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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Eita... lá vamos nós!

Oi, tudo bem?

O ano começou pra valer agora, né?! Depois de umas duas semanas entre o final de 2013 e início de 2014 que ficamos com feriados, emendas de feriados, recuperações das festas de natal e ano novo, agora é hora de pegar no batente para valer. Para alguns, pelo menos.

Eu tentei começar o ano com pique novo para cuidar da saúde. Comecei a fazer caminhada todo o dia com mammy - que está de férias - troquei o leite integral com achocolatado por suco verde, diminui a quantidade de comida no almoço e no jantar, parei de comer à noite e... uma semana depois, vi que engordei 300 gramas... olha que legal?!

Como o final de semana não é dia para fazer dieta, acabei relaxando de novo hehehe. Mas tenho motivo bom! Fui na minha primeira excursão com mammy! Dá para acreditar nisso?! A gente é super grudada desde sempre mas nós nunca tínhamos viajado juntas!

Fomos para Campinas fazer o passeio da Maria Fumaça e conhecer o Parque Dom Pedro. Mammy passou a semana passada inteira no dilema de que "com que roupa eu vou" e eu passei a semana toda tentando explicar para ela que, nesse tipo de viagem, o negócio é ir largado e bem confortável para aproveitar o passeio. Só vou de jeans, uma blusa bem fresquinha, tênis, óculos (porque não dá para dormir no busão de lente de contato). E depois de tanto enrolar, ela acabou comprado um pano super fresquinho e fazendo uma blusinha super linda para ir. Ai que inveja de quem sabe costurar!

Graças a Deus, nossa turminha de viagem foi muito legal porque praticamente só tinha mulher, poucas crianças e nenhum adolescente idiota para atrapalhar. A galera foi bem pontual nos horários e silenciosos no ônibus hehehe.

O Passeio da Maria Fumaça é bem conhecido e tem vários vídeos no Youtube para você ver - é só digitar passeio de Maria Fumaça Campinas ou Jaguariúna. O lugar já foi cenário para várias novelas e filmes de épocas e o "Maquinista" dá uma senhora aula de História antes de sair o passeio. Descobri que, antigamente, o banheiro feminino chamava Sala de Senhoras e os vagões do Trem são chamados de Carros de Passageiro (o termo vagão é só usado para carga). Em relação ao passeio propriamente dito, é muito legal e dá uns calafrios porque a gente passa em alguns lugares bem altos que dá para ver mesmo o quão longe do chão você está; nas curvas, a sensação que dá é que o carro vai destrilhar (principalmente para quem senta na janelinha feito eu hehehe) porque ele vai no balanço do trem. Só que várias passagens não dá para fotografar direito por causa do mato ou dos canaviais (tem algumas fazendas antigas, senzalas que ainda estão conservadas e foram cenário de novela que não dá tempo de ver direito por causa do mato, mato, mato, mato, mato que fica na beira do trilho do trem). Dica: a não ser que você queira gastar dinheiro e ajudar na manutenção do patrimônio histórico, não compre as lembrancinhas que eles vendem dentro do trem durante a viagem - na feira de Jaguariúna que fica no final da viagem tem as mesmas coisas por preços bem mais simpáticos! 

Durante a viagem, também temos a companhia do grupo Nostalgia - quatro velhinhos super simpáticos que vão cantando marchinhas de carnaval e músicas da época para alegrar o passeio. O guia do passeio também é uma piada a parte porque ele vai contando a história dos lugares junto com piadas da época... #muitobom

Além do passeio do trem, fomos conhecer o Parque Dom Pedro - maior shopping da América Latina. Sinceramente: não vi nada demais lá! O shopping é gigante, não dá tempo de ver tudo, o banheiro é imundo e tem cheiro de urina (por causa da água reutilizada #ecologicamentecorreto), as lojas de departamentos tem filas intermináveis nos poucos caixas disponíveis, as liquidações das outras lojas são preços de R$ 500,00 por R$ 250,00 reais e as sinalizações não são muito fáceis de achar. Graças a Deus, conseguimos chegar a tempo de pegar uma mesa bem na frente do restaurante que íamos comer - porque eu estava verde de fome às duas da tarde - e acabei comprando um corpete de festa em uma liquidação que achei.

No final da contas, o passeio valeu muito a pena pela oportunidade de passar um dia inteirinho com mammy, dar risada, distrair e conhecer mais dois lugares novos. Na volta, viemos assistindo o show Daniel  30 Anos - O Musical. Vale muito a pena!

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Eu, o garoto, o zoo e o resto do mundo

Oi, tudo bem?


Imagine um lugar cheio. 

Agora imagine um lugar bem cheio.

Imaginou? 

Continue nessa linha e imagine um lugar super-hiper-ultra-mega-power-blaster lotado, com pessoas saindo por todos buracos, muito empurra-empurra e crianças, muitas crianças, milhares de crianças de todos os tipos, idades e educação (ou a falta dela) em volta. 

Conseguiu visualizar a cena? 

Ok, então seja bem vindo ao Zoológico de São Paulo em um domingo de férias!

