quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Menos é mais - a saga continua...

Oi, tudo bem?

Desde o ano passado, estou tentando entrar na vibe do minimalismo, de buscar viver com menos, de ter somente o essencial. Mas tá difícil, viu?!

Primeiro, porque o garoto não está na mesma vibe que eu; ele é o tipo de pessoa que não mede para comprar uma coisa que quer: vai lá e paga o quanto for por uma coisa que ele queria. Eu já estou tentando deixar de querer tantas coisas para levar uma vida mais leve, com menos apego material.

Faz muito tempo que estou tentando atingir uma meta que me parece ser quase impossível: passar, pelo menos, um mês sem gastar nada além do extremamente necessário, que se restrinja à comida, contas e combustível.

Mas tá difícil...

Todo mês tem alguma coisa para comprar, alguma coisa para arrumar, alguma coisa extra para fazer. Acho que por isso que meu humor não anda tão bom, me sinto frustrada por não conseguir atingir um objetivo tão bobinho.

Acontece que o minimalismo, o desapego virou moda né?! Vi um vídeo que me super inspirou no Youtube da Juliana Goes - clica aqui ó - e estou seriamente inspirada em tentar recomeçar meu processo.

Primeiro: saúde!

Eu preciso cuidar mais da minha saúde. Eu estava super animada para começar a fazer pilates em uma academia da cidade que abriu há pouco tempo: preço bom, não muito longe de casa e tem várias outras modalidades inclusas no pacote. Maaaaaaas... no último final de semana, fomos viajar e gastei mais do que devia. Então, a ideia da academia foi adiada para o próximo mês. Mas, vamos combinar que a rua é gratuita, né?! Então, bora forçar a caminhada todo dia para melhorar a qualidade de vida.

E nesse pacote saúde, também está a alimentação. Preciso cuidar mais do que coloco pra dentro do meu corpinho, avaliar melhor as minhas escolhas e patrulhar melhor meu peso, que não pára de subir. Ok, ok... estou longe de estar gordinha; ainda estou dentro do meu índice de IMC de peso bom. Mas, quero garantir que meus pneuzinhos não vão criar uma borracharia na minha cintura.

Tem muita coisa ainda para arrumar por aqui para colocar o plano 100% em prática. Mas, por ora, vamos por parte, certo Jack?! Quem me acompanha nessa?!



terça-feira, 16 de agosto de 2016

E a vida segue....

Oi, tudo bem?

Puxa, estou deixando mesmo a desejar esse espaço aqui. Mas, realmente tenho estado sem tempo para vir e escrever, contar o que anda acontecendo. E, para ser sincera, são tão poucas as visitas que me sinto falando pro nada... snif, snif, snif.

Depois do último post sobre a finalização da #operacaoCasamento com a entrega do álbum e do video, repassei as cópias para mammy e para sogra e, claro, mammy amou e a sogra reclamou porque "a sobrinha não aparece na filmagem". 

Enfim, na última semana eu consegui fazer um feito histórico e deixar as coisas da casa de lado para realmente aproveitar a vida: levei mammy no bazar da ong que ajuda a resgatar os animaizinhos de rua - a mesma que resgatou minha linda Neguinha; fui com o garoto visitar a avó dele que estava doentinha - e a velhinha está com mais pique e lucidez que todos nós juntos, mesmo aos 89 anos de idade; fomos comer pastel com o cunhado e família, coisa que o garoto queria fazer há muuuuito tempo e depois passamos na casa dos sogros, que claro nem ligaram para gente mas ficaram babando na sobrinha. 

Foi até interessante no domingo ver uma matéria na Record sobre mulheres que querem operar para não ter filhos e não conseguem, apesar de estarem dentro da lei do Ministério da Saúde. Desculpem as mulheres que amam ser mães ou sonham com a maternidade, mas este não é meu sonho ok?! Não quero ter filhos, não quero ter noites em claro, não quero passar necessidade para ter que comprar o leite mais caro, pagar a melhor escola. Não quero pensar que, no futuro não muito distante onde sabemos que as coisas vão piorar, vou ter mais alguém para cuidar além dos meus pais e de mim. Agora, só porque não quero isso pra minha vida, alguns de vocês precisam me olhar como se eu tivesse nascido sem coração, fossem mal-amada ou doida varrida? Desculpe, mas achei que vivêssemos em uma democracia, onde cada um tem direito a fazer o que bem entende com sua vida, desde que não atinja o próximo.

