sábado, 19 de julho de 2014

Por que todo post tem que ter título?

Oi, tudo bem?

Sempre que vou começar a escrever, me faço a pergunta acima. Nem sempre vem uma ideia brilhante, com um título original para coroar o post do dia. A criatividade anda meio em falta por aqui. Só pra comentar...

Como estão as coisas? Tudo bem por ai? Apesar do último surto pscicótico do post anterior, eu ainda estou com o garoto. A montanha russa de se trabalhar por conta está rolando e ele gosta disso - dá para acreditar?! Tem semanas boas, semana não tão boas, mas ele está super feliz e eu estou tentando entrar no clima junto, afinal o casamento não vai ser tão já mesmo rsrsrs.

Por fim, o sindicato da categoria não autorizou o acordo proposto pela empresa para demití-lo e ele acabou pedindo demissão mesmo, mas o ex-patrão disse que vai pagar algumas parcelas de "seguro-desemprego" para ele. Menos mal.

Mammy também está enfrentando altas barras no trabalho por causa de uma louca que foi transferida para a unidade dela há alguns meses atrás. Só que ninguém consegue tirar a mulher de lá, ela fica arrumando encrenca com todo mundo e não quer fazer o trabalho direito e não tem muito o que se fazer, afinal é o funcionalismo público brasileiro. Que absurdo!

Agora, o que estou precisando é conseguir organizar minha vida, alguém tem alguma dica aí? Gente, há meses que não consigo colocar a leitura em dia, os filmes e seriados estão mais atrasados do que o normal e eu andei dando uma lida na minha wishlist do ano e vi que não fiz nem metade do planejado; e já passamos da metade do ano.

Eu preciso organizar meu tempo e aproveitá-lo melhor, mas ainda não descobri uma fórmula que funcione. Por esses dias, andei pesquisando novas séries para acompanhar mas não fui muito feliz: tentei The Leftovers, da HBO, e me deparei com um seriado meio sem-pé-nem-cabeça com cenas de sexo meio gratuitas e um enredo difícil de acompanhar (parece a ilha de Lost). Tinha me interessado porque disseram que o seriado era baseado na série de livros Left Behind, mas eu não vi nenhuma semelhança nos primeiros episódios.

Depois, parti para Silicon Valley porque tinha lido ótimas resenhas. O que é aquilo? Para mim, é uma versão mais depressiva do The Big Bang Theory - que continua liderando minha preferência junto com Supernatural e Friends, mas que também está renegada ao esquecimento no hd do meu computador.

Agora, baixei o primeiro episódio de Penny Dreadful, também da HBO mas ainda não consegui ver... tá vendo como meu problema de organização do tempo está complicado?

Bom, vou parando por aqui porque vou tentar visitá-los para colocar o assunto em dia.


sexta-feira, 11 de julho de 2014

Um obrigada, uma pergunta

Oi, tudo bem?

O mês mudou, algumas coisas melhoraram e outras continuam na mesma.. ah, e claro que teve coisa que piorou.

Primeiro, muito obrigada por todos os conselhos, dicas e palavras de carinho que cada um deixou no post anterior. Muita coisa está sendo útil para mim e estou tentando colocar algumas coisas em práticas, bem aos pouquinhos, meio na linha do "só por hoje".

Seguindo com as atualizações dos últimos fatos, bem no dia do surto que eu tive - o último post - o garoto voltou à trabalhar depois de uma licença por acidente de trabalho de quase cinco meses. O clima pesou pro lado dele porque o patrão disse que viu que ele "trabalhou" durante a licença (na verdade, como o valor do auxílio doença era muito baixo, ele ajudou algumas amigos para tirar uns trocados, mas nada que prejudicasse a sua recuperação porque ele realmente não conseguia exercer sua função normal com o braço em recuperação, né?!) e ele meio que quis rebaixar o garoto na hierarquia da empresa (é, eu sei que por lei isso é impossível, mas como todo mundo lá é registrado igual, a hierarquia fica por conta da organização interna).

Com medo de uma demissão por justa causa no futuro - considerando que a estabilidade dele na empresa ainda ia durar um pouquinho - e sem a menor paciência para administrar o clima ruim que estava instalado lá, ele foi conversar com o patrão e... eles fizeram um acordo e ele foi demitido! Agora, ele está pensando em tentar montar um negócio próprio durante a licença do seguro desemprego.

