quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Retrô 2014 e Wishlist 2015

Oi, tudo bem?

E chegou o final do ano... muita coisa aconteceu né?! 


2) Comecei academia ... mas já parei.

3) O garoto quebrou o pulso...e isso rendeu uma história e tanto aqui.

4) Claro que tivemos episódios da Saga dos Casamentos aqui, aqui, aqui, aqui e essa aqui que teve até uma segunda parte













17) Arrumei uma super dor de cabeça, aceitando ser dama de uma amiga.



20) Toddynho voltou a encarar a pista, depois de muito tempo.





Mais de 20 livros lidos - as resenhas estão aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui mas estão faltando os últimos da lista - e vários filmes vistos, seriados atualizados e várias emoções, altos e baixos ao longo do ano em casa, no trabalho, na vida.

Da wishlist do ano passado, não cumpri muita coisa e, por isso, vou mantê-la para 2015:

BLOG
1. Postar com mais frequência - OK.
2. Fazer mais amigos virtuais. - Estamos em 83 amigos, sendo que começamos 2014 com 54 seguidores.

TRABALHO
3. Ser menos estressada com o trabalho - quase nao fiz horas extras em 2014 (deve ser bom sinal né?!).

ALIMENTAÇÃO, CORPO E EXERCÍCIO
4. Melhorar minha alimentação. - Comecei a dieta em 6/1 cortando refrigerante totalmente, tomando muito água e fazendo caminhada (QUASE) todo dia.
5. Não beber mais refrigerante. - Ok (ops. só nos fds).
6. Comer mais frutas. - Ok.
7. Fazer algum exercício, pelo menos 3 vezes por semana. - Comecei a caminhada e entrei para academia mas já sai da academia (fiz só 2 meses).
8. Emagrecer 3 quilos.  - fui na nutricionista, perdi 2 e engordei 3. Agora preciso perder 4,5 kg.

MODA E BELEZA
9. Usar mais acessórios (brincos, colares, pulseiras, etc) - até tentei, pelo menos variei mais os brincos pro trabalho.
10. Me arrumar mais para trabalhar - tenho evitado trabalhar de tênis.
11. Usar protetor solar todos os dias - sem chance, não consegui!

ESTUDOS
12. Fazer curso de francês online.
13. Aprender mais sobre edição de vídeo.

LUGARES
14. Participar de mais eventos culturais.
15. Ir pelo menos 1 vez no mês ao cinema

FINANÇAS E COMPRAS
16. Guardar dinheiro - muito foco nisso por causa do #ProjetoCasa e #OperacaoCasamento.

FOTOGRAFIA
17. Estudar mais fotografia.
18. Tirar mais fotos.

AMIGOS, ANIMAIS E NAMORADO
19. Ter uma amiga estrangeira.
20. Fazer programas diferentes com o namorado - arrumamos novos amigos e estamos saindo mais que no ano passado.
21. Manter mais contato com os amigos - Aumentei o ciclo de amigos, sai com o pessoal do trabalho e consegui falar mais com o pessoal da minha antiga igreja.
22. Acostumar levar a Nina para passear - Teve um surto de carrapato na cidade e os passeios foram suspensos por segurança.

CASA
23. Dar um tchan no meu quarto - sem previsão disso porque vi os custos e não compensa agora.

LIVROS, FILMES, MUSICAS E RECEITAS
24. Ler no mínimo 1 livro por mês - 22 livros até agora/14 (média de quase 2 livros por mês).
25. Conseguir acompanhar uma temporada inteira de um seriado - retomei Supernatural, Once Upon a Time e The Big Bang Theory mas só Forever me cativou.
26. Colocar em dia TODOS os filmes que estão parados em casa.

PESSOAL E DIVERSOS
27. Ser mais carinhosa com quem eu amo - tô tentando.
28. Ser menos ansiosa e mais paciente - tô tentando.
29. Começar algum trabalho pessoal na área espiritual - entrei para o voluntariado virtual do Médicos Sem Fronteiras mas ainda tenho muito o que fazer.
30. Ser menos estressada no trânsito - ops....

Sei que o post ficou longo, mas desejo que Deus te dê um ótimo ano e que Seu Sustento seja presente em todo tempo. Que Jesus esteja sempre contigo!

E, claro... não podia faltar...

Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi!!!


sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Presentes de Natal

Oi, tudo bem?

Ho ho ho. Papai Noel chegou. Como passaram de Natal? Espero que bem, sem exageros de comida ou bebida e sem a hipocrisia que rege algumas festa de família, infelizmente.

