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quarta-feira, 4 de maio de 2016

Resenha - Lembranças

Oi, tudo bem?

Mais uma resenha de livros. Será que esse blog vai virar um blog literário? kkk. Ultimamente, não tenho muito para contar da minha vida pessoal - #semnovidades - então, prefiro preencher meu cantinho com coisas mais interessantes como as minhas leituras.

Parece que agora eu engrenei no ritmo de leitura: já foram 5 livros lidos até agora. Yupi!!!! 
O quinto livro do ano foi o segundo volume da saga Redenção da autora norte-americana Karen Kingsbury, lançado no Brasil pelo selo Pórtico da Editora Planeta.

tinha lido o volume 1, Redenção, no ano passado e me apaixonei pela família Baxter e todos os conflitos, encontros e desencontros pelos quais eles passam. O mais legal da edição é que ela sempre traz o primeiro capítulo do volume seguinte só pra te deixar com mais água na boca ainda.

No volume 2, vamos conhecer mais a fundo a história da Ashley, a caçula da família Baxter, logo após o período que ela morou em Paris.

Ela pretendia começar uma nova vida, porém, os erros cometidos lá continuam a assombrá-la. Ela fechou o seu coração, convencida de que ninguém poderia perdoá-la e de que os antigos amores estavam fora de cogitação. Mas quatro pessoas improváveis – pacientes com Alzheimer, agora cuidados por ela – encontraram as rachaduras de seu interior e, lentamente, a ajudam a se recuperar. 

A trama foi escrita durante o final de 2001 e intercala a história de amor de Ashley e Landon, um bombeiro pra lá de princípe-encantado com o pesadelo de 11 de Setembro. A vida da família Baxter jamais será a mesma. É o momento em que passam a se lembrar do que realmente importa na vida. 

Na contracapa, consta a frase "Uma história para aprender a lidar com tragédias, curar feridas e descobrir a importância de relembrar."

Particularmente, achei o volume mais trágico, daqueles que a heroína Kari sofre mais que mocinha de novela mexicana. O volume 2 é bem mais comovente, mas de uma forma mais branda. A personagem principal tenta recomeçar sua vida trabalhando em uma casa de repouso para pacientes com Alzheimer e as tramas desenvolvidas ali são de uma delicadeza impar, mesclando informações preciosas sobre a doenças e as escolas de tratamento.

O volume 1 deveria ter terminado com os acontecimentos do 11 de setembro, mas a editora que publica a série nos USA achou que seria melhor deixar esse enredo para o volume 2. E a coisa funcionou bem, mas senti que a abordagem ficou bem americanizada e para mim, brasileira-quase-nada-patriota, não funcionou muito bem.

Achei muito interessante os títulos do livro em inglês; uma pena que não prezaram por esse jogo de letras no português:

Série - Redemption (with Gary Smalley)
1. Redemption (2002)
2. Remember (2003)
3. Return (2003)
4. Rejoice (2004)
5. Reunion (2004)

Série - Redenção ** títulos e datas previstas
1. Redenção (2015)
2. Lembranças (2016)
4. Retorno (2017)
5. Alegria (2018)
6. Reunião (2019)

Confiram o livro no site da Saraiva e contem o que acharam.



quinta-feira, 28 de abril de 2016

Resenha - Para Poder Viver

Oi, tudo bem?

Mais um livro lido em 2016; e olha que a listinha está com sérias dificuldades para aumentar. Não tenho tido muito vontade de ler ultimamente; de fato, não tenho tido vontade de muita coisa ultimamente.

Mas se tem um tema que sempre me chama a atenção é a Coréia do Norte. Ô paísinho misterioso! Tem quem fale mal - e muito mal - e tem quem fala bem - e muito bem. Querem um exemplo? Tem um livro chamado Fuga do Campo 14, que conta a história de um sobrevivente de um dos piores campos de trabalhos forçados que existem na Coréia. Confira a história dele resumida aqui. O livro é muito forte e eu confesso que não consegui terminar. E sim, ainda hoje em 2016, existem campos de trabalhos forçados para condenados da justiça. Agora, a dúvida é se os condenados são mesmo os bandidos ou se os que condenam são os bandidos em questão.

