terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Pára!!!!

Oi, tudo bem?

Pára, pára tudo!!! Gente, por que o tempo está passando tão rápido?! Meu Deus do céu, já estamos em dezembro, Natal está aí e daqui dois meses e pouquinho é meu casamento!!! Socooooooorrro!!!

Estou me sentindo tão atrapalhada, com esse tempo doido que corre demais e não me deixa espaço nem pra respirar. É sério: tem horas que eu fico vendo o blog, os comentários e vejo que estou deixando de passar por aqui para contar coisas super incríveis que estão acontecendo por causa da droga da falta de tempo! Eu não consigo me administrar e administrar tudo que está acontecendo em volta de mim. Dá para me entender?

Por exemplo, o #ProjetoCasa já está praticamente concluído. Nosso cafofo ficou lindo, pequeno e aconchegante como eu nem esperava que fosse ficar. E no feriado de 20 de novembro nós fizemos mais uma faxina com água e muito sabão para tirar toda a poeira que fica da construção. Mas, no último final de semana, eu fiz a minha primeira faxina sozinha!!!

É que o garoto quis colocar uma porta que está faltando e já arrumaram nosso portão com motor e tudo! Daí, eu fui lá para tirar a sujeira que os instaladores deixaram;  cheguei lá no meio do maior pé d´água, aquelas chuvas de verão que dão no meio da tarde e tive que estrear o portão, né?! Truuuuummmmmmm... entrei com o Toddynho lá - ele já tinha estreado a garagem antes mesmo de cobrir porque a gente quis medir se os dois carros iam caber lá - e desci com o aspirador. Lá fui eu passar aspirador na casa toda, organizar o armário da cozinha com as coisas que eu tinha comprado (alguns itens do chá de cozinha que eu não quis fazer e estou comprando tudo por conta com a ajuda de mammy). Nossa, fiquei orgulhosa de mim mesma!

Outra coisa que acho que não contei aqui: estou fazendo a unha no salão, gente! Virei gente chique! Eu nunca fui dessas de frequentar salão, aliás detesto e já estou me preparando psicologicamente para a tarde do casamento. Mas precisava fazer a unha com uma profissional porque teremos fotos da mão no álbum,certo?! E eu até faço a unha em casa, mas não fica aquelas coisas super profissionais. Então, primeiro arrisquei com a manicure de uma amiga que vem na casa da gente mas não gostei porque ela não foi nada pontual e já arrancou um bife do meu mindinho logo de cara. 

No último sábado, depois da faxina no cafofo, eu fui em uma amiga que é manicure em um salão super chique da cidade e amei ela! Ela foi super caprichosa, não me machucou, tem um preço aceitável e ainda ficamos colocando o papo em dia. Fora que ela tem todos os apetrechos esterilizados lá e eu nem precisei levar nada, a não ser os meus queridos esmaltes da Avon porque sou totalmente alérgica à qualquer outra marca - se eu arriscar usar, minha cara empipoca na hora.

Puxa, com certeza eu sei que estou esquecendo de contar mais alguma coisa... Ah, o garoto ganhou uma estrelinha comigo esse fim de semana.

O sinal do Telecine está aberto para assinantes Sky por causa da estreia do filme Cinquenta Tons de Cinza. Eu não aguentei ler o livro depois da parte do contrato - sem spoilers, ok - e não tinha visto o filme ainda. Resolvi ver com o garoto. Confesso que o filme é podre, sem pé nem cabeça e sem nexo nenhum - desculpem as apaixonadas pelo Sr. Grey.

Mas o que eu fiquei mais contente foi que o garoto não aguentou assistir. Achei que ele iria quer ver tudo, toda a sacanagem, mas ele assistiu um pouco e depois olhou pra mim e disse "É sério que você quer ver isso?!". Por fim, terminamos a noite assistindo um documentário sobre a Mamba Negra no NatGeo. Ponto para ele!

Prometo que eu vou passando por aqui, sempre que possível para contar o que me vier a cabeça. 

Aliás, minha cabeça está a mil por hora... mas deixa isso pro próximo post.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Abandono

Oi, tudo bem?

Hoje o post é de desabafo. Não tenho passado aqui porque não tenho vontade de escrever, apesar de estar acontecendo muita coisa na minha vida.

A reta final da #operacaoCasamento está a pleno vapor, afinal faltam só dois meses e meio. O #ProjetoCasa está terminando, com a parte externa que o sogro está fazendo. A parte interna também já está garantida, graças aos padrinhos abençoados que Deus me mandou: a maioria dos itens mais caros já foram dados de presente.

Não vou fazer chá de panela nem chá de lingerie nem chá-de-nada: mammy me deu o enxoval da casa e os itens de cozinha e eu vou comprar meu próprio enxoval de "esposa" hehehe.

