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sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Ah... a natureza

Oi, tudo bem?

Fevereiro passou rapidinho por aqui, viu?! Geralmente, é um mês mais curtinho mesmo, mas esse anos passou voando e foi tão bom.

Fevereiro é um mês especial pra mim: meu aniversário, aniversário de casamento, Carnaval. Tudo de bom, né?!

Esse ano cheguei às minhas 35 primaveras e 2 anos de casadinha. Nem dá pra acreditar que já passaram 2 anos, gente! Olha que o início do casamento foi tenso - duas pessoas com hábitos diferentes, criações diferentes, indo morar debaixo do mesmo teto?! Só por Deus e muito amor mesmo hahaha - mas passou tão rápido que me acostumei fácil.

Daí, o garoto (lembram-se dele?! Ainda meu marido hahaha) resolveu programar uma viagem especial para comemorar o combo aniversário-meu+aniversário-casamento.

Fomos para Brotas, interior de São Paulo. Marcamos um final de semana na Pousada Estalagem e para curtir as belezas naturais de lá. Já fomos pra lá algumas vezes: para fazer passeio de cachoeira, para ver lugar pras fotos do pré-wedding e o garoto gosta bastante desse tipo de programa mais... digamos... rural. 

Fomos no sábado na hora do almoço porque eu trabalho até às 12h. Chegando lá... 


Bem, digamos que o garoto esperava muito mais do lugar. Muito mais mesmo. O estilo da pousada é bem medieval, com aquelas cortininhas em volta da cama, armários de madeira maciça e o chaveiro da porta do quarto era bem... hum... gigante e pesado.


A cama era cama de casal convencional - segundo o garoto, era muito pequena e o colchão era daqueles beeeem fofinhos, do tipo que te abraça à noite e acaba com a sua coluna pela manhã. A tv mal pegava canal aberto. O cheiro de quarto fechado há semanas estava meio forte, considerando que era a suíte com diária mais cara porque tem hidro no banheiro (sonho de consumo do garoto). E a sacada fica de frente pra piscina do hotel e a distância não é nada suficiente para afastar os olhares e barulhos de dentro do quarto. 


O banheiro tinha cara de que não era usado há algum tempo, mas como sou uma mulher prevenida levei meus apetrechos para garantir a higiene e recreação a dois, se é que me entendem?! ;)

Me julguem: levei alguns panos multiuso e álcool 70% e literalmente dei um banho na hidro hahaha. 

Tirando esses pequenos perrengues logo de cara, tivemos um final de semana incrível. 

Fomos conhecer o Recanto Alvorada, que faz parte da Pousada Estalagem, que é um eco resort incrível que oferece ambiente natural e vários tipos de entretenimento. Como hóspedes da Pousada Estalagem, temos direito ao day-use do resort e fomos lá para conhecer.


Saímos para curtir a noite e fomos jantar na Viccino Della Nona, uma cantina charmosa que fica no centro da cidade e que conta com menu de massas como capeletti e nhoque com molhos, pratos de forno e vinhos. Pedi o risoto de camarão com creme de abóbora que veio servido em uma linda panelinha de ferro vermelha e o garoto pediu uma pizza de frango com catupiry, feita nos moldes italianos para 1 pessoa. Super recomendo! Saímos de lá quase rolando de tanto que comemos hahaha.

Tentamos dar um rolê pela cidade e... nos perdemos! Em Brotas, uma cidade com cerca de 20 mil habitantes hahaha. Foi tenso porque caímos nos bairros mais afastados do centro turístico e a iluminação e o asfalto são bem ruins, o que dificulta a localização para tentar fazer uma busca no GPS.

No dia seguinte, domingo, acordamos... bem.. quebrados. Já vão pensar "nossa, a noitada foi boa hein?!" hahaha. Até que foi sim, mas o colchão da pousada não ajudou muito a relaxar e já cedo a galera hospedada correu pra piscina e nos acordou.

