Olá, tudo bem?
♫Então, é na... quer dizer, páscoa.
E o que você fez?
Fiquei em casa o dia
todo.
E vou fazer isso outra
vez. ♫
Seguimos no ritmo da quarentena por aqui, mesmo que minha
cidade seja abençoada e ainda tenha apenas 6 casos confirmados internados em
isolamento no hospital da cidade.
No trabalho, estamos trabalhando em escala reduzida e devo
admitir que tenho sentimentos dúbios em relação ao novo horário: é muito bom
chegar em casa cedo, conseguir curtir a noite com o garoto.... mas sinto falta
das minhas manhãs livres, sem horário para nada.
Na quarta, dia que tradicionalmente faço mercado, acordei
mais cedo para fazer a lista e encarar a missão de me oferecer como tributo
(quem aí viu ou leu Jogos Vorazes?) e ir no mercado aqui perto de casa.
Mercado grande, semana de pagamento com feriado no meio...
já entenderam a equação, certo?! Fila para entrar.
A ideia era que as pessoas ficassem a 1,5m de distância,
estivessem usando máscaras e a entrada fosse controlada para não lotar lá
dentro.
Não foi bem o que aconteceu.
A fila foi obedecida por alguns minutos, mas já teve gente
comprando briga e furando a fila, tirando a vez de idosos que estavam lá também
(não deveriam, mas estavam).
Enfim, passei nervoso já na entrada do mercado e tive que
fazer as compras da semana em tempo recorde. Só deu tempo de descarregar as
compras na garagem e passar as orientações para o garoto para a limpeza e
correr pro trabalho.
Ah, e também fiz as compras de mammy que anda rebelde
ultimamente e quer sair de casa a todo custo.
Agora, o que mais me revolta é a quantidade de pessoas na
rua nesse feriado. Aqui na minha cidade, graças a Deus, estamos em uma situação
confortável com só 6 casos confirmados que estão internados em isolamento. Mas,
se a maioria das pessoas tem que ficar sem trabalhar, porque os folgados podem
fazer excursão no mercado, churrasco em família ou caminhada com amigos?
Direitos iguais né?! Ou todo mundo saí ou todo mundo fica em casa, pô!
Acho que estamos vivendo aquele dilema: se correr o bicho
pega, se ficar o bicho come. Não sou favorável ao nosso presidente que quer
tudo aberto para “salvar a economia” e nem favorável ao nosso governador (moro
no interior de São Paulo) que quer tudo fechado para “salvar vidas”.
Sinceramente, não consigo acreditar na veracidade das palavras de nenhum – tudo
me soa como um belo jogo político. Mas, se o Mauricinho pode fazer churras com os amigos na edícula do
papai, o Joãozinho tem o direito de poder abrir sua barraquinha de camelô para
lutar pelo sustento da família. Certo?
Hoje, dia de lembrar do maior sacrifício de amor da
humanidade, deixo o vídeo da Missões Portas Abertas sobre os cristãos
perseguidos ainda hoje no mundo.