quarta-feira, 8 de junho de 2016

Ela chegou!

Oi, tudo bem?

Você se lembra de quando eu tentei adotar uma cachorrinha e acabei passando por uma das experiências mais traumáticas da minha vida, né?!

Pois é... desde então, eu estou ensaiando em tentar de novo, mas sempre com receio de repetir o mesmo episódio. Adotar um cão requer muita responsabilidade; para mim, é como adotar um filho. 

O bichinho vai depender de você por alguns bons anos, vai te dar gastos, dor de cabeça e também muita alegria. E isso pesa muito, principalmente para uma pessoa tão ansiosa e perfeccionista como eu.

Apesar do trauma, continuei acompanhando as páginas de ONGs e guardiões da minha cidade, do pessoal que resgata animaizinhos de rua para adoção. E tinha visto três lindas filhotinhas fêmeas que estavam para adoação.

Mammy sempre me disse que adotar filhote era melhor, que assim a bebê já pega o jeito da casa e tal. Eu, para ser sincera, não me sentia muito à vontade com isso: parecia aqueles casais que querem adotar uma criança, mas só se for uma menina branca/loira/olhos claros de um mês de vida. O garoto negro/cabelo crespo/olhos escuros que já "passou da idade" não serve.

Ainda sim, entrei em contato com a moça mas acabei descobrindo que as bebês eram de uma cachorra bem grande e o tamanho do pai era desconhecido, porque ela escapou na rua no cio. Daí, desanimei né?! Porque meu cafofo é pequeno, com pouco espaço e esse foi um dos problemas da outra adoção porque a cachorra era bem maior do que o esperado.

Daí, enquanto perambulava pelas páginas e postagens do Facebook, me deparei com isso:

"Pessoal resgatei essa cachorrinha no meio da pista próximo ao viaduto, corria desesperada, quase foi atropelada! Desconfio que tenha sido abandonada por ali! Trouxe pra minha casa, porém um dos meus gatos não saiu debaixo da cama até agora por medo (não que ela tenha o assustado, ele é muito arisco, com minha outra gata, ela nem ligou!) por isso não tenho como deixá-la aqui mais do que essa noite! Me ajudem a encontrar um lar pra ela! Super carinhosa! Porte pequeno! Amanhã irá tomar banho e passar pelo veterinário para avaliação!"

Mandei a foto da cachorrinha para o garoto, que não foi muito com a cara dela porque era pequena e bem... digamos assim... feinha kkkk.

Mandei a foto para mammy e ela se apaixonou na hora, mas como da outra vez, disse que eu ir ver bem ao vivo porque foto engana e ela poderia ser tão grande quanto a outra.

Entrei em contato com a dona da postagem e conversamos pelo zapzap. Contei a ela tudo que passei da outra vez e fui bem honesta: queria ver a cachorrinha, mas só ia levar embora se tivesse certeza.

E lá fomos nós de novo.

Eu já tinha passado na frente da casa da moça para fazer a verificação prévia - tudo ok. Chegamos e ela ainda não estava em casa. Quando ela chegou, o "santo" bateu de cara: a menina é bem novinha, acho que mais nova que eu, veio de Sampa para cá (eu adoro o sotaque da capital) e é mais louca por animais que eu. Nos cobriu de perguntas de como a pequena iria viver e ser tratada, se fosse adotada pela gente. E pediu desculpa pela intromissão, mas tinha medo de não entregá-la em boas mãos. Ponto para ela!

Quando chegamos no quintal, a pequena estava fazendo farra com uma bolinha de lã dos gatos da guardiã. Ela não deu muita moral para gente, mas nao ficou chorando e uivando como a outra que tentamos adotar. Aos poucos, ela começou a se adaptar à gente e nós à ela. Ela era pequena como eu queria; era carinhosa como o garoto queria; e tinha bigode como eu sempre sonhei kkkk. Fui bem direta com o garoto, afinal ele não tinha gostado dela na foto. Mas ele mudou de ideia com a imagem ao vivo e .... trouxemos ela para casa.