Por outro lado, tem o time que defende a Coréia e diz que o país é lindo! Até achei uma página no Facebook falando sobre isso - clique aqui. Em uma das publicações, questionei a liberdade religiosa do país (que dizem que não existe) e outra pessoa me apoiou, citando casos que saíram na mídia sobre repressão religiosa. O autor da página nos disse que os estrangeiros - na sua maioria - são considerados espiões do USA e que eles sofrerem repressálias por isso. Foi até citado que os templos religiosos podem ser abertos no país, mediante autorização prévia do governo. Hum, interessante... e se o governo não autorizar???

Bom, no meio desse papo online, eu citei o livro que acabei de ler hoje e fui bombardeada com matérias que "desmentem" a autora do livro. No entanto, quando citei o livro Fuga do Campo 14, não tive resposta.

Enfim, vamos falar do livro Para Poder Viver, escrito por Yeonmi Park. Você já deve ter visto o vídeo da pobre oriental que chora ao contar a sua saga de sobrevivência rumo a Coréia do Sul (se não viu, o link está aqui). Então, ela é a autora do livro.

Yeonmi Park não sonhava com a liberdade quando fugiu da Coreia do Norte. Ela nem sequer conhecia o significado dessa palavra. Tudo o que sabia era que fugir era a única maneira de sobreviver. Se ela e sua família ficassem na terra natal, todos morreriam de fome, adoentados ou mesmo executados.
Park cresceu achando normal que seus vizinhos desaparecessem de repente. Acostumou-se a ingerir plantas selvagens na falta de comida. Acreditava que o líder de seu país era capaz de ler seus pensamentos.
Aos treze anos, quando a fome e a prisão do pai tornaram a vida impossível, Yeonmi deixou a Coreia da Norte. Era o começo de um périplo que a levaria pelo submundo chinês de traficantes e contrabandistas de pessoas, a uma travessia pela China através do deserto de Gobi até a Mongólia, à entrada na Coreia do Sul e, enfim, à liberdade.
Neste livro, Yeonmi conta essa história impressionante pela primeira vez. Uma história repleta de coragem, dignidade e até humor.Para poder viver é um testamento da perseverança do espírito humano. Até que ponto estamos dispostos a sofrer em nome da liberdade? Poucas vezes a resposta foi dada de modo tão eloquente.
A minha sensação, após o término do livro, foi que nosso país não difere muito da temida Coréia do Norte. Afinal, se formos avaliar as diferenças gritantes entre as metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro e o interior do sertão ou do Amazonas, já dá para entender que as divergências em nosso país vão muito além do que pensamos.
Sinceramente, a autora não me passou tanta credibilidade como no livro Fuga do Campo 14: algumas situações contadas no livro ficam mal explicadas ou sem final conclusivo; outras tem reviravoltas dignas de novela mexicana. 
Enfim, acredito que seja uma leitura válida para conhecermos outra realidade; outros costumes; outra cultura que é tão distante da nossa em alguns pontos, mas que conta com pitadas de realidades bem similares, infelizmente.
E aí, alguém já leu?!

sábado, 12 de março de 2016

Resenha - Melhor do que comprar sapatos

Oi, tudo bem?

Segundo livro do ano.. em março #vergonha.

Arrisquei no título Melhor do que comprar sapatos, da Cristiane Cardoso, publicado pela Editora Unipro.

Não sei se você já ouviu falar dela: filha do bispo Edir Macedo (já torceu o nariz?), casada com o Renato Cardoso, é apresentadora do Escola do Amor na Rede Record (torceu o nariz de novo?).