Bem, continuando...

No domingão, encaramos a aventura de ir para Ribeirão Preto. Estrada velha, ruim, cheia de santa cruz (aquelas cruzinhas colocada na beira da estrada, onde teve gente que morreu em acidente...tem até uma dos modelos antigos, tipo casinha mesmo. Mammy conta que, quando era criança, o pessoal do sítio tinha o costume de lavar essas casinhas para evitar falta de chuva na roça... #superticao). Mas o passeio valeu a pena porque a cidade é legal - quente pra burro - e o shopping mais antigo da cidade é muito bom e cheio de lojas maravilhosas. Comprei meu primeiro item na Forever 21, uma bandana linda - e matei a saudade de um bom frapuccino de chocolate com muffin de blueberry na Starbucks.

Ontem foi feriadão aqui na minha cidade e baixou a Maria na pessoa: fiz aquela meeega faxina de lavar chão e azuleijos dos dois banheiros e da cozinha, fora passar aspirador, pano, tirar pó e lavar a área externa inteirinha da casa. Final das contas: choveu a tarde, com direito a vendaval...e ferrou quase tudo que eu tinha feito :(

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Menos um

Oi, tudo bem?

Já faz quase seis meses que me casei e, somente ontem, consegui tirar o último elefante cor-de-rosa das minhas costas: o vídeo e o álbum do casamento.

Desde que voltamos de lua-de-mel e pegamos as primeiras fotos (as primeiras 1317), ficamos um pouco decepcionados com o "aparente" resultado final. 

Primeiro, porque quando fomos contratar a empresa, o garoto fez questão de contratá-los porque eles são cliente dele. E, no dia do nosso casamento, a suposta equipe que contratamos foi trocada por uma secundária e quem o garoto queria que estivesse lá, não estava. Depois da volta de lua-de-mel, descobrimos que eles fizeram outro casamento no mesmo sábado que o nosso, talvez porque no nosso casamento não tinha recepção e, por tabela, eles não iam comer e beber de graça.

Nas nossas conversas durante o fechamento do contrato, eles nos informaram que faziam apenas um evento por noite.

Desde de sempre, eu disse que gostaria muito - MUITO mesmo - que as fotos pós-cerimônia fossem feitas na estação de trem da nossa cidade. No dia do nosso casamento, ninguém teve o cuidado de ligar para os responsáveis da segurança para pedir que deixassem o prédio aberto para podermos fazer as fotos dentro da estação. Conclusão: nossas fotos foram feitas na praça da frente da estação e nos trilhos da estação de trem; os trilhos estavam molhados, sujos, cheios de mato e de bichos como formigas, baratas, sapos e devia ter escorpiões também, mas graças a Deus nenhum subiu no vestido, com exceção de uma formiga que picou bem meu bumbum.

Daí, nós achávamos que o material iria ficar pronto rápido, mas foram quase seis meses entre provas, escolhas e definições. A empresa me solicitou duas músicas para o vídeo do casamento; na semana que eles iam entregar o vídeo, fiquei sabendo que uma das músicas que escolhi não tinha dado certo (nas palavras do fotógrafo, ela não combinava com o ritmo do filme) e eles colocaram mais 3 músicas além de outra música no lugar da que eu tinha escolhido e não tinha dado certo. Só que ninguém me consultou a respeito. 

Virei noiva chata nessa hora! Pedi a lista das músicas e disse que queria trocar todas; mesmo tendo gostado de uma ou outra, não gostei da atitude da empresa de tomar decisões sobre o MEU vídeo de casamento sem ME consultar antes. E, com isso, foram mais duas semanas de espera.

Finalmente ontem, eu consegui ir buscar todo o material e.... graças a Deus, eles nos surpreenderam no resultado final.

O álbum ficou enorme e extremamente clássico, de bom gosto, bem de acordo com a nossa personalidade. 