O café da manhã da pousada estava delicioso e acho que ficamos mais de 1 hora lá comendo pão-de-queijo quentinho, bolo de fubá, bolo de chocolate, suco de melancia, suco de laranja, chocolate quente... que delícia!

Tirando esses pequenos detalhezinhos chatos, o atendimento é nota 10, a localização é excelente e super recomendo para quem não for tão exigente com o colchão como nós hahaha.


Fizemos o check-out e fomos bater perna no Parque dos Saltos que fica em frente à pousada. Já fui lá tantas vezes e nunca tinha atravessado do outro lado da ponte para conhecer outras cachoeiras. Depois fomos almoçar no Camillo´s, mas não encontrei o cantor Daniel... snif.

Voltamos pra casa no meio da tarde de domingo com ânimo renovado para mais um ano de casamento e para mais um ano da minha vida!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Me Jane. You Tarzan.

Oi, tudo bem?

Bom, ontem tivemos nossa última viagem juntos.... trágico? Não, realista. Foi nossa última viagem juntos antes de começar a economia generalizada de 2014 para o Projeto Casa e a Operação Casamento. Daqui para frente, levaremos vidas humildes sem grandes gastos ou luxos. Só passeios extra-econômicos, jantinhas em casa com itens do mercado que dá para comprar com o cartão do trabalho e filmes que passarem na tv por assinatura para evitar gastos na videolocadora. 

Então, a gente tinha que encerrar em grande estilo certo?!

E lá fomos nós para Brotas - SP. Interiorzão do meu coração, mato, moda de viola e tudo que o garoto A-D-O-R-A. E eu O-D-E-I-O rsrsrs. Tudo bem, eu não odeio, estou usando força de expressão. É que se me oferecerem um passeio no shopping ou uma ida para São Paulo ou uma visita a uma fazenda, adivinha o que eu vou escolher? Lógico que o asfalto né?! Trânsito, poluição, correria, estresse... eu A-M-O tudo isso!

Esse negócio de sombra e sossego é para ele. Ele adora e, por isso, eu vou atrás porque o amor faz isso né?! A gente sempre quer agradar o serrrrrrrr amado - e eu gosto para caramba desse garoto!

A gente não estava muito animado para ir porque ele estava bem cansado e eu ia ter uma semana pesada de trabalho pela frente; quase amarelamos. Mas o dia estava tão bonito e estava tão calor para ficar dentro de casa vendo tv que a gente decidiu ir. 

Primeira parada - supermercado. Não para comprar comida, salgadinhos ou água para viagem. Para comprar meia. Porque o garoto só tem meia social e estava indo de tênis sem meia para andar no mato. Então, a gente precisou parar para comprar uma meiazinha básica para garantir o conforto dele na viagem né?! E, nesse momento, vem aquela frase "só comigo acontecem essas coisas" rsrsrs.

Na ida, fomos por uma estrada antiga que ainda não está duplicada mas foi recapiada esses dias e tem umas vistas muito lindas... só que fica bem mais longe né?! E eu não sou muito fã de estrada antiga porque tem aquelas coisas no meio da estrada, com aquelas cruzes para marcar onde teve acidente e morreu gente e fica cheio de flor e imagem de santo quebrada.... eu não gosto daquilo, mas meu olho tem imã para achar aquelas coisas na pista... .afffff! Por isso, eu amo estrada nova e duplicada!

Chegamos meio assim.... com muita fome e fomos conhecer o Cammilo, o restaurante que dizem que é da família do cantor Daniel. O lugarzinho é legal, mas para ser sincera, esperava mais. Restaurante com churrascaria que não tem batata palito frita não serve para mim. E nem tinha beterraba na parte de salada!  O precinho é meio salgado, mas já era de se esperar porque é cidade turística e tudo fica mais caro, certo?! Mas o que mais valeu lá foi a alcatra mal-passada que eu comi (amo carne mal passada para desgosto de mammy que diz que é pecado comer carne com sangue porque está na bíblia... e eu já li esse texto, mas amo esse tipo de carne ... snif...) e o show do Vitor e Leo que estava passando no telão com aqueles clássicos sertanejos de antigamente (teve uma participação do cantor Marciano e o cabelinho dele está uma graça na versão chapinha-progressiva 2014... e eu que sou da época que ele usava mullet e topetão estilo Chitãozinho-Xororó... rsrsrs... saber que eu já usei esse penteado quando era criança, mas meu consolo é que quase todas as crianças da década de 80 também usaram rsrsrs).

