Oi, tudo bem?
Começando a maratona de filmes e séries nas férias, já coloquei meu querido seriado Forever em dia - puxa, preciso fazer uma resenha dele aqui - e terminei o terceiro volume do Quarteto de Noivas da Nora Roberts que também estou lendo - coloquei a resenha só do primeiro volume aqui.
O primeiro filme da fase férias 2015 foi Homens, Mulheres e Filhos. Confesso que amei o trailer e acabei pegando principalmente porque conta com o bonitinho da A Culpa é das Estrelas, Ansel Elgort.
O filme trata sobre as relações humanas na era da tecnologia, entrelaçando histórias de adultos e adolescentes. Baseado no livro de Chad Kultgen, o roteiro co-escrito por Jason Reitman ao lado de Erin Cressida Wilson tem início de forma grandiosa ao acompanhar a Voyager por sua jornada pelo universo enquanto a voz elegante de Emma Thompson explica que a sonda foi enviada pela Humanidade com o objetivo de transportar elementos de nossa experiência (sons, obras de arte, cumprimentos em várias línguas) enquanto explora o espaço infinito que nos cerca.
A partir daí, somos apresentados aos personagens do filmes e suas vidas.. digamos assim, patéticas. Temos o casal frustrado, onde o pai se masturba com imagens de internet, assim como seu filho que já sofre com as consequências do uso excessivo da pornografia on line e a dificuldade em lidar com uma garota e também tem a esposa frustrada que procura apoio em encontro às escuras na internet.
Temos a família destruída porque a mãe fugiu com o outro e o filho que se afunda nos jogos on line - o bonitinho Ansel Elgort que contribue muito para o personagem com a sua carinha de bebê chorão.
E temos outras situações que vão nos mostrando como estamos cada vez mais dependentes da tecnologia e sem saber lidar com as situações do dia a dia de forma natural.
Concentrando-se no isolamento aparente promovido pela tecnologia, já que hoje somos criaturas que mantêm os olhos sempre baixos e grudados no aparelho de telefone mesmo enquanto caminhamos na rua, Homens, Mulheres & Filhos traz personagens obcecados por seus iPhones, blogs, tumblrs, twitters e facebooks.
No contraponto, temos a personagem da Jennifer Gardner para mostrar os pais retrógrados que ainda acham possível rastrear seus filhos através da tecnologia e pensam que tudo que está ali é de todo ruim.
O filme mostra, enfim, como a necessidade humana de estabelecer ligações com o próximo muitas vezes são equivocadas e a forma com que tenta fazê-lo são universais e atemporais. Não é à toa que o texto de Carl Sagan recitado pela narradora mostra algo inquestionável: se tropeçamos em nossos esforços de contato, isto se deve não à tecnologia, mas à nossa própria e confusa natureza.
Em cenas delicadas, conhecemos a história dos personagens e, acreditem, até conseguimos nos identificar com algumas situações. Se você adora passar horas na internet e nas redes, vai se identificar muito com os personagens. Mutas das conversas no filme rolam pelo celular e computador. Além do Ansel Elgort que arrasa como Tim, o filme conta com nomes de peso na produção. Adam Sandler e Jennifer Garner, por exemplo, mostram persongens bem complexos e cheios de dúvidas. O filme é narrado pela atriz inglesa Emma Thompson.
Para mim, valeu a sentada para assistir. Confiram o trailer: