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domingo, 11 de novembro de 2018

Possante de cara nova

Oi, tudo bem?

Pelo título, você já deve estar pensando: você trocou o Toddynho!

J-A-M-A-I-S

Meu relacionamento com o Toddynho, meu companheiro de aventuras, vem desde 13/12/07 e não pretendo encerrar tão já, apesar de saber que esse momento inevitavelmente vai chegar porque ele está ficando velhinho.

Nem quero pensar nisso...

Depois da greve dos caminhoneiros e do sufoco que foi ficar correndo atrás de gasolina, decidimos que precisamos ter pelo menos um carro com alcool na família; se fosse flex, melhor ainda.

O garoto já estava há tempos procurando carro porque ele trabalha com o carro e precisa de um carro bom para ficar encarando as estradas que tem por aí. Mas o mais difícil era conseguir guardar dinheiro, juntar dinheiro e faltava coragem de assumir mais uma prestação de financiamento por mês, uma vez que ele é autônomo e não tem renda fixa.

Mesmo assim, o garoto continuou procurando e procurando e, por fim, achou um carro exatamente como ele queria: conservado, baixa quilometragem e com um bom preço. Graças ao paitrocínio, ele conseguiu trocar de carro.

Ficamos ainda um tempo com os 2 carros dele até ele conseguir vender o carro antigo e pagar parte da grana do paitrocínio. Nota: anunciem em OLX e Internet porque o retorno é rápido e garantido - conseguimos vender o carro antigo assim.

Agora, o garoto tem um carro flex para os momentos de economia e falta de gasolina e eu estou me preparando financeira e psicologicamente para trocar o Toddynho... ai, que dor no coração!

domingo, 7 de setembro de 2014

Vamô encarar a pista, Toddynho!

Oi, tudo bem?

Bom, para quem está por aqui há muito tempo, já sabe que não sou adepta de levar o Toddynho para passear na estrada.

Há muito tempo atrás, tivemos nossa primeira experiência na estrada (que nem foi registrada no outro blog aqui ó). Era o velório do pai de mammy e nós fomos com o Toddynho que era o melhor carro da casa. Só que, no meio do caminho, o bichinho começou a ferver, esquentar e não tinha como diminuir a temperatura do carro. Pappy assumiu o volante - até então era eu que estava aprendendo a dirigir na época - e viemos em ponto morto até quase metade da rodovia. Depois, tivemos que apelar para o guincho da concessionária. E olha que o negócio veio rápido!

Daí, só deu eu vindo de guincho, sentada naquele banco de caminhoneiro com veludo azul, ouvindo sertanejão a todo vapor e chegando na entrada da cidade em pleno domingo à tarde, quando todos os gatinhos estavam no posto tomando uma gelada - nessa época, não existia o garoto, ok?! - DE GUINCHO. E com pappy do lado pra ajudar no mico.

Bom, depois dessa experiência traumática, tentamos mais uma vez em uma viagem a trabalho que tive que fazer para uma cidade próxima. Pappy estava sem trampo na época e foi de co-piloto. E, no meio do caminho de volta, enquanto eu estava dirigindo, fomos parados por uma blitz policial. Para verificar documento? Nãããããããão. Para pedir carona para minha cidade pro guardinha que estava saindo do serviço. Conclusão: com o guarda no banco de trás, pappy assumiu o volante e lá se foi mais uma oportunidade de eu pegar o jeito da pista.

Agora, tivemos mais uma oportunidade depois de muito tempo: o chá de cozinha da minha prima. Ela mora em uma cidade pequena aqui do lado e, como o negócio era só para mulheres, não dava para levar pappy ou o garoto de motorista. E mammy e eu não iríamos de busão até lá em pleno domingão, né?!

Então, eu arrisquei ir um final de semana antes para ver o caminho certinho com o garoto e encarei a responsabilidade com mammy no domingo seguinte. Confesso que dava para quebrar uma garrafa de vidro no meu braço de tão tensa que eu estava. Fui bem devagar, dentro dos limites, não ultrapassei, não cortei caminho, segui a rota certinho para não ter erro e dar vexame com mammy com carro.

E não é que deu tudo certo?!

A festa foi gostosa, mas mammy nem quis ficar muito para não voltarmos muito tarde. E, para ser sincera, não dava para ficar muito tempo lá porque o salão era muito abafado e o calor estava difícil de suportar. Na volta, vários carros vieram dando sinal de luz na pista e fiquei preocupada porque era sinal de acidente ou polícia na pista. Segunda opção, senhoras e senhores. 

Eu fui chegando e já dando seta para encostar, mas o abençoado policial fez sinal para eu seguir e parou o carro de trás. Obrigada, Senhor!!!!