Bom, faz tempo que estou para publicar este post sobre os presentes de Natal que escolhi dar esse ano. Na verdade, nós damos esses presentes todos os anos mas acho que nunca falei deles por aqui.

Já somos colaboradores do Portas Abertas há alguns anos. Pra quem não conhece, Portas Abertas ou Open Doors é uma organização cristã internacional que atua em mais de 60 países onde existe algum tipo de proibição, condenação, execução ou ameaça à vida das pessoas ou à sua liberdade de crer e cultuar Jesus Cristo.Na Coreia do Norte - muito em moda agora por causa do ataque da Sony - é proibido ser cristão. Todos os cidadãos são obrigados a adorar somente o presidente do país Kim Jong Il. Quem assume a identidade cristã é punido com morte ou prisão em campos de trabalhos forçados. No Brasil, nossa missão é divulgar essa dura realidade vivida por cristãos, ao redor do mundo, que são perseguidos por causa de Jesus, encorajando os brasileiros a orar, contribuir e se mobilizar no serviço e socorro à Igreja Perseguida. Como os cidadãos brasileiros têm liberdade para praticar qualquer religião, não existem projetos de campo da Portas Abertas por aqui. Nosso escritório, com sede em São Paulo, existe para conscientizar e mobilizar os cristãos brasileiros a socorrerem os cristãos perseguidos de outros países, por meio de oração e contribuições financeiras. 

E, em meio aos preparativos do fim de ano, como ficam os cristãos que vivem nesses países? Por isso, eles oferecem a oportunidade de contribuirmos com orações e donativos para projetos que farão a diferença nesses países - nossos presentes de Natal.

Esse ano, graças a Deus, tivemos a oportunidade de ajudar em três projetos:

Crianças: Entrega de 5 bíblias infantis ilustrada em cores para crianças indianas. Em regiões muito afastadas, os cristãos geralmente não têm condições de adquirir uma Bíblia especial para crianças, que nem sempre se interessam pela versão tradicional, em preto e branco e sem figuras. 

Refugiados: Segue uma história: O nigeriano Pedro nos telefonou no meio da noite. Contou sobre cerca de 300 crianças, entre 2 e 12 anos, que aparecerem em sua vila. Elas ficaram órfãs quando seus pais foram mortos ou sequestrados por causa do conflito, e fugiram de suas aldeiras. Ao chegar na vila, eles abrigaram esses pequenos refugiados em casa e Pedro já tinha 45 delas sob sua tutela. Para ajudá-los, a PORTAS ABERTAS entregou cestas básicas e prestou serviços de apoio físico, emocional e espiritual. A ajuda serviu para atender 2 famílias de refugiados em países com zona de conflito.

Mulheres: A ajuda patrocinará a formação profissional de 2 cristãs perseguidas, dando-lhes um trabalho digno. Eles mantém, por exemplo, um centro de de cursos de costura e bordados na Índia para profissionalizar viúvas que não tem como se recolocar no mercado de trabalho e precisam sustentar suas famílias.

Tenho muita alegria e orgulho de poder participar desse ministério. Além da ajuda espiritual que é muito importante, eles também vêem o lado prático da coisa com ajuda de cestas básicas, formação profissional e atendimento psicológico e médico para cristãos que sofrem perseguições em vários países ao redor do mundo.

Se quiser conhecer mais e se juntar à gente, clica aqui.


quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Mesmo que nada dê certo - Begin Again

Uma cantora (Keira Knightley) se muda para Nova Iorque, mas logo após chegar no local, seu namorado americano decide terminar o relacionamento. Em plena crise, ela começa a cantar em bares, até ser descoberta por um produtor de discos (Mark Ruffalo), certo de que ela pode se tornar uma estrela.

Nesta comédia romântica, todos os personagens centrais são perdedores: Dan (Mark Ruffalo) é um produtor musical falido e pai divorciado, Gretta (Keira Knightley) levou um fora do namorado, Steve (James Corden) é um talentoso músico que vive das moedas que ganha na rua, Violet (Hailee Steinfeld) é uma adolescente pouco popular e ignorada pelos garotos da escola, sua mãe, Miriam (Catherine Keener) apostou tudo em uma paixão fugaz que não vingou. Mas ao contrário das grandes comédias de Hollywood, a ideia não é fazer com que se tornem famosos e vencedores, e sim garantir que encontrem satisfação na vida que têm.  