Ela veio meio atrapalhada no carro, chorando bastante. Vai saber as experiências que ela deve ter tido em carro antes. Chegou em casa e explorou todos os ambientes: no primeiro dia, fez xixi no tapete do meu banheiro; no segundo, entrou cedo em casa desesperada e acabou escapando algumas gotinhas na nossa cama kkkk.

Aos poucos, estamos educando a pequena e pegando o jeito (estou fazendo a postagem na segunda, dia 13, mas ela chegou no dia 8 quando a postagem foi publicada). Ela tem o cantinho dela na área de serviço, que fica forrada de jornal à noite para diminuir a friagem do piso e fica toda fechada para ela não pegar corrente de ar. E, durante o dia, ela fica dentro de casa com a gente e com as portas abertas para ela aprender que banheiro é no corredor do fundo. Só ontem que escapou um xixizinho básico embaixo do aquário do garoto.

Vos apresento nossa herdeira, Tampinha Neguinha (ainda não chegamos no acordo de um nome... percebi que ela atende por Inha... então, qualquer rosquinha/pretinha/neguinha/macaquinha/baixinha/ tampinha que ela ouvir, ela vem!



domingo, 5 de junho de 2016

Postagem Coletiva Maio – Projeto Escrita Criativa

 Oi, tudo bem?

Tentando colocar as postagens coletivas em dia, lá vamos nós para o tema de maio (#atrasado) do Projeto Escrita Criativa: Um dia em silêncio.

Adorei o tema. Adorei mesmo. Porque amo ficar em silêncio. Amo a solidão. Meus melhores textos e minhas melhores ideias surgem quando estou sozinha, quando fico em silêncio e consigo refletir sobre tudo que está se passando na minha mente.

Ontem mesmo, na aula da escola bíblica que foi sobre o livro de Cantares (ou Cântico dos Cânticos, o livro mais romântico da Bíblia...leiam e confiram), o professor disse que quem ama aprecia a companhia do outro e não gosta de ficar sozinho. Discordo, discordo plenamente.

Eu amo a companhia do garoto; gosto de estar com ele e compartilhar com ele muitas coisas. Mas tem coisas que são só minhas; tem momentos que são só meus. E meu silêncio é muito valioso para ser compartilhado. Não acho que isso é egoísmo, muito menos acho que isso significa que não compartilho minha vida com ele. Só acho que é importante manter a minha identidade, o meu eu, mesmo dentro de um relacionamento.

Adoro momentos quando chego em casa sozinha, preparo minha xícara de chá e me deito na cama ou sento no sofá para ler um bom livro, ver um episódio de uma série querida, ou simplesmente ficar lá, saboreando o líquido quentinho... em silêncio!

Lógico que o mundo em volta está em silêncio, mas a minha mente está a milhão: ideias, pensamentos, textos construídos quase que por completo só no pensamento. Queria saber como os budistas conseguem atingir o tal do nirvana e esvaziar a mente completamente porque eu não consigo fazer isso mesmo! Eu estou mais para aquela cena do Comer, Rezar e Amar que ela tenta meditar e não consegue esvaziar a mente de jeito nenhum kkk

Mas só o fato do resto do mundo ao meu redor estar em silêncio já me ajuda muito. Costumava ser daquelas que se concentravam no meio de um desfile de banda marcial; acho que a idade deixou meus neurônios preguiçosos porque, ultimamente, preciso mesmo de tempo e silêncio e muita concentração para escrever ou ler. Tem uma pesquisa que fala sobre isso, sabia?! Dizem que nossa geração é a mais bem informada por causa de todo o excesso de tecnologia e acesso à informação que temos. Mas que isso nos fez também a geração que menos produziu conteúdo científico relevante para a humanidade; isso porque estamos sempre eufóricos, absorvendo um pouco de tudo e nunca muito de um pouco só e, assim, nosso conhecimento fica raso, sem profundidade.

