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segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Bohemian Rhapsody

Oi,tudo bem?

Imaginem a minha felicidade quando vi que ia ter um filme sobre o Fred Mercury.

A pessoa aqui é fã do Queen desde muuuito pequena; mammy sempre achou ele um espetáculo de charme e pappy sempre foi roqueiro. 

Tenho a lembrança de mammy comentando preocupada que "o Fred está ficando magro igual o Cazuza... isso não é bom".

Tenho a lembrança de quando lançou o videoclip da música The show must go on no Fanstástico, depois que ele morreu.

Então, é óbvio que por todas essas referências, eu estava ansiosa para ver o filme.

No final de semana de estréia, carreguei o garoto junto comigo para sessão no cinema da cidade do lado - porque lógico que não estreou no cinema da minha cidade - e olha que o garoto não é muito fã de rock. Mas nem ele resistiu à mágica dos quatro cavaleiros Fred, Brian, George e John.

Bohemian Rhapsody mostra o sucesso meteórico da banda através de suas canções icônicas e som revolucionário, a quase implosão quando o estilo de vida de Mercury sai do controle e o reencontro triunfal na véspera do Live Aid, onde Mercury, agora enfrentando uma doença fatal, comanda a banda em uma das maiores apresentações da história do rock. 

O filme emociona e confesso que tive algumas lágrimas em algumas cenas. Para fãs de carteirinha como eu, infelizmente percebemos erros grotescos de cronologia e algumas falhas e caracterização e figurino, mas acredito que a licença poética falou mais alto a fim de produzir um filme com um final catártico para a platéia. E claro que sempre vamos achar que faltou colocar isso ou aquilo mas o fato é que a história da banda e a vida pessoal de Fred é tão cheia de detalhes que seria praticamente impossível condensar tudo em um filme de um pouco mais de 2 horas de exibição.

Impossível não cantar junto Love of my life, não bater as palmas no ritmo compassado de We will, We will rock you, chorar com We are the champions no Live Aid.

Conselho: não percam tempo e corram pra o cinema!

terça-feira, 24 de junho de 2014

A culpa é do choro mesmo

Oi, tudo bem?

Consegui. Finalmente. Assisti A Culpa é das Estrelas.

O filme estreiou no Brasil no dia 5 de junho e, dede então, eu estou tentando ir ver no cinema ou achar um arquivo decente para ver no computador.

Na minha cidade, infelizmente, o filme entrou uma semana depois, com dois horários disponíveis - que viraram um, apesar das filas quilométricas - e dublado. Affff.....

Na cidade vizinha, temos vários horários e cópias legendadas disponíveis, mas o preço do ingresso.... sem condições!

Na Internet, bem.. eu...hã... achei um vídeo alguns dias depois do lançamento. Como poderia descrever aquilo? A pessoa que filmou deve ter ido em um cinema com pulgas e comido muita pipoca. A imagem está escura, o áudio abafado, a câmera treme e sacode o tempo todo e só dá para ouvir um cof-rof-cof de alguém mastigando alguma coisa. Sem chance para ver o filme. Ah, e também era dublado, eca!

Então, tive a brilhante ideia. Como já li o livro, já sei o que me espera, certo?! Já tinha assistido Divergente com áudio original e legendas em espanhol e deu para entender tudinho - leio melhor do que falo espanhol.

Então, joguei no Google Download+the fault is in our stars e lá estava... um arquivo perfeito! Imagem de alta qualidade, som limpo e sem tremedeiras. Aleluia, irmãos!!!


A Culpa é das Estrelas - por ser um melodrama, é esperado que o romance apele para as emoções do público, partindo da identificação com os personagens. Mas ao contrário dos típicos “filmes para chorar”, que inventam sucessivos conflitos para tornar a história mais lacrimosa, este projeto anuncia desde o começo o único (e imenso) problema dos protagonistas: o câncer. 

Todos os conflitos serão decorrentes desta doença, sem tornar o calvário da dupla maior do que o necessário apenas para despertar o choro. Por isso, o projeto parece bastante honesto, e menos manipulador do que a grande maioria das obras do gênero. O tom do filme é permeado pela autoparódia como mecanismo de defesa: Hazel (Shailene Woodley) e Gus (Ansel Elgort) brincam com frequência com o fato de ter perdido uma perna, no caso dele, e de ter uma fraca capacidade pulmonar, no caso dela. 


É uma das raras produções adaptadas de uma obra literária que não parece corrida demais, sedenta para incluir o máximo de reviravoltas possível. O ritmo da narrativa é fluido, graças igualmente a uma edição discreta e eficiente. A sintonia entre os atores, as cenas mais belas do filme acontecem em silêncio, quando os dois se comunicam muito claramente com o olhar – como no primeiro encontro no grupo de apoio. 


