. E tem sido assim: um dia bom, um dia mais-ou-menos.

No meio desse turbilhão de coisas, eu tenho tentado levar as outras partes da minha vida da forma mais normal possível: continuo na academia e tenho me policiado para conseguir ir o máximo de vezes possível na semana, mesmo com tantos novos compromissos no currículo. Tem as atividades de casa que eu não posso deixar de fazer para não prejudicar mammy e, aos poucos, estou conseguindo dar conta. Só acho que tenho me deixado de lado um pouco porque parei de ler e só consegui ver um filme novo até agora.

Pausa para parênteses.

Estou falando de Ela, do Spinke Jonze. Querem spoiler? De longe, o filme mais triste da minha vida. Eu adorei, eu juro. Mas ele é tão realista que chega a doer. 

Se você ler a sinopse do filme, pode até achar que ele está bem longe da nossa da nossa realidade. Mas não está: é só olhar do lado ou prestar atenção para si mesmo que você vai perceber que dedica muito mais do tempo ao virtual do que o real. Praticamente a mesma coisa que Theodore faz.

Mas não vou contar mais: para quem é fã de tecnologia e/ou um ótimo filme, #ficaadica para conferir. Vale o ingresso.

Fim do parênteses.

E hoje perdemos um membro da família. A pequena Maria, nossa calopsita que estava viúva do Kito há uns sete anos, partiu. Encontrei o corpinho dela na gaiola pela manhã. Confesso que chorei um pouquinho: ela era a única menina da casa, depois da Nina e eu me divertia com o jeitinho histérico dela toda vez que eu ia lavar a gaiola ou trocar a água. O enterro foi à tarde no vaso de jabuticaba de mammy. E não vamos repor ninguém lá, porque estamos tentando consertar os erros do passado: passarinho foi feito pra voar, e não pra ficar preso.

Vai com Deus, Maria!

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Filme ou livro?

Oi, tudo bem?

Escrevo esse post depois de ver o filme A menina que roubava livros, adaptação cinematográfica do grande sucesso literário de Markus Zusak e fico com aquela dúvida: filme ou livro?

Tenho o livro desde dezembro de 2008 - ganhei no amigo secreto no trabalho de uma funcionária que achou que o título combinava comigo porque eu gostava de ler. Eu fiquei enrolando a leitura por quase cinco anos; sempre tentava começar e parava porque o início do livro é mórbido demais pra mim.

Daí, ano passado, eu vi o trailer do filme na Internet e resolvi que tinha que terminar de ler o livro antes de ver o filme porque eu adoro aquela sensação de familiaridade ao assistir uma história que já habitou minha mente antes.

Daí, semana passada, achei o filme para download na Internet e resolvi conferir porque não queria esperar até o final do mês para encarar a fila do cinema.

E o que falar do filme?

Bom, eu li o livro no mês passado, então, acho que já esqueci alguns detalhes. Li alguns comentários na Internet de gente que falou que o Rudy tinha que ser moreno, a Liesel não tinha olhos claros no original...sinceramente, não lembro desses detalhes.

[SPOILER... Não leia se você não quiser saber do filme sem ver]
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Eu achei que o filme é bem fiel ao livro, dentro do possível para 2h10 de projeção. Muita coisa ficou de fora - os detalhes contados no livro que, pra mim, fariam bastante diferença no impacto emocional que a história tem.

A participação da narradora mais que especial, a Morte, pareceu muito pequena pra mim. Alguns dos momentos mais emocionantes do livro são nos longos pensamentos que ela discorre enquanto busca as almas durante a 2ª Guerra Mundial.

É claro que existem diferenças, cenas cortadas, eventos misturados e menor tempo para o desenvolvimento da estória, mas isso é algo que sempre vai acontecer quando se transforma um livro em um filme. 

A melhor escolha de todas foi o Geofrey Rush para fazer o Hans, com toda a certeza. Ele personifca com perfeição o físico e o emocional do personagem e é um dos poucos que me pareceu totalmente fiel ao original do livro.

A mãe da Liesel, para mim, pareceu no filme muito boazinha perto do original no livro. Não que ela seja má na história original, mas o livro consegue passar mais detalhes das suas atitudes ranzinas e rabugentas e, mesmo assim, você consegue enxergar o grande coração dela por entre tudo.

Um ponto que pra mim foi decepcionante foi a biblioteca da Ilsa. Pela descrição do livro, eu imaginava um cômodo muito maior, mais claro, com livros do chão até o teto e, no filme, é uma pequena sala com livros e fotos do filho falecido.

Muita coisa foi tirada do original, achei que algumas coisas que foram adaptadas não deveriam ter sido.

[FIM DO SPOILER]

Por isso, fica aqui a minha dúvida sobre o que é melhor: filme ou livro?

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Férias, flores e bombons

Oi, tudo bem?

Graças a Deus, esta que vos escreve encontra-se em período de férias. 

Não que minhas férias estejam sendo produtivas e tranquilas como as férias passadas - para sua informação, não vi nenhum filme ainda - mas já consegui fazer a faxina da casa por dentro de cada armário, separei as roupas de doação, cozinhei (e não acertei a receita...rsrs), ajudei pappy a tentar reformar nosso sofá, briguei com o garoto e reconcilei com flores e bombons.