A qualidade do som e da imagem do vídeo ficaram excelentes, a edição foi perfeita; além disso, tiveram detalhes que fizeram toda a diferença no final das contas.

Graças a Deus, eles nos surpreenderam da melhor forma possível.

sábado, 30 de julho de 2016

Ontem eu fui má

Oi, tudo bem?

Nossa, estou me sentindo super mal pelo que aconteceu ontem. Ontem, eu fui má, má de propósito, com intenção mesmo.

Acontece que tem um pessoal que eu e o garoto considerávamos muito nossos amigos, queridos mesmo e tivemos o prazer de convidá-los para o nosso casamento. 

Só que eles não foram.

Nenhumzinho deles foram para contar a história.

E, para ajudar, eles marcaram outra coisa no dia do nosso casamento, publicaram no facebook e me marcaram na publicação, nos convidando para o tal compromisso. #dapraacreditar?

Lógico que eu tinha respondido a tal publicação com uma linda frase "desculpe, mas vou me casar nesse dia". Mas sabe aquele tipo de pessoa que parece que nasceu sem nenhum simancol?

Bem, enfim... infelizmente, são aquele tipo de "cristão" que adoram apontar o erro dos outros, falar do comprimento da barra da saia da irmã, da cor do esmalte da irmãzinha "rebelde", do fulano que foi na balada no último sábado... esse tipo de coisa.

E ontem, eu encontrei uma dessas pessoas queridas, protótipo de cristão, que foi convidada para o nosso casamento e não foi.

A pessoa estava com um bebê lindo de uma outra moça e eu não resisti em bancar o mesmo tipo de cristão que eles costumam ser. "Ai, que lindo. Eu não sabia que a fulana tinha casado!".

Cara de paisagem.

Silêncio total no recinto.

A pessoa ficou tão sem-graça com o meu comentário, mas tão sem-graça que abaixou a voz e disse baixinho "não, ela não casou... O pai mora em outra cidade, trabalha lá. Daí, ela vai pra lá e ele vem para cá, mas eles não são casados ainda".

E eu acabei me sentindo o pior dos seres humanos viventes na face da Terra.

Por que eu tinha que falar aquilo? Por que eu tive que agir exatamente como eles agem, apontando o dedo, dizendo que "fulano não seguiu a linha tal, parágrafo tal da lei tal e por isso deve arder no mármore do inferno"?

E eu fiquei me sentindo super mal por ter dado à tal pessoa o mesmo tratamento que eles costumam dar aos pobres mortais que não seguem o legalismo barato que eles "pregam".

terça-feira, 26 de julho de 2016

Vamos atualizar

Oi, tudo bem?

Vamos atualizar quase que por obrigação. Desculpe, mas não sei se tenho muito o que escrever aqui. Meus dias tem sido bons - alguns muitos legais e outros que eu prefiro esquecer - mas acho que estou perdendo o dom de escrever. Sei lá, antes eu tinha prazer em vir aqui e colocar todas as ideias no papel; conseguia escrever textos super legais e interessantes sobre tanta coisa. Ultimamente, não tenho tido tesão nem para ler, a maior paixão da minha vida.

Mas vamos lá... se eu quiser continuar esse blog, preciso atualizar.

Os finais de semana tem sido um problema; como o garoto é autônomo, o trabalho dele tem uma certa queda de faturamento no inverno, então precisamos apertar os cintos e dar uma segurada nos gastos - coisa que acho que não estou fazendo muito bem, apesar de não termos dívidas nenhuma GRAÇAS A DEUS, mas acho que poderia economizar mais e selecionar melhor os gastos da casa. Enfim, a gente acaba não saindo de final de semana, ficando em casa vendo Netflix no sofá da sala com a Neguinha.

Só que, aos domingos, temos um querido novo vizinho do fundo que resolveu fazer churrasquinho de gato e ligar o forró no último bem na hora da minha sonequinha pós-almoço. Só toca a mesma música - Se o nosso amooor se acabooooouuuu.... dessa casa eu só vou levaaaaar..... o violão e o nossuuuuuu cachorruuuuuuuu

Ninguém merece.