O roteiro sabe trabalhar cuidadosamente com o seu grupo de artistas idealistas. São indivíduos politizados, defensores de utopias sociais, do tipo que dificilmente frequenta uma comédia romântica. Mas o diretor John Carney tem grande ternura por esses sonhadores, e nunca os trata como ingênuos. 

A estrutura pode tender ao romance e ao melodrama, mas evita sabiamente esses dois caminhos. As transformações são mínimas, internas, e dessa intimidade nasce o valor do filme.

A trama torna-se ainda mais corajosa por defender uma postura contrária ao sistema, aos artistas que se vendem por dinheiro. Depois de tantas pequenas subversões do gênero, a conclusão é ainda mais surpreendente e emocionante, talvez a única capaz de honrar a integridade artística e emocional dos personagens.

O filme é adorável, as relações são plausíveis e os adultos em cena são muito mais complexos do que a maioria dos mocinhos e mocinhas de comédias dramáticas ou românticas. É um daqueles filmes raros, romances agridoces, que ousam tratar os seus personagens como gente de carne e osso.


A ligação entre os personagens é o que torna o filme possível: as canções do longa convencem por sua qualidade e seus atores convencem como músicos.

Claro que não vou contar o final aqui, mas garanto que não é nada óbvio, faz todo o sentido e te deixa com um gostinho de quero-mais.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

L-U-T-O

Oi, tudo bem?

Passando apenas para registrar luto. 

A minha última avó viva faleceu hoje.

Há um mês, ela já vinha sofrendo com as sequelas de um avc e já estava com 85 anos.

Não tenho muito o que falar porque nunca fomos próximas. Mammy foi criada com a minha bisavó, a espanhola Ana da qual herdei o nome e o gênio, segundo mammy. Só faltaram os olhos azuis.

Mammy me surpreendeu chorando bastante no velório; logo ela, que é tão díficil chorar. Mas a perda da mãe deve ser muito dolorida, mesmo quando não tivemos o contato da convivência diária.

Obrigada pelas orações de todos.


quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Dezembro

Oi, tudo bem?

Puxa vida, já chegamos em dezembro. E com ele, lá vem aquela correria de natal, compras, presentes, confraternizações, futilidades, falsidade e tudo que tem todo-santo-ano.

É, eu não gosto dessa época do ano porque acho que tudo fica muito vazio de sentido: as pessoas correm para se endividar com presentes, mas não doam nenhum centavo para caridade. Ou doam só nessa época do ano e esquecem de ajudar durante todo o próximo ano. As festas de trabalho geralmente reunem pessoas que se odeiam o ano todo, "furam o olho" de todo mundo e agora são só sorrisos e "boas festas" pra lá, "boas festas" para cá. Isso sem falar nas famosas festas de família... 

Por isso, acho que esse ano eu não vou dar presente para ninguém. E também não quero ganhar presente de ninguém. Prefiro buscar o verdadeiro sentido do natal que está há muito esquecido por todos: o nascimento do Salvador. Ontem, por exemplo, teve a descida do Papai Noel na praça da cidade e o trânsito ficou impossível - em pleno domingo à noite. Mas, garanto, que para uma missa, culto ou qualquer celebração religiosa que lembre o verdadeiro sentido do Natal, não teríamos tantos carros assim.

Enfim, apenas um desabafo de alguém que está cansada desse mundo.

Mas, apesar de tudo isso, tive um presente muito legal de final de ano: dois dias na minha terrinha!!! Há muito tempo, muito mesmo, eu não ia para Sampa para ficar mais de um dia: sempre eram viagens de excursões ou o famoso bate-e-volta do trabalho. Mas dessa vez, meus dois queridos chefes resolveram que iríamos um dia antes para não ter que viajar de madrugada na pista.

Claro que viagem comigo sem mico, não é viagem. Começou com minha chefa que se atrasou para me pegar, bateu o retrovisor do carro na pressa de ir alinhar os pneus e nos fez ter que trocar de carro com o marido dela antes de sair. Chegamos em Sampa depois de muita chuva, um trânsito daqueles por causa de um comboio de alguém importante que parou a Rodovia Bandeirantes, e alguns "perdidos" na Terra da Garoa até chegarmos ao hotel.