Depois de lá, a gente fez o típico passeio de casalzinho do interiorrrr... sorvete na pracinha. O sorvete - diga-se de passagem - foi a bola de creme mais cara que paguei desde a Gelateria Parmalat. Mas estava tão calor, tão calor, que não deu para falar não. Daí, ficamos lá, fazendo a digestão, tomando sorvete, vendo o "movimento" passar... ô vidão bão sô!

Mas o objetivo do passeio era a Cachoeira do Martelo. A gente já tinha visto o caminho uma vez - uma estradinha de areia que não acaba mais - mas quando fomos a primeira vez, já era noite e não deu para encarar os 9 km de estrada de areia no escuro. Então, a gente resolveu encarar de dia mesmo.

E fomos indo. E indo. E indo. E... achou que chegamos? Não... vamos mais um pouco. Mais umas curvas, umas pedrinhas, umas ondulações e... Não, vamos andar mais um pouco. As plaquinhas - que começaram bonitinhas e enfeitadas, foram ficando mais feias e velhas conforme entravamos mais no mato.

Até que chegamos.

Ufa.

O lugar é lindo. E custa 20 reais por pessoa para visitar. O negócio é pagar e descer de carro até a mata - porque você vai sem guia nenhum e a gente bem que quis descer a pé mas é bem longe e tem umas vaquinhas fofas que ficam dormindo no meio da estradinha... e não dá para encarar espantar vaca a pé! 

Quando a gente chega na mata é que você tem noção de onde vai entrar. É mata fechada mesmo, daquelas com trilha para andar. E haja subida, pedra, galho, mosquito. Bom, enquanto estávamos só nós dois, eu estava tranquila, pagando meus micos, reclamando, falando, falando, falando. Mas teve uma hora que a gente encontrou um casal do tipo aventura que quis vir junto com a gente. Sabe aquele povo que adora esse tipo de programa? Faz rapel, canoagem e caça até cobra se der?! Eu detesto esse tipo de gente porque eles olham para seres como eu e pensam "bicho de asfalto", "patricinha", "fresca". Posso até ser. Mas não gostam que me chamem assim... tenho sentimentos snif....

Ainda bem que eles ficaram com a gente só até chegar à primeira cachoeira. Que é bonitinha... só bonitinha porque ela é pequena, cheia de pedra com limbo que não deixa você chegar muito perto e com muito mosquito. Muito mesmo. Eu não gostei muito dela, mas o casal aventura foi até chegar embaixo da queda d´agua. E o garoto ficou só olhando na dúvida entre ir atrás deles e ficar comigo. Ele acabou ficando no meio do caminho e eu fiquei um pouco para trás, tentando tirar foto.

Mas ainda tinha mais uma subidinha básica de alguns quilômetros para chegar, finalmente, à tal Cachoeira do Martelo. E posso confessar? Valeu cada pedaço. Não sei do que tomei picada - se é que tomei picada de algum mosquito, só espero que não seja da dengue de novo - mas o cansaço, o suor e tudo o que passamos valeu muito para ver aquela maravilha que Deus criou de pertinho.

Ela tem quase 40 metros de queda e faz aquele vaporzinho de água que é geladinho e refrescante. Tem pedra lá também, mas elas estão de um jeito que formam dois laguinhos que dá até para entrar dentro: água cristalina e sem aquele limbo nojento da outra. Eu não cheguei a entrar dentro - estava com medo de cobra - mas não resisti e tirei o tênis para, pelo menos, colocar o pé na água. Simplesmente, uma hidromassagem natural. Poderia ter ficado com os pés ali até agora. Maravilhosa!!!!