O livro, segundo o site da Livraria Cultura, não é simplesmente uma coletânea de artigos sobre a essência da mulher. O objetivo de sua autora, Cristiane Cardoso, é ir além e promover a transformação real do leitor, de dentro para fora. Sabendo que mudanças não acontecem da noite para o dia com a simples leitura de um livro, Cristiane aborda temas de importância para toda mulher. E todos esses temas apontam para o fato de que é preciso enxergar a vida mudando a nossa perspectiva. A partir dessa atitude, a autora defende que é possível ser uma mulher melhor em todos os sentidos. Como lidar com seus problemas? Quando um relacionamento funciona? Como é a vida da mulher de Deus? Você já foi rejeitada? Cristiane Cardoso responde a essas e muitas outras questões delicadas da vida da mulher, mantendo sempre o foco na capacidade de transformação que todo ser humano possui. Lançando mão de exemplos da Bíblia, a autora descreve condutas bem-sucedidas sustentadas pela extraordinária força da fé cristã, sempre renovada.

A vida é um constante aprendizado e a cada dia estamos a aprender algo novo que com certeza fará muita diferença num futuro não muito longe.

Ser mulher nem sempre é tão fácil como muitos imaginam. Passamos por tempestades dentro de nós mesmos.

Todos os dias a sociedade nos impoe muitas coisas, portanto devemos estar preparadas para saber o que fazer e como fazer e analisar o que queremos de fato para nossas vidas.

Eu até que gostei da leitura, mas o livro é bem auto ajuda - estilo que eu não gosto MESMO - e ele não tem uma linha de raciocínio do começo ao fim: é uma coletânea de textos que passam desde nossa vida espiritual, depois vai para temas da adolescência como o primeiro namoro e depois cai para criação de filhos e vida conjugal.

Até já tinha lido outro livro da mesma autora, o Casamento Blindado, que me acrescentou pouco dentro do que eu esperava. A leitura valeu a pena porque a gente sempre tira um ou outro ensinamento novo. Para quem não é cristão, talvez tenha um pouco de dificuldade de assimilar os valores apresentados ao longo dos capítulos, mas vale a pena para entender um pouco mais sobre a cabecinha feminina.





segunda-feira, 7 de março de 2016

Resenha - Depois de você

Oi, tudo bem?

Uau, já estamos em março, ok?! Meu Deus, o tempo está voando. 

Primeiro livro do ano? Em Março? É, gente. Infelizmente, o tempo está bem mais escasso agora e com o advento do netflix, tenho visto mais filmes e seriados do que lido livros.

E agora com a vida de esposa/dona-de-casa/profissional/filha/amiga/mil-e-uma-outras-funções, eu estou espantada de conseguir ter lido meu 1º livro do ano!

O primeiro da lista foi a tão aguardada sequência do livro Como Eu Era Antes de Você, da Jojo Moyes.

O título - Depois de Você - para mim, quase soou como um spoiler do que aconteceu no final do primeiro livro. Ok, ok, não vou contar para mim. Até porque teremos o filme em junho para ver, certo?!

Com mais de 5 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, Como eu era antes de você conta a história do relacionamento entre Will Traynor e Louisa Clark, cujo fim trágico deixou de coração apertado os milhares de fãs da autora Jojo Moyes. 

Em Depois de você, Lou ainda não superou a perda de Will. Morando em um flat em Londres, ela trabalha como garçonete em um pub no aeroporto. Certo dia, após beber muito, Lou cai do terraço. O terrível acidente a obriga voltar para a casa de sua família, mas também a permite conhecer Sam Fielding, um paramédico cujo trabalho é lidar com a vida e a morte, a única pessoa que parece capaz de compreendê-la. Ao se recuperar, Lou sabe que precisa dar uma guinada na própria história e acaba entrando para um grupo de terapia de luto. Os membros compartilham sabedoria, risadas, frustrações e biscoitos horrorosos, além de a incentivarem a investir em Sam. Tudo parece começar a se encaixar, quando alguém do passado de Will surge e atrapalha os planos de Lou, levando-a a um futuro totalmente diferente.

Para mim, o livro decepcionou. Talvez porque o volume 1 tenha sido a maior ressaca literária da minha vida, eu fui com muita sede ao pote no volume dois e esperava outra história arrebatadora. 

Boa parte do livro é extremamente nostálgica e, em certos momentos, dá uma vontade de bater na Lou e gritar "Reage, garota", "Vai para arena", "Saí da moita".

Os personagens continuam a ser bem construídos e são fiéis ao primeiro livro, mas senti falta de algo mais. O tal elemento surpresa da história foi BEM surpresa mesmo, mas me irritou em certos pontos.