As minhas férias começaram relativamente tranquilas, apesar de ter ido algumas vezes no escritório para resolver problemas de última hora. No primeiro dia, pappy e eu nos empolgamos para reformar nosso sofá da sala e dar um reforço ao assento que estava meio duro e afundado. Conforme um vídeo no youtube, pappy comprou espuma, placa de eucatex e lá fomos nós. Tirar o bichinho da sala já foi uma aventura porque tivemos que fazer toda uma logística para conseguir passar o abençoado pela porta da sala. Na garagem mesmo, viramos ele de ponta de cabeça, abrimos o forro embaixo que já estava bem estourado e... tivemos a surpresa de confirmar que nosso sofá é realmente dos bons, extremamente reforçado e cheio de madeiras por baixo que não permitiriam utilizar a versão do vídeo para fazer nossa reforma. De dez em dez minutos - porque pappy começou a passar mal por causa do esforço e da poeira - fomos colocando a espuma pelos vãos das madeiras e as placas de eucatex e, até o final da tarde, conseguimos "terminar o serviço". O "serviço" acabou ficando bem melhor alguns dias depois, quando mammy resolveu bancar a decoradora e aproveitou uma promoção de venda de almofadas para encher o sofá delas que deixar tudo mais fofinho e sofisticado.

A receita que não acertei foi a de estrogonoff de chocolate simplesmente porque fui muito apressada e não esperei o creme engrossar - tirei do fogo muito rápido e foi para geladeira mais rápido ainda. Por fim, tivemos um "suco de chocolate" com nozes e pedaços de chocolate ao leite. Apesar da falha, a receita foi muito aprovada por pappy, mammy e o garoto.

O garoto...bem, o garoto... andemos tendo alguns desentendimentos por causa do limite que nosso namoro pode ir, afinal somos cristãos e temos alguns princípios a seguir. As pequenas discussões que não chegaram a virar uma grande briga resultaram em uma caixa de bombons e um ramalhete de flores que apareceram em casa em plena quinta-feira, sem nenhum comemoração para celebrar, apenas para garantir que tudo estava bem entre a gente.

Por enquanto, essas são as últimas... volto depois pra contar o resto.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A vida podia ser mais simples...

Oi, tudo bem?

E eu que achava que meu final de semana ia ser tranqüilo.... doce ilusão!!! Eu estava preparada psicologicamente para passar o final de semana tranqüila, pegar um cineminha para ver OS SMURFS, curtir uma estréia no TELECINE Premium e ficar em casa jiboiando entre o sofá e o computador, comendo muita batata-frita e tomando muito refrigerante (por favor, não repare no meu mau exemplo alimentar, mas o inverno que estava na semana passada costuma fazer isso com as pessoas). Mas não foi nada disso que aconteceu, sabia?!

Primeiro porque o trabalho foi muuuuuito puxado no sábado porque eu tinha tanto documento pra arquivar.... affffffff... nunca vi um lugar para ter tanto papel na vida! Passei a manhã toda arquivando, arrumando, cadastrando e fazendo todas aquelas rotinas burocráticas que não dá pra fazer durante a semana por causa da correria de atender os clientes. Graças a Deus, deu tempo de fazer tudo isso!

Daí, eu resolvi fazer uma das minhas listas-de-coisas-pra-fazer (não te contei que tenho esse “hábito”?! Eu não resisto a uma bela lista de coisas pra fazer, organizar tudo em uma relação bonitinha escrita no computador... e quando a gente consegue riscar um item da lista?! Nossa, é o auge da felicidade né?! Não tem prazer melhor do que conseguir eliminar uma coisinha que estava lá à meses esperando para ser executada e que você conseguiu dar um fim nela... #tudodebom!).

Depois de ir às compras para dar um fim em alguns itens da minha lista, resolvi encarar o cineminha dos OS SMURFS... doce ilusão!!! A fila para as sessões estavam gigantescas, cheia de crianças escandalosas gritando por pipoca, chocolate, refrigerante; um empurra-empurra só que me espantou daquele lugar rapidinho. Adoro os azulzinhos, mas não estava disposta a encarar uma sessão-pipoca tão tumultuada assim.

Por isso, acabei passando o sábado jiboiando na frente da tv e assisti dois ótimos filmes: MALDITA SORTE e COINCIDÊNCIAS DO AMOR (esse último vale muuuito a pena pelo garotinho que faz o filho da Jennifer Aniston... ele rouba a cena totalmente!). Mas, para alegria das pessoas preocupadas com minha vida social, eu saí no domingo... fui no culto, revi meus amigos e... paguei muito mico!!!

Primeiro, porque aquele carinha mais velho (lembra???) começou a sair com uma amiga minha... detalhe: eu não estava sabendo disso e cheguei super intíma do cara....rsrsrs...ainda bem q a garota não fez cara feia (estou orando para que ela nem tenha percebido). Bom, um a menos na minha listinha de pretendentes....snif, snif...

Agora, a pior de todas: o ex vai realmente embora!!! Ele já acertou apartamento, estava levando os móveis....socorrrrrrrrrro!!! Por que eu ainda gosto daquela coisa hein?! Eu teria todos os motivos do mundo pra não querer ele por perto (no domingo, como parte dos conselhos para a nova namorada da turma – a garota que está saindo com o carinha mais velho – o ex começou a se lembrar dos lugares onde a gente ia, das coisas que a gente fazia pra dar conselhos para ela.... e ficou falando ‘lembra disso, coração? Isso era especial’...afffffffffff!!!). Que vontade que eu tive de pular no pescoço dele e dizer que eu quero ele de volta, que ele me faz muita falta, que eu esqueço tudo que aconteceu pra gente ter uma chance juntos. Mas, na verdade, a razão me diz pra não fazer isso né?! Porque foi ele quem me deu um fora (“acho que a gente deve dar um tempo um para o outro. refletir melhor sobre o que queremos” foram as palavras dele no MSN) e nem me deu uma satisfação a respeito.

Mas o difícil é explicar isso para o coração...