Os preparativos estão em ordem, as contas da cerimônia terminam esse mês e assim vamos indo...

Mas não estou bem.

Não durmo bem há semanas, tenho pesadelos de todos os tipos o tempo todo, ando extremamente ansiosa e elétrica, agitada com a cabeça a mil por hora. E não é só por causa do casamento: o trabalho está a pleno vapor, agora que estamos trabalhando com duas a menos no setor e isso também está me consumindo bastante. Ando muito cansada e não consigo fazer meus exercícios, cuidar direito da minha alimentação e comecei a perder peso mas engordei tudo de novo.

E, pra ajudar, está chegando a época que eu mais detesto no ano: Natal.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Resenha - Amor de Redenção

Oi, tudo bem?

Mais um daqueles livros que super recomendo, que digo que você tem que ler, tem que ter e tem que passar adiante.

De cara, o que chama atenção neste livro é o vestido vermelho em relevo e com brilho e as quase quinhentas páginas... que, confesso, quase li em uma sentada.

A história se passa na Califórnia, por volta de 1850. Em uma época em que os homens corriam pelo ouro, desejando riqueza, e algumas mulheres vendiam seu corpo como um meio de sobreviver, não sabendo fazer nada além disso para terem um teto sobre suas cabeças.

Sarah/ Angel, cresceu nesse mundo, sem conhecer outra vida além da dor e sofrimento, causados a ela, sem que ela tivesse o poder, ou meios de mudar. Ela só conheceu a traição e maldade dos homens.  Desde pequena viu o desprezo do próprio pai e carregou o fardo de achar que não deveria ter nascido. Perdendo sua mãe ainda menina, foi vendida aos 8 anos de idade, como prostituta.

O meio que ela encontrou para sobreviver foi tornar-se indiferente e alimentar o ódio e indiferença em seu coração. E nada mais para ela importava. Não acredita em mais nada, nem mesmo em Deus. Angel perdeu completamente a fé, ou, talvez, nunca a teve.

Isso, até o dia em que Michael Hosea cruzou o seu caminho. Ele é um homem forte e determinado, que acredita devotamente em Deus, e obedece ao seu chamado, que lhe diz para que se case com Angel e a ame incondicionalmente. Aos poucos ele vai conquistando espaço no coração ferido de Angel, e ela começa a se abrir com ele. Mas ela não se sente digna desse amor. Angel não pode apagar seu passado, nem o desprezo que sente por si mesma. Ela foge. Foge de volta pro lugar de onde veio, pra longe do amor de Michael, morrendo de medo da verdade que ela insiste em negar: a sua cura se encontra naquele que ela por tanto tempo negou, mas que jamais a deixaria desamparada.

O início tem um ritmo mais acelerado para chegar logo à idade adulta da personagem. Quando finalmente chega, engata uma marcha mais lenta, mas ainda bem dinâmica, envolvente, legal de ler. Mais para a frente, lá pelo meio, o livro se arrasta um pouco, mas não torna a leitura cansativa. Lá para o final a história acelera novamente.  Deu uma certa tristeza quando acabou porque é difícil encontrar uma leitura tão agradável quanto foi Amor de Redenção.

Coisa rara hoje em dia, o livro traz uma mensagem positiva e que ajuda o leitor a crescer e a entender o amor sacrificial, o amor redentor. Ao terminar, a história continua em sua cabeça, pedindo para você pensar mais. 

Amor de Redenção é, para mim, o símbolo de um sonho. Ficção cristã é algo que eu acredito que deveria ser melhor explorado, tanto em livros para o público cristão quanto para o público em geral. Algo que alcance não apenas a cristãos, mas a todos os que gostam de boa literatura. Amor de redenção é um clássico atemporal, uma história transformadora sobre o amor incondicional, redentor e absoluto que está ao alcance de todos nós. Esse tipo de leitura facilita até a compreensão melhor da bíblia - para quem não sabe, o livro foi baseado na história bíblica do profeta Oséias que se casou com a prostituta Gomer por orientação de Deus, a fim de mostrar à sociedade da época que o amor pode vencer todos os obstáculos.

Esse é daqueles livros que te faz pensar. Pensar de verdade! Até onde achamos que uma pessoa merece uma segunda chance?

Os personagens de Amor de Redenção são marcantes, e cada um deles tem um papel fundamental no desenvolvimento da trama. Os sentimentos de cada personagem são muito bem explicados e explorados e ajudam o leitor a se envolver com a história.

A ambientação da época também é primorosa. Os cenários, as cidades surgindo e se desenvolvendo; e a descrição das vestimentas dos personagens são condizentes com a época. A autora optou por não usar uma linguagem coloquial, tipica da época, e fez uso de uma linguagem fluída e contemporânea. 