Ontem, eu e o garoto resolvemos encarar essa aventura. Estávamos planejando isso há algum tempo porque tentamos manter a rotina de fazer pelo menos uma viagem de excursão por ano para tentar aliviar o estresse do dia-a-dia. No ano passado, fomos no Salão do Automóvel e, esse ano, resolvemos conhecer o Zoo de SP.

Tradicionalmente, o passeio oferecido pela agência de viagem incluía o Zoo e o Mercadão Municipal; porém, conforme o proprietário da agência me informou, no período de férias, eles excluem o passeio do Mercadão por causa da correria e das filas intermináveis que tem no Zoo. Segundo ele, os passeios anteriores foram bastante prejudicados por causa disso.

Apesar disso, eu na minha santa ignorância no conhecimento municipal da cidade, planejei que iríamos para o Zoo e depois poderíamos pegar um táxi e ir para um shopping que ficasse próximo. Doce ilusão...

A viagem de ida foi bem sossegada: tive que acordar às 3 da matina, passar pegar o garoto e fomos bem tranquilos até Sampa. Paramos no posto, ataquei o tradicional combo pão-de-queijo/chocolate quente e fui beliscando todos os petiscos que o garoto comprou para a viagem até chegar em Sampa. Apesar de termos algumas crianças no ônibus, na ida todos foram uns anjinhos e se comportaram muito bem.

Chegamos em São Paulo e começamos a atravessar a cidade. Literalmente, porque o Zoo fica do outro lado da entrada que pegamos. Eu comecei a desanimar ao perceber que só tinha mata, mato, jardim, árvore e nenhum ponto de táxi, ônibus, shopping ou qualquer outro sinal de civilização para onde eu pudesse correr depois. 

Devido a super lotação, não tinha lugar para estacionar o ônibus e tivemos que descer no meio da avenida (#ampliarestacionamentozooja) e nos deparamos com uma fila gigante de pessoas que estavam esperando para comprar o ingresso de entrada. Lógico que sempre tem o pessoal que quer dar "o jeitinho brasileiro" em tudo e começou a furar fila. Eu tentei manter a linha da boa educação que mamãe me deu e fui para o final da fila com o garoto que começou a estressar por causa do empurra-empurra das pessoas.

Depois de muita demora, espera e de vários fofos que deram o "jeitinho brasileiro" bem na nossa frente, conseguimos entrar... aleluia!


A visita ao zoo foi muito legal, apesar de tudo. Os preços de alimentação e lembranças são extremamente salgados e não dá para você trazer muita coisa para casa se estiver considerando uma visita econômica. 

Tinha muita gente, muita criança e a maioria dos animais estavam meio escondidos atrás de moitas, árvores ou dentro das caverninhas das suas áreas. O leão é praticamente um mito no zoo porque ninguém consegue tirar foto dele. Ficamos em frente à sua área por quase 40 minutos, esperando ele sair detrás da moita de bambu e nada. 

Tudo bem que nossa espera também foi porque um grupo de crianças - que mais parecia a excursão das chiquititas de tanta menina que tinha - nos encurralou em um canto e não tinha como sair ou se mexer ou respirar. E ela ficavam gritando "sai, leão", "aparece, leão", "vem, leão". O garoto até sugeriu que, talvez, se jogássemos uma das crianças lá dentro, o leão poderia acordar.... rsrsrs.... #maldade. Mas, sinceramente, se eu fosse o leão também ficaria dormindo ao invés de dar atenção praquele bando de barulhentos.

Infelizmente, fiquei um pouco decepcionada com o zoo porque não tem aquário, não tem pinguim, não tem bicho-preguiça, coala, gorila e serpente. Passei fome o dia inteiro porque o zoo é repleto de pequenas lanchonetes que só servem salgados e mini-lanches e os únicos 3 restaurantes que servem COMIDA de verdade me pareceram um pouco "sujinhos" para encarar.

Na volta, ao chegar no posto, já estava sonhando com um simples prato de arroz branco... graças a Deus, consegui comer um prato com muito arroz branco, salada de alface e beterraba, fritas e um senhor pedaço de alcatra mal-passada...aleluia!

O trecho entre o posto e chegar em casa foi meio tumultuado porque os "anjinhos" que estiveram tão quietinhos e comportados a viagem toda, resolveram acordar para valer e começar a fazer aquela farra no ônibus. Como tem criança que parece que não tem pai e mãe, ninguém dava bronca, ninguém falava nada e aqueles "fofos" ficavam bricando com a luz, chutando o banco e fazendo a mesma brincadeira por quase 20 minutos seguidos.... uma criança fala "toc-toc", a outra pergunta "quem é?", a outra responde "senhor banana" e eles caem na gargalhada (????).

Graças a Deus, eles desceram uma cidade antes da gente e deu pra dormir mais um pouquinho.

Enfim, recomendo o zoo de SP em período de férias se você tiver muito espírito de aventura, paciência e bom condicionamento físico. 