Por isso, um dia de silêncio é tão importante e valioso.



quarta-feira, 1 de junho de 2016

Postagem Coletiva – Projeto Escrita Criativa Abril


Nossa, faz muito tempo que deixei de acompanhar as atividades do grupo... #vergonha. Mas, vou tentar me redimir e colocar em dias os últimos três meses dos temas mensais.

No mês de abril (#superatrasado), o tema foi “As mentiras que nos contam”... esse assunto dá pano para manga.

Para falar a verdade, eu não sei por onde começar. É tanta mentira que a gente escuta na política, na economia, do vizinho, do “amigo”, do parente... o ser humano tem uma tendenciazinha a contar uma lorota básica, certo?!

Podia seguir a linha de pensar qual a maior mentira que já me contaram na vida... hum, não poderia não porque daí eu ia pender a contar uma história muito pessoal da minha vida que prefiro não compartilhar aqui.

Mas, aproveitando esse gancho, posso garantir que uma mentirinha – por menor que ela seja – pode causar um efeito borboleta avassalador na vida de alguém. Falo isso por experiência própria. E depois do ocorrido, por menor que ele seja, fica muito difícil recuperar a confiança. A coisa anda, melhora e até sara: mas tudo precisa de muito, muito tempo. Nada funciona instantaneamente como é vendido na tv em alguns programas.

Seria bem mais fácil se o mundo fosse sincero, né?! Se as pessoas não ficassem de mimi por causa de qualquer coisa e acabasse, com isso, encobrindo os sentimentos e inventando mentiras. Só que a gente vive em uma sociedade hipócrita, fato. E contar uma mentirinha aqui, outra ali, por conveniência, comodidade ou simples costume, acaba sendo até aceitável.


Por isso, muitas vezes, acabo pagando um preço meio alto porque não sei ser “socialmente aceitável”, não se andar no ritmo que esse mundão anda por aí. E a sinceridade dói, machuca e é difícil de ser digerida, às vezes. Mas prefiro ficar de bem com Deus e minha consciência do que sair por aí falando o que os outros querem ouvir.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

O aquário

Oi, tudo bem?

Quem nunca quis ser Ariel, da Pequena Sereia, quando era criança levanta a mão!!!!

Bom, se você tem a minha idade ou é da minha geração e é menina - ou se identifica com as meninas - com certeza você nadou na piscina, na bacia ou no balde de casa pensando que era a pequena princesinha da Disney kkk

Eu sempre achei legal esse negócio de peixe, aquário e acho extremamente calmante aquele barulhinho de fonte de água. Aliás, adoraria conhecer o aquário de São Paulo e ver arraias, cavalos marinhos e toda a fauna marítima de pertinho. #alguemmeconvida?

Desde o meio do ano passado, o garoto começou a curtir essa praia de peixe e aquário porque ele meio que ganhou/comprou um pequeno aquário de um amigo super próximo, um dos nossos padrinhos de casamento. Foi daí que eu descobri que aquário não é tão simples e nem tão legal quanto parece: dá uma trabalho danado alinhar a biologia, medir o ph, a amônia, o cloro, conferir o oxigênio, cada espécie come uma coisa em uma hora diferente, cada um tem um hábito, nem todo peixe pode ficar misturado com outros...ufa, a lista vai longe.


Quando era criança, eu tive o Titanic, um beta vinho que durou exatamente os mesmos quatro dias que o navio. E, desde que fomos dividir o mesmo teto, eu ainda não tinha me identificado muito com essas coisinhas boiantes.

Mas, na última sexta, o garoto teve que fazer uma operação de guerra para separar algumas espécies que estavam brigando (aliás, pausa para o café: motivo de briga constante em casa é o bendito aquário e a quantidade de peixes e dinheiro que o garoto investe naquilo. Na verdade, nosso home office não tem um aquário: tem, praticamente, uma piscina de 200 litros para peixes).

Nessa faxina de última hora que ele teve que fazer, um telescópio preto que temos ficou assustado e foi nadar perto da mangueira de oxigênio e... a mangueira sugou o olhinho do bichinho. Conclusão: achei meu peixe de estimação.

Vos apresento... Cegueta!