A leitura não correu leve pra mim, mas foi meio arrastada, quase obrigação já que ganhei o livro de presente de aniversário de mammy.

Para quem está interessado em saber o que aconteceu com a Lou, vale a leitura. Mas não crie muita expectativa.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Resenha - Amor de Redenção

Oi, tudo bem?

Mais um daqueles livros que super recomendo, que digo que você tem que ler, tem que ter e tem que passar adiante.

De cara, o que chama atenção neste livro é o vestido vermelho em relevo e com brilho e as quase quinhentas páginas... que, confesso, quase li em uma sentada.

A história se passa na Califórnia, por volta de 1850. Em uma época em que os homens corriam pelo ouro, desejando riqueza, e algumas mulheres vendiam seu corpo como um meio de sobreviver, não sabendo fazer nada além disso para terem um teto sobre suas cabeças.

Sarah/ Angel, cresceu nesse mundo, sem conhecer outra vida além da dor e sofrimento, causados a ela, sem que ela tivesse o poder, ou meios de mudar. Ela só conheceu a traição e maldade dos homens.  Desde pequena viu o desprezo do próprio pai e carregou o fardo de achar que não deveria ter nascido. Perdendo sua mãe ainda menina, foi vendida aos 8 anos de idade, como prostituta.

O meio que ela encontrou para sobreviver foi tornar-se indiferente e alimentar o ódio e indiferença em seu coração. E nada mais para ela importava. Não acredita em mais nada, nem mesmo em Deus. Angel perdeu completamente a fé, ou, talvez, nunca a teve.

Isso, até o dia em que Michael Hosea cruzou o seu caminho. Ele é um homem forte e determinado, que acredita devotamente em Deus, e obedece ao seu chamado, que lhe diz para que se case com Angel e a ame incondicionalmente. Aos poucos ele vai conquistando espaço no coração ferido de Angel, e ela começa a se abrir com ele. Mas ela não se sente digna desse amor. Angel não pode apagar seu passado, nem o desprezo que sente por si mesma. Ela foge. Foge de volta pro lugar de onde veio, pra longe do amor de Michael, morrendo de medo da verdade que ela insiste em negar: a sua cura se encontra naquele que ela por tanto tempo negou, mas que jamais a deixaria desamparada.

O início tem um ritmo mais acelerado para chegar logo à idade adulta da personagem. Quando finalmente chega, engata uma marcha mais lenta, mas ainda bem dinâmica, envolvente, legal de ler. Mais para a frente, lá pelo meio, o livro se arrasta um pouco, mas não torna a leitura cansativa. Lá para o final a história acelera novamente.  Deu uma certa tristeza quando acabou porque é difícil encontrar uma leitura tão agradável quanto foi Amor de Redenção.

Coisa rara hoje em dia, o livro traz uma mensagem positiva e que ajuda o leitor a crescer e a entender o amor sacrificial, o amor redentor. Ao terminar, a história continua em sua cabeça, pedindo para você pensar mais. 

Amor de Redenção é, para mim, o símbolo de um sonho. Ficção cristã é algo que eu acredito que deveria ser melhor explorado, tanto em livros para o público cristão quanto para o público em geral. Algo que alcance não apenas a cristãos, mas a todos os que gostam de boa literatura. Amor de redenção é um clássico atemporal, uma história transformadora sobre o amor incondicional, redentor e absoluto que está ao alcance de todos nós. Esse tipo de leitura facilita até a compreensão melhor da bíblia - para quem não sabe, o livro foi baseado na história bíblica do profeta Oséias que se casou com a prostituta Gomer por orientação de Deus, a fim de mostrar à sociedade da época que o amor pode vencer todos os obstáculos.

Esse é daqueles livros que te faz pensar. Pensar de verdade! Até onde achamos que uma pessoa merece uma segunda chance?

Os personagens de Amor de Redenção são marcantes, e cada um deles tem um papel fundamental no desenvolvimento da trama. Os sentimentos de cada personagem são muito bem explicados e explorados e ajudam o leitor a se envolver com a história.

