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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Retro 2013

Oi, tudo bem?

O ano está acabando e, como sempre, lá vou eu fazer minha retrospectiva... acho que esse ano o blog não está muito fiel a realidade porque aconteceu muita coisa que não deu tempo – ou vontade  - para colocar aqui. Mas, vamos lá!

Começamos o ano no sofá da sala porque ninguém foi na vigília da igreja. Tivemos o mês de janeiro recheado de casamentos – 3 para ser mais direta. Teve um super chique de uma menina que é irmã de uma amiga de infância que eu nem tenho mais contato, teve um casamento de um amigo do garoto que a gente foi de bicão na cerimônia e acabamos sendo convidados para festa na igreja pelo noivo rsrsrs – e o foi um dos melhores. E teve o casamento de uma amiga do trabalho que passou 2012 inteirinhooooo falando disso – e foi como se eu tivesse casado junto com ela hehehe.

Teve a tragédia de Santa Maria no mesmo dia do último casamento e todas as histórias daquela noite me deixaram muito mal – eu e todo o mundo, né?!

Fevereiro chegou em clima tenso porque pappy estava desempregado, mammy estava passando por mudanças drásticas no trabalho e eu estava...completando 30 primaveras!  Com todas as crises, neuras e felicidades que essa idade pode trazer.

Depois teve a dengue em março. Sete dias de molho com dor, febre e muito mal-estar. Gente, usem repelente, descartem acumuladores de água parada e cuidem para esse bichinho ficar bem longe de vocês!

Para recuperar do susto da dengue, nova vida chegou em abril: dieta, exames, vitaminas e hidroginástica. Mas só durou um mês porque não me dei bem com o professor e a grana ainda estava curta. Aproveitei as minhas primeiras férias do ano para me arriscar na cozinha – até que fui bem – e ganhei flores do garoto.

Para maio – comemoração dos dias das mamães – mammy fez sua primeira viagem sozinha de busão para fazer compras em Monte Sião e Serra Negra e eu fiquei super-hiper-mega-power-blaster-plus-advanced orgulhosa dela!

Junho não foi legal: mammy passou dezoito horas no hospital com cólica de rim.

Julho foi emocionante: viagem para o Zoo de SP com o garoto em um típico domingo de férias escolares. Resultado: crianças por todos os lados! Kkkkk.

Glória a Deus.... agosto chegou com o emprego novo de pappy aos 45 minutos do 2º tempo... Deus preparou na hora certa como sempre! Claro que também teve coisa chata porque o garoto sofreu um grave acidente de trabalho e teve que ficar de molho por quase uma semana e, mesmo assim, não aceitou minha ajuda para procurar um médico particular e não depender de SUS. E, até hoje, a patinha dele não está 100%.

Entramos em um processo de seleção interna no trabalho no final de agosto que passou setembro, outubro, novembro e dezembro até se resolver. E foram meses muitos tensos por causa disso.

Novas férias chegaram em outubro e consegui colocar Wi-Fi em casa e descansar mais um pouco...e fiquei NOIVA!

Chegou novembro e a vida, finalmente, parece que começou a entrar nos eixos bem no final do ano... Fizemos um exercício da brigada de incêndio no trabalho, levei o garoto na primeira cerimônia de casamento na minha igreja – para ele ver como é. Fomos no cinema na super estréia do EM CHAMAS. Eu e mammy tivemos uma experiência trágica de falta de educação em uma apresentação de ballet e depois tive uma experiência ótima de educação em uma audição de conservatório com o garoto.

Durante todo o ano, tivemos blogagens coletivas, posts de desabafos, crises existenciais, estresse, ansiedade, problemas com família, amigos e namorado... enfim, o ano foi muito animado fora da rede e, por isso, acho que fiquei devendo escrever bem mais aqui para vocês. E foi muito bom ver que não foi um ano fácil, mas Deus esteve presente operando com Seu sustento. Não livrou a gente da fornalha, mas passou bem juntinho. 

2014 já chegando com uma página totalmente branquinha para você reescrever sua história. Coloque Deus na frente e manda bala porque tudo vai sair da melhor forma possível. O passado passou, o futuro é mistério. O presente é hoje é por isso é um presente de Deus para desfrutarmos.