Como aqui é o meu espaço para desabafar, lá vai: Que saco! Eu estou tentando bancar a companheira, compreensiva, daquelas que está do lado pra o que der e vier mas... eu detesto isso! Eu vi o que pappy passou quando tinha negócio próprio, eu vejo que várias pessoas passam por causa do país ser tão instável, tem dia que tem dinheiro e tem dia que não tem. A gente vai assumir uma dívida de 30 anos do financiamento da casa - que está no meu nome, por sinal - e ele quer se arriscar tentar montar um negócio próprio, sendo que ele nem sabe como se administra uma empresa? Ah, fala sério! Se eu já tinha pânico de casamento, imagina agora!

Estou tentando manter a calma, considerar que se o relacionamento não der certo, a casa será um patrimônio próprio meu e o valor do aluguel de uma casa desse tipo na minha cidade paga quase duas parcelas do financiamento por mês... mas sabe quando você acha que Deus está te mandando um sinal divino para cair fora?! Ao mesmo tempo, eu fico me perguntando se não estou sendo muito arrogante, a ponto de achar que estou bem mais estabelecida que ele e sem considerar que tudo está uma verdadeira incógnita: pode ser que dê certo o negócio, né?! Meus pais, por exemplo: quando casaram, era meu pai o bem-de-vida e minha mãe era a mais-ou-menos; hoje, a situação está bem invertida. E aí: como é que eu fico?!

Pra ajudar, o climão com a amiga-noiva que te contei no outro post tem piorado porque o noivo dela jogou terra na cabeça do garoto quando ele disse que tinha saído da empresa para tentar montar um negócio próprio. Daí, já viu né?! O cara ficou falando m***** pro garoto, colocando um monte de empecilhos - que até eu concordo, mas não quero ser a pessoa que destrói o sonho alheio - e a implicância do garoto triplicou de tamanho. Do jeito que está indo, vamos acabar ficando sem amigos.

Acho que no trabalho, a coisa está fluindo melhor. Juro que tenho tentado ser mais paciente e orado muito a Deus pedindo domínio próprio - artigo em falta por aqui.

E esses dias que passaram foi meio parados, parece que fiquei em stand by , vendo a vida passar. Com mammy de férias, minhas atividades em casa diminuem muito porque ela acaba assumindo o controle de "rainha do lar" - até parece que eu sou tudo isso, né?! - e, mesmo que eu insista em ajudar em alguma coisa porque são as férias dela e ela deveria descansar, ela acaba sempre me falando a frase "não precisa, descansa aí".

Por essas e outras, as minhas queridas dores musculares voltaram e ontem eu já estava achando que estava com princípio de infarto por causa da dor incrível que estava no meu braço esquerdo... é, eu sou neurótica!

E teve também o vexame do Brasil na Copa que eu acabei assistindo - acho que foi o único jogo do Brasil que eu vi - mas acho que nem vale a pena comentar porque já foi falado à exaustão, certo?!

Agora, vamos ver na próxima semana que mammy volta à trabalhar - e eu preferia que ela mudasse de filial do trabalho dela, porque onde ela está a situação está muito puxada e acho que está começando a prejudicar a saúde dela e eu não gosto nada disso, mas quem disse que ela escuta alguém?! - se eu vou conseguir retomar à minha rotina.

Pergunta do dia para você que acompanha o blog: caso ou não caso? Respondam, please.



segunda-feira, 30 de junho de 2014

Ajuda, Deus!

Oi, tudo bem?

Como que a gente faz para mudar? Como que a gente consegue alterar a programação do nosso "Gênio" e passar de um jeito para outro? Será que tem alguém aí que consegue me ensinar isso porque já procurei em livros, palestras e em um monte de lugar e até agora não tive sucesso.Por mais que leio a bíblia e oro, parece que Deus não me mostra o caminho a seguir.

Sou uma pessoa rancorosa.

Sou daquelas que explodo "facinho, facinho".

E sei que preciso melhorar, mudar porque cristão não deve ser assim. Devemos transparecer Cristo e seu amor, sua paciência. Mas, confesso, estou bem longe disso.

Tenho meu coração quase preto de tanta raiva e mágoa que guardo do meu pai. Qualquer coisa que ele diz ou faz, já é motivo suficiente para eu ver defeito, arrumar briga, estressar. Não consigo esquecer todas as coisas que já passamos por culpa dele e, quando percebo que algumas coisas ainda não mudaram e já deveriam ter mudado há muito tempo, tenho vontade de partir pra cima dele. Caramba, ele não percebe que precisa parar, que precisa deixar certas coisas para trás para o próprio bem dele?!