O garoto foi até lá avisar que estava vazando água da parede da casa deles e que poderia ser algum cano estourado - ainda bem que a água estava caindo na nossa calha e não ia dar nenhum problema na nossa parede - e acabou descobrindo que rolou uma discussãozinha básica no churrasquinho da semana passada e a distinta senhora ateou fogo na roupa do distinto senhor na churrasqueira, já que ele disse que ia sair de casa. Por isso, o calor esquentou o cano do chuveirinho da laje e fez vazar água.

Vai vendo para onde eu fui mudar...

O trabalho anda na mesma de sempre... com toda essa crise instalada no país, infelizmente, temos dias ótimos e dias negros quando não sabemos o que esperar do futuro. Tento manter a calma e confiar meu futuro à Deus somente porque Ele é o Único responsável pelo que virá.

O casamento... está bom, melhor do que no começo. Estamos nos entendendo e convivendo muito bem; claro que ainda faltam alguns ajustes, coisas que acho que demoram para ajustar mesmo porque é o começo, a intimidade ainda não está afiada como deveria. Mas acho que temos futuro juntos! 

No último final de semana, levamos nossa pequena herdeira para o primeiro passeio dela. Fomos em um evento para cães que aconteceu em uma das praças da cidade e ela se comportou muito bem, sem latir ou ficar muito eufórica. Realmente, a baixinha tem talento... Ela só precisa parar de destruir as caminhas, pular igual uma doida toda vez que entra dentro de casa, ficar um pouco mais calma, ser menos esfomeada kkkk  mas estamos educando a garota.

Ah, e me perguntaram sobre o Cegueta... Ele está firme e forte, seguindo o lema da Dory "continue a nadar, continue a nadar". O olho cicatrizou super bem e ele está totalmente recuperado e destruindo corações com seu olhar 43...ops..acho que é só olhar 4 mesmo kkkkk. E temos novos habitantes no aquário: o Marquinho - bochechudo igual o dono quando está de boca cheia kkkk - e o Dollynho, um peixinho Panda que veio filhotinho e parece minúsculo perto dos outros.

 

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Contando as últimas

Oi, tudo bem?

É, eu estou um pouco melhor desde o último post. Ainda não consegui reorganizar minha vida da forma como espero, mas acho que estou caminhando no processo.

Desculpe-me pela ausência, mas aconteceram várias coisas por aqui nos últimos dias. E, para ser sincera, foi muito legal ver tantas mensagens de carinhos de pessoas tão amigas que eu preferia ficar lendo o post antigo do que escrever outro.

Tivemos um velório nesse meio de tempo da avó do garoto; ela tinha 77 anos e estava lutando contra o mal de Alzheimer já há dois anos. Foi meio estranho participar de um evento familiar assim, porque eu não sou muito sentimental e não gosto de velórios (Hellooo, tem alguém que gosta?). Preferia que o velório tivesse sido feito no prédio municipal que fica do lado do cemitério porque eu podia dar uma voltinhas por lá. Pode me achar estranha, mas às vezes eu gosto de ir no cemitério: além de uma paz de outro mundo - desculpe o trocadilho - é um lugar que te faz refletir, que te faz ver que ainda tem jeito porque ainda tem vida. O negócio foi movimentado e mammy ficou comigo lá quase o dia todo: quando voltei para casa no almoço, voltei de busão porque o garoto ficou lá e foi muito legal voltar a andar de coletivo kkkk #felicidadedepobre

Nossa bebê também está mais calma e mais adaptada à casa e à nossa rotina; graças a Deus, está dormindo bem na área de serviço e fica dentro de casa quando estamos em casa; ela adora deitar no sofá e ver filmes junto com a gente. Na última semana, ela foi tosada e castrada e foi um sufoco cuidar dela bem porque ela estava totalmente dopada quando voltou pra casa e só voltou a andar e comer no dia seguinte #maeagoniada


O garoto me convenceu a fazer maratona O Senhor dos Anéis, a #vergonhaalheia minha porque eu nunca tinha visto o filme e me digo tão geek. Sinceramente, que Tolkien me perdoe mas eu não gostei tanto do filme assim: realmente, deve ter sido uma adaptação bastante fiel aos livros porque são mais de 9 horas de projeção no total, mas eu achei um pouco cansativo e com batalhas demais. E não vou ficar falando muito para não ofender os fãs da história.