Como sempre, não se esqueçam... Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi!





domingo, 17 de novembro de 2013

Em chamas

Oi, tudo bem?


Literalmente, estamos em chamas. Em chamas pela esperada estréia do filme da 2ª parte da trilogia Jogos Vorazes. Um dos poucos filmes que eu gosto e que faço o garoto ir no cinema comigo - porque a maioria dos filmes que vemos no cinema são filmes de meninos de super-heróis da Marvel.

Há meses estou acompanhando os teasers, os trailers, as notícias e não via a hora de ver o toten (será que é assim que escreve? Aquele mega cartaz de papelão que fica na frente do cinema, sabe?!) do filme no cinema daqui. 

Compramos o ingresso uns dias antes - eu fiquei meio decepcionada porque só veio a versão dublada...hunf - mas lá fomos nós. Já avisei o garoto de antemão que tinha que chegar bem cedo - cedo mesmo - para pegar um bom lugar. Chegamos com uma hora de antecedência e já tinha uma galerinha na fila.

O difícil desse tipo de filme é que muitos adolescentes vão assistir. Muitos. Muitos mesmo. E adolescente, nos dias de hoje, não costuma ser muito educado e nem ter muita noção de espaço. Então, aquele povo falava muito alto, se esparramava todo para tirar fotinho-pro-face e a gente lá...com cara de paisagem.

Conseguimos entrar e pegamos meu lugarzinho nas cadeiras da ponta do 13º degrau (decisão tomada após anos de análise para chegar a conclusão que esse é o melhor lugar para sentar para quem usa óculos porque você fica em uma posição que o aro do óculos não atrapalha a visão, você não fica nem muito no alto e nem muito embaixo e fica fácil para sair sem atrapalhar o filme de ninguém... #doida rsrsrs).

E daí, começam os problemas. 

Todo mundo chegando, pedindo lugar, o cinema enchendo, gente que passa na sua fileira e pisa no seu pé, esfrega o traseiro na cara do seu namorado.... hunf.

Até que chegaram três adolescentes meninas para sentarem do nosso lado. Tinham os três lugares do nosso lado. Porém, as três garotas fofas estavam esperando um garoto para sentar com elas - provalvemente, um paquera do colégio. E só tinham três lugares. Elas chegaram a perguntar se não queríamos sair dali... pode?

Foi então que entrou o garoto, o tal que elas estavam esperando.

Sabe o Thor? Com a escova do Ronnie Von nos tempos da Jovem Guarda. Pronto: vocês conseguiram ver o bonitinho.

O mais engraçado foi que elas resolveram dividir um banco - isso mesmo, dividir um banco - para que o bonitinho sentasse com elas. E o meu garoto ficou bravo na hora: "se ele encostar em você, me avisa na hora". Eu quase morri de rir porque parecia que ele estava com ciúmes daquele pequeno pigmeu loiro que sentou do meu lado.

E as menininhas ficaram "Fulano, quer coca?", "Fulano, quer pipoca?", "Fulano, quer alguma coisa?". Sabe aquela cena típica de colégio quando a gente fica correndo atrás do bonitão da escola e ele nem liga? Igualzinha. O pior é que, na minha humilde opinião, aquela coca era fanta....rsrrs. Sim, porque o garoto estava com uma escova no cabelo melhor da que eu faço no salão. E só se preocupava em arrumar o cabelo. Cada vez que elas chamavam, ele virava e parecia aqueles comercial de shampoo que a modelo vira em câmera lenta e o cabelo lindo-leve-sedoso-brilhante-perfeito dá aquele giro no vento e cai delicadamente sobre a testa... #hilario.

No meio do cinema, começou o vai-e-vem das bonitinhas indo buscar coisas para a poderosa...quer dizer, poderoso Thor. E isso começou a me incomodar porque era pisão para lá, empurrão para cá e eu estava perdendo o filme. Na última - e só foi última porque eu fiz isso - deixei o lado negro da força dominar: dei um bico na canela da garota com meu pequeno scarpin que ela se mancou na hora. E eu fiquei lá, com cara de paisagem de quem não fez nada. Deu para perceber a conversinha do lado e, pelo visto, não me chamaram por nomes legais. Mas, pelo menos, ninguém mais levantou até o final do filme.

