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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Vamô de van?

Oi, tudo bem?


Eu costumava adorar São Paulo. Se você quisesse me ver com um sorriso de orelha a orelha, é só me falar que eu tinha que ir pra São Paulo. No meu antigo trabalho, eu comemorava quando tinha evento na minha "terrinha" porque isso me garantia quase uma semana inteirinha na terra da garoa. Eu amava cada rua, cada avenida, cada congestionamento, cada grãozinho de poluição e concreto daquela cidade. 


E, no último sábado, tive mais uma oportunidade de ir pra lá. Já tinha ido pra lá antes com o garoto para conhecer o zoológico. Mas, dessa vez, fui com alguns funcionários da empresa para participar de um processo de seleção interno para uma nova vaga. Como trabalho em uma empresa grande, que tem filial em várias cidades e a sede é em São Paulo, estamos participando de um processo de seleção interna para uma nova vaga que irá abrir em todas as filiais. Para ser bem sincera, eu não estou com a menor vontade de mudar de cargo: o salário é maior e as responsabilidades, preocupações e "nervosos" também são. Meu atual cargo está extremamente ótimo pra mim e me sinto feliz e satisfeita fazendo o que faço. Porém, sempre rola aquela pressão básica das chefias que querem que a gente, pelo menos, conheça a prova, teste nossos conhecimentos.

A princípio, ninguém estava muito a fim de ir por causa das despesas que íamos ter com ônibus, metrô e alimentação. Mas eles conseguiram uma van para levar a gente. E conseguiram mais pessoas de outras filiais da região pra ir com a gente. E ofereceram uma ajuda de custo para gente ir. Com tudo isso, não tinha como dizer não, né?!

Lá fomos nós... Eu nem dormi à noite porque cheguei do trabalho às dez e tinha que estar de volta às duas da manhã.... Levei um "pequeno" travesseiro que não cabia direito na mini-poltrona da van e, graças a Deus, consegui pegar o lugar da janelinha...rsrsrs. Teve quem levou cobertor, travesseiro, bolsa com frutas, bolsa com bolachas... parecia que a viagem iria durar dias. Teve gente que levou mãe, filha, cachorro, papagaio, periquito..enfim, a viagem mais parecia passeio que trabalho.

Como saímos muito cedo, todo mundo foi dormindo e quase nem acordamos nas paradas nas cidades da região para pegar o resto do pessoal. E, por isso, o abençoado motorista ficou com dó de nos acordar e bateu direto até São Paulo. Acordei - meio que acordei porque ninguém consegue dormir direito em uma van - e dei de cara com a Marginal e o Tietê... Jesus!!! Eram seis da manhã....e a prova era só às nove!!!

Bom, teve que chegou e foi direto fazer compras na feirinha da Madrugada. E teve gente - que como eu - teve até dificuldades de sair da van por ter ficado quase quatro horas na mesma posição, sem dar uma esticadinha nas pernas.
Tivemos que esperar até às sete da manhã para entrar na empresa e poder usar o banheiro e tomar um café decente. Desculpem os paulistanos, mas os "botequinhos" de esquina que servem o bom e velho pingado não estavam em bom estado de higiene na região onde estávamos.

A prova foi uma pequena piada à parte porque parecia fácil demais e desorganizada demais...Sei lá como fui.

Depois da prova, a turma resolveu bater perna nas ruas de comércio popular e eu tive que ir junto...hunf. Ninguém merece aquelas ruas lotadas, gente berrando "olha a água", "olha o celular", "olha o sei-lá-o-quê"; aquele trânsito de ambulantes se espremendo naqueles minis-calçadas e aquele monte de coreano junto...Jesus, apaga a luz!

Pela primeira vez na vida, eu mal podia esperar para voltar para casa. Tentamos ir almoçar em um restaurante que ficava à quatro quadras da empresa...e o restaurante já fechou as portas. Tivemos que voltar as quatro quadras, naquele sol do meio-dia e almoçar no refeitório da empresa mesmo.

A volta foi relativamente tranquila, mas eu mal podia esperar para estar em casa. Com mammy, pappy, nina... e o garoto! É, acho que ele tem muita culpa por eu não querer morar mais em São Paulo.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Vruuuuuuuuuuuuum - parte I

Oi, tudo bem?

Não é novidade para ninguém que eu adoro viajar, principalmente quando o destino é São Paulo, certo?! E, graças a Deus, o garoto também adora pôr o pé na estrada (ponto para ele!!!). Por isso, resolvi que o presente de aniversário dele seria uma viagem. Só que não poderia ser uma viagemzinha simples porque ele caprichou na nossa viagem de primeiro aniversário juntos e, por isso, eu resolvi realizar um antigo sonho meu e levá-lo a tiracolo: conhecer o Salão do Automóvel.

