sábado, 28 de junho de 2014

Meriam Yahia Ibrahim Ishag

Oi, tudo bem?

Durante essa última semana, eu fiz a #semanadeoracaodafabi e tive a oportunidade de orar não só para mim, mas para outras pessoas. Sabe que isso é uma coisa que eu gosto muito? Acabei percebendo, nessa semana de oração, que pode ser que esse seja o ministério que Deus tem na minha vida: intercessão. Sim, porque muitas vezes as orações pros outros funcionam mais rápido que pra mim rsrsrs.

A Fabiana passou vários pedidos de oração para gente, mas tinha um em especial que eu estava acompanhando na impressa há algum tempo e que incluí no pacote por minha conta. O caso da sudanesa Meriam Yehya Ibrahim Ishag.

Meriam Yehya Ibrahim Ishag é uma mulher sudanesa de 27 anos, filha de muçulmano que se converteu ao cristinanismo e foi presa por isso, ainda grávida. Ela teve uma menina na prisão e foi condenada à morte por enforcamento - em virtude da lei islâmica vigente no Sudão desde 1983 e que proíbe as conversões, sob pena de morte -  por se tornar cristã.
A condenação à morte da jovem por um tribunal de Cartum no dia 15 de maio provocou uma onda de indignação. Segundo os militantes de direitos humanos, a jovem permanece detida na prisão para mulheres de Ondurman com seu primeiro filho de 20 meses e o bebê, seu segundo filho.

"Demos três dias para abjurar de sua fé, mas você insistiu em não voltar ao Islã. Condeno-a à pena de morte na forca", declarou o juiz Abbas Mohamed al-Khalifa, dirigindo-se à mulher pelo sobrenome de seu pai, de confissão muçulmana.
Antes do veredicto, um chefe religioso muçulmano tentou convencê-la a voltar ao Islã, mas a mulher disse ao juiz: "Sou cristã e nunca cometi apostasia".
Meriam Yahia Ibrahim Ishag (seu nome cristão) também foi condenada a cem chibatadas por adultério.
Segundo a Anistia Internacional, Ishag foi criada no cristianismo ortodoxo, a religião de sua mãe, já que seu pai, muçulmano, esteve ausente durante sua infância. Posteriormente, a jovem se casou com um cristão do Sudão do Sul.
Segundo a interpretação sudanesa da sharia (lei islâmica), uma muçulmana não pode se casar com um não muçulmano.
Se a pena for aplicada, ela será a primeira pessoa punida por apostasia em virtude do código penal de 1991, segundo o grupo de defesa da liberdade religiosa Christian Solidarity Worldwide. 
Fonte: G1.

Na última semana, saiu a notícia que o veredicto tinha sido revogado e que ela não seria mais condenada à morte. Mas, ao conseguir asilo nos Estados Unidos, ela foi presa no aeroporto com toda a sua família, acusada de usar documentos falsos. Segundo seu marido Daniel Wahi, que possui dupla nacionalidade americana e sul-sudanesa, ela foi detida por agentes da segurança no aeroporto de Cartum, quando era escoltada por diplomatas da embaixada americana.

O caso dessa jovem mulher de 26 anos revelou o problema da liberdade de culto no Sudão, e sua condenação à morte em 15 de maio provocou indignação dos governos ocidentais e de grupos de defesa dos direitos Humanos. A organização Christian Solidarity Worldwide, que atua pela liberdade religiosa, expressou sua preocupação em relação às "ameaças e aos discursos de ódio" contra a jovem e seus advogados. Um especialista independente que trabalha no escritório de direitos humanos das Nações Unidas no Sudão, Mashood Adebayo Baderin, afirmou na terça à noite que, se a jovem recebeu ameaças de morte, é "dever do Sudão proteger seus cidadãos".