Ficamos lá, olhando, babando tudo aquilo. E claro que tiramos muitas fotos. De todos os jeitos possíveis. E filmamos aquela água maravilhosa caindo. E nem deu vontade de vir embora, mas era preciso.

A descida foi até mais legal porque estávamos bem mais relaxados. Paramos no barzinho da entrada da fazenda para tomar uma coca e voltamos muito mais felizes do que fomos.

Cachoeira do Martelo - vale a pena conferir!


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Vamô de van?

Oi, tudo bem?


Eu costumava adorar São Paulo. Se você quisesse me ver com um sorriso de orelha a orelha, é só me falar que eu tinha que ir pra São Paulo. No meu antigo trabalho, eu comemorava quando tinha evento na minha "terrinha" porque isso me garantia quase uma semana inteirinha na terra da garoa. Eu amava cada rua, cada avenida, cada congestionamento, cada grãozinho de poluição e concreto daquela cidade. 


E, no último sábado, tive mais uma oportunidade de ir pra lá. Já tinha ido pra lá antes com o garoto para conhecer o zoológico. Mas, dessa vez, fui com alguns funcionários da empresa para participar de um processo de seleção interno para uma nova vaga. Como trabalho em uma empresa grande, que tem filial em várias cidades e a sede é em São Paulo, estamos participando de um processo de seleção interna para uma nova vaga que irá abrir em todas as filiais. Para ser bem sincera, eu não estou com a menor vontade de mudar de cargo: o salário é maior e as responsabilidades, preocupações e "nervosos" também são. Meu atual cargo está extremamente ótimo pra mim e me sinto feliz e satisfeita fazendo o que faço. Porém, sempre rola aquela pressão básica das chefias que querem que a gente, pelo menos, conheça a prova, teste nossos conhecimentos.

A princípio, ninguém estava muito a fim de ir por causa das despesas que íamos ter com ônibus, metrô e alimentação. Mas eles conseguiram uma van para levar a gente. E conseguiram mais pessoas de outras filiais da região pra ir com a gente. E ofereceram uma ajuda de custo para gente ir. Com tudo isso, não tinha como dizer não, né?!

Lá fomos nós... Eu nem dormi à noite porque cheguei do trabalho às dez e tinha que estar de volta às duas da manhã.... Levei um "pequeno" travesseiro que não cabia direito na mini-poltrona da van e, graças a Deus, consegui pegar o lugar da janelinha...rsrsrs. Teve quem levou cobertor, travesseiro, bolsa com frutas, bolsa com bolachas... parecia que a viagem iria durar dias. Teve gente que levou mãe, filha, cachorro, papagaio, periquito..enfim, a viagem mais parecia passeio que trabalho.

Como saímos muito cedo, todo mundo foi dormindo e quase nem acordamos nas paradas nas cidades da região para pegar o resto do pessoal. E, por isso, o abençoado motorista ficou com dó de nos acordar e bateu direto até São Paulo. Acordei - meio que acordei porque ninguém consegue dormir direito em uma van - e dei de cara com a Marginal e o Tietê... Jesus!!! Eram seis da manhã....e a prova era só às nove!!!

Bom, teve que chegou e foi direto fazer compras na feirinha da Madrugada. E teve gente - que como eu - teve até dificuldades de sair da van por ter ficado quase quatro horas na mesma posição, sem dar uma esticadinha nas pernas.
Tivemos que esperar até às sete da manhã para entrar na empresa e poder usar o banheiro e tomar um café decente. Desculpem os paulistanos, mas os "botequinhos" de esquina que servem o bom e velho pingado não estavam em bom estado de higiene na região onde estávamos.

A prova foi uma pequena piada à parte porque parecia fácil demais e desorganizada demais...Sei lá como fui.