Teve também um pessoal muito gente boa que sentou do nosso lado nos degrais do cinema porque não tinha lugar para toda a galera sentar junto - e, diferente das pequenas ao nosso lado, todos tiveram o bom senso de não dividir o banco e ficaram mais confortáveis no degrau mesmo. Cada gritinho de "Lindo" que alguém dava, eles brincavam "grita mais alto que eles escutam". Quando aparecia alguém feio, eles zoavam "Agora todo mundo fica quieto ne?!"... adorei esse povo.

E sobre o filme...ah é, o filme. Foi para isso que eu vim aqui.

Bom, eu adoro ver filme que eu já li o livro porque dá aquela sensação familiar de que você já conhece o personagem. Quando o filme é bem fiel ao livro, é melhor ainda porque daí você vê aquela cena que, talvez, você tenha imaginado bem diferente (ou bem igual) lá na tela, em tamanho gigante, tudo ganhando vida. Muito legal.

Por isso, eu adorei o filme e recomendo. Para fãs de Jogos Vorazes e para novatos.

E que venha Esperança Parte I e II.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Doutor Google e outras novidades


Oi, tudo bem?

Tá bom, já sei. Preciso atualizar isso aqui com mais frequência. Mas a vida anda tão corrida.... E sempre que eu atualizo, eu quero visitar todo mundo para avisar que atualizei...então, fico adiando até a hora que vou ter tempo de fazer as duas coisas: atualizar e visitar. Mas essa hora tá difícil pra chegar, viu?!

Andei passando - e ainda estou passando - por alguns probleminhas chatos de saúde que pretendo contar com mais detalhes em uma outra postagem, tá?! Por isso o título "doutor Google" porque, mesmo com plano de saúde, às vezes é tão difícil conseguir um médico que a gente acaba apelando para a "consulta on line" no Google... nem sempre temos bons resultados...snif.

Por ora, fique sabendo que estou bem, quase feliz, muita atarefada com o trabalho, com o namoro, com os amigos e família e com três casamentos que estão pra vir... a saga dos casamentos continua, minha gente!

Hoje, eu fui fazer uma visitinha no cantinho de uma amiga.... dá uma olhada lá!

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A palavra com "C"

Oi, tudo bem?

Então, estamos na mesma correria de sempre entre trabalho, família, casa, namorado e outras coisas mais. Ás vezes, eu tenho a sensação de estar equilibrando pratos igual aqueles malabaristas de circo, sabia?! É um monte de trabalho que se acumula em cima da mesa de forma astronômica; se eu for contabilizar o tanto de clientes que precisei cadastrar semana passada em tempo recorde, mais as horas extras que tive que fazer para dar conta do recado, fora a dor no ombro por causa da tão abençoada posição que a gente fica em frente ao computador.....ufa, com certeza a conta seria de grande valor!

Em casa...bem, em casa, as coisas continuam como sempre. Com a diferença que a ideia de casamento - no caso o meu - está começando a tomar forma lentamente. Pappy já começou a se empolgar em ver casa, terreno, construções para o futuro da filhinha. Mammy até comprou um forno elétrico novo - ok, ok... era o sonho de consumo dela desde que eu me entendo por gente - para eu aprender algumas receitinhas novas na cozinha. E o garoto... bom, o garoto está fazendo mil planos.

O problema sou eu.
 
É, eu mesma.
 
A palavra com C me causa calafrios. Eu não consigo me imaginar morando em outra casa, sem minha mammy por perto, tendo que cuidar de marido, casa, roupa, cozinha, supermercado, quitanda, açougue, contas...afff!!! E, para ser sincera, tenho ainda dúvidas se ele é O cara. Puxa vida, vamos enumerar:
 
- ele é mais novo e, por tabela, algumas vezes bem mais imaturo que eu;
 
- ele não tem ambição profissional....bem, eu devo admitir que meu trabalho não é um super-mega-power-plus-advanced-blaster emprego, mas eu agradeço a Deus todos os dias por estar em uma empresa importante, com um salário legal e vários benefícios que dão um conforto a mais para minha vida. Ele tem um emprego bem simples, o patrão não costuma pagar em dia, ele não tem nenhum benefício e se arrisca demais todos os dias... pra quê?
 