Como fazia muito tempo que não ia nesse hotel, cheguei e fiz check in para ir pro quarto. Entrei no quarto - consegui abrir a porta com o cartão kkk - mas as luzes estavam apagadas. E procura daqui, procura dali, aperta aqui, aperta ali e nada. Tudo escuro. Tive que me render: liguei para minha chefe do celular e perguntei se estava fazendo alguma coisa errada. "Coloca o cartão no interruptor que liga tudo" kkkkk. E se fez a luz!

Não deu para passear muito - a reunião de trabalho tomou o dia todo - e só fomos em um shopping próximo ao hotel, o Pátio Higienópolis. Deu para tirar várias fotos da decoração de natal que é encantadora, mas, como disse, os preços do Natal não ajudaram muito e nem deu para comprar uma agulha lá. 

Posso ser sincera? Estranhei para caramba essa viagem. Fiquei com uma saudade doida de casa, da Nina, da mammy e estranhei muito conversei com a garoto só de longe. Fritei a noite toda na cama, espirrei hororres por causa do ar condicionado do quarto que era só poeira e conclui que: Não pertenço mais à Sampa. 

Depois da reunião do trabalho, voltamos para esquentar as turbinas para o recastramento de clientes para o ano que vem. E, nesses dias, sempre tem as pérolas que somos obrigados a ouvir e que dariam para escrever um livro. Teve a cliente que não pôde se cadastrar de uma determinada forma por ser menor de idade e foi orientada para a mãe para partir para o ramo da logísitca para "trabalhar em loja, ser balconista". Teve o outro cliente que iria acertar o seu atendimento para aos sábados de manhã, mas queria ser saber se "tinha que ser de sábado mesmo, ou se o sábado só estava lá marcado".  E teve também o candidato novo, que infelizmente quis falar bonito e pediu para minha colega "diminóia o negócio aí".

É, minha gente: a gente trabalha muito, mas também dá muita risada.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

A saga dos casamentos - XV volume II


Eu sei que o post anterior ficou longo e esse também vai ficar, mas certos momentos na vida precisam ser guardados, registrados, relembrados sempre que possível.

Vamos lá?

No sábado, finalmente, depois de muita espera, chegou o casamento da ex do garoto - uma das minhas melhores amigas - no qual eu seria a dama de honra e entraria com as alianças.

Acho que foi um dos casamentos mais esperados da minha vida, depois do casamento da minha amiga de infânciano qual eu fui madrinha.

O garoto resolveu comprar camisa nova para o evento e eu acabei fazendo um penteado para garantir que o cabelo ia ficar bonito, mesmo com a chuva que estava no sábado.

A noivinha até conversou ao longo do dia comigo por SMS, enquanto tinha seu momento de diva no salão de beleza.

Resolvemos, de última hora, dar carona para um casal de amigos que seriam padrinhos e ainda tivemos que esperar mais 20 minutos além do combinado porque eles não estavam prontos quando chegamos... e ainda falaram para irmos a pé na chuva porque a igreja fica a uma quadra da casa deles. Para quê, então, eu subi com o meu carro lá?!

Eu estava super nervosa, mas graças a Deus, consegui cumprir meu papel. Entrei na igreja sozinha, carregando um pequeno baú de pérolas com alianças ao som de I wanna know what love is e vestindo... pink - que me disseram que ficou muito bem para mim, apesar de eu odiar a cor. Fui bem devagarzinho, como a noiva pediu, um pé depois do outro e, na filmagem do garoto, fiquei parecendo o sino da igreja de tanto que balancei para lá e pra cá no corredor. Também fui com cuidado porque a decoradora deixou o tapete vermelho mal colocado e nada esticado e fiquei com medo de tropeçar.

As "escadas" do altar foram 3 tablados colocado um em cima do outro que balançavam quando pisávamos neles e fiquei com mais medo ainda de cair, mas Deus me segurou.

Fiquei sentadinha no canto do altar até o final da cerimônia - longe do garoto que ficou com um casal de amigos que não foi chamado para padrinho - e depois saí atrás da pequena florista e na frente do novo casal.

Na saída, já tivemos que ouvir a piadinha de um convidado: "Aê, ela entrou sozinha por sua causa né?". Já perdi a boa e respondi de pronto "Não, é que só precisam de duas mãos para carregar aliança e não quatro".

Fomos para o salão e conseguimos uma mesa legal, mas era visível que o garoto estava desconfortável. A mãe da noiva - da qual não sou muito fã porque ela é amiga de mammy e não a convidou para a cerimônia nem para festa e porque ela não perde a oportunidade de dar indiretas sobre o garoto para mim - veio na mesa e cumprimentou a todos... menos à ele.