Depois da prova, a turma resolveu bater perna nas ruas de comércio popular e eu tive que ir junto...hunf. Ninguém merece aquelas ruas lotadas, gente berrando "olha a água", "olha o celular", "olha o sei-lá-o-quê"; aquele trânsito de ambulantes se espremendo naqueles minis-calçadas e aquele monte de coreano junto...Jesus, apaga a luz!

Pela primeira vez na vida, eu mal podia esperar para voltar para casa. Tentamos ir almoçar em um restaurante que ficava à quatro quadras da empresa...e o restaurante já fechou as portas. Tivemos que voltar as quatro quadras, naquele sol do meio-dia e almoçar no refeitório da empresa mesmo.

A volta foi relativamente tranquila, mas eu mal podia esperar para estar em casa. Com mammy, pappy, nina... e o garoto! É, acho que ele tem muita culpa por eu não querer morar mais em São Paulo.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Eu, o garoto, o zoo e o resto do mundo

Oi, tudo bem?


Imagine um lugar cheio. 

Agora imagine um lugar bem cheio.

Imaginou? 

Continue nessa linha e imagine um lugar super-hiper-ultra-mega-power-blaster lotado, com pessoas saindo por todos buracos, muito empurra-empurra e crianças, muitas crianças, milhares de crianças de todos os tipos, idades e educação (ou a falta dela) em volta. 

Conseguiu visualizar a cena? 

Ok, então seja bem vindo ao Zoológico de São Paulo em um domingo de férias!

Ontem, eu e o garoto resolvemos encarar essa aventura. Estávamos planejando isso há algum tempo porque tentamos manter a rotina de fazer pelo menos uma viagem de excursão por ano para tentar aliviar o estresse do dia-a-dia. No ano passado, fomos no Salão do Automóvel e, esse ano, resolvemos conhecer o Zoo de SP.

Tradicionalmente, o passeio oferecido pela agência de viagem incluía o Zoo e o Mercadão Municipal; porém, conforme o proprietário da agência me informou, no período de férias, eles excluem o passeio do Mercadão por causa da correria e das filas intermináveis que tem no Zoo. Segundo ele, os passeios anteriores foram bastante prejudicados por causa disso.

Apesar disso, eu na minha santa ignorância no conhecimento municipal da cidade, planejei que iríamos para o Zoo e depois poderíamos pegar um táxi e ir para um shopping que ficasse próximo. Doce ilusão...

A viagem de ida foi bem sossegada: tive que acordar às 3 da matina, passar pegar o garoto e fomos bem tranquilos até Sampa. Paramos no posto, ataquei o tradicional combo pão-de-queijo/chocolate quente e fui beliscando todos os petiscos que o garoto comprou para a viagem até chegar em Sampa. Apesar de termos algumas crianças no ônibus, na ida todos foram uns anjinhos e se comportaram muito bem.

Chegamos em São Paulo e começamos a atravessar a cidade. Literalmente, porque o Zoo fica do outro lado da entrada que pegamos. Eu comecei a desanimar ao perceber que só tinha mata, mato, jardim, árvore e nenhum ponto de táxi, ônibus, shopping ou qualquer outro sinal de civilização para onde eu pudesse correr depois. 

Devido a super lotação, não tinha lugar para estacionar o ônibus e tivemos que descer no meio da avenida (#ampliarestacionamentozooja) e nos deparamos com uma fila gigante de pessoas que estavam esperando para comprar o ingresso de entrada. Lógico que sempre tem o pessoal que quer dar "o jeitinho brasileiro" em tudo e começou a furar fila. Eu tentei manter a linha da boa educação que mamãe me deu e fui para o final da fila com o garoto que começou a estressar por causa do empurra-empurra das pessoas.

Depois de muita demora, espera e de vários fofos que deram o "jeitinho brasileiro" bem na nossa frente, conseguimos entrar... aleluia!