A ambientação da época também é primorosa. Os cenários, as cidades surgindo e se desenvolvendo; e a descrição das vestimentas dos personagens são condizentes com a época. A autora optou por não usar uma linguagem coloquial, tipica da época, e fez uso de uma linguagem fluída e contemporânea. 

A profundidade da drama não está só no romance entre Angel e Michael, está mais além. Fala do que muita gente sente, do vazio nos olhos, da esperança perdida, de  achar que nunca deveria ter nascido, do passado cheio de vergonha, do preconceito,  do amor de Deus que surpreende até o pior dos pecadores. 

Em certas horas da leitura você enche os olhos de lágrimas, em outra chega a prender a respiração, em outro momento fica revoltado por um personagem ou outro ser tão teimoso.

Uma história mais que perfeita. Não tem como não se emocionar ou se sentir tocado. Temos tanto que melhorar em nossas vidas. Pessoas precisam da nossa compaixão e amor, mas as vezes somos tão mesquinhos que ignoramos, por preconceito ou por orgulho. Está na hora de amarmos, simplesmente porque Deus nos ama, e Ele não olha para o nosso passado, por mais vergonhoso que seja. Não importa o que você fez, Ele ainda te ama. Não merecemos isso, Ele sabe, mas não se importa, porque Ele escolheu nos Amar. Simples, perfeito e surpreendente assim.

A sua graça nos basta a e o seu amor nos completa. 

domingo, 15 de março de 2015

Resenha - As principais questões da bíblia

Oi, tudo bem?

Terminei de ler o livro As principais questões da bíblia, do autor Hal Seed da Editora Thomas Edison.

Confesso que comprei o livro com outra intenção. Pelo título sugestivo, achei que o livro traria resposta sobre aquelas perguntas cabeludas que costumamos ouvir sobre a bíblia e seu conteúdo, temas que muitas vezes parecem contraditórios e que são difíceis de explicar apenas com uma frase.

O livro não é bem sobre isso. 

Este livro tem como propósito levantar e discutir as grandes questões da Bíblia  Sagrada.

Há muitas especulações como: De onde vem a autoridade da Bíblia? Ela é realmente a Palavra de Deus? As pessoas que a escreveram foram mesmo inspiradas pelo Espírito Santo? Por que tantas pessoas através dos séculos reverenciam esse livro a ponto de pautar a vida por ele?

É possível que você já tenha ouvido e até feito essas e outras perguntas… e se sentido mal por questionar.

Neste livro, o autor, (Hal Seed) mostra que ninguém precisa ser ou se sentir oprimido por tais dúvidas. Ele convida cada leitor a fazer todas as perguntas difíceis sobre as Escrituras, desvendar as respostas com convicção e encontrar a sabedoria e o conhecimento prático presentes em cada versículo bíblico.


O livro todo aborda muito mais o lado histórico e arqueológico da coisa, para mostrar de onde a bíblia veio e como foi a sua formação - uma vez que o termo bíblia significa uma coleção de livros.

Eu acabei me decepcionando um pouco no início, porque esperava mais do livro, mas ao final, o autor traz alguns roteiros para estudos bíblicos fantásticos que facilitam muito a vida de leigos como eu que não temos uma formação em teologia e muitas vezes temos dificuldade em interpretar textos bíblicos.

Posso dizer que o livro vale a pena se você estiver interessado em conhecer mais sobre esse famoso livro que é o mais vendido desde sempre e que todo mundo deve ter um exemplar em casa: a bíblia.

sábado, 14 de março de 2015

Resenha - Quarteto de Noivas Nora Roberts

Oi, tudo bem?

Sabe o que percebi? Que esse cantinho está ficando mais literário e cinematográfico a cada dia. Até tenho coisas para contar do que anda acontecendo para as bandas de cá, mas os livros e filmes que tenho visto estão cada vez me tocando mais e sempre tenho que vir contar aqui para você.

Aliás, o que falar da coleção Quarteto de Noivas da Nora Roberts, lançada pela Editora Arqueiro?! Para quem já era fã da autora - como eu - foi simplesmente perfeito!