Tem essa minha amiga que é ex do garoto e que sempre foi docinho, fofinha, daquelas amigas melosas que tem 20 e poucos anos e sempre parecem mais novas. Quando conheci o garoto, ela me falou horrores dele e me incentivou a não dar nenhuma chance pra ele, baseada no que tinha acontecido com os dois há uns...sei lá...cinco anos atrás. Só que ele mudou, pelo menos é o que parece pra mim. Ele me trata diferente do que tratava ela. Temos condutas e posturas bastante diferentes do que eles tiveram no namoro deles. As famílias se dão relativamente bem, umas vez que as sogras estudaram juntas e os sogros se conhecem de longe.

E, até então, eu achava que estava tudo bem entre os quatro - eu, ele, ela e o noivo dela. Sempre saímos juntos e nunca teve nenhum tipo de clima chato. Mas eles vão casar e ela resolveu me chamar SOZINHA para entrar na igreja com as alianças. E o garoto sobrou. Depois de muito impasse, acabei aceitando o convite para não piorar a situação e estragar a amizade. E ainda tive que gastar com um vestido que nunca mais usarei na vida porque não gosto da cor. Mas agora, descobrimos que ela chamou um outro casal amigo nosso para serem padrinhos. E esse casal seria justamente quem iria fazer companhia pro garoto durante a cerimônia. E parece que eles estão chamando todo mundo ao nosso redor, menos ele. Que saco! A gente tá noivo, a gente pretende casar. Ele faz parte do meu pacote e eu faço parte do pacote dele. Somos um combo agora! Se machucam ele, machucam a mim. E eu vejo o quanto ele está se sentindo excluído com tudo isso e eu ainda tenho que sorrir e fazer cara de paisagem? E não posso voltar atrás e largar ela na mão porque dei minha palavra e ela é minha amiga antes de ele ser meu garoto, né?! Se dei minha palavra, tenho que manter.

Isso está me corroendo por dentro também.

No trabalho, acabei de me estressar com um cliente, daqueles meio complicados. A menina que trabalha comigo, graças a Deus, ajudou o bonitinho antes de eu estourar mas eu não tive a melhor classe, não dei um bom testemunho e com certeza ele percebeu que eu estava sem paciência para explicar o contrato para ele.

Preciso de ajuda.

sábado, 28 de junho de 2014

Meriam Yahia Ibrahim Ishag

Oi, tudo bem?

Durante essa última semana, eu fiz a #semanadeoracaodafabi e tive a oportunidade de orar não só para mim, mas para outras pessoas. Sabe que isso é uma coisa que eu gosto muito? Acabei percebendo, nessa semana de oração, que pode ser que esse seja o ministério que Deus tem na minha vida: intercessão. Sim, porque muitas vezes as orações pros outros funcionam mais rápido que pra mim rsrsrs.

A Fabiana passou vários pedidos de oração para gente, mas tinha um em especial que eu estava acompanhando na impressa há algum tempo e que incluí no pacote por minha conta. O caso da sudanesa Meriam Yehya Ibrahim Ishag.

Meriam Yehya Ibrahim Ishag é uma mulher sudanesa de 27 anos, filha de muçulmano que se converteu ao cristinanismo e foi presa por isso, ainda grávida. Ela teve uma menina na prisão e foi condenada à morte por enforcamento - em virtude da lei islâmica vigente no Sudão desde 1983 e que proíbe as conversões, sob pena de morte -  por se tornar cristã.
A condenação à morte da jovem por um tribunal de Cartum no dia 15 de maio provocou uma onda de indignação. Segundo os militantes de direitos humanos, a jovem permanece detida na prisão para mulheres de Ondurman com seu primeiro filho de 20 meses e o bebê, seu segundo filho.

"Demos três dias para abjurar de sua fé, mas você insistiu em não voltar ao Islã. Condeno-a à pena de morte na forca", declarou o juiz Abbas Mohamed al-Khalifa, dirigindo-se à mulher pelo sobrenome de seu pai, de confissão muçulmana.
Antes do veredicto, um chefe religioso muçulmano tentou convencê-la a voltar ao Islã, mas a mulher disse ao juiz: "Sou cristã e nunca cometi apostasia".
Meriam Yahia Ibrahim Ishag (seu nome cristão) também foi condenada a cem chibatadas por adultério.
Segundo a Anistia Internacional, Ishag foi criada no cristianismo ortodoxo, a religião de sua mãe, já que seu pai, muçulmano, esteve ausente durante sua infância. Posteriormente, a jovem se casou com um cristão do Sudão do Sul.
Segundo a interpretação sudanesa da sharia (lei islâmica), uma muçulmana não pode se casar com um não muçulmano.
Se a pena for aplicada, ela será a primeira pessoa punida por apostasia em virtude do código penal de 1991, segundo o grupo de defesa da liberdade religiosa Christian Solidarity Worldwide. 
Fonte: G1.