Cegueta é um sobrevivente. O garoto me ligou no trabalho, desesperado pelo que tinha acontecido e se culpando porque o peixe não ia sobreviver, porque ele ia sangrar até a morte, ia ser atacado pelos outros por ser mais fraco... enfim, já deu para entender o drama, né?!

Deixamos Cegueta - ou Zoíudo, ainda não decidi - em um aquário improvisado em um balde, com bomba de oxigênio e muito sal grosso para cicatrizar o olhinho. E não que o pequeno sobreviveu?

Nos primeiros dias, ele ainda dava uma trombada nos enfeites, nos colegas de cel..ops, aquário. Mas, agora, ele segue o lema da Dory: "continue a nadar, continue a nadar".

E, por isso, ele ganhou um post especial e o meu coração.



terça-feira, 17 de maio de 2016

Menos é mais - parte II

Oi, tudo bem?

Puxa, fiquei muito feliz com a repercussão do post anterior. Quanta gente legal apareceu por aqui para comentar!!! Muito feliz mesmo.

Continuando a história do minimalismo - que se instalou por aqui - ficou faltando falar do quarto principal da casa no último post: lá foi onde eu gastei mais tempo para arrumar tudo.

Do dia que eu fiz a mudança para o novo cafofo até o feriado de Tiradentes - isso é praticamente dois meses - a única coisa que eu fiz foi juntar coisas: roupas, sapatos, coisas para arrumar, bolsas velhas, coisas que mammy ia dar embora. Só no feriado que consegui arrumar tempo - e disposição - para me trancar lá e arrumar de vez aquela zona kkk.

No guarda roupa que temos de seis portas, fizemos a seguinte divisão (da esquerda para a direita)

- No alto, fica minha mala linda roxa com as minhas mochilas e kits de viagem dentro; na parte de baixo, ficam os edredons (temos dois de solteiro) e os cobertores (dois de casal que cada um usa, porque em casa não dá certo dividir coberta por causa do estica-e-puxa durante a noite hehehe); depois vem a parte dos cabides, onde ficam as minhas roupas (ou parte delas hehehe) e no chão do guarda roupa deixei minha caixa de lembranças (onde guardo cartas de amigas, cartões...) e as poucas bolsas que tenho para usar no dia a dia.

- Nas portas do meio, deixamos a parte do alto para os presentes grandes que ganhamos repetidos e não conseguimos trocar; as prateleiras do meio são para os itens de cama e banho e dentro da portinha ficam o secador, chapinha, perfumes do garoto, bloco de anotação, xícara com canetas e outros cacarecos.

- Fizemos a seguinte divisão nas gavetas que tem no guarda roupa: a primeira gaveta ficou para roupas intímas do garoto, a segunda gaveta ficou com as minhas roupas intimas e a terceira gaveta ficou para as bermudas, calças de moletom e camisetas de dormir do garoto. No chão, ficaram as caixas que o garoto trouxe da casa dele com acessórios de carro, moto e informática.

- As portas da lateral direita ficaram para o garoto; no alto, fica a mala dele; as roupas dele (todas kkk) estão nos dois varões de cabides.



Temos a nossa querida cama queen que eu procuro manter sempre com o jogo de cama no mesmo tom (lençol e fronhas), mas não usamos colcha ou cobre leito porque não deu muito certo pra gente kkk. Como o quarto é pequeno, o s nossos "criados-mudos", na verdade, são dois banquinhos de plásticos que comprei em uma lojinha de cacarecos paraguaios aqui na minha cidade. Improvisei uma luminária - também paraguaia - para servir como abajour para minhas leituras à noite.



Na frente da nossa cama, o garoto fez questão de uma cômoda grande e alta para colocar a tv, dvd e alguns enfeitinhos meus kkk e as quatro gavetas estão com roupas minhas kkkk. A pequena sapateira da cômoda ficou para os poucos sapatos que o garoto tem (homem é uma beleza, né?!). Temos também um mancebo para pendurar as roupas em uso e o nosso umidificador que fica praticamente de enfeite ai kkkk.


