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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

A saga dos casamentos - XV volume II


Eu sei que o post anterior ficou longo e esse também vai ficar, mas certos momentos na vida precisam ser guardados, registrados, relembrados sempre que possível.

Vamos lá?

No sábado, finalmente, depois de muita espera, chegou o casamento da ex do garoto - uma das minhas melhores amigas - no qual eu seria a dama de honra e entraria com as alianças.

Acho que foi um dos casamentos mais esperados da minha vida, depois do casamento da minha amiga de infânciano qual eu fui madrinha.

O garoto resolveu comprar camisa nova para o evento e eu acabei fazendo um penteado para garantir que o cabelo ia ficar bonito, mesmo com a chuva que estava no sábado.

A noivinha até conversou ao longo do dia comigo por SMS, enquanto tinha seu momento de diva no salão de beleza.

Resolvemos, de última hora, dar carona para um casal de amigos que seriam padrinhos e ainda tivemos que esperar mais 20 minutos além do combinado porque eles não estavam prontos quando chegamos... e ainda falaram para irmos a pé na chuva porque a igreja fica a uma quadra da casa deles. Para quê, então, eu subi com o meu carro lá?!

Eu estava super nervosa, mas graças a Deus, consegui cumprir meu papel. Entrei na igreja sozinha, carregando um pequeno baú de pérolas com alianças ao som de I wanna know what love is e vestindo... pink - que me disseram que ficou muito bem para mim, apesar de eu odiar a cor. Fui bem devagarzinho, como a noiva pediu, um pé depois do outro e, na filmagem do garoto, fiquei parecendo o sino da igreja de tanto que balancei para lá e pra cá no corredor. Também fui com cuidado porque a decoradora deixou o tapete vermelho mal colocado e nada esticado e fiquei com medo de tropeçar.

As "escadas" do altar foram 3 tablados colocado um em cima do outro que balançavam quando pisávamos neles e fiquei com mais medo ainda de cair, mas Deus me segurou.

Fiquei sentadinha no canto do altar até o final da cerimônia - longe do garoto que ficou com um casal de amigos que não foi chamado para padrinho - e depois saí atrás da pequena florista e na frente do novo casal.

Na saída, já tivemos que ouvir a piadinha de um convidado: "Aê, ela entrou sozinha por sua causa né?". Já perdi a boa e respondi de pronto "Não, é que só precisam de duas mãos para carregar aliança e não quatro".

Fomos para o salão e conseguimos uma mesa legal, mas era visível que o garoto estava desconfortável. A mãe da noiva - da qual não sou muito fã porque ela é amiga de mammy e não a convidou para a cerimônia nem para festa e porque ela não perde a oportunidade de dar indiretas sobre o garoto para mim - veio na mesa e cumprimentou a todos... menos à ele.

Na hora do vídeo dos noivos, de 10 fotos exibidas, eu estava em 11. Teve foto até com mammy. E teve fotos com pessoas que nem foram convidadas. E tiveram fotos da turma na época que eu namorava outro - mas nada explícito, tá!? Mas não teve nenhuma foto do garoto, que também faz parte da turma.

Por fim, fui fazer as tais fotos na mesa de bolo com os noivos e a cerimonialista - com cara de dó - disse que o garoto podia ir junto. 

A festa acabou aí.

Prefiro acreditar que todo clima chato foi criado por nós mesmos, que acabamos mais preocupados com a opinião alheia do que com a nossa diversão. 

Saímos da festa sem comer, sem aproveitar e eu fiquei com a sensação dúbia de alegria por ter cumprido minha palavra e tristeza por ter permitido que ele passasse por tal situação.

Graças a Deus, em relação aos noivos, continuamos bem e eles continuam queridos e nos tratando muito bem. 

Quanto aos outros que falam demais, pensam demais e julgam demais... #beijinhonoombro.


segunda-feira, 23 de junho de 2014

A saga dos casamentos - parte eu-não-sei-mais-qual-é

Oi, tudo bem?

Bem, amigos da Rede Globo, estamos aqui de volta com mais um episódio da saga dos casamentos. Acharam que tinha acabado? Acharam que não tinha mais ninguém para se casar no meu círculo de amigos? Ledo engano, meus caros.