Na última semana, saiu a notícia que o veredicto tinha sido revogado e que ela não seria mais condenada à morte. Mas, ao conseguir asilo nos Estados Unidos, ela foi presa no aeroporto com toda a sua família, acusada de usar documentos falsos. Segundo seu marido Daniel Wahi, que possui dupla nacionalidade americana e sul-sudanesa, ela foi detida por agentes da segurança no aeroporto de Cartum, quando era escoltada por diplomatas da embaixada americana.

O caso dessa jovem mulher de 26 anos revelou o problema da liberdade de culto no Sudão, e sua condenação à morte em 15 de maio provocou indignação dos governos ocidentais e de grupos de defesa dos direitos Humanos. A organização Christian Solidarity Worldwide, que atua pela liberdade religiosa, expressou sua preocupação em relação às "ameaças e aos discursos de ódio" contra a jovem e seus advogados. Um especialista independente que trabalha no escritório de direitos humanos das Nações Unidas no Sudão, Mashood Adebayo Baderin, afirmou na terça à noite que, se a jovem recebeu ameaças de morte, é "dever do Sudão proteger seus cidadãos".

Esse caso me chamou muito atenção também para que possamos dar mais valor para nossa liberdade religiosa aqui no Brasil. Aqui temos o direito de ir e vir, carregando a Bíblia, o Corão ou seja lá que livro sagrado você seguir e ninguém te prende ou te condena à morte por isso. Temos que, cada vez mais, exercer o Amor de Cristo para com o próximo para garantir que essa liberdade continue a existir e para que não sejamos vítimas de tanto ódio e preconceito, como acontece em alguns países mundo afora.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Semana de Oração - #semanadeoracaodafabi

Oi, tudo bem?

Para quem conhece o meu perfil no Facebook, sabe que sou muito fã da Fabiana Bertotti e acompanho todas as suas publicações.

Fabiana Bertotti é jornalista e escritora e autora do livro Submissa? Todos têm um dono (tem post dele aqui). Pós-graduada em Comunicação Audio-Visual pela PUC-PR, se dedica a reportagens e documentários pelo mundo e é adventista do sétimo dia. Atualmente, mora em Londres com o marido, o pastor e palestrante Rodrigo Bertotti.

Nessa semana, ela propôs algo diferente nos seus vlogs: uma semana de oração. Com o intuito de conciliar uma das coisas que ela mais gosta -  falar de Deus por aí - ela usou seu canal no Youtube para publicar meditações diárias, de no máximo 15 minutos - para falar de Deus logo no início do dia.

Afinal, como ela mesma disse, a maioria de nós pega o celular, tablet e computador antes de sair da cama e nesta de consultar as redes sociais antes de tudo, acaba atrasando o culto, isto se não o exclui de vez do cronograma diário…. Triste, mas é verdade, não é? Olha o instagram, face… se dá conta que perdeu mais de 20 minutos, tem que se arrumar, comer, escola, trabalho e o momento com o Pai fica para nunca mais. Só que começar o dia sem Ele é bucha, nego!

Durante toda a semana, tivemos a chance de refletir sobre pequenos temas do dia-a-dia que atinge todos nós, sejam católicos, espíritas, crentes, ateus, sei-lá-o-que-você-é. Foram vídeos curtos, mas que ajudaram a ficar mais pertinho do Pai e o hábito, quem sabe, se prolongue para além desta semana…

A ideia original era fazer às 5h30 (horário de Brasília), mas eu tentei acordar nesse horário no primeiro dia e o vlog ainda não tinha sido postado. Então, segui o plano B de ser a primeira coisa que eu faria quando acordasse e deu bem certo, viu?!
Meu pedido, em específico, está nas mãos de Deus e não tive a resposta esperada ainda. Mas foi bom fazer essa semana porque me ajudou a colocar algumas ideias no lugar, tive alguns momentos de surtos e muito choro, e em alguns momentos me senti bem mal e perdida. Mas, no final, acho que tudo contribuiu para eu melhorar um pouquinho que seja como pessoa e como cristã. E pude conversar com ela por email sobre a minha paixão maior, os cristãos da Igreja Perseguida (quer conhecer histórias incríveis?! Clica aqui ó.)
Os vídeos vão continuar on line e, se você quiser, pode dar uma olhada e fazer sua própria semana de oração para algum pedido em especial. Ou, simplesmente, para ouvir falar de Deus e descansar na provisão DEle.

terça-feira, 24 de junho de 2014

A culpa é do choro mesmo

Oi, tudo bem?