A profundidade da drama não está só no romance entre Angel e Michael, está mais além. Fala do que muita gente sente, do vazio nos olhos, da esperança perdida, de  achar que nunca deveria ter nascido, do passado cheio de vergonha, do preconceito,  do amor de Deus que surpreende até o pior dos pecadores. 

Em certas horas da leitura você enche os olhos de lágrimas, em outra chega a prender a respiração, em outro momento fica revoltado por um personagem ou outro ser tão teimoso.

Uma história mais que perfeita. Não tem como não se emocionar ou se sentir tocado. Temos tanto que melhorar em nossas vidas. Pessoas precisam da nossa compaixão e amor, mas as vezes somos tão mesquinhos que ignoramos, por preconceito ou por orgulho. Está na hora de amarmos, simplesmente porque Deus nos ama, e Ele não olha para o nosso passado, por mais vergonhoso que seja. Não importa o que você fez, Ele ainda te ama. Não merecemos isso, Ele sabe, mas não se importa, porque Ele escolheu nos Amar. Simples, perfeito e surpreendente assim.

A sua graça nos basta a e o seu amor nos completa. 

sábado, 31 de outubro de 2015

Resenha - Eles sempre estarão ao seu lado

Oi, tudo bem?

Faz um tempinho que não tem resenha por aqui... Deve ser porque o meu ritmo de leitura diminuiu consideravelmente nos últimos meses. E, por favor, não me venham dizer que é estresse do casamento que eu não aguento mais ouvir isso!

Já tinha lido o primeiro volume aqui e realmente me apaixonei pela história de Teresa e Seamus. Agora, que eles voltaram às livrarias, eu tinha que ler o segundo, certo?!

Começamos o livro vendo com Teresa e Seamus estão levando à vida após vencerem - os dois - a batalha contra o câncer. Porém, na busca por vida mais saudável e longe dos consultórios médicos, eles entram na vibe vegana e começam a experimentar novos sabores. A única coisa que poderia levar uma advogada amante de queijos e carnes a se tornar vegana seria o amor por seu cãozinho.

Só que Seamus desenvolve outro câncer e Teresa embarca em uma intensa jornada de mudanças e experimenta um estilo de vida mais saudável para sua família. E tenta encontrar a si mesma em algum ponto entre “hippie que usa saia de cânhamo” ou “hipócrita salto-alto de couro”.

Quando ela se depara com outros dois cachorros que precisam de ajuda – incluindo um que foi resgatado de testes com animais – virar as costas parece impossível depois de toda a crueldade que ela descobre.

O livro todo me lembrou muito aquele episódio do Instituto Royal aqui no Brasil, sobre a luta dos beagles e a importância de nos informamos sobre como os produtos que chegam à nossa mão são fabricados.

Não recomendo a leitura para a noite nem para o dia que você programar ir à churrascaria - talvez, se você for como eu, vai considerar a possibilidade de virar vegana depois que ler a última página.

Mas, infelizmente no meu caso, acabei desistindo da ideia por morar no interior e ter pouquíssimo acesso à opções orgânicas e veganas. 

Leitura indicada e aprovada!

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Acaba logo 2015

Oi, tudo bem?

Será que dá para terminar logo esse ano? Gente, ô aninho difícil, viu?!

Não sei se são todos vocês, ou se é só na minha empresa, mas a bruxa anda solta com essa recessão toda. Em todas as filiais das duas empresas do Estado, já foram dispensados 2360 colaboradores.

E não é nada legal trabalhar nesse clima, né?! A gente fica com medo, preocupado e sem saber o que o futuro nos prepara. Lógico que tento manter minha fé firme em Deus e deixar tudo na mão DEle porque sei que Ele resolve as coisas bem melhor que eu, mas sou humana, né?! De vez em quando, a gente fica esquentando a cabeça mesmo.

E ainda tem a #operacaoCasamento em reta quase final. E agora é que começam a surgir os pequenos detalhes que nos deixam doidas: descobri que minha cerimonialista está grávida e vai estar enorme no dia do meu casamento... o músico contratado responde todas as minhas perguntas com a frase padrão "fica tranquila, vai dar tudo certo" e isso não está ajudando em nada. Fora que tem os convites para entregar, as lembrancinhas para aprontar, o enxoval da casa, o meu enxoval, a documentação do civil, os preparativos da viagem... Juro que eu era normal até virar noiva!!!!

Por essas e outras, o garoto estava planejando há semanas um passeio no meio do mato hehehe. E, no último domingo, lá fomos nós para o Recanto das Cachoeiras, em Brotas-SP.


Tá, vamos começar pelo que interessa: preço. R$ 40,00 por pessoa para entrar no tal recanto. Eu estava animada para conhecer porque vi um ensaio de trash dress de uma noiva conhecida minha, mas as fotos ficaram mais legais que o ao vivo, viu?! 