Claro, para os fãs mais fervorosos, o filme tem algumas diferenças com o livro. E quem quiser detalhes pode ler aqui.  A verdade é que nem todos os momentos do livro, que tem 25 capítulos, poderiam caber num filme de 125 minutos. De todos os momentos que faltam, acho que os itens 6, 8, 9, 10, 11 e 12 da lista foram os mais sentidos por mim. Acho que foram tirados para deixar o romance mais comercial e menos sofrido que o livro #spoiler


Um resumo? A amizade levou ao amor. O amor os levou a uma eternidade, algo como um pequeno infinito. Quem não vai se emocionar com algo assim tão profundo e bonito? Preparem os lenços a história tem uma alta capacidade de enternecer. O filme não vai ganhar o Oscar, nem Cannes, nem Berlim. Ele vai ganhar seu coração! Não percam. O.K?

Ah, e eu chorei muito...



domingo, 17 de novembro de 2013

Em chamas

Oi, tudo bem?

Literalmente, estamos em chamas. Em chamas pela esperada estréia do filme da 2ª parte da trilogia Jogos Vorazes. Um dos poucos filmes que eu gosto e que faço o garoto ir no cinema comigo - porque a maioria dos filmes que vemos no cinema são filmes de meninos de super-heróis da Marvel.

Há meses estou acompanhando os teasers, os trailers, as notícias e não via a hora de ver o toten (será que é assim que escreve? Aquele mega cartaz de papelão que fica na frente do cinema, sabe?!) do filme no cinema daqui. 

Compramos o ingresso uns dias antes - eu fiquei meio decepcionada porque só veio a versão dublada...hunf - mas lá fomos nós. Já avisei o garoto de antemão que tinha que chegar bem cedo - cedo mesmo - para pegar um bom lugar. Chegamos com uma hora de antecedência e já tinha uma galerinha na fila.

O difícil desse tipo de filme é que muitos adolescentes vão assistir. Muitos. Muitos mesmo. E adolescente, nos dias de hoje, não costuma ser muito educado e nem ter muita noção de espaço. Então, aquele povo falava muito alto, se esparramava todo para tirar fotinho-pro-face e a gente lá...com cara de paisagem.

Conseguimos entrar e pegamos meu lugarzinho nas cadeiras da ponta do 13º degrau (decisão tomada após anos de análise para chegar a conclusão que esse é o melhor lugar para sentar para quem usa óculos porque você fica em uma posição que o aro do óculos não atrapalha a visão, você não fica nem muito no alto e nem muito embaixo e fica fácil para sair sem atrapalhar o filme de ninguém... #doida rsrsrs).

E daí, começam os problemas. 

Todo mundo chegando, pedindo lugar, o cinema enchendo, gente que passa na sua fileira e pisa no seu pé, esfrega o traseiro na cara do seu namorado.... hunf.

Até que chegaram três adolescentes meninas para sentarem do nosso lado. Tinham os três lugares do nosso lado. Porém, as três garotas fofas estavam esperando um garoto para sentar com elas - provalvemente, um paquera do colégio. E só tinham três lugares. Elas chegaram a perguntar se não queríamos sair dali... pode?

Foi então que entrou o garoto, o tal que elas estavam esperando.

Sabe o Thor? Com a escova do Ronnie Von nos tempos da Jovem Guarda. Pronto: vocês conseguiram ver o bonitinho.

O mais engraçado foi que elas resolveram dividir um banco - isso mesmo, dividir um banco - para que o bonitinho sentasse com elas. E o meu garoto ficou bravo na hora: "se ele encostar em você, me avisa na hora". Eu quase morri de rir porque parecia que ele estava com ciúmes daquele pequeno pigmeu loiro que sentou do meu lado.

E as menininhas ficaram "Fulano, quer coca?", "Fulano, quer pipoca?", "Fulano, quer alguma coisa?". Sabe aquela cena típica de colégio quando a gente fica correndo atrás do bonitão da escola e ele nem liga? Igualzinha. O pior é que, na minha humilde opinião, aquela coca era fanta....rsrrs. Sim, porque o garoto estava com uma escova no cabelo melhor da que eu faço no salão. E só se preocupava em arrumar o cabelo. Cada vez que elas chamavam, ele virava e parecia aqueles comercial de shampoo que a modelo vira em câmera lenta e o cabelo lindo-leve-sedoso-brilhante-perfeito dá aquele giro no vento e cai delicadamente sobre a testa... #hilario.