Também começamos a matar a saudades das queridas Gilmore Girls, no Netflix. E, por incrível que pareça, o garoto está acompanhando o seriado comigo só porque é o único seriado que assisto dublado... eu explico: como comecei a ver o seriado na época que passava no SBT, me acostumei com as vozes e não consigo ver legendado, assim como foi com Blacklist.

Estou tentando entrar em uma reeducação alimentar porque ganhei 4 quilos depois do casamento :( mas não tenho sido muito bem sucedida por enquanto, acredito que a culpa seja do inverno. Também preciso voltar à minha rotina de leituras, mas está mais difícil a cada dia retomar os livros que estão abandonados na estante (pelo menos, agora eles tem lugar para ficar).

E também preciso ficar mais calma, ser mais grata, menos estressada ao volante....

terça-feira, 21 de junho de 2016

Pausa

Pausa... preciso de uma pausa... para voltar para o meu lugar... para me achar... para consertar minha vida...

Tem dias que acordo assim... minha vida parece estar em stand-by. Acabei de ver uma menina que estudava comigo... posso usar um termo bem preconceituoso? Burra, burra, burra igual uma porta... fazia jus ao esteriótipo de loira burra. Ela estava saindo da porta da escola onde pappy trabalha com seus filhos... entrando em uma baita perua Mitsubishi, toda chicosa... e eu andando com meu Toddy, 1995.

Bem que a bíblia diz que o mundo jaz no maligno. As coisas nessa Terra não tem lógica. Vi esses dias uma matéria falando que mais de 100 mortes por frio já foram registradas esse ano. E ninguém faz nada? Eu tento fazer minha parte, sempre que dá eu ajudo alguma instituição, o pessoal que leva sopa na rua... mas daí eu vejo que a prefeitura da minha cidade - com tanto prédio público abandonado - colocou o pessoal da rua para dormir no ginásio da cidade. E se as igrejas - todas, porque aqui na minha cidade só tem um salão paroquial fazendo isso - abrirem seus templos para dar abrigo, e de quebra pregar a palavra?! 

Eu ando muito amarga, deve ser esse meu problema. Eu acho que minha vida está sem função no mundo. Eu não estou fazendo nada de útil para mim, nem para o próximo. Eu não tenho cuidado da minha saúde... ando com muita preguiça de levantar de manhã para fazer qualquer tipo de exercício... por isso, estou engordando, engordando, engordando... Eu não consigo organizar meus horários e me sinto escrava da casa: lavar, passar, cozinhar, limpar... de novo: lavar, passar, cozinha, limpar... 

Achei que a Tampinha Neguinha ia ser um up na minha vida, mas sinto que ela não vai resolver meus problemas. Aliás, estou apanhando horrores para ensinar o lugar certo do xixi... não sei como fazer isso dar certo!

Desculpe, mas estou amarga. Amarga demais. Queria sumir no mundo e ter cinco minutos de paz, só para mim. Para ficar sozinha e conseguir reorganizar minha vida, estabelecer metas, tomar aquele ar fresco que a vida precisa de vez em quando.

Ando neurótica com a violência, com roubos e furtos acontecendo a todo tempo. Não gosto de ficar acompanhando esse tipo de coisa, mas parece que as notícias pipocam na nossa cara, só para nos deixar preocupados. Sei que Deus está comigo e me guarda e me livra.. e que Ele é Deus não importa o que aconteça.

Tá vendo com estou mal? Preciso de ajuda, preciso de férias para minha cabeça e para minha alma.

Desculpe o tom deprê.


sexta-feira, 10 de junho de 2016

Postagem Coletiva Junho - Projeto Escrita Criativa

Oi, tudo bem?

Finalmente, cheguei no tema do mês corrente... "Quando o quente e o frio se encontram"... Hum, sinceramente não sei o que escrever.

Mas, se começar a pensar bem e a jogar algumas ideias para Dr. Google me ajudar, acho que consigo começar a formular alguma coisa.