Esse caso me chamou muito atenção também para que possamos dar mais valor para nossa liberdade religiosa aqui no Brasil. Aqui temos o direito de ir e vir, carregando a Bíblia, o Corão ou seja lá que livro sagrado você seguir e ninguém te prende ou te condena à morte por isso. Temos que, cada vez mais, exercer o Amor de Cristo para com o próximo para garantir que essa liberdade continue a existir e para que não sejamos vítimas de tanto ódio e preconceito, como acontece em alguns países mundo afora.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Semana de Oração - #semanadeoracaodafabi

Oi, tudo bem?

Para quem conhece o meu perfil no Facebook, sabe que sou muito fã da Fabiana Bertotti e acompanho todas as suas publicações.

Fabiana Bertotti é jornalista e escritora e autora do livro Submissa? Todos têm um dono (tem post dele aqui). Pós-graduada em Comunicação Audio-Visual pela PUC-PR, se dedica a reportagens e documentários pelo mundo e é adventista do sétimo dia. Atualmente, mora em Londres com o marido, o pastor e palestrante Rodrigo Bertotti.

Nessa semana, ela propôs algo diferente nos seus vlogs: uma semana de oração. Com o intuito de conciliar uma das coisas que ela mais gosta -  falar de Deus por aí - ela usou seu canal no Youtube para publicar meditações diárias, de no máximo 15 minutos - para falar de Deus logo no início do dia.

Afinal, como ela mesma disse, a maioria de nós pega o celular, tablet e computador antes de sair da cama e nesta de consultar as redes sociais antes de tudo, acaba atrasando o culto, isto se não o exclui de vez do cronograma diário…. Triste, mas é verdade, não é? Olha o instagram, face… se dá conta que perdeu mais de 20 minutos, tem que se arrumar, comer, escola, trabalho e o momento com o Pai fica para nunca mais. Só que começar o dia sem Ele é bucha, nego!

Durante toda a semana, tivemos a chance de refletir sobre pequenos temas do dia-a-dia que atinge todos nós, sejam católicos, espíritas, crentes, ateus, sei-lá-o-que-você-é. Foram vídeos curtos, mas que ajudaram a ficar mais pertinho do Pai e o hábito, quem sabe, se prolongue para além desta semana…

A ideia original era fazer às 5h30 (horário de Brasília), mas eu tentei acordar nesse horário no primeiro dia e o vlog ainda não tinha sido postado. Então, segui o plano B de ser a primeira coisa que eu faria quando acordasse e deu bem certo, viu?!
Meu pedido, em específico, está nas mãos de Deus e não tive a resposta esperada ainda. Mas foi bom fazer essa semana porque me ajudou a colocar algumas ideias no lugar, tive alguns momentos de surtos e muito choro, e em alguns momentos me senti bem mal e perdida. Mas, no final, acho que tudo contribuiu para eu melhorar um pouquinho que seja como pessoa e como cristã. E pude conversar com ela por email sobre a minha paixão maior, os cristãos da Igreja Perseguida (quer conhecer histórias incríveis?! Clica aqui ó.)
Os vídeos vão continuar on line e, se você quiser, pode dar uma olhada e fazer sua própria semana de oração para algum pedido em especial. Ou, simplesmente, para ouvir falar de Deus e descansar na provisão DEle.

terça-feira, 24 de junho de 2014

A culpa é do choro mesmo

Oi, tudo bem?

Consegui. Finalmente. Assisti A Culpa é das Estrelas.

O filme estreiou no Brasil no dia 5 de junho e, dede então, eu estou tentando ir ver no cinema ou achar um arquivo decente para ver no computador.

Na minha cidade, infelizmente, o filme entrou uma semana depois, com dois horários disponíveis - que viraram um, apesar das filas quilométricas - e dublado. Affff.....

Na cidade vizinha, temos vários horários e cópias legendadas disponíveis, mas o preço do ingresso.... sem condições!