Ah, e se não tiver vontade de conhecer pinguim, peixe, gorila, bicho-preguiça, coala ou algum tipo de serpente.


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Vruuuuuuuuuuuuum - parte I

Oi, tudo bem?

Não é novidade para ninguém que eu adoro viajar, principalmente quando o destino é São Paulo, certo?! E, graças a Deus, o garoto também adora pôr o pé na estrada (ponto para ele!!!). Por isso, resolvi que o presente de aniversário dele seria uma viagem. Só que não poderia ser uma viagemzinha simples porque ele caprichou na nossa viagem de primeiro aniversário juntos e, por isso, eu resolvi realizar um antigo sonho meu e levá-lo a tiracolo: conhecer o Salão do Automóvel.

Puxa vida, eu sempre fui apaixonada por esse evento e sempre tive muita vontade de ir mas mammy nunca topou a loucura e não daria muito certo viajar junto com pappy (gênios muito parecidos não se combinam); o que significa que o garoto era a companhia perfeita para encarar essa viagem maluca (ebaaaaaaaaaaa!!!).

Como eu não dirijo em Sampa e nem ele, resolvi que seria melhor contar o conforto do busão e fui atrás de uma agência de viagens da cidade que faz excursões do tipo (detalhe: fui atrás disso em JULHO e a viagem seria só no começo de NOVEMBRO... sou ou não sou o cúmulo da precaução?!). Reservei dois lugares para gente e fiquei esperando a agência entrar em contato para confirmar a compra dos ingressos (nota: para quem não sabe, nesse tipo de evento tem opções de compra para grupos grande com descontos consideráveis).
 
E esperei.
 
E esperei.
 
E esperei até cansar.
 
Durante as minhas férias, resolvi ligar lá para saber como estava tudo (afinal, faltavam apenas 3 semanas para viagem). E tive a "ótima" notícia que a agência já tinha um ônibus para o Salão em um final de semana anterior ao nosso e que ESSE ônibus estava completo e com os ingressos comprados; porém, o nosso ônibus.... bem... assim... hã... hern..... quer dizer.... A GENTE NÃO TINHA NÚMERO SUFICIENTE PARA COMPRA EM GRUPO!!!! Que raiva!!! Que nervoso!!! A "mocinha" da agência avisou que teríamos que comprar por conta própria (internet ou na bilheteria na entrada do Anhembi, que fica muuuuito mais caro) porque eles não iam se responsabilizar pela compra por causa do pequeno número de inscritos.

Eu tinha certeza que a viagem ia pro espaço porque nunca fiz compra na Internet de ingressso e fiquei com muita raiva do serviço prestado; se eu estava contratando a agência para viajar, era esperado que eles cuidasse de tudo para mim; caso contrário, eu teria me virado sozinha, certo?!

Depois de ficar verde/amarelo/roxo-beterraba de raiva, resolvi pedir a ajuda do garoto e fizemos a compra pela Internet. Aparentemente, tinha dado tudo certo (só ia dar pra confirmar no dia mesmo; ainda mais que tinha a entrada dele que era meia-entrada... vai que a carteirinha não é aceita!!!). Mas a novela estava longe de terminar...

Um dia antes da viagem, liguei na agência para confirmar horário de saída e chegada, roteiro da viagem e quais seriam os números da nossas poltronas... Qual foi a minha surpresa quando a "mocinha" falou toda contente: "Conseguimos um ônibus!". "Como assim: conseguimos um ônibus?". "É. Conseguimos mais pessoas para viagem - não o número suficiente para a compra em grupo - mas o número que justifica a contratação de um ônibus. Antes, íamos de van." "????????...

Nããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããão.

Se existe uma coisa que eu odeio nessa vida, é viajar de van. As cadeiras são, na sua maioria, pequenas, apertadas e duras. Além de você não ter como se esticar ou reclinar, você é obrigado a viajar como um boneco de Olinda, balançando para lá e pra cá o tempo todo. Nem conseguia acreditar que, por muito pouco, eu tinha corrido o risco de ter que acordar de madrugada em pleno domingo para chegar na agência e ter a surpresa mais desagradável do mundo e sem ter sido comunicada; sim, porque se eu estava contratando a agência para viajar, era esperado que eles cuidasse de tudo para mim - ingresso e ônibus (ÔNIBUS E NÃO VAN); caso contrário, eu teria me virado sozinha, certo?!

Bom, apesar de todos os sustos a viagem estava devidamente paga e programada. Agora, era a vez dos preparativos.

O garoto... bom, o garoto nunca tinha feito uma viagem assim antes e estava todo contente e empolgado; comprou suprimentos para uma viagem até a Europa: salgadinhos, biscoito, água. Emprestou uma mochila de um amigo e lotou com tudo e mais: toalha, camiseta extra, remédios, dois celulares... ufa!!! Muita coisa estava repetida na minha pequena bolsa carteiro também.... sinal que somos o cúmulo da precaução, certo?!

O sacríficio de levantar as 4 da matina para pegar o busão foi grande mas a viagem se mostrou muito válida... os detalhes no próximo capítulo!