Existe um texto na bíblia que fala sobre a frieza humana e sobre sermos mornos:

“Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.”
(Apocalipse 3.15,16)

Esses versículos se encontram no livro de Apocalipse e foram endereçadas à igreja de Laodiceia. Sete igrejas receberam cartas com elogios, repreensões e ações práticas as quais elas deveriam seguir. A cidade de Laodiceia enfrentava grandes problemas com o fornecimento de água, que por sua vez para suprir a população construíram tubos conectados a uma fonte distante. Mas, no momento em que a água chegava, ela estava morna e desagradável. Diferentemente, a cidade vizinha de Hierápolis tinha fontes medicinais quentes; e outra cidade vizinha, Colossos, era saciada por meio da água fresca da montanha. Por isso a comparação do comportamento humano à temperatura da água.

Considerando o frio que está lá fora - aqui bateu 2° ontem e na capital chegou à 0° - e que presumo que todos tenhamos casa, comida, cama e roupas para nos aquecer, que tal refletirmos sobre a nosso "mornidão" (será que existe essa palavra?!) em relação ao nosso próximo?

Que tal a gente carregar um agasalho que não usa mais (mas que esteja em bom estado, pelo amor de Deus) no banco de trás do carro ou no baúzinho da moto para doar para alguém que está na rua sem roupa de frio?

Que tal a gente ter um biscoito para cachorro ou gato na bolsa para poder alimentar um pequeno na rua?

Que tal a gente pagar um lanche ou salgado praquele tiozinho que fica pedindo esmola, sentado no chão frio da calçada?

Muitas vezes, infelizmente, parecemos com os irmãos daquela cidade dos tempos bíblicos: somos muito indiferentes. Estamos nos transformando em pessoas frouxas quando o assunto é o amor ao próximo, levar o Evangelho de Cristo de forma prática e não completamente sem gosto, preguiçosos e ociosos. Não foi isso que Jesus ensinou. 

Pare de ficar se intrometendo na vida das pessoas, de ficar esquentando a conversa com comentários maldosos e vá fazer a diferença no mundo! Jogue a preguiça fora, e vá contribuir com o serviço de Cristo.

Como cristãos e seres humanos, temos que prestar atenção ao lado e não podemos ser indiferentes as necessidades de todos aqueles que estão precisando de algo, tanto fisicamente quanto espiritualmente.

Vamos ser quentes; vamos fazer o nosso quente se encontrar com o frio do mundo aí fora e fazer a diferença:

“E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12.2)


quarta-feira, 8 de junho de 2016

Ela chegou!

Oi, tudo bem?

Você se lembra de quando eu tentei adotar uma cachorrinha e acabei passando por uma das experiências mais traumáticas da minha vida, né?!

Pois é... desde então, eu estou ensaiando em tentar de novo, mas sempre com receio de repetir o mesmo episódio. Adotar um cão requer muita responsabilidade; para mim, é como adotar um filho. 

O bichinho vai depender de você por alguns bons anos, vai te dar gastos, dor de cabeça e também muita alegria. E isso pesa muito, principalmente para uma pessoa tão ansiosa e perfeccionista como eu.

Apesar do trauma, continuei acompanhando as páginas de ONGs e guardiões da minha cidade, do pessoal que resgata animaizinhos de rua para adoção. E tinha visto três lindas filhotinhas fêmeas que estavam para adoação.

Mammy sempre me disse que adotar filhote era melhor, que assim a bebê já pega o jeito da casa e tal. Eu, para ser sincera, não me sentia muito à vontade com isso: parecia aqueles casais que querem adotar uma criança, mas só se for uma menina branca/loira/olhos claros de um mês de vida. O garoto negro/cabelo crespo/olhos escuros que já "passou da idade" não serve.

Ainda sim, entrei em contato com a moça mas acabei descobrindo que as bebês eram de uma cachorra bem grande e o tamanho do pai era desconhecido, porque ela escapou na rua no cio. Daí, desanimei né?! Porque meu cafofo é pequeno, com pouco espaço e esse foi um dos problemas da outra adoção porque a cachorra era bem maior do que o esperado.