Tentei manter as gavetas da cômoda com uma ordem lógica e aumentando o peso conforme elas ficam mais embaixo porque a "madeira" não é de muito boa qualidade, diferente do que nos foi prometido na loja. Primeiro, vem as roupas de frio (e as roupas de lã eu gosto de deixar dentro daqueles sacos organizadores a vácuo para evitar que peguem cheiro de poeira); depois vem a gaveta dos pijamas; depois a gaveta das blusinhas e camisetas e depois a gaveta mais pesada, das calças jeans.






Bem, é isso... o minimalismo na decoração e organização do meu querido e humilde cafofo... o que acharam? 

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Menos é mais - parte I

Oi, tudo bem?

A onda agora é o minimalismo. O desapego, destralhe, declutter e todos esses termos estão na moda nos blogs por aí. A crise bateu pesada em cima de quase todos nós e a palavra de ordem agora é economizar. E, é claro, que eu entrei nessa vibe também.

Depois que me casei e virei gente grande - ou quase, porque continuo com os meus míseros 1,62m - comecei a prestar mais ainda atenção no que eu gasto meu rico dinheirinho. Há mais de dez anos que já trabalho e pago minhas contas e sempre me orgulhei muito disso; mas quando a gente ainda mora com papai e mamãe, sempre tem aquela sensação de eles podem nos socorrer a qualquer momento, certo?! Então, agora que resolvi brincar de casinha para valer, percebi que preciso de mais atenção para administrar meu tempo e meu dinheiro.

Sim, minha gente, o tempo também precisa entrar nessa vibe também. Gastamos preciosos minutos em redes sociais que acabamos perdendo nosso tempo que poderia ter sido investido em outra coisa que nos acrescentasse algo ao final. Porque, vamos combinar, o que o Facebook nos acrecenta na maioria das vezes?

Então, no último feriado prolongado que tivemos, eu finalmente consegui terminar a mega faxina que estava fazendo nas minhas coisas que levei para o meu novo cafofo.

Esse post vai ficar meio grandinho... então, acho que vou dividir em alguns post menores para facilitar a leitura.

Decoração



Meu cafofo é bem minimalista desde a decoração: poucos móveis, poucos acessórios de decoração - para facilitar na hora de tirar o pó que é uma das piores e ingratas tarefas domésticas, na minha humilde opinião - e eu aproveitei para garantir que também não ter nada de tralha em casa.

Na sala, temos duas portas do rack, onde ficam guardados os dvds de filmes (só deixei os realmente relevantes e com boa qualidade de imagem. Na era do Netflix e do Megafilmeshd, não tem necessidade de ficar estocando dvd pirata em casa, certo?!), os cds de jogos de videogame, e alguns controles que são pouco usados como o controle do aparelho de som e do umidificador de ar.



Todos os ambientes da casa seguiram uma linha bem simples e clean, sem muito frufru porque era uma das coisas que mais me incomodava na casa de mammy:  o monte de armário e cacareco que ela tem, coisas acumuladas ao longo de tantos anos de casamento. Os itens de cozinha foram dados por mammy porque eu não quis fazer chá de cozinha, o que facilitou para comprar as coisas meio que parecidas em cores e marcas. Só que, claro que graças a Deus, ganhamos muito mais coisas do que esperávamos. Graças a Deus, as coisas realmente necessárias na cozinha couberam direitinho nos armários e o que era presente excedente (tipo jogo de xícara, tigelas maiores) foram para uma caixa de papelão do umidificador que fica no nosso home office.


Nos gavetões do armário da pia, deu para colocar alguns eletrodomésticos e itens de produtos de limpezas, enquanto os tapetes/panos/vassouras ficaram no armário de fora da lavanderia.