Na Internet, bem.. eu...hã... achei um vídeo alguns dias depois do lançamento. Como poderia descrever aquilo? A pessoa que filmou deve ter ido em um cinema com pulgas e comido muita pipoca. A imagem está escura, o áudio abafado, a câmera treme e sacode o tempo todo e só dá para ouvir um cof-rof-cof de alguém mastigando alguma coisa. Sem chance para ver o filme. Ah, e também era dublado, eca!

Então, tive a brilhante ideia. Como já li o livro, já sei o que me espera, certo?! Já tinha assistido Divergente com áudio original e legendas em espanhol e deu para entender tudinho - leio melhor do que falo espanhol.

Então, joguei no Google Download+the fault is in our stars e lá estava... um arquivo perfeito! Imagem de alta qualidade, som limpo e sem tremedeiras. Aleluia, irmãos!!!


A Culpa é das Estrelas - por ser um melodrama, é esperado que o romance apele para as emoções do público, partindo da identificação com os personagens. Mas ao contrário dos típicos “filmes para chorar”, que inventam sucessivos conflitos para tornar a história mais lacrimosa, este projeto anuncia desde o começo o único (e imenso) problema dos protagonistas: o câncer. 

Todos os conflitos serão decorrentes desta doença, sem tornar o calvário da dupla maior do que o necessário apenas para despertar o choro. Por isso, o projeto parece bastante honesto, e menos manipulador do que a grande maioria das obras do gênero. O tom do filme é permeado pela autoparódia como mecanismo de defesa: Hazel (Shailene Woodley) e Gus (Ansel Elgort) brincam com frequência com o fato de ter perdido uma perna, no caso dele, e de ter uma fraca capacidade pulmonar, no caso dela. 


É uma das raras produções adaptadas de uma obra literária que não parece corrida demais, sedenta para incluir o máximo de reviravoltas possível. O ritmo da narrativa é fluido, graças igualmente a uma edição discreta e eficiente. A sintonia entre os atores, as cenas mais belas do filme acontecem em silêncio, quando os dois se comunicam muito claramente com o olhar – como no primeiro encontro no grupo de apoio. 


Claro, para os fãs mais fervorosos, o filme tem algumas diferenças com o livro. E quem quiser detalhes pode ler aqui.  A verdade é que nem todos os momentos do livro, que tem 25 capítulos, poderiam caber num filme de 125 minutos. De todos os momentos que faltam, acho que os itens 6, 8, 9, 10, 11 e 12 da lista foram os mais sentidos por mim. Acho que foram tirados para deixar o romance mais comercial e menos sofrido que o livro #spoiler


Um resumo? A amizade levou ao amor. O amor os levou a uma eternidade, algo como um pequeno infinito. Quem não vai se emocionar com algo assim tão profundo e bonito? Preparem os lenços a história tem uma alta capacidade de enternecer. O filme não vai ganhar o Oscar, nem Cannes, nem Berlim. Ele vai ganhar seu coração! Não percam. O.K?

Ah, e eu chorei muito...



segunda-feira, 23 de junho de 2014

A saga dos casamentos - parte eu-não-sei-mais-qual-é

Oi, tudo bem?

Bem, amigos da Rede Globo, estamos aqui de volta com mais um episódio da saga dos casamentos. Acharam que tinha acabado? Acharam que não tinha mais ninguém para se casar no meu círculo de amigos? Ledo engano, meus caros.

Esse ano eu já tive um casamento de uma grande amiga, enquanto o garoto estava com o braço engessado. Depois, no mês passado, tivemos uma pequena cerimônia para ir de uma estagiária do nosso trabalho que optou por fazer apenas a cerimônia religiosa aberta para todos e ofereceu a festa apenas para os padrinhos. Foi bem simples e eu achei bem legal, principalmente a atitude dos noivos de agradecer do altar a todos os convidados presentes por comparecerem em um momento tão especial para eles. 