No meio do cinema, começou o vai-e-vem das bonitinhas indo buscar coisas para a poderosa...quer dizer, poderoso Thor. E isso começou a me incomodar porque era pisão para lá, empurrão para cá e eu estava perdendo o filme. Na última - e só foi última porque eu fiz isso - deixei o lado negro da força dominar: dei um bico na canela da garota com meu pequeno scarpin que ela se mancou na hora. E eu fiquei lá, com cara de paisagem de quem não fez nada. Deu para perceber a conversinha do lado e, pelo visto, não me chamaram por nomes legais. Mas, pelo menos, ninguém mais levantou até o final do filme.

Teve também um pessoal muito gente boa que sentou do nosso lado nos degrais do cinema porque não tinha lugar para toda a galera sentar junto - e, diferente das pequenas ao nosso lado, todos tiveram o bom senso de não dividir o banco e ficaram mais confortáveis no degrau mesmo. Cada gritinho de "Lindo" que alguém dava, eles brincavam "grita mais alto que eles escutam". Quando aparecia alguém feio, eles zoavam "Agora todo mundo fica quieto ne?!"... adorei esse povo.

E sobre o filme...ah é, o filme. Foi para isso que eu vim aqui.

Bom, eu adoro ver filme que eu já li o livro porque dá aquela sensação familiar de que você já conhece o personagem. Quando o filme é bem fiel ao livro, é melhor ainda porque daí você vê aquela cena que, talvez, você tenha imaginado bem diferente (ou bem igual) lá na tela, em tamanho gigante, tudo ganhando vida. Muito legal.

Por isso, eu adorei o filme e recomendo. Para fãs de Jogos Vorazes e para novatos.

E que venha Esperança Parte I e II.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Voltando a vida...

Oi, tudo bem?
Seguimos a vida, certo?! Voltei à minha querida rotina super-corrida de muito trabalho e pouco tempo para mim e estou muito feliz com isso.

A volta foi a mil por hora porque tínhamos uma viagem marcada para o dia seguinte à minha volta para assinatura e apresentação de um novo convênio que teremos no trabalho com uma grande empresa. Fomos visitar a empresa, conhecemos vários processos industriais que eu nem sonhava que existiam e eu me diverti muito. Se tem uma coisa que eu amo nessa vida é viajar; nem que seja para o distrito ao lado. Pegar a estrada, conhecer pessoas e lugares novos é tudo de bom.

A maior novidade nos últimos tempos tem sido aquele garoto que falei no último post. Resolvi dar uma chance ao rapaz. Apesar do grude, das constantes demonstrações de amor-carinho-afeto-etc que ele tem me dado, eu ainda não consigo sentir nada muito assim por ele. Pelo contrário. Tanto zelo está me sufocando. Só estou segurando a onda porque acho que ele realmente merece uma chance por tudo que está demonstrando sentir por mim e, em uma semana, não dá pra conhecer uma pessoa, certo?!

Saímos para conversar e descobrimos que temos alguns pontos em comum e outros nem tanto:

- ele gosta de cinema tanto quanto eu, mas gosta de filmes dublados e eu odeio;

- ele não gosta de informática nem de seriados e eu adoro;

- ele não tem grandes ambições como estudo ou trabalho e eu...bom, eu tô sempre sonhando alto demais!

Mas:

- ele também gosta de cachorro e tem uma cadelinha parecida com a Nina (que insiste em não se comportar como cachorro e sim como membro integrante da família);

- ele é cristão como eu;

- entre outros prós e contras.

Fomos no cinema no feriado assistir GIGANTES DE AÇO. O filme não foi super-mega-power maravilhoso e a companhia... bom, eu gosto de prestar atenção em filme, certo?! E ele queria ficar de carinho, beijinho, cafuné... acho que sou um pouco insensível demais. Mas ele não come no cinema, o que já é uma vitória pra pessoa aqui que detesta ir no cinema com quem faz piquenique no meio da sessão.

No último final de semana, foi aniversário do garoto. Dei uma caixa de bombom Talento de luxo, um cartão bem informal e uma noitada em uma pizzaria da cidade por minha conta. Acreditem se quiser, foram os únicos presentes que o lindo ganhou. E, por isso, ele ficou me agradecendo o final de semana todo. Ontem, eu estava mais para uma zumbi ambulante do que qualquer outra coisa porque tivemos que trabalhar no final de semana todo para a divulgação da empresa para novos clientes. Cheguei em casa depois do almoço, fiz compras no supermercado com mammy e... o sofá olhou pra mim, eu olhei pro sofá e rolou um clima. Fiquei dormindo até quase noite!