Na hora do vídeo dos noivos, de 10 fotos exibidas, eu estava em 11. Teve foto até com mammy. E teve fotos com pessoas que nem foram convidadas. E tiveram fotos da turma na época que eu namorava outro - mas nada explícito, tá!? Mas não teve nenhuma foto do garoto, que também faz parte da turma.

Por fim, fui fazer as tais fotos na mesa de bolo com os noivos e a cerimonialista - com cara de dó - disse que o garoto podia ir junto. 

A festa acabou aí.

Prefiro acreditar que todo clima chato foi criado por nós mesmos, que acabamos mais preocupados com a opinião alheia do que com a nossa diversão. 

Saímos da festa sem comer, sem aproveitar e eu fiquei com a sensação dúbia de alegria por ter cumprido minha palavra e tristeza por ter permitido que ele passasse por tal situação.

Graças a Deus, em relação aos noivos, continuamos bem e eles continuam queridos e nos tratando muito bem. 

Quanto aos outros que falam demais, pensam demais e julgam demais... #beijinhonoombro.


A saga dos casamentos - parte XV volume I

Oi, tudo bem?

E eu consegui lembrar do número do episódio da saga dos casamentos. Agora, estamos no episódio 15 - o que não significa que tenham sido apenas 15 casamentos relatados aqui, porque alguns episódios contam de 2 ou até mais hehehe.

Esse episódio é tão especial quanto o episódio 1 no qual eu fui madrinha da minha amiga de infância.

Bom, vamos lá?!

A saga começou na sexta feira com o casamento de um cliente do garoto que nos convidou aos 15 minutos do 2º tempo da prorrogação para a cerimônia. Demos um presente simples pra eles porque não estávamos preparados para o evento e até a minha roupa foi mais simples que o costume.

Caprichei na escova, coloquei uma saia lápis preta - que ficou um pouco curta e justa demais - e um corpete dourado que eu tinha comprado com mammy em uma viagem - que ficou decotado demais.

Pegamos um pouco de chuva na chegada à igreja e a cerimônia foi bem simples e comum, mas agora que estamos em fase de #OperacaoCasamento, ficamos reparando em todos os detalhes: música, foto, filmagem, etc.

A festa foi em um salão novo da cidade, pequeno mas muito aconchegante. Pensa em uma festa top? Essa foi mais. Chegamos lá e passamos um pouco de aperto no começo: primeiro, porque o garoto - inexperiente no ramo de casamentos quando ele é o convidado principal - esqueceu os convitinhos que tínhamos que apresentar na porta do salão. O atraso para irmos buscar os convitinhos na casa dele nos fez perder lugar no estacionamento do salão - que é bem pequeno - e tivemos que rodar um pouco para achar uma localização decente no bairro que costuma ser um pouco perigoso à noite porque é muito escuro e muito chique. 

Depois, passamos uma pequena saia-justa porque não conhecíamos ninguém a não ser os noivos e não tínhamos mesa para sentar. Até que a cerimonialista veio e nos colocou em uma mesa onde tinham mais pessoas na mesma situação que a gente.

A partir daí, foi só festa. Comida e bebida com fartura e uma garçonete super fofa, que já trabalhou com o garoto em outra ocasião, garantiram que a noite passasse voando. A banda que tocou foi a minha favorita em quesito banda-baile e levantou a galera de acordo com clássicos como Dancing Queen, New York New York entre outros.

Por incrível que pareça, o garoto até arriscou uns passos de samba quando começou a tocar Trem das Onze e ele não aguentava mais meu bico de vontade de ir pra pista hehehe.

O bolo foi chocolate branco e preto com sorvete e ainda conseguimos arrematar alguns bem-casados para mammy.

O chato da noite ficou por conta dos comentários do garoto após a festa. Muito ciumento, ele disse que não estava à vontade com a roupa que eu fui, que eu exagerei no pouco comprimento e aperto do conjunto e que ele não queria que eu usasse aquela saia longe dele. Acabei retrucando de acordo e ele soltou a pérola que ele não queria que eu me parecesse com a sua ex. PRONTO! A noite acabou ali.

Tudo bem que depois ele se justificou, pediu um milhão de desculpas e perdões e tentou se redimir ao máximo. Mas sabe quando aquilo fica entalado na garganta? Nunca ele tinha me comparado com ninguém. E eu nem acho que estava tão vulgar assim. Fiquei muito chateada e fiz questão de deixar isso bem claro para ele.

Agora no sábado...