E ainda tinha mais um casamento de uma moça que trabalha com a gente que foi no último final de semana. O casamento já estava previsto para ser bem original porque a família dela é de origem católica e a família dele é das igrejas evangélicas bem tradicionais, super antiquadas. Então, os noivos optaram por fazer uma cerimônia civil em um salão de festas, sem nenhuma conotação religiosa.

Dentro da nosso setor, nos últimos tempos, houve uma divisão entre as madrinhas do casamento e as que seriam apenas meras convidadas. Começou uma competição para ver quem aparecia mais, quem era "a melhor" e o clima foi ficando cada vez mais chato. Resolveram dar palpite até no que iríamos dar de presente para os noivos, julgando que nosso presente era muito simples e a noiva merecia mais. Porém, temos um tipo de cota que cada um sempre contribui para dar um presente em conjunto e utilizamos a mesma cota, porém como estávamos em menos pessoas, o presente foi barato que das outras vezes. A fim de quebrar o clima chato, uma das meninas-convidadas até se ofereceu para fazer um chá para a noiva,  mas a noiva disse que não queria nada disso. Porém, na semana do casamento, resolveram que iriam fazer um chá-bar para familiares e padrinhos. E, como uma das madrinhas ajudou a organizar, a festa acabou ficando para poucos convidados, além dos familiares e padrinhos, que não nos incluía.

O fato da noiva chamar outras pessoas que não fosse a gente era o de menos, porque eu penso que o dia é dela e ela tem o direito de convidar quem quiser, sem ter que dar satisfação para ninguém. Mas o difícil foi aguentar as madrinhas falando do casamento, da festa, do chá e repetindo o refrão que era "só para os melhores", "para pessoas exclusivas", como se nós não fossemos nada disso.

Por fim, o pessoal estava quase desanimando de ir no casamento e uma das meninas realmente não foi no dia por todos esses motivos. Eu topei ir com o garoto, seguindo a filosofia que "comida, bebida e diversão de graça não se despreza".

Chegamos cedo no casamento porque a cerimônia estava marcada para começar uma hora depois para garantir que todos os convidados estariam presentes quando o juíz de paz chegassem. As mesas eram marcadas e a noiva fez o favor de colocar todas as "convidadas" do nosso setor juntas, graças a Deus. O lugar em que estava a nossa mesa era do lado dos brinquedos das crianças - haja paciência para aguentar a gritaria daqueles anjinhos - e estava muito perto da porta, o que garantia que o frio estava pegando pesado pro nosso lado.

Sobre a cerimônia em si... bem, pode me chamar de antiquada, careta, quadrada, religiosa, crente, sei-lá-o-quê. Mas eu achei que faltou algo de sagrado. Houve uma intervenção artística, na qual dois atores interpretaram o Auto da Barca do Inferno e terminaram contaram a história dos noivos. Do lugar onde estávamos, nem deu para ver a parte do juíz. Faltou um Pai Nosso ou uma oração simples que seja para pedir a benção de Deus sobre o casal. Afinal, católicos e evangélicos acreditam em Deus e oram o Pai Nosso; não ia causar constrangimento à nenhuma das famílias.

O buffet não estava muito do meu gosto também. Sinceramente, sou acostumada à casamento de pobre, que serve arroz, carne e batata frita. Os petiscos eram muito requintados e só servidos em pequenas porções. O serviço de bebida estava péssimo porque ficamos quase duas horas sem uma garrafa de água na mesa: tinha que ficar pedindo para o garçom repor, já que ele só fazia de tirar as vazias.

O garoto pediu para irmos embora por causa do frio; o coitado acabou tendo uma intoxicação alimentar no dia seguinte. Mas, dados todos os problemas e transtornos, até que conseguimos rir bastante e a hora passou rapidinho.

Ainda teremos mais episódios da saga dos casamentos, viu?! Não acabou por esse ano ainda....


quinta-feira, 19 de junho de 2014

Mesmo na Copa...

Oi, tudo bem?

