Oi, tudo bem?
O tempo passa, o tempo voa... e a poupança bamerindus continua numa boaaa.
Quem tem mais de 20 deve com certeza se lembrar dessa musiquinha bonitinha que tocava no intervalo do Jornal Nacional no início da década de 90. E que saudades daquele tempo! Saudades de um tempo onde as pessoas não ficavam te julgando pela internet, ninguém criticava ninguém só porque leu uma besteira na internet (e olha que esse povo acredita em tudo que vê na rede, sem nem ao menos consultar se a fonte é segura e verdadeira).. ah, que saudades!
* pausa para o desabafo... desculpem nossa falha, vamos voltar ao foco inicial.
A tal musiquinha tem uma máxima verdadeira: o tempo voa! E como voa, minha gente! Já estamos no mês de abril e daqui a dez - DEZ - meses, estarei me casando.. Socorroooooooooooooooooooo!!! #OperacaoCasamento à toda a prova!
Tenho procurado ser uma pessoa centrada, manter meu jeito prático e não me deixar levar por esse mercado que virou o ramo de casamentos. Na boa, se você começar a ler e ver tudo que o Google te traz sobre o tema, você vai:
a) pensar em assaltar um banco para conseguir pagar tudo;
b) investir no ramo de entorpecentes, apesar de ser um negócio de risco que pode vir a comprometer a data do casamento;
c) cogitar a possibilidade de celibatário.
Como nenhuma das alternativas anteriores me competem, resolvi me manter sóbria e serena - até onde for possível - e não ceder às tentações do mercado que transformaram a união matrimonial num evento de proporções gigantescas.
Ontem mesmo, fui com mammy no 1º Encontro Noivas no Altar, que aconteceu em um buffet da cidade. Que luxo! Que pompa! Que desperdício de dinheiro!
Assim, gente, vamos conversar a respeito. Eu acho que a data do casamento deve ser um dia especial, um dia a ser celebrado com muito amor e carinho pelas pessoas próximas que tiveram importância durante o relacionamento do casal: os amigos que ajudaram a gente a se unir, os pais que nos apoiaram, os colegas de trabalho, enfim...os mais chegados. Mas, daí a eu ter que gastar um carro zero para pagar comida e bebida pra todo mundo, é demais pra mim!
Eu fui ontem no evento com a ideia de aproveitar o momento, degustar comida, bebida e principalmente os queridos bem-casados de mammy e conhecer um pouco mais sobre o ramo. Ficamos lá das cinco às sete da noite - detalhe:em pé. A estrutura do salão não estava lá aquelas coisas - por isso nem tirei tantas fotos. Deu para perceber que os fornecedores presentes eram meio que a panelinha dos donos do salão: decoração e buffet, por exemplo, não tinham expositores a não ser os donos do salão.
Dentre a minha pequena lista de fornecedores que adicionei no Facebook nos últimos tempos - e vamos combinar que o Facebook anda funcionando melhor que muitas páginas-amarelas por aí - não tinham nem 10% ali. O buffet - parte de salgadinhos e comida mesmo - só podia ser degustado pelos noivos que já tinham fechado contrato ali. Depois, o que ficou de resto, veio para o salão maior onde estavam os pobres-sem-contrato como eu e mammy.
Teve desfile de vestidos de noivas de uma loja de fora da cidade e achei os modelos meio usadinhos demais; teve apresentação de coral e de dança de salão também.
Mammy saiu de lá meio chocada porque ela me ouvia falar, mas ainda não tinha visto de perto o "mercado" do ramo de casamentos. Ela bem que queria me dar uma festa com toda pompa e circunstância, mas preferimos ter o pé no chão e investir no #ProjetoCasa que é mais duradouro e tem retorno.
Saldo final: uma infinidade de doces! Sério gente: saímos de lá e, quando chegamos no carro, mammy e eu começamos a colocar no painel do carro os doces que estavam na bolsa... e não parava de sair doces daquelas bolsas, Jesus! Rsrsrsrs Por isso que gosto de levar mammy nesses lugares porque ela topa qualquer parada comigo. Parceira perfeita!
O garoto? Bem, ele anda surtando com os detalhes finais da casa, mal pode ouvir eu falar sobre casamento e está com os nervos à flor da pele.
E faltam ainda dez meses...