- quando o assunto é religião...ele parece mais firme que eu em alguns momentos, mas em outros...só misericórdia divina mesmo! A igreja que ele frequenta é bem polêmica e eu só vou lá - bem de vez em quando - para agradá-lo. E ele está sempre indo na minha - ou melhor na que estou frequentando agora porque na minha eu ainda não tive coragem de levar por alguns motivos.... como por exemplo o fato do meu pastor dar nome e sobrenome de igrejas que eles não concordam e a igreja dele estar incluída e eu passar uma vergonha por isso.
 
- tem coisas que ele faz que me irritam profundamente. E não é sempre que adianta falar muito. Sabe, não gosto de grude, não gosto de pegação no pé.... Tem dias que tudo que eu queria era poder chegar em casa, colocar um pijama e ficar jogada no sofá da sala zapeando pela tv. Mas Nããããããããoooooo!!! Ele tem que subir pra ver, ele inventa de sair para dar uma volta e se eu falar que não tô a fim, ele fica com aquela cara de filhote-que-caiu-da-mudança e eu acabo culpada.
 
A palavra com c soa tão definitiva pra mim. Eu nunca lidei bem com o definitivo. A possibilidade de ter uma saída, um plano B, um retorno sempre me agradou demais porque sei que posso arriscar sem medo. Coisas definitivas me dão pânico...e a palavra com C me causa dor de estômago e vontade de chorar.
 
É claro que ele tem qualidades, qualidades imensas. Caso contrário, eu não estaria com ele ainda, certo?! Apesar de sermos muito diferentes, ele respeita e até admira essas diferenças. A gente conversa muito sobre muita coisa (na última terça, foi muito legal porque ele não estava bem e nós ficamos trocando mensagens pelo celular por mais de duas horas....eu falava que estava vendo um programa e lá ia ele assistir pra conversar sobre aquilo...foi muito bom!). No dia em que ele recebeu o salário, ele foi comprar um ramalhete de flores de chocolate para me dar - assim, sem data de comemoração nem nada.
 
Afffffffffff...posso ser sincera? Sei que o problema sou eu. Sou encanada, complicada, histérica, ansiosa, desesperada, preocupada, todos os "ada" ruins por aí. Mas o que fazer para mudar?! Por mais que me digam "relaxa", "confia em Deus", "não pensa no amanhã", eu não consigo me manter 100% relaxada o tempo todo.
 
Desculpem o desabafo, mas estava precisando....

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Preciso crescer

Oi, tudo bem?

Nossa, estou precisando mesmo desabafar por aqui e o pior é que é pelo mesmo motivo de sempre: homem. Ô raça difícil de entender, hein?! Detesto ficar assim porque eu sinto que estou presa em uma espiral sem fim de idas e voltas sobre o mesmo assunto; parece que nada muda nesse departamento pra mim. E isso chega a me causar enxaqueca porque parece - ou talvez seja a realidade - que minha vida está estagnada.

Na última segunda-feira, como quem não quer nada - e talvez queira tudo - o leite-ninho apareceu no balcão do meu trabalho para buscar um documento que estava faltando pra ele. #detalhe 1: eu não liguei pra ele avisando que o documento estava pronto. #detalhe2: ele não mora perto do meu trabalho, não trabalha perto do meu trabalho, não estuda perto do meu trabalho; o que significa que a desculpa dele do "estava passando por aqui..." não cola muito bem, certo?!

Conversamos muito - quase uma hora porque o movimento estava tranquilo - e bateu aquela saudade, aquela vontade de voltar atrás e dizer "vamos tentar de novo?!". Porém, eu sei que a gente não tem grandes chances pela nossa super diferença de idade - fato é fato - e pela diferença de religião, que é um item que pesa muito pra mim. Então, pedir pra gente tentar de novo seria iludir o pobre coitado do garoto por algumas semanas apenas, certo?!