Mesmo na Copa, tem correria né?! Acho que tem até mais porque a gente tem menos tempo para fazer as coisas porque tudo fecha mais cedo, o expediente é mais curto.

Enfim, como estão indo de Copa? Eu ainda não vi nenhum jogo rsrs. Dormi nos dois primeiros jogos do Brasil e não me arrependo: estava precisando descansar mesmo.

O último final de semana não foi cheio de trabalho como o outro, graças a Deus. No sábado, eu e o garoto fomos conhecer um restaurante novo da cidade e saímos de lá lotados rsrs. Sabe aqueles lugares que tem comida caseira, daquelas que lembram a da mãe?! A gente atacou 1/2 prato de arroz com purê de mandioca, picanha mal passada, farofa, salada, vinagrete e maionese rsrs. Tudo isso em 1/2 prato, perceberam?! Se a gente tivesse pedido o prato todo, ia ter marmita para alguns dias rsrs.

No domingo, ele quis ir visitar o zôo de uma cidade vizinha nossa. Vocês lembram da nossa viagem para o Zôo de SP né?! Bom, esse zôo que a gente foi agora é bem menor, mas eu gostei muito mais! As jaulas são bem mais próximas do público e deu para tirar fotos ótimas!!! E o mais importante: eu vi um pinguim! Um não: vários. Era o bichinho que eu mais queria conhecer e deu pra ver de pertinho... coisa mais linda!

Depois do zôo, a gente até foi no shopping e quase assistimos A Culpa é das Estrelas, mas não deu para encarar por causa do preço do ingresso, que era bem mais salgado. Isso acabou levando a gente a ter uma pequena "briguinha" porque eu fiquei chateada por ele não se oferecer para pagar o ingresso pra mim, sabendo que estou curta de grana. E ele não quis oferecer porque eu nunca costumo aceitar ajuda dos outros (sou só um pouquinho orgulhosa, sabe?! rsrsr).

Finalmente, o feriadão esperado chegou e, além de ter um monte de coisa para fazer em casa e do trabalho (sim, trouxe serviço para casa porque temos que entregar um levantamento gigante de clientes para nossa sede até o início da semana que vem e o escritório emendou o feriado todo e ainda deu o dia de ontem para alguns funcionários descansarem, inclusive eu. O que significou em trabalho dobrado no dia seguinte rsrs), temos os preparativos para mais um casamento que acontece esse fim de semana... lá vamos nós para mais um episódio da saga dos casamentos!


sexta-feira, 13 de junho de 2014

Que mané Copa que nada....

Oi, tudo bem?

E aí, alguém aí animado com a Copa? Levanta a mão!!!! rsrsrs... Bom, ontem começou a Copa do Mundo, o tal super evento que tem sido polêmica nos últimos meses no Brasil e no mundo e... ninguém explodiu o estádio. Ninguém atirou na Dilma. É, realmente não temos terrorismo no Brasil.

Todo mundo está comentando, os assuntos mais top no Twitter são relacionados à Copa e a minha sincera e humilde opinião é... que saco!

Fala sério, todo mundo falando da Copa, uns criticando e outros defendendo, mas a verdade é que ninguém está fazendo a sua parte para ver um Brasil melhor. Admite aí: você paga seus impostos em dia? Se você recebe troco a mais, você devolve? Se você achar dinheiro na rua, o que você faz? Você procura cuidar da sua saúde para não encher mais ainda os hospitais públicos?

Me coloco no bolo também; a gente acaba criticando os outros, mas não olha pro próprio rabo (desculpem a sinceridade).

Enfim, só um momento desabafo.

Depois de trabalhar a semana virada (sim, estou trabalhando direto desde a segunda passada, dia 2), eu mal podia esperar para a tarde de ontem porque, finalmente, poderia dormir. Meu início de Copa foi 3D: deitar, dormir e descansar.