Daí, enquanto perambulava pelas páginas e postagens do Facebook, me deparei com isso:

"Pessoal resgatei essa cachorrinha no meio da pista próximo ao viaduto, corria desesperada, quase foi atropelada! Desconfio que tenha sido abandonada por ali! Trouxe pra minha casa, porém um dos meus gatos não saiu debaixo da cama até agora por medo (não que ela tenha o assustado, ele é muito arisco, com minha outra gata, ela nem ligou!) por isso não tenho como deixá-la aqui mais do que essa noite! Me ajudem a encontrar um lar pra ela! Super carinhosa! Porte pequeno! Amanhã irá tomar banho e passar pelo veterinário para avaliação!"

Mandei a foto da cachorrinha para o garoto, que não foi muito com a cara dela porque era pequena e bem... digamos assim... feinha kkkk.

Mandei a foto para mammy e ela se apaixonou na hora, mas como da outra vez, disse que eu ir ver bem ao vivo porque foto engana e ela poderia ser tão grande quanto a outra.

Entrei em contato com a dona da postagem e conversamos pelo zapzap. Contei a ela tudo que passei da outra vez e fui bem honesta: queria ver a cachorrinha, mas só ia levar embora se tivesse certeza.

E lá fomos nós de novo.

Eu já tinha passado na frente da casa da moça para fazer a verificação prévia - tudo ok. Chegamos e ela ainda não estava em casa. Quando ela chegou, o "santo" bateu de cara: a menina é bem novinha, acho que mais nova que eu, veio de Sampa para cá (eu adoro o sotaque da capital) e é mais louca por animais que eu. Nos cobriu de perguntas de como a pequena iria viver e ser tratada, se fosse adotada pela gente. E pediu desculpa pela intromissão, mas tinha medo de não entregá-la em boas mãos. Ponto para ela!

Quando chegamos no quintal, a pequena estava fazendo farra com uma bolinha de lã dos gatos da guardiã. Ela não deu muita moral para gente, mas nao ficou chorando e uivando como a outra que tentamos adotar. Aos poucos, ela começou a se adaptar à gente e nós à ela. Ela era pequena como eu queria; era carinhosa como o garoto queria; e tinha bigode como eu sempre sonhei kkkk. Fui bem direta com o garoto, afinal ele não tinha gostado dela na foto. Mas ele mudou de ideia com a imagem ao vivo e .... trouxemos ela para casa.

Ela veio meio atrapalhada no carro, chorando bastante. Vai saber as experiências que ela deve ter tido em carro antes. Chegou em casa e explorou todos os ambientes: no primeiro dia, fez xixi no tapete do meu banheiro; no segundo, entrou cedo em casa desesperada e acabou escapando algumas gotinhas na nossa cama kkkk.

Aos poucos, estamos educando a pequena e pegando o jeito (estou fazendo a postagem na segunda, dia 13, mas ela chegou no dia 8 quando a postagem foi publicada). Ela tem o cantinho dela na área de serviço, que fica forrada de jornal à noite para diminuir a friagem do piso e fica toda fechada para ela não pegar corrente de ar. E, durante o dia, ela fica dentro de casa com a gente e com as portas abertas para ela aprender que banheiro é no corredor do fundo. Só ontem que escapou um xixizinho básico embaixo do aquário do garoto.

Vos apresento nossa herdeira, Tampinha Neguinha (ainda não chegamos no acordo de um nome... percebi que ela atende por Inha... então, qualquer rosquinha/pretinha/neguinha/macaquinha/baixinha/ tampinha que ela ouvir, ela vem!



domingo, 5 de junho de 2016

Postagem Coletiva Maio – Projeto Escrita Criativa

 Oi, tudo bem?

Tentando colocar as postagens coletivas em dia, lá vamos nós para o tema de maio (#atrasado) do Projeto Escrita Criativa: Um dia em silêncio.

Adorei o tema. Adorei mesmo. Porque amo ficar em silêncio. Amo a solidão. Meus melhores textos e minhas melhores ideias surgem quando estou sozinha, quando fico em silêncio e consigo refletir sobre tudo que está se passando na minha mente.