A visita ao zoo foi muito legal, apesar de tudo. Os preços de alimentação e lembranças são extremamente salgados e não dá para você trazer muita coisa para casa se estiver considerando uma visita econômica. 

Tinha muita gente, muita criança e a maioria dos animais estavam meio escondidos atrás de moitas, árvores ou dentro das caverninhas das suas áreas. O leão é praticamente um mito no zoo porque ninguém consegue tirar foto dele. Ficamos em frente à sua área por quase 40 minutos, esperando ele sair detrás da moita de bambu e nada. 

Tudo bem que nossa espera também foi porque um grupo de crianças - que mais parecia a excursão das chiquititas de tanta menina que tinha - nos encurralou em um canto e não tinha como sair ou se mexer ou respirar. E ela ficavam gritando "sai, leão", "aparece, leão", "vem, leão". O garoto até sugeriu que, talvez, se jogássemos uma das crianças lá dentro, o leão poderia acordar.... rsrsrs.... #maldade. Mas, sinceramente, se eu fosse o leão também ficaria dormindo ao invés de dar atenção praquele bando de barulhentos.

Infelizmente, fiquei um pouco decepcionada com o zoo porque não tem aquário, não tem pinguim, não tem bicho-preguiça, coala, gorila e serpente. Passei fome o dia inteiro porque o zoo é repleto de pequenas lanchonetes que só servem salgados e mini-lanches e os únicos 3 restaurantes que servem COMIDA de verdade me pareceram um pouco "sujinhos" para encarar.

Na volta, ao chegar no posto, já estava sonhando com um simples prato de arroz branco... graças a Deus, consegui comer um prato com muito arroz branco, salada de alface e beterraba, fritas e um senhor pedaço de alcatra mal-passada...aleluia!

O trecho entre o posto e chegar em casa foi meio tumultuado porque os "anjinhos" que estiveram tão quietinhos e comportados a viagem toda, resolveram acordar para valer e começar a fazer aquela farra no ônibus. Como tem criança que parece que não tem pai e mãe, ninguém dava bronca, ninguém falava nada e aqueles "fofos" ficavam bricando com a luz, chutando o banco e fazendo a mesma brincadeira por quase 20 minutos seguidos.... uma criança fala "toc-toc", a outra pergunta "quem é?", a outra responde "senhor banana" e eles caem na gargalhada (????).

Graças a Deus, eles desceram uma cidade antes da gente e deu pra dormir mais um pouquinho.

Enfim, recomendo o zoo de SP em período de férias se você tiver muito espírito de aventura, paciência e bom condicionamento físico. 

Ah, e se não tiver vontade de conhecer pinguim, peixe, gorila, bicho-preguiça, coala ou algum tipo de serpente.


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Tem coisa melhor?

Oi, tudo bem?

Tem coisa melhor que alívio? Tem coisa melhor do que passar por um tremendo sufoco, daqueles que nos dão cabelos brancos e depois poder respirar tranquila porque tudo voltou ao normal?

Nas últimas semanas, precisei passar por um tratamento pesado de saúde: médico, exame, antibiótico, pomada, repouso... além de muito choro, oração e tensão por não saber onde tudo ia dar.

Mas....a bonança finalmente chegou! Glória a Deus por isso! Ainda tenho algumas coisas para resolver, mas já estamos dentro da normalidade...amém!!!

E passei uma outra grande tormenta ontem porque precisei viajar a trabalho e a viagem foi muito emocionante.... Bom, o carro da viagem era o Palio Weekend...ADVENTURE...o que significa que a aventura foi garantida a viagem toda: nos perdemos na cidade, o carro ficou desligando Deus-sabe-porquê, o evento do trabalho durou 1/5 de todo o tempo de viagem que tivemos e foi para falar de um produto que ainda não está pronto, que será usado só no ano que vem e que é praticamente igual ao que usamos atualmente. Está bem: pra ser sincera, mudou o nome e a cor da tela.

Mas, graças a Deus, hoje temos bonança....