Até aí, assunto aparentemente resolvido.

Daí, nesses últimos tempos estou pensando em investir pesado naquele carinha-mais-velho que sempre comento por aqui. Tudo bem que ele age de forma meio estranha algumas vezes: tem dia que me cumprimenta, tem dia que nem olha na cara, tem dia que me chama no MSN e só falta pedir pra casar comigo. E ontem, eu tentei mesmo investir pesado nele.

Como ele estava on line, eu chamei ele pra conversar. Uma vez. Duas vezes, Três vezes. Quatro vezes!!!! E nada, nadinha de nada. Nem um "estou ocupado", "não dá pra teclar agora" ou um honesto "não me enche, pô!". Diante de tanta indiferença repentina, apenas mandei uma última mensagem "Muito obrigada pela sua atenção". Ainda estamos esperando o resultado disso.

E, nessas e outras encrencas, acabei discutindo com mammy agora à tarde por causa desses assuntos todos.

Eu sei que ela tem razão - e, pode acreditar, às vezes é terrível ter que admitir isso - mas poxa vida, tudo que eu queria era poder ter alguém comigo.

Será que estou pedindo demais, Senhor?!

Queria mesmo ser uma doida, que dá a cara a tapa e arrisca tudo com o primeiro idiota que aparecer na minha frente. Mas eu me conheço: sei que sou cheia de manias e complicações e coisas que não vão sumir assim, da noite pro dia. Por isso,não dá pra encarar um namoro com alguém muito diferente de mim (já tentei algumas vezes e todas foram trágicas) e é mais difícil ainda achar alguém que combine comigo.

Será que estou exigente demais?!

O pior é ficar me sentindo uma adolescente sem-graça, como já tive que ler aqui (por favor, não tenho nada contra os comentários de vocês, ok?! Mas é que às vezes, é difícil ler a verdade). Hello, tenho mais de vinte - bem mais - e menos de trinta, o que significa que todos esperam uma atitude mais madura deste ser que vos escreve. Mas eu ainda acho que não tive adolescência - só sabia estudar até os meus 20 e pouquinhos anos - e por isso e também por andar com pessoas mais jovens que eu nos últimos meses, acho que estou bancando a adolescente chata. Acho não: estou.

Preciso lançar mão de algumas coisas para consertar minha vida, ou pelo menos esse departamento, e sair dessa roda-roda de altos e baixos que chega a me sufocar em alguns dias. Por isso que eu adoro escrever. Colocando meus problemas em palavras, tudo fica mais claro e nitído e eu consigo racionar com uma adulta normal e madura que eu devo ser.

Primeiro ponto da lista: figurinha repetida não completa o álbum.

Nessas horas de carência-limite, vale apena relembrar um bom e velho ditado popular pra ter certeza de que o leite-ninho, o ex-ex, o professor-apaixonado e tantos outros são águas passadas e não merecem novas chances. Já tiveram as deles e não aproveitaram. Ponto.

Segundo ponto da lista: o carinha-mais-velho está com o dele guardado.

Assim que eu der de cara com ele, farei o tipo lady - porque não vou dar barraco pra ele ficar se achando a última Amandita do pacote - e simplesmente, o tratarei da forma mais fria e tímida possível. Se pedir justificativa: "não queria atrapalhar sua vida; você já demonstrou que não está interessado na minha companhia, então vou ficar no meu canto e não vou te atrapalhar mais. Me desculpe". Alguém já me disse uma vez que senso de culpa é a melhor arma para ferir uma pessoa; essa é a idéia.

Terceiro ponto da lista: homens do planeta Terra, me escutem!

A fábrica está fechada para balanço, sem previsão de retorno de atividades. Enquanto o varão-preparado-por-Deus ou seja-lá-quem-for-minha-cara-metade não aparecer, eu me recuso a arriscar quebrar a cara de novo com qualquer idiota e criar problemas pra mim, pra minha mammy e pros meus amigos.

Ponto final.