São quatro livros que contam a história de quatro grandes amigas que fundaram a Votos, uma empresa de casamentos. Cada volume conta a história de cada uma delas, seus amores, sua família e seu trabalho.


Começamos com Álbum de Casamento - já resenhado aqui - que conta a história da fotógrafa Mackenzie e do namorado, o professor Carter.


O segundo volume, Mar de Rosas, é sobre a florista e romântica incorrigível Emma e seu amor pelo todo moderninho Jack. Eu até achei legal, mas para mim, foi o livro mais fraco da saga.


O terceiro livro é sobre a doceira Laurel e chama-se Bem Casado. Ela vai ter um romance super quente com o irmão de sua sócia, o advogado Delawey Brown. Ela sempre foi apaixonada desde sempre por Delaney Brown, irmão de Parker, mas nunca teve coragem de revelar seus sentimentos. Afinal, sabe que é como uma irmã para ele. Advogado da Votos, Del se sente responsável por cuidar não só dos assuntos burocráticos da empresa, mas também do bem-estar das quatro sócias. Porém, sua postura paternalista e superprotetora começa a gerar desentendimentos entre ele e Laurel. Com muito custo, eles começam um relacionamento como "amigos" para se conhecerem melhor, mas.... você já deve imaginar o resto né?!


O último livro, Felizes para Sempre, foi o meu favorito porque fala sobre a chefa do negócio, Parker. Ela é como se fosse a cerimonialista da empresa, a que cuida de tudo e de todos - pessoas e detalhes - e está acostumada a ter o controle de tudo. Só não contava se apaixonar pelo tipo nada improvável do mecânico Malcolm Kavanaugh. 

Felizes para Sempre é o meu livro favorito desta saga. Talvez porque a personagem de Parker mesmo que sempre cercada pelas amigas e pelo irmão parecesse para mim mais solitária ou talvez porque foi a última a ser retratada mesmo. Mas Parker tem aquele perfil de ser dura, perspicaz, valente e proteger a todos e é como se eu quisesse protegê-la também.

Uma história perfeita que com certeza deveria virar filme. Uma bela comédia romântica que daria certo já que filmes sobre casamentos estão em alta e com tanta doçura e simpatia dos personagens, com a credibilidade da autora, não me surpreenderia com um belo sucesso de bilheteria.

E, para quem está em clima de preparativos como eu para casamento, é uma ótima pedida para sonharmos cada dia mais com o "grande dia".

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Filme Garota Exemplar - Gone Girl

Oi, tudo bem?

Garota Exemplar é mais uma adaptação de um livro homônimo, ousado no sentido de despertar diversas emoções e reflexões no espectador graças ao excelente diretor David Fincher e ao roteiro escrito pela própria autora do livro, Gillian Flynn. 

O filme começa mostrando a crise na vida do casal Nick (Ben Affleck) e Amy Dunne (Rosamund Pike), compartilhando a narrativa de cada ponto de vista. O casamento está um caos, a grande crise está prestes a acontecer. Nick está em seu bar, chorando as pitangas do casamento com a irmã, quando recebe um telefonema do vizinho, contando que estranhou algumas coisas em sua casa. Ele sai correndo do bar e vai até sua residência, que fica em Missouri, um dos estados banhados pelo rio Mississipi. Ao entrar em casa, ele percebe um móvel de vidro quebrado, procura Amy por todos os cômodos e não a encontra. Teria ela sido sequestrada? Saído para um passeio sem avisá-lo? Abandonado o marido? Na pior das hipóteses, seria Amy, uma vítima de assassinato?

resenha-garota-exemplar
Daí em diante, começa um  jogo interessante, narrando a vida de cada personagem antes do que estamos vendo e a colcha de retalhos vai se formando.  A situação vai piorando para o marido por causa da sua forma de reagir a tudo, com seu jeito meio desligado ou displicente, em certos momentos. Mas isso é só a ponta do iceberg - o filme é um misto de sentimentos e emoções ao longo das 2 horas e meia de projeção. 

Além da crítica muito pertinente à sociedade moderna, principalmente em relação a como um caso policial é tratado pela mídia, como essa mania de “selfie” de tudo te afeta de alguma forma, fora a crítica ao matrimônio.