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Vruuuuuuuuuuuuum - parte I

Oi, tudo bem?

Não é novidade para ninguém que eu adoro viajar, principalmente quando o destino é São Paulo, certo?! E, graças a Deus, o garoto também adora pôr o pé na estrada (ponto para ele!!!). Por isso, resolvi que o presente de aniversário dele seria uma viagem. Só que não poderia ser uma viagemzinha simples porque ele caprichou na nossa viagem de primeiro aniversário juntos e, por isso, eu resolvi realizar um antigo sonho meu e levá-lo a tiracolo: conhecer o Salão do Automóvel.

Puxa vida, eu sempre fui apaixonada por esse evento e sempre tive muita vontade de ir mas mammy nunca topou a loucura e não daria muito certo viajar junto com pappy (gênios muito parecidos não se combinam); o que significa que o garoto era a companhia perfeita para encarar essa viagem maluca (ebaaaaaaaaaaa!!!).

Como eu não dirijo em Sampa e nem ele, resolvi que seria melhor contar o conforto do busão e fui atrás de uma agência de viagens da cidade que faz excursões do tipo (detalhe: fui atrás disso em JULHO e a viagem seria só no começo de NOVEMBRO... sou ou não sou o cúmulo da precaução?!). Reservei dois lugares para gente e fiquei esperando a agência entrar em contato para confirmar a compra dos ingressos (nota: para quem não sabe, nesse tipo de evento tem opções de compra para grupos grande com descontos consideráveis).
 
E esperei.
 
E esperei.
 
E esperei até cansar.
 
Durante as minhas férias, resolvi ligar lá para saber como estava tudo (afinal, faltavam apenas 3 semanas para viagem). E tive a "ótima" notícia que a agência já tinha um ônibus para o Salão em um final de semana anterior ao nosso e que ESSE ônibus estava completo e com os ingressos comprados; porém, o nosso ônibus.... bem... assim... hã... hern..... quer dizer.... A GENTE NÃO TINHA NÚMERO SUFICIENTE PARA COMPRA EM GRUPO!!!! Que raiva!!! Que nervoso!!! A "mocinha" da agência avisou que teríamos que comprar por conta própria (internet ou na bilheteria na entrada do Anhembi, que fica muuuuito mais caro) porque eles não iam se responsabilizar pela compra por causa do pequeno número de inscritos.

Eu tinha certeza que a viagem ia pro espaço porque nunca fiz compra na Internet de ingressso e fiquei com muita raiva do serviço prestado; se eu estava contratando a agência para viajar, era esperado que eles cuidasse de tudo para mim; caso contrário, eu teria me virado sozinha, certo?!

Depois de ficar verde/amarelo/roxo-beterraba de raiva, resolvi pedir a ajuda do garoto e fizemos a compra pela Internet. Aparentemente, tinha dado tudo certo (só ia dar pra confirmar no dia mesmo; ainda mais que tinha a entrada dele que era meia-entrada... vai que a carteirinha não é aceita!!!). Mas a novela estava longe de terminar...

Um dia antes da viagem, liguei na agência para confirmar horário de saída e chegada, roteiro da viagem e quais seriam os números da nossas poltronas... Qual foi a minha surpresa quando a "mocinha" falou toda contente: "Conseguimos um ônibus!". "Como assim: conseguimos um ônibus?". "É. Conseguimos mais pessoas para viagem - não o número suficiente para a compra em grupo - mas o número que justifica a contratação de um ônibus. Antes, íamos de van." "????????...

Nããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããão.

Se existe uma coisa que eu odeio nessa vida, é viajar de van. As cadeiras são, na sua maioria, pequenas, apertadas e duras. Além de você não ter como se esticar ou reclinar, você é obrigado a viajar como um boneco de Olinda, balançando para lá e pra cá o tempo todo. Nem conseguia acreditar que, por muito pouco, eu tinha corrido o risco de ter que acordar de madrugada em pleno domingo para chegar na agência e ter a surpresa mais desagradável do mundo e sem ter sido comunicada; sim, porque se eu estava contratando a agência para viajar, era esperado que eles cuidasse de tudo para mim - ingresso e ônibus (ÔNIBUS E NÃO VAN); caso contrário, eu teria me virado sozinha, certo?!