No valor da entrada, está incluso apenas a utilização da estrutura, vestiário, banheiros, piscina e passeio pelas cachoeiras sem guia. Outros passeios do local como cavalgada, trilha, tirolesa e arvomix são cobrados à parte.

Sem condições de comer e beber no lugar sem ir a falência: uma simples e mini porção de fritas não sai por menos de R$ 28,00 e a lata de refrigerante custa R$ 5,50.

As trilhas para as cachoeiras são auto-guiadas, mas eu não gostei muito porque é tudo ladrilhado, nada de terra batida como a Cachoeira do Martelo e isso acaba facilitando tombos porque fica muito liso quando molha.


Claro que eu tinha que tomar alguns tombos...

O primeiro, na verdade, foi um belo arranhão em uma pedra que estava no meio do caminho e eu não vi. Desculpe Drummond, mas tinha uma pedra no meio do caminho LITERALMENTE. Lá se foi meu tornozelo esquerdo.

A primeira cachoeira, a Cachoeira da Roseira, tem um deck muito legal que dá para ficar sentado sentindo o vaporzinho da queda d´água. Só não deu para ficar muito lá porque estava cheio de gente, pessoal de uma mesma família fazendo guerrinha d´água, enquanto a distinta senhora-mãe brincava no meio das pedras como se fosse a garota do Fantástico com um shorts branco que mostrava toda a sua fartura de gordura corporal. Por que as pessoas que não tem corpo para mostrar insistem em usar coisas que não favorecem seu biotipo, Jesus?!



Para chegar na segunda cachoeira, a Cachoeira Santo Antonio, tem uma bela caminhada de subida e ainda um ponte meio mole que balança - tá, ela é bem firme e cheio de cabos de aço, mas eu tive a sensação que ela balança, ok?! E haja andar e andar e andar. Deu até para escorrer suor hehehe. Mas, assim como a Cachoeira do Martelo, a vista vale muito a pena até pelo lago represado que nos permite nadar na água geladinha. Só recomendo aos futuros visitantes: vão de chinelo, tênis ou qualquer calçado para entrar na água porque tem muitas pedrinhas no fundo e algumas são bem pontiagudas: não é fácil andar descalço.




Claro que entramos na água - de roupa e tudo - e depois ficamos literalmente secando no sol, enquanto comíamos Ruffles com Coca-cola no barzinho - a alternativa mais econômica.


Na volta, ou melhor, na saída... meu querido tênis preto com a sola mais similar à um pneu careca, como disse mammy, me deixou na mão e me mandou pro chão literalmente. Acho que ele ainda estava úmido demais da cachoeira e liso demais e acabei tomando um belíssimo escorregão nas pedras do estacionamento. A perna esquerda foi e a direita ficou. Estou, além do tornozelo esquerdo ralado pela pedra que tinha no meio do caminho, com o joelho direito e a polpa da bunda esquerda toda roxa kkk.

Pegamos uma boa chuva no caminho de volta, mas o passeio nos ajudou a relaxar um pouco e voltamos com pique novo. Afinal, já acabaram as minhas férias e as próximas serão no casamento... Heeeeeeelp!!!!

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Projeto Escrita Criativa - Se eu fosse criança...

Se eu fosse criança...

Se eu fosse criança, acho que não mudaria nada do que fiz a minha infância toda. Tive uma infância muito feliz.

Tenho ótimas lembranças das brincadeiras em casa com mammy, das tardes na piscina de plástico, da farra com os cachorros, galos e galinhas e patinho que tinha em casa no quintal de terra.

Lembro que tinha costume de escalar o limoeiro só porque a Xuxa subia na árvore no filme Super Xuxa contra o Baixo Astral.

Lembro que sonhar que era fada e colocava um lençol nas costas, uma capa de disco na cabeça (porque a sombra parecia um chapéu de fada...ou de bruxa...) e pegava uma agulha de tricô da minha mãe para ser a minha varinha mágica.

Quanto assistir filmes dos Trapalhões, gastar VHS da Rádio do Chico Bento da Turma da Mônica e colecionar gibis da Xuxa!

Com certeza, se Deus me desse a chance de voltar no tempo, eu repetiria tudo, tudinho mesmo.

Os arrependimentos e frustrações só chegaram na adolescência. Até da escola tenho ótimas lembranças. Das professoras, lembro de todas: Valéria, Ana Cláudia, Ida, Elisa, Irma, Rosa e Adalgisa.

Tive uma infância muito boa, com pais muitos queridos que não podiam me dar tudo mas me davam tudo que eu queria. Que me ensinaram valores importantes que nortearam toda a minha vida e me fizeram uma pessoa de bem, de cárater.

Se eu fosse criança hoje, falaria para cada criança