Os armários do banheiro foram uma mão-na-roda para organizar as coisas. O banheiro social ficou para mim, enquanto que o banheiro da suíte ficou para o garoto. No banheiro social, eu comprei aqueles porta-frios de 1,99 para separar minhas maquiagens por tipo kkk. Criativo, né?! Daí, eu usei as cestinhas de 1,99 também para separar os lacinhos e presilhas na gaveta. No nicho do banheiro, ficam as coisas que mais uso na hora do banho (ou que deveria usar, se fosse tão vaidosa quanto pareço kkk).


Banheiro de homem tem bem menos coisas, né?! Então, eu aproveitei o armário do garoto para guardar os itens da dispensa referente aos materiais de higiene. As coisas maiores ficam dentro do armário e os itens menores ficam na gaveta.

No home office, além do aquário/piscina dos peixes do garoto kkk, eu fiz questão de comprar uma estante e um armário multiuso para guardar os sapatos, pastas de documentos e meus queridos livros que finalmente encontraram um lugar ao sol!




Por fim, o último cômodo da casa a ser organizado foi o quarto principal. Mas, isso vem depois...

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Resenha - Lembranças

Oi, tudo bem?

Mais uma resenha de livros. Será que esse blog vai virar um blog literário? kkk. Ultimamente, não tenho muito para contar da minha vida pessoal - #semnovidades - então, prefiro preencher meu cantinho com coisas mais interessantes como as minhas leituras.

Parece que agora eu engrenei no ritmo de leitura: já foram 5 livros lidos até agora. Yupi!!!! 
O quinto livro do ano foi o segundo volume da saga Redenção da autora norte-americana Karen Kingsbury, lançado no Brasil pelo selo Pórtico da Editora Planeta.

tinha lido o volume 1, Redenção, no ano passado e me apaixonei pela família Baxter e todos os conflitos, encontros e desencontros pelos quais eles passam. O mais legal da edição é que ela sempre traz o primeiro capítulo do volume seguinte só pra te deixar com mais água na boca ainda.

No volume 2, vamos conhecer mais a fundo a história da Ashley, a caçula da família Baxter, logo após o período que ela morou em Paris.

Ela pretendia começar uma nova vida, porém, os erros cometidos lá continuam a assombrá-la. Ela fechou o seu coração, convencida de que ninguém poderia perdoá-la e de que os antigos amores estavam fora de cogitação. Mas quatro pessoas improváveis – pacientes com Alzheimer, agora cuidados por ela – encontraram as rachaduras de seu interior e, lentamente, a ajudam a se recuperar. 

A trama foi escrita durante o final de 2001 e intercala a história de amor de Ashley e Landon, um bombeiro pra lá de princípe-encantado com o pesadelo de 11 de Setembro. A vida da família Baxter jamais será a mesma. É o momento em que passam a se lembrar do que realmente importa na vida. 

Na contracapa, consta a frase "Uma história para aprender a lidar com tragédias, curar feridas e descobrir a importância de relembrar."

Particularmente, achei o volume mais trágico, daqueles que a heroína Kari sofre mais que mocinha de novela mexicana. O volume 2 é bem mais comovente, mas de uma forma mais branda. A personagem principal tenta recomeçar sua vida trabalhando em uma casa de repouso para pacientes com Alzheimer e as tramas desenvolvidas ali são de uma delicadeza impar, mesclando informações preciosas sobre a doenças e as escolas de tratamento.

O volume 1 deveria ter terminado com os acontecimentos do 11 de setembro, mas a editora que publica a série nos USA achou que seria melhor deixar esse enredo para o volume 2. E a coisa funcionou bem, mas senti que a abordagem ficou bem americanizada e para mim, brasileira-quase-nada-patriota, não funcionou muito bem.

Achei muito interessante os títulos do livro em inglês; uma pena que não prezaram por esse jogo de letras no português:

Série - Redemption (with Gary Smalley)
1. Redemption (2002)
2. Remember (2003)
3. Return (2003)
4. Rejoice (2004)
5. Reunion (2004)

Série - Redenção ** títulos e datas previstas
1. Redenção (2015)
2. Lembranças (2016)
4. Retorno (2017)
5. Alegria (2018)
6. Reunião (2019)

Confiram o livro no site da Saraiva e contem o que acharam.