Bom, apesar de todos os sustos a viagem estava devidamente paga e programada. Agora, era a vez dos preparativos.

O garoto... bom, o garoto nunca tinha feito uma viagem assim antes e estava todo contente e empolgado; comprou suprimentos para uma viagem até a Europa: salgadinhos, biscoito, água. Emprestou uma mochila de um amigo e lotou com tudo e mais: toalha, camiseta extra, remédios, dois celulares... ufa!!! Muita coisa estava repetida na minha pequena bolsa carteiro também.... sinal que somos o cúmulo da precaução, certo?!

O sacríficio de levantar as 4 da matina para pegar o busão foi grande mas a viagem se mostrou muito válida... os detalhes no próximo capítulo!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Voltando a vida...

Oi, tudo bem?
Seguimos a vida, certo?! Voltei à minha querida rotina super-corrida de muito trabalho e pouco tempo para mim e estou muito feliz com isso.

A volta foi a mil por hora porque tínhamos uma viagem marcada para o dia seguinte à minha volta para assinatura e apresentação de um novo convênio que teremos no trabalho com uma grande empresa. Fomos visitar a empresa, conhecemos vários processos industriais que eu nem sonhava que existiam e eu me diverti muito. Se tem uma coisa que eu amo nessa vida é viajar; nem que seja para o distrito ao lado. Pegar a estrada, conhecer pessoas e lugares novos é tudo de bom.

A maior novidade nos últimos tempos tem sido aquele garoto que falei no último post. Resolvi dar uma chance ao rapaz. Apesar do grude, das constantes demonstrações de amor-carinho-afeto-etc que ele tem me dado, eu ainda não consigo sentir nada muito assim por ele. Pelo contrário. Tanto zelo está me sufocando. Só estou segurando a onda porque acho que ele realmente merece uma chance por tudo que está demonstrando sentir por mim e, em uma semana, não dá pra conhecer uma pessoa, certo?!

Saímos para conversar e descobrimos que temos alguns pontos em comum e outros nem tanto:

- ele gosta de cinema tanto quanto eu, mas gosta de filmes dublados e eu odeio;

- ele não gosta de informática nem de seriados e eu adoro;

- ele não tem grandes ambições como estudo ou trabalho e eu...bom, eu tô sempre sonhando alto demais!

Mas:

- ele também gosta de cachorro e tem uma cadelinha parecida com a Nina (que insiste em não se comportar como cachorro e sim como membro integrante da família);

- ele é cristão como eu;

- entre outros prós e contras.

Fomos no cinema no feriado assistir GIGANTES DE AÇO. O filme não foi super-mega-power maravilhoso e a companhia... bom, eu gosto de prestar atenção em filme, certo?! E ele queria ficar de carinho, beijinho, cafuné... acho que sou um pouco insensível demais. Mas ele não come no cinema, o que já é uma vitória pra pessoa aqui que detesta ir no cinema com quem faz piquenique no meio da sessão.

No último final de semana, foi aniversário do garoto. Dei uma caixa de bombom Talento de luxo, um cartão bem informal e uma noitada em uma pizzaria da cidade por minha conta. Acreditem se quiser, foram os únicos presentes que o lindo ganhou. E, por isso, ele ficou me agradecendo o final de semana todo. Ontem, eu estava mais para uma zumbi ambulante do que qualquer outra coisa porque tivemos que trabalhar no final de semana todo para a divulgação da empresa para novos clientes. Cheguei em casa depois do almoço, fiz compras no supermercado com mammy e... o sofá olhou pra mim, eu olhei pro sofá e rolou um clima. Fiquei dormindo até quase noite!