Esse ano eu já tive um casamento de uma grande amiga, enquanto o garoto estava com o braço engessado. Depois, no mês passado, tivemos uma pequena cerimônia para ir de uma estagiária do nosso trabalho que optou por fazer apenas a cerimônia religiosa aberta para todos e ofereceu a festa apenas para os padrinhos. Foi bem simples e eu achei bem legal, principalmente a atitude dos noivos de agradecer do altar a todos os convidados presentes por comparecerem em um momento tão especial para eles. 

E ainda tinha mais um casamento de uma moça que trabalha com a gente que foi no último final de semana. O casamento já estava previsto para ser bem original porque a família dela é de origem católica e a família dele é das igrejas evangélicas bem tradicionais, super antiquadas. Então, os noivos optaram por fazer uma cerimônia civil em um salão de festas, sem nenhuma conotação religiosa.

Dentro da nosso setor, nos últimos tempos, houve uma divisão entre as madrinhas do casamento e as que seriam apenas meras convidadas. Começou uma competição para ver quem aparecia mais, quem era "a melhor" e o clima foi ficando cada vez mais chato. Resolveram dar palpite até no que iríamos dar de presente para os noivos, julgando que nosso presente era muito simples e a noiva merecia mais. Porém, temos um tipo de cota que cada um sempre contribui para dar um presente em conjunto e utilizamos a mesma cota, porém como estávamos em menos pessoas, o presente foi barato que das outras vezes. A fim de quebrar o clima chato, uma das meninas-convidadas até se ofereceu para fazer um chá para a noiva,  mas a noiva disse que não queria nada disso. Porém, na semana do casamento, resolveram que iriam fazer um chá-bar para familiares e padrinhos. E, como uma das madrinhas ajudou a organizar, a festa acabou ficando para poucos convidados, além dos familiares e padrinhos, que não nos incluía.

O fato da noiva chamar outras pessoas que não fosse a gente era o de menos, porque eu penso que o dia é dela e ela tem o direito de convidar quem quiser, sem ter que dar satisfação para ninguém. Mas o difícil foi aguentar as madrinhas falando do casamento, da festa, do chá e repetindo o refrão que era "só para os melhores", "para pessoas exclusivas", como se nós não fossemos nada disso.

Por fim, o pessoal estava quase desanimando de ir no casamento e uma das meninas realmente não foi no dia por todos esses motivos. Eu topei ir com o garoto, seguindo a filosofia que "comida, bebida e diversão de graça não se despreza".

Chegamos cedo no casamento porque a cerimônia estava marcada para começar uma hora depois para garantir que todos os convidados estariam presentes quando o juíz de paz chegassem. As mesas eram marcadas e a noiva fez o favor de colocar todas as "convidadas" do nosso setor juntas, graças a Deus. O lugar em que estava a nossa mesa era do lado dos brinquedos das crianças - haja paciência para aguentar a gritaria daqueles anjinhos - e estava muito perto da porta, o que garantia que o frio estava pegando pesado pro nosso lado.

Sobre a cerimônia em si... bem, pode me chamar de antiquada, careta, quadrada, religiosa, crente, sei-lá-o-quê. Mas eu achei que faltou algo de sagrado. Houve uma intervenção artística, na qual dois atores interpretaram o Auto da Barca do Inferno e terminaram contaram a história dos noivos. Do lugar onde estávamos, nem deu para ver a parte do juíz. Faltou um Pai Nosso ou uma oração simples que seja para pedir a benção de Deus sobre o casal. Afinal, católicos e evangélicos acreditam em Deus e oram o Pai Nosso; não ia causar constrangimento à nenhuma das famílias.

O buffet não estava muito do meu gosto também. Sinceramente, sou acostumada à casamento de pobre, que serve arroz, carne e batata frita. Os petiscos eram muito requintados e só servidos em pequenas porções. O serviço de bebida estava péssimo porque ficamos quase duas horas sem uma garrafa de água na mesa: tinha que ficar pedindo para o garçom repor, já que ele só fazia de tirar as vazias.

O garoto pediu para irmos embora por causa do frio; o coitado acabou tendo uma intoxicação alimentar no dia seguinte. Mas, dados todos os problemas e transtornos, até que conseguimos rir bastante e a hora passou rapidinho.

Ainda teremos mais episódios da saga dos casamentos, viu?! Não acabou por esse ano ainda....