Ontem mesmo, na aula da escola bíblica que foi sobre o livro de Cantares (ou Cântico dos Cânticos, o livro mais romântico da Bíblia...leiam e confiram), o professor disse que quem ama aprecia a companhia do outro e não gosta de ficar sozinho. Discordo, discordo plenamente.

Eu amo a companhia do garoto; gosto de estar com ele e compartilhar com ele muitas coisas. Mas tem coisas que são só minhas; tem momentos que são só meus. E meu silêncio é muito valioso para ser compartilhado. Não acho que isso é egoísmo, muito menos acho que isso significa que não compartilho minha vida com ele. Só acho que é importante manter a minha identidade, o meu eu, mesmo dentro de um relacionamento.

Adoro momentos quando chego em casa sozinha, preparo minha xícara de chá e me deito na cama ou sento no sofá para ler um bom livro, ver um episódio de uma série querida, ou simplesmente ficar lá, saboreando o líquido quentinho... em silêncio!

Lógico que o mundo em volta está em silêncio, mas a minha mente está a milhão: ideias, pensamentos, textos construídos quase que por completo só no pensamento. Queria saber como os budistas conseguem atingir o tal do nirvana e esvaziar a mente completamente porque eu não consigo fazer isso mesmo! Eu estou mais para aquela cena do Comer, Rezar e Amar que ela tenta meditar e não consegue esvaziar a mente de jeito nenhum kkk

Mas só o fato do resto do mundo ao meu redor estar em silêncio já me ajuda muito. Costumava ser daquelas que se concentravam no meio de um desfile de banda marcial; acho que a idade deixou meus neurônios preguiçosos porque, ultimamente, preciso mesmo de tempo e silêncio e muita concentração para escrever ou ler. Tem uma pesquisa que fala sobre isso, sabia?! Dizem que nossa geração é a mais bem informada por causa de todo o excesso de tecnologia e acesso à informação que temos. Mas que isso nos fez também a geração que menos produziu conteúdo científico relevante para a humanidade; isso porque estamos sempre eufóricos, absorvendo um pouco de tudo e nunca muito de um pouco só e, assim, nosso conhecimento fica raso, sem profundidade.

Por isso, um dia de silêncio é tão importante e valioso.



quarta-feira, 1 de junho de 2016

Postagem Coletiva – Projeto Escrita Criativa Abril


Nossa, faz muito tempo que deixei de acompanhar as atividades do grupo... #vergonha. Mas, vou tentar me redimir e colocar em dias os últimos três meses dos temas mensais.

No mês de abril (#superatrasado), o tema foi “As mentiras que nos contam”... esse assunto dá pano para manga.

Para falar a verdade, eu não sei por onde começar. É tanta mentira que a gente escuta na política, na economia, do vizinho, do “amigo”, do parente... o ser humano tem uma tendenciazinha a contar uma lorota básica, certo?!

Podia seguir a linha de pensar qual a maior mentira que já me contaram na vida... hum, não poderia não porque daí eu ia pender a contar uma história muito pessoal da minha vida que prefiro não compartilhar aqui.

Mas, aproveitando esse gancho, posso garantir que uma mentirinha – por menor que ela seja – pode causar um efeito borboleta avassalador na vida de alguém. Falo isso por experiência própria. E depois do ocorrido, por menor que ele seja, fica muito difícil recuperar a confiança. A coisa anda, melhora e até sara: mas tudo precisa de muito, muito tempo. Nada funciona instantaneamente como é vendido na tv em alguns programas.

Seria bem mais fácil se o mundo fosse sincero, né?! Se as pessoas não ficassem de mimi por causa de qualquer coisa e acabasse, com isso, encobrindo os sentimentos e inventando mentiras. Só que a gente vive em uma sociedade hipócrita, fato. E contar uma mentirinha aqui, outra ali, por conveniência, comodidade ou simples costume, acaba sendo até aceitável.


Por isso, muitas vezes, acabo pagando um preço meio alto porque não sei ser “socialmente aceitável”, não se andar no ritmo que esse mundão anda por aí. E a sinceridade dói, machuca e é difícil de ser digerida, às vezes. Mas prefiro ficar de bem com Deus e minha consciência do que sair por aí falando o que os outros querem ouvir.