Jeff Cronenweth criou uma fotografia impecável, com cores frias, distanciamento e monocromia para as cenas com Nick e tons um pouco mais quentes, claros e aconchegantes nos flashbacks de Amy. De alguma forma, os tons utilizados nas cenas do lar dos Dunne, fazem com que o público entenda que há algo errado ali.

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É inevitável falar do grande nome de Garota Exemplar que, por incrível que pareça, não é a “garota exemplar”: é Ben Affleck. A cena na qual Nick e Amy se encontram próximo ao final do filme - ops... spoiler?! - é perfeita. Na minha versão legendada, ele a abraça e diz com tom pra lá de irônico "sua vaca sacana". Resume totalmente o relacionamento do casal.

O filme, no geral, é ótimo. Brinca com o espectador, cada ponto do que vivemos em sociedade pode ser discutido, o casamento, o uso das redes sociais, a exploração da mídia, como tudo muda de figura quando se muda o ponto de vista sobre algo e, até mesmo, a capacidade do ser humano de testar o limite de tudo para conseguir o que quer. 

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Resenha - Como eu era antes de você

Oi, tudo bem?

Faço a resenha desse livro, depois de ficar dias procurando algum livro interessante para ler na minha "pequena" biblioteca virtual de 802 títulos e me deparar com uma das histórias mais lindas que já li.

O que me chamou a atenção primeiro foi a frase de capa " Um livro magistral, com personagens carismáticos, verossímeis e absolutamente convincentes. Lou e Will vão conquistar os corações dos leitores como fizeram Emma e Dex, de Um dia" - The Independent.

Bom, eu sou apaixonada por Um Dia: li o livro, vi o filme, comprei o filme e sei as frases quase de cor. Então eu tinha que ler esse, certo?!

Segue:

Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Além disso, trabalha como garçonete num café, um emprego que ela adora e que, apesar de não pagar muito, ajuda nas despesas. E namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe. Quando o café fecha as portas, Lou se vê obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, a ex-garçonete consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto e planeja dar um fim ao seu sofrimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro.

Eu já fiz isso uma vez aqui. Vocês também são como eu, que lêem o livro e já imaginam o personagem como algum ator conhecido? Eu confesso que a Lou logo veio na minha cabeça, mas o Will demorou para formar um rosto conhecido para mim porque eu achei ele um personagem tão único que não dava para comparar com ninguém.

Não dá para falar muito do livro sem entregar alguns pontos da história. Eu amei a Lou e me identifiquei bastante com aquela coisa que a gente às vezes tem de se conformar com a vidinha que levamos: emprego, família, namoro. Pra quê novidades? Logo, ela foi confrontada com um cara que sempre curtiu novidades, aventuras radicais e agora está preso à uma cadeira de rodas pro resto da vida.

O livro não é melancólico e nem meloso ou romântico em excesso. Gostei muito porque ele mostra com clareza o lado do cadeirante também: as dificuldades, medos, problemas, coisas que nem eu imaginava que uma pessoa assim pudesse enfrentar. E a história de amor e renúncia é muito tocante porque nos leva a pensar no outro, que muitas vezes pensamos só na gente, nos nossos sentimentos e esquecemos que o outro também tem direito à escolhas, decisões e, mesmo que elas sejam contrárias à nossa vontade, devemos respeitar o outro. Por mais difícil que seja.

Para quem se arriscar a ler, aviso: você vai chorar baldes de lágrimas. Não é um livro simples como A CULPA É DAS ESTRELAS. É uma história tocante de pessoas adultas, pessoas como eu e você que lidam com os mesmos medos e problemas que lidamos todos os dias. Lou poderia muito bem ser uma amiga do meu trabalho e a família de Will com certeza poderia ser alguma família rica que conheço na cidade. 

Se estiver a fim de uma leitura que vai te levar a refletir sobre temas como amor, amizade, entrega, relacionamento familiar e morte, leia COMO EU ERA ANTES DE VOCÊ.

Ah... e uma foto do Will e da Lou da minha mente para vocês.