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A saga dos casamentos - parte VII

Oi, tudo bem?

A saga dos casamentos voltou à ativa, minha gente. No último sábado, tive o primeiro casamento que abriu a temporada 2012 de noivas/presentes/vestidos/cabelos/festas/buquês. Mas, esse ano tivemos um plus: eu fui acompanhada!!! Meu primeiro casamento acompanhada!!!

O casamento aconteceu meio que de repente, de uma hora pra outra, porque a noiva estava em estado interessante (que jeito fino de falar né?! Vocês me entendem...) e as famílias resolveram apressar a união para não gerar escândalos. Ok, estamos em 2012 e essas coisas deveriam funcionar de forma diferente: pelo menos pra mim, não acho casamento a melhor alternativa para esse tipo de situação. Mas, sabe como é, né?! Moramos no interior, família conservadora, o povo fala - e fala mesmo - e assim caminha a humanidade.

Lá fui eu me arrumar no salão, fazer escova, ficar bonitinha e... bem na entrada da noiva, caiu um dilúvio e as amigas tiveram que ajudá-la a entrar no salão. E lá se foi meu lindo penteado. Paciência, né?! O importante é que o garoto achou que eu estava linda daquele jeito mesmo, parecendo um poodle que acabou de sair do banho e tosa.

A cerimônia foi muito bonita, bem simples e íntima, só para os parentes e amigos mais chegados. E, durante toda a cerimônia, eu e o garoto ficamos falando sobre como queremos que seja a nossa (dá para acreditar que ficamos falando disso!?). Ele não abre mão de casar na igreja dele (nós dois somos evangélicos, mas ele é de outra denominação) - e eu nem queria ter cerimônia de casamento. Ele ficou me perguntando sobre vestido, sobre música, sobre festas, sobre padrinhos e madrinhas... Socorro!!!!!!!! Eu não quero me casar!!!!! Eu sempre imaginei passar a minha vida sozinha, curtindo meu trabalho e minhas viagens sem ter ninguém pra dar satisfação. Mas o mais incrível é perceber que eu até gostei disso tudo.... gente, estou mudando!!!

Bom, a festa foi outro episódio a parte porque ficamos sentados na mesa dos casais (???) e nossos amigos estavam na "mesa dos solteiros". Nos divertimos muito, apesar da presença constante do ex - que toda vez que vem pra cidade, fica no meu pé...rsrsrs - e eu tive que ir na hora do buquê porque o garoto pediu. Ainda bem que não fui a premiada dessa vez.

Para completar o final de semana super movimentado, no domingo eu fui na igreja do garoto. Sem querer citar nomes, a igreja dele também é evangélica como a minha, mas é um pouco mais polêmica que a maioria das igrejas evangélicas. Eu venho de uma criação protestante daquelas bem tradicionais, sérias e quietas. Atualmente, estou frequentando uma outra igreja - um pouco mais...hum...assim..."animada" - porque é mais perto da minha casa e é onde eu tenho mais amigos. E ele é dessa outra igreja aí e queria muito que eu fosse lá para conhecer. E lá fui eu.

Confesso que não me senti 100% à vontade ali: prestei mais atenção nos defeitos do que nas qualidades e passei o culto todo na minha, só observando as pessoas, as atitudes, os detalhes. Mas tentei me esforçar ao máximo para fazer dar tudo certo e ser bastante otimista. Gostei muito da palavra que o pastor trouxe; algumas irmãzinhas da igreja me recepcionaram muito bem e fiquei admirada do trabalho que eles fazem com as pessoas mais humildes - durante a semana, eles vão nos bairros mais afastados para fazer evangelização e, no domingo, a igreja oferece ônibus para levar e trazer as pessoas que não tem transporte. Ninguém tem desculpa de não ir na igreja, hein?!

Ele estava uma pilha de nervos, todo preocupado sobre o fato de eu não gostar, de não me sentir a vontade. Pra ser sincera, eu estava até com dó do estado dele....rsrsrs... mas foi fofo vê-lo assim. Daí, na saída, a gente conversou bastante e acredito que chegamos num consenso sobre as igrejas: ninguém interfere na vida de ninguém - até porque temos a mesma fé, no mesmo Deus e na mesma bíblia. Só cultuamos de formas diferentes - e assim tentamos seguir felizes juntos.

Vamos ver no que vai dar...