Na última semana, tivemos 2 eventos grandes na empresa: primeiro, foi a Tarde Caipira que é realizada tradicionalmente todo ano e que, neste ano, nos fez trabalhar das 8h às 19h. Depois, eu ainda fui na casa de um casal amigo com o garoto para comer pizza e assistir filme. Domingo pra descansar? Sem chance! Tivemos um outro evento em uma cidade próxima para prestigiar um representante de nossa sede que será candidato na próxima eleição. Confesso que, apesar de ter ido pra lá sem muita animação, o evento estava bem gostoso e muito bem organizado. Pena que o garoto não pôde ir comigo porque tinha prova para fazer e eu acabei sentindo a falta dele pra caramba.

Domingo à noite para descansar? Sem chance de novo. Tinha assembléia na igreja para reeleição do pastor titular e, digamos que, foi bem animada. Alguns irmãos protestaram contra o atual pastor e o negócio virou um pequeno circo. Mas, por fim, tudo meio que se resolveu e a assembléia foi concluída com a reeleição do atual pastor por uma margem bem pequena. O casório está garantido!

E a semana começou com o nosso recadastramento de clientes semestral que me fez trabalhar 3 períodos direto de 2ª a 4ª feira. Na quinta-feira, que eu poderia dormir até mais tarde, minha chefe quis que trabalhássemos de manhã já que o expediente seria encerrado depois do almoço. Polêmicas a parte porque nem todos foram simpatizantes dessa ideia e muitos funcionários não precisaram "pagar" essas horas porque sua chefia imediata entendeu que o expediente era dado.

Pelo menos, o dia 12 começou feliz. Fui tomar café da manhã com o garoto em uma lanchonete da cidade e escolhi a opção norte-americana: omelete com peito de peru e queijo branco, mix de frutas com granola e mel e suco de laranja sem açúcar #dieta. A primeira comemoração do dia dos namorados já começou de manhã, uma vez que foi a primeira vez que conseguimos comemorar o dia 12 no dia 12.

Quando eu, finalmente, consegui chegar em casa na quinta à tarde, almocei e só queria uma coisa: CAMA. Dormi até quase a hora do jogo e só deu tempo de ver o fiasco da abertura e da "apresentação" do trio Claudia Leitte, J-Lo e Pitbull.

À noite, eu fui com o garoto num restaurante italiano e tivemos um delicioso jantar romântico com entrada, massa, vinho, sobremesa e música romântica tocada por um belíssimo violino. Foi simplesmente perfeito! Tudo bem que não estou acostumada com tanto glamour e coisas chiques, mas foi simplesmente super romântico e a gente teve tempo para conversar bastante e contar muita coisa um do outro que a gente ainda não sabia, dá para acreditar? A gente sempre conversa muito, mas sempre tem uma história nova ou algum detalhe que ainda não sabíamos um do outro. Não trocamos presentes porque a grana está curta, mas um pagou o jantar pro outro e foi tudo muito mais perfeito do que eu imaginava.

Sexta-feira 13 chegando e eu só queria ir no cinema ver A Culpa é das Estrelas; alguém na mesma vibe aí?! Só que eu acho que vou esperar um pouquinho porque não estou muito a fim de aguentar adolescentes histéricas chorando do meu lado.

Bom, por hoje é só.



segunda-feira, 2 de junho de 2014

Livros, livros, livros

Oi, tudo bem?

Faz tempo que estou devendo um post sobre os livros que tenho lido. Esse ano resolvi pegar firme na leitura e até acabei deixando os filmes um pouco de lado para me dedicar mais à essa nova paixão - para ter uma ideia, minha biblioteca virtual conta atualmente com quase 800 títulos e a biblioteca real já está precisando de um novo lugar porque não cabe mais no espacinho que tinha reservado no meu quarto.

Desde o início do ano, já consegui ler 13 livros mas só fiz resenha de 3 aqui no Blog.

* os números ao lado são a ordem da leitura...