Resumo da festa: graças a Deus, fiz tudo certinho, Toddynho provou mais uma vez ser um companheiro de aventuras e ganhei a confiança de mammy para outras viagens futuras. Ebaaa!!!

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Ossos, casamentos e aventuras

Oi, tudo bem?

Querem alguém que entenda de raio-x, ortopedista, hospital e recuperação de acidentes com ossos? Soy jo.

Se não me bastasse o garoto - que, graças a Deus, está cada dia mais independente apesar do gesso, semana passada foi mammy que resolveu aterrisar na calçada e ficar dodói.

Ela caiu um tombo indo trabalhar e não quis saber de cuidados médicos na hora - foi trabalhar normal. No dia seguinte, a dor bateu e a gente conseguiu arrastar a mocinha pro ortopedista.

O problema foi que ele a afastou cinco dias do trampo e ainda pediu raio-x e passou dois remédios. E fomos pra casa com esse diagnóstico. Daí, eu fui "jantar" com o garoto no intervalo do trabalho e acabei deixando o celular na bolsa, decansada por sabia que pappy estaria em casa com mammy.

E, por isso, acabei não vendo ou ouvindo as dez ligações perdidas que ela fez pra mim depois que percebeu que o médico tinha anotado o nome errado no pedido de exame e no atestado, que ela teria que apresentar na empresa que ela trabalha na segunda de manhã. E isso era sexta à tarde.

Quando eu consegui falar com ela - ou melhor, ela conseguiu falar comigo - já era meio tarde porque o médico já tinha ido embora para cidade dele, que é perto daqui, e acabamos combinando de pappy pegar estrada na segunda de manhã para ir no outro consultório dele para pegar a receita e o o atestado certo.

Nesse meio todo, eu fiquei chateada porque mammy ficou brava comigo e até pareceu que ficou com ciúmes por eu ter saído com o garoto e não ter dado atenção para ela. E é claro que sobrou pro garoto porque eu fiquei muito brava porque ela ficou brava comigo e acabei nem querendo sair na sexta à noite para não estressar mais.

Sábadão chegou com uma chuvinha boa para lavar a alma e... mais um casamento! Pensaram que a saga dos casamentos tinha parado esse ano?! Que nada! Na semana passada, tivemos um casamento mas a gente acabou não indo porque o garoto tinha acabado de colocar o gesso e estava se queixando muito de dor e estava chovendo, frio e eu tive que trabalhar o sábado todo, o que significa que nem tive tempo para me preparar para o casório.

Mas esse fim de semana era o casamento de uma grande amiga do trabalho e era um evento esperado por todos há muito tempo. E eu fiz vários planos: comprei corpete, uma saia nova, adesivo para unhas, cílios postiços e peguei 2 vídeos na internet de maquiagem e cabelo para fazer no dia porque a minha cabeleireira é sogra da noiva e não ia trabalhar.

E acabei não fazendo nada do planejado.

Primeiro, porque mammy estava doente e não pôde me ajudar. Segundo, porque estava chovendo e eu fiquei com preguiça. Terceiro, porque eu bem que tentei uma vez cada coisa mas nada ficou como eu queria.

Então, eu fui com a saia nova, com uma blusa usada e com o cabelo e maquiagem de sempre. Assistimos à cerimônica católica, depois fomos para festa e ficamos lá por cerca de quatro horas. 

A mesa estava agradável, a comida boa, o garoto até dançou - é, ele dançou comigo a música Everthing do Michael Bublé...#perfeito. Mas, posso ser sincera? Sai de lá com uma sensação estranha.

Pode ser porque vi o pai do noivo que está bem velhinho e doente e estava lá, parado, preso em uma cadeira de rodas acompanhando tudo só com os olhos sem poder realmente aproveitar tudo e aquela imagem me impressionou. 

Pode ser porque a noiva veio me cumprimentar pra lá de "alta" - e você podem achar isso normal e natural, mas eu não consigo entender como a palavra aproveitar pode ser sinônimo de bebedeira pra muita gente. 

Pode ser porque terminei a noite em grande estilo empurrando o Toddynho garagem a dentro em cima de salto alto e saia longa, junto com meu garoto vestido à gala com um braço engessado e um papay caindo de sono que teve que acordar para nos ajudar. É minha gente! O Toddynho fez o favor de arriar as rodas - ou melhor o câmbio - na calçada da minha casa. E lá estávamos nós, à uma da manhã, manobrando o carro com quat... quer dizer, três braços.

É, o final de semana foi todo estranho mesmo!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Demorou, mas voltei

Oi, tudo bem?