Consegui. Finalmente. Assisti A Culpa é das Estrelas.

O filme estreiou no Brasil no dia 5 de junho e, dede então, eu estou tentando ir ver no cinema ou achar um arquivo decente para ver no computador.

Na minha cidade, infelizmente, o filme entrou uma semana depois, com dois horários disponíveis - que viraram um, apesar das filas quilométricas - e dublado. Affff.....

Na cidade vizinha, temos vários horários e cópias legendadas disponíveis, mas o preço do ingresso.... sem condições!

Na Internet, bem.. eu...hã... achei um vídeo alguns dias depois do lançamento. Como poderia descrever aquilo? A pessoa que filmou deve ter ido em um cinema com pulgas e comido muita pipoca. A imagem está escura, o áudio abafado, a câmera treme e sacode o tempo todo e só dá para ouvir um cof-rof-cof de alguém mastigando alguma coisa. Sem chance para ver o filme. Ah, e também era dublado, eca!

Então, tive a brilhante ideia. Como já li o livro, já sei o que me espera, certo?! Já tinha assistido Divergente com áudio original e legendas em espanhol e deu para entender tudinho - leio melhor do que falo espanhol.

Então, joguei no Google Download+the fault is in our stars e lá estava... um arquivo perfeito! Imagem de alta qualidade, som limpo e sem tremedeiras. Aleluia, irmãos!!!


A Culpa é das Estrelas - por ser um melodrama, é esperado que o romance apele para as emoções do público, partindo da identificação com os personagens. Mas ao contrário dos típicos “filmes para chorar”, que inventam sucessivos conflitos para tornar a história mais lacrimosa, este projeto anuncia desde o começo o único (e imenso) problema dos protagonistas: o câncer. 

Todos os conflitos serão decorrentes desta doença, sem tornar o calvário da dupla maior do que o necessário apenas para despertar o choro. Por isso, o projeto parece bastante honesto, e menos manipulador do que a grande maioria das obras do gênero. O tom do filme é permeado pela autoparódia como mecanismo de defesa: Hazel (Shailene Woodley) e Gus (Ansel Elgort) brincam com frequência com o fato de ter perdido uma perna, no caso dele, e de ter uma fraca capacidade pulmonar, no caso dela. 


É uma das raras produções adaptadas de uma obra literária que não parece corrida demais, sedenta para incluir o máximo de reviravoltas possível. O ritmo da narrativa é fluido, graças igualmente a uma edição discreta e eficiente. A sintonia entre os atores, as cenas mais belas do filme acontecem em silêncio, quando os dois se comunicam muito claramente com o olhar – como no primeiro encontro no grupo de apoio. 


Claro, para os fãs mais fervorosos, o filme tem algumas diferenças com o livro. E quem quiser detalhes pode ler aqui.  A verdade é que nem todos os momentos do livro, que tem 25 capítulos, poderiam caber num filme de 125 minutos. De todos os momentos que faltam, acho que os itens 6, 8, 9, 10, 11 e 12 da lista foram os mais sentidos por mim. Acho que foram tirados para deixar o romance mais comercial e menos sofrido que o livro #spoiler


Um resumo? A amizade levou ao amor. O amor os levou a uma eternidade, algo como um pequeno infinito. Quem não vai se emocionar com algo assim tão profundo e bonito? Preparem os lenços a história tem uma alta capacidade de enternecer. O filme não vai ganhar o Oscar, nem Cannes, nem Berlim. Ele vai ganhar seu coração! Não percam. O.K?

Ah, e eu chorei muito...



segunda-feira, 23 de junho de 2014

A saga dos casamentos - parte eu-não-sei-mais-qual-é

Oi, tudo bem?

Bem, amigos da Rede Globo, estamos aqui de volta com mais um episódio da saga dos casamentos. Acharam que tinha acabado? Acharam que não tinha mais ninguém para se casar no meu círculo de amigos? Ledo engano, meus caros.