Vou tentar dar uma resumida nos livros que li para conseguir fazer a resenha de todos eles agora. Esperam que curtam as dicas!

6. A culpa é das estrelas
O livro narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Se você quiser ter uma ideia sobre uma história, que apesar de fictícia, teve um personagem inspirado em um drama real e por isso te faz ter uma sensação de estar lendo uma história real, então, leia o livro. 

Todo mundo está falando do livro que já é assunto faz tempo, todo mundo que é fã espera ansiosamente pelo lançamento do filme e os astros do filme já viraram figurinhas carimbadas nas revistas para adolescentes. Eu fui ler o livro por causa de uma amiga do trabalho que começou a ler e parou da metade de tanto chorar. Não me matem, por favor, mas eu não vi nada de muito extraordinário no livro em si. Ele é fofo, com cenas tocantes e frases que marcam ("Sou uma granada!", "Isso é uma metafóra." ou o famoso "ok") mas acho que esperava mais por causa da propaganda que minha amiga fez. Talvez com o filme, eu me sinta mais tocada porque o ator escolhido para viver o Gus é muito parecido com o meu garoto, mas por hora, eu recomendo a leitura por ser aquele clássico romance a lá Shakespeare com amores, risadas e tragédias.

7. Lar Adventista

Eu fui ler esse livro por causa das citações dele no livro Submissa. Apesar de não ser adventista e nem seguir a maioria dos preceitos que eles seguem, até que deu para aproveitar algumas coisas do livro para a vida familiar e vida espiritual. 

Só recomendo a leitura se você tiver paciência com a escrita meio antiga e souber dissernir que algumas coisas foram escritas no século passado então... vai de leve! 



2. Faça Acontecer

Gostei do título, do subtítulo e do tema e resolvi ler esse livro no período que ainda estava em dúvida se deveria aceitar a promoção de cargo ou não. O livro é quase uma "autoajuda" para executivas e mulheres que trabalham demais e se culpam por trabalhar, cuidar da casa, dos filhos, do marido e de si e não fazerem tudo plenamente. Com 11 capítulos, em 284 páginas, incluindo Notas, Agradecimentos e Índice Remissivo, é um livro fácil de ler e com boas dicas para as mulheres que ainda têm dúvida sobre o trabalho fora do lar. Só achei que ele é muito cheio de dados e estatísticas.

3. Cidade de Papel

Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma. Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte. Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.

Olha, acho que John Green não é meu autor favorito mesmo kkkk. Eu li esse livro em uma sentada, como dizem, e achei ele um pouco adolescente demais. Não consegui me identificar com os personagens, achei a história meio parada em boa parte do livro e esperava um desfecho mais prevísivel do que o que foi escrito.

4. Persuasão

Jane Austen é sempre um clássico! Ganhei o livro do garoto no Natal e há muito tempo não lia um livro com escrita mais clássica, português mais rebuscado. O livro é a história de Anne Elliot e Frederick Wentworth. Anne, filha de um baronete fútil em situações financeiras complicadas, e Frederick, um jovem sem muito a oferecer além de sua paixão por Anne. Conhecendo Jane Austen e romances, o pouco que disse já diz muito e até podemos imaginar o decorrer da história.

Persuasão é o último livro da escritora, tendo sido lançado após sua morte por intermédio do irmão. O livro fica bem mais interessante se você tiver assistido a biografia de Jane Austen, o filme Amor e Inocência que nos ajuda a entender porque ela sempre teve o tom romântico, porém sarcástico sobre a vida e os relacionamentos.

9. Garota perfeita

Aos oito anos de idade, Jennifer Strickland entrou para o mundo da moda, iniciando uma jornada que a levaria às passarelas de Milão. Por fora, ela parecia ter tudo - desfiles nas passarelas para Giorgio Armani, comerciais para empresas desde a Oil of Olay até a Mercedes Benz, o centro das atenções e todo o glamour proveniente da indústria da moda. Porém, ela rapidamente descobre que este mundo não é todo feito de glitter e ouro... Garota Perfeita é a marcante história da jornada de Jennifer da moda à fé. 