Nada como tirar uns dias de descanso, sombra e água fresca mais que merecidos. Depois da cansativa rotina dos últimos meses, finalmente os dez dias de paz e sossego chegaram. Pela primeira vez na vida, eu desliguei celular, me recusei a atender o telefone fixo e me entreguei a dez dias de total preguiça.

Antes de sair de férias, eu aproveitei o meu horário livre pra adiantar a faxina que costumo fazer na casa: arrumei armários, separei as coisas para doação, limpei os cantinhos da casa que ficam mais escondidos. Assim eu sabia que ia conseguir mais tempo livre para não fazer nada.

As minhas férias foram muito tranquilas, graças a Deus: eu fiquei boa parte do tempo em casa vendo filmes. A lista tá aí:

1) O preço do amanhã;
2) A era do Gelo 4;
3) Eu sou o nº 4;
4) Kung fu Panda 2;
5) Um dia (reprise mais que recomendada);
6) Ligado em você;
7) A fera;
8) Garota Infernal;
9) Um homem de sorte;
10) Monte Carlo;
11) Corajosos;
12) Branca de Neve e o Caçador;
13) Eu, Robô;
14) Sintonia de Amor (reprise mais que recomendada).
Também aproveitei para visitar as amigas que não via há tempos, colocar o papo em dia e acabei percebendo que muita coisa mudou porque as conversas com algumas estão mais próximas e outras estão muito mais distantes do que é a minha realidade hoje em dia... acho que o tempo tem esse poder: nos afasta de alguns e nos aproxima de outros... sei lá, estou meio filósofa. Tomei chuva, tomei sol, fiz pequenas caminhadas - nada comparado a dieta/regime que eu pretendia - e dormi. Dormi muito. Eu e a Nina dormimos até enrrugar...rsrsrs.

Realizei sonhos também: me dei de presente uma câmera fotográfica para garantir cliques atualizados das situações "emocionantes" da minha vida. Agora, cada piscada é um flash!!! Mas, na verdade, os flashs e os videos tem sido todos da Nina em todas as posições e momentos possíveis.

Também tive a oportunidade de bancar a ajudante do garoto. Há dias, o banheiro de casa estava com um cheirinho estranho: eu teimava que era cheiro de queimado, mammy teimava que era o cheiro do meu creme de cabelo que ficava parado no ralo. Até que ela foi lavar o banheiro em um sábado de manhã e pluft! O chuveiro parou de esquentar. Como o garoto trabalha na área elétrica, eu comentei com ele o que tinha acontecido e ele prontamente se ofereceu para trocar o chuveiro pra gente. E lá foi a novela...

Primeiro porque ele subiu em casa com todos os equipamentos e apetrechos necessários para fazer a instalação elétrica completa de uma casa....rsrsrs. Quando ele tirou o chuveiro do lugar... descobrimos que o coitadinho do equipamento estava todo derretido por dentro e foi por Deus que não aconteceu alguma coisa mais grave em casa com aquele trem fritando toda a vez que a gente tomava um banho. O garoto já queria trocar a fiação e fazer um monte de coisa que, na minha humilde opinião de leiga, poderiam ser deixadas para depois. Para garantir que não teríamos nenhuma falha técnica no processo, ele foi até a chácara da família falar com o sogrinho - que é da área da construção civil - para tirar todas as dúvidas. Voltamos, compramos um novo chuveirinho e lá fomos nós fazer a instalação. Graças a Deus, tudo deu certo e estamos com um chuveiro super gostoso graças ao garoto!!!

Enquanto eu descansava, o Toddynho estava no spa fazendo barba, cabelo e bigode. Ou melhor, motor, pintura e tapecaria. E durante as férias dele, eu me diverti com o Nino - que é o carro que pappy e mammy compraram há pouco tempo por um grande milagre divino: eles estavam pensando em comprar um carro bem mais barato, porém esse aí apareceu em um sábado de manhã, com um preço super acessível e como todas as qualidades que eles estavam procurando. Ainda bem que tínhamos o Nino porque eu não teria a menor condições de ficar circulando com a Jabulani (o antigo carro de pappy que mais parecia uma banheira velha sobre 4 projetos de pneus e cheia de detalhes e truques de funcionamento que só pappy entendia).

E por fim, descobri um sebo na cidade ótimo que comprou alguns livrinhos usados meus e que estavam emperrando espaço na minha caixa de livros. De quebra, ainda comprei por preço de banana o livro com o roteiro do filme UMA MANHÃ GLORIOSA...super recomendo!!!

E é claro que o garoto ficou estacionado no sofá de casa quase todos os dias à noite... a gente teve bastante tempo para curtir o clima love já que no meio das minhas férias, fomos comemorar o nosso primeiro aniversário de namoro...mas isso é história para o próximo post.