Puxa vida, eu sempre fui apaixonada por esse evento e sempre tive muita vontade de ir mas mammy nunca topou a loucura e não daria muito certo viajar junto com pappy (gênios muito parecidos não se combinam); o que significa que o garoto era a companhia perfeita para encarar essa viagem maluca (ebaaaaaaaaaaa!!!).

Como eu não dirijo em Sampa e nem ele, resolvi que seria melhor contar o conforto do busão e fui atrás de uma agência de viagens da cidade que faz excursões do tipo (detalhe: fui atrás disso em JULHO e a viagem seria só no começo de NOVEMBRO... sou ou não sou o cúmulo da precaução?!). Reservei dois lugares para gente e fiquei esperando a agência entrar em contato para confirmar a compra dos ingressos (nota: para quem não sabe, nesse tipo de evento tem opções de compra para grupos grande com descontos consideráveis).
 
E esperei.
 
E esperei.
 
E esperei até cansar.
 
Durante as minhas férias, resolvi ligar lá para saber como estava tudo (afinal, faltavam apenas 3 semanas para viagem). E tive a "ótima" notícia que a agência já tinha um ônibus para o Salão em um final de semana anterior ao nosso e que ESSE ônibus estava completo e com os ingressos comprados; porém, o nosso ônibus.... bem... assim... hã... hern..... quer dizer.... A GENTE NÃO TINHA NÚMERO SUFICIENTE PARA COMPRA EM GRUPO!!!! Que raiva!!! Que nervoso!!! A "mocinha" da agência avisou que teríamos que comprar por conta própria (internet ou na bilheteria na entrada do Anhembi, que fica muuuuito mais caro) porque eles não iam se responsabilizar pela compra por causa do pequeno número de inscritos.

Eu tinha certeza que a viagem ia pro espaço porque nunca fiz compra na Internet de ingressso e fiquei com muita raiva do serviço prestado; se eu estava contratando a agência para viajar, era esperado que eles cuidasse de tudo para mim; caso contrário, eu teria me virado sozinha, certo?!

Depois de ficar verde/amarelo/roxo-beterraba de raiva, resolvi pedir a ajuda do garoto e fizemos a compra pela Internet. Aparentemente, tinha dado tudo certo (só ia dar pra confirmar no dia mesmo; ainda mais que tinha a entrada dele que era meia-entrada... vai que a carteirinha não é aceita!!!). Mas a novela estava longe de terminar...

Um dia antes da viagem, liguei na agência para confirmar horário de saída e chegada, roteiro da viagem e quais seriam os números da nossas poltronas... Qual foi a minha surpresa quando a "mocinha" falou toda contente: "Conseguimos um ônibus!". "Como assim: conseguimos um ônibus?". "É. Conseguimos mais pessoas para viagem - não o número suficiente para a compra em grupo - mas o número que justifica a contratação de um ônibus. Antes, íamos de van." "????????...

Nããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããão.

Se existe uma coisa que eu odeio nessa vida, é viajar de van. As cadeiras são, na sua maioria, pequenas, apertadas e duras. Além de você não ter como se esticar ou reclinar, você é obrigado a viajar como um boneco de Olinda, balançando para lá e pra cá o tempo todo. Nem conseguia acreditar que, por muito pouco, eu tinha corrido o risco de ter que acordar de madrugada em pleno domingo para chegar na agência e ter a surpresa mais desagradável do mundo e sem ter sido comunicada; sim, porque se eu estava contratando a agência para viajar, era esperado que eles cuidasse de tudo para mim - ingresso e ônibus (ÔNIBUS E NÃO VAN); caso contrário, eu teria me virado sozinha, certo?!

Bom, apesar de todos os sustos a viagem estava devidamente paga e programada. Agora, era a vez dos preparativos.

O garoto... bom, o garoto nunca tinha feito uma viagem assim antes e estava todo contente e empolgado; comprou suprimentos para uma viagem até a Europa: salgadinhos, biscoito, água. Emprestou uma mochila de um amigo e lotou com tudo e mais: toalha, camiseta extra, remédios, dois celulares... ufa!!! Muita coisa estava repetida na minha pequena bolsa carteiro também.... sinal que somos o cúmulo da precaução, certo?!

O sacríficio de levantar as 4 da matina para pegar o busão foi grande mas a viagem se mostrou muito válida... os detalhes no próximo capítulo!