sexta-feira, 11 de julho de 2014

Um obrigada, uma pergunta

Oi, tudo bem?

O mês mudou, algumas coisas melhoraram e outras continuam na mesma.. ah, e claro que teve coisa que piorou.

Primeiro, muito obrigada por todos os conselhos, dicas e palavras de carinho que cada um deixou no post anterior. Muita coisa está sendo útil para mim e estou tentando colocar algumas coisas em práticas, bem aos pouquinhos, meio na linha do "só por hoje".

Seguindo com as atualizações dos últimos fatos, bem no dia do surto que eu tive - o último post - o garoto voltou à trabalhar depois de uma licença por acidente de trabalho de quase cinco meses. O clima pesou pro lado dele porque o patrão disse que viu que ele "trabalhou" durante a licença (na verdade, como o valor do auxílio doença era muito baixo, ele ajudou algumas amigos para tirar uns trocados, mas nada que prejudicasse a sua recuperação porque ele realmente não conseguia exercer sua função normal com o braço em recuperação, né?!) e ele meio que quis rebaixar o garoto na hierarquia da empresa (é, eu sei que por lei isso é impossível, mas como todo mundo lá é registrado igual, a hierarquia fica por conta da organização interna).

Com medo de uma demissão por justa causa no futuro - considerando que a estabilidade dele na empresa ainda ia durar um pouquinho - e sem a menor paciência para administrar o clima ruim que estava instalado lá, ele foi conversar com o patrão e... eles fizeram um acordo e ele foi demitido! Agora, ele está pensando em tentar montar um negócio próprio durante a licença do seguro desemprego.

Como aqui é o meu espaço para desabafar, lá vai: Que saco! Eu estou tentando bancar a companheira, compreensiva, daquelas que está do lado pra o que der e vier mas... eu detesto isso! Eu vi o que pappy passou quando tinha negócio próprio, eu vejo que várias pessoas passam por causa do país ser tão instável, tem dia que tem dinheiro e tem dia que não tem. A gente vai assumir uma dívida de 30 anos do financiamento da casa - que está no meu nome, por sinal - e ele quer se arriscar tentar montar um negócio próprio, sendo que ele nem sabe como se administra uma empresa? Ah, fala sério! Se eu já tinha pânico de casamento, imagina agora!

Estou tentando manter a calma, considerar que se o relacionamento não der certo, a casa será um patrimônio próprio meu e o valor do aluguel de uma casa desse tipo na minha cidade paga quase duas parcelas do financiamento por mês... mas sabe quando você acha que Deus está te mandando um sinal divino para cair fora?! Ao mesmo tempo, eu fico me perguntando se não estou sendo muito arrogante, a ponto de achar que estou bem mais estabelecida que ele e sem considerar que tudo está uma verdadeira incógnita: pode ser que dê certo o negócio, né?! Meus pais, por exemplo: quando casaram, era meu pai o bem-de-vida e minha mãe era a mais-ou-menos; hoje, a situação está bem invertida. E aí: como é que eu fico?!

Pra ajudar, o climão com a amiga-noiva que te contei no outro post tem piorado porque o noivo dela jogou terra na cabeça do garoto quando ele disse que tinha saído da empresa para tentar montar um negócio próprio. Daí, já viu né?! O cara ficou falando m***** pro garoto, colocando um monte de empecilhos - que até eu concordo, mas não quero ser a pessoa que destrói o sonho alheio - e a implicância do garoto triplicou de tamanho. Do jeito que está indo, vamos acabar ficando sem amigos.

Acho que no trabalho, a coisa está fluindo melhor. Juro que tenho tentado ser mais paciente e orado muito a Deus pedindo domínio próprio - artigo em falta por aqui.

E esses dias que passaram foi meio parados, parece que fiquei em stand by , vendo a vida passar. Com mammy de férias, minhas atividades em casa diminuem muito porque ela acaba assumindo o controle de "rainha do lar" - até parece que eu sou tudo isso, né?! - e, mesmo que eu insista em ajudar em alguma coisa porque são as férias dela e ela deveria descansar, ela acaba sempre me falando a frase "não precisa, descansa aí".

Por essas e outras, as minhas queridas dores musculares voltaram e ontem eu já estava achando que estava com princípio de infarto por causa da dor incrível que estava no meu braço esquerdo... é, eu sou neurótica!

E teve também o vexame do Brasil na Copa que eu acabei assistindo - acho que foi o único jogo do Brasil que eu vi - mas acho que nem vale a pena comentar porque já foi falado à exaustão, certo?!

Agora, vamos ver na próxima semana que mammy volta à trabalhar - e eu preferia que ela mudasse de filial do trabalho dela, porque onde ela está a situação está muito puxada e acho que está começando a prejudicar a saúde dela e eu não gosto nada disso, mas quem disse que ela escuta alguém?! - se eu vou conseguir retomar à minha rotina.

Pergunta do dia para você que acompanha o blog: caso ou não caso? Respondam, please.



3 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Carlos Medeiros disse...

Essa história de casa ou não casa, é só com você mesmo, devendo tomar uma decisão respaldada no que você conhece do íntimo dele. O que não deve é ter pressa pra casar, tem de ser uma coisa bem pensada, mesmo que leve um certo tempo, sempre levando em conta que não existe casamento perfeito. Abraços.

Portal do Aprendizado disse...

Pergunta difícil, precisa ser pensado com muita calma. Eu acredito no seguinte: Prefiro me arrepender do que fiz do que aquilo que não fiz. Abraços...
PS Se tiver um tempinho olhe meu blog http://noticiasmirassol.blogspot.com.br/