Há muito tempo eu paquero esse livro na livraria e só tive condições de comprar no meu último aniversário. Com certeza, essa leitura valeu a pena! Afinal, quem nunca se sentiu pressionada a ser perfeita? Os capítulos seguem sempre a linha de contar um episódio da vida dela, comparar com conselhos práticos e depois comparar com orientações espirituais para nossa vida. Para quem quiser conhecer mais sobre o trabalho dela hoje o site é esse aqui. A leitura vale muito a pena para nos ajudar a valorizar quem realmente somos, apesar da indústria da beleza que existe hoje.

10. Mil cairão ao teu lado


Procurei intercalar um livro cristão com o livro secular, mas acabei lendo esse na sequência do Garota Perfeita porque era emprestado e tinha prazo para devolver. 

Acho que a melhor resenha do livro é esse vídeo aqui







11. Divergente

Divergente era um dos grandes lançamentos do ano. 
A saga (que contempla mais dois livros) se passa em uma Chicago do futuro onde para alcançar a paz, todas as pessoas foram classificadas em facções: Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição. Beatrice foi criada na Abnegação e está perto de poder passar pelo teste e escolha de sua facção. Aos chegar aos 16 anos todos os jovens se submetem a um teste que irá averiguar para qual facção o indivíduo está mais preparado. Porém, mesmo assim, ele pode escolher ir para qualquer outra facção. Mas a escolha não faz os jovens serem automaticamente aprovados. Eles também precisam passar por uma iniciação, diferente para cada facção. Se não conseguir ser iniciado, ele vira um sem-facção. Que pode ser a pior coisa para qualquer pessoa.

Comecei a ler o livro porque vi o trailer e me interessei pela história. Que legal! O máximo! Perfeito! O começo pode ser meio cansativo por causa da parte do treinamento da Beatrice, mas ao longo da história, a trama vai esquentando, esquentando, esquentando e não tem como não se envolver. E o melhor é que ele deixa um gostinho de quero-mais para você seguir para o volume 2 rapidinho.

12. Madame Charme

Madame Charme – Dicas de Estilo, Beleza e Comportamento que Aprendi em Paris, da californiana Jennifer L. Scott, é o típico livro para garotas. Fui atrás dele depois que fiquei sabendo sobre o capítulo do "guarda-roupas de 10 peças" e fiquei muito curiosa para saber como uma francesa pode viver chique com apenas dez peças.... não vou contar como, tem que ler pra saber! kkkk. A autora conta, através da própria experiência que ela teve fazendo um intercâmbio na França, lições para se viver melhor e cuidar melhor de si mesma, com base no que ela observou dos franceses. Algumas dicas eu não gostei muito porque eu acho que te engessam um pouco ao longo do dia - temos que lembrar que somos brasileiras e bem mais espontâneas que as francesas. Mas outras dicas foram dicas de ouro para mim, principalmente o capítulo sobre ser mais misteriosa.


13. Minha doce Paris

O livro trata das memórias de Amy, uma publicitária americana que morou dois anos em Paris. Se você estiver planejando uma viagem para Paris ou Nova York, leia o livro para ter o roteiro completo da gastronomia das duas cidades. Sim, porque ela está em Paris mas está sempre comparando os doces e comidas com os pontos de Nova York, sua cidade natal. O livro dá fome de tanto que ela fala de doces, chocolates, cupcakes e afins.

Só não gostei da falta de tradução dos termos em francês citados no livro. Ela usa várias expressões em francês en em todas são explicáveis pelo contexto, deveria ter uma notinha de rodapé explicando, ou um glossário no fim do livro. Ainda mais porque isso foi feito para explicar alguns pratos que são citados no livro ou ingredientes que não temos no Brasil. 

Ufa, consegui!!!