Esse ano eu já tive um casamento de uma grande amiga, enquanto o garoto estava com o braço engessado. Depois, no mês passado, tivemos uma pequena cerimônia para ir de uma estagiária do nosso trabalho que optou por fazer apenas a cerimônia religiosa aberta para todos e ofereceu a festa apenas para os padrinhos. Foi bem simples e eu achei bem legal, principalmente a atitude dos noivos de agradecer do altar a todos os convidados presentes por comparecerem em um momento tão especial para eles. 

E ainda tinha mais um casamento de uma moça que trabalha com a gente que foi no último final de semana. O casamento já estava previsto para ser bem original porque a família dela é de origem católica e a família dele é das igrejas evangélicas bem tradicionais, super antiquadas. Então, os noivos optaram por fazer uma cerimônia civil em um salão de festas, sem nenhuma conotação religiosa.

Dentro da nosso setor, nos últimos tempos, houve uma divisão entre as madrinhas do casamento e as que seriam apenas meras convidadas. Começou uma competição para ver quem aparecia mais, quem era "a melhor" e o clima foi ficando cada vez mais chato. Resolveram dar palpite até no que iríamos dar de presente para os noivos, julgando que nosso presente era muito simples e a noiva merecia mais. Porém, temos um tipo de cota que cada um sempre contribui para dar um presente em conjunto e utilizamos a mesma cota, porém como estávamos em menos pessoas, o presente foi barato que das outras vezes. A fim de quebrar o clima chato, uma das meninas-convidadas até se ofereceu para fazer um chá para a noiva,  mas a noiva disse que não queria nada disso. Porém, na semana do casamento, resolveram que iriam fazer um chá-bar para familiares e padrinhos. E, como uma das madrinhas ajudou a organizar, a festa acabou ficando para poucos convidados, além dos familiares e padrinhos, que não nos incluía.

O fato da noiva chamar outras pessoas que não fosse a gente era o de menos, porque eu penso que o dia é dela e ela tem o direito de convidar quem quiser, sem ter que dar satisfação para ninguém. Mas o difícil foi aguentar as madrinhas falando do casamento, da festa, do chá e repetindo o refrão que era "só para os melhores", "para pessoas exclusivas", como se nós não fossemos nada disso.

Por fim, o pessoal estava quase desanimando de ir no casamento e uma das meninas realmente não foi no dia por todos esses motivos. Eu topei ir com o garoto, seguindo a filosofia que "comida, bebida e diversão de graça não se despreza".

Chegamos cedo no casamento porque a cerimônia estava marcada para começar uma hora depois para garantir que todos os convidados estariam presentes quando o juíz de paz chegassem. As mesas eram marcadas e a noiva fez o favor de colocar todas as "convidadas" do nosso setor juntas, graças a Deus. O lugar em que estava a nossa mesa era do lado dos brinquedos das crianças - haja paciência para aguentar a gritaria daqueles anjinhos - e estava muito perto da porta, o que garantia que o frio estava pegando pesado pro nosso lado.

Sobre a cerimônia em si... bem, pode me chamar de antiquada, careta, quadrada, religiosa, crente, sei-lá-o-quê. Mas eu achei que faltou algo de sagrado. Houve uma intervenção artística, na qual dois atores interpretaram o Auto da Barca do Inferno e terminaram contaram a história dos noivos. Do lugar onde estávamos, nem deu para ver a parte do juíz. Faltou um Pai Nosso ou uma oração simples que seja para pedir a benção de Deus sobre o casal. Afinal, católicos e evangélicos acreditam em Deus e oram o Pai Nosso; não ia causar constrangimento à nenhuma das famílias.

O buffet não estava muito do meu gosto também. Sinceramente, sou acostumada à casamento de pobre, que serve arroz, carne e batata frita. Os petiscos eram muito requintados e só servidos em pequenas porções. O serviço de bebida estava péssimo porque ficamos quase duas horas sem uma garrafa de água na mesa: tinha que ficar pedindo para o garçom repor, já que ele só fazia de tirar as vazias.

O garoto pediu para irmos embora por causa do frio; o coitado acabou tendo uma intoxicação alimentar no dia seguinte. Mas, dados todos os problemas e transtornos, até que conseguimos rir bastante e a hora passou rapidinho.

Ainda teremos mais episódios da saga dos casamentos, viu?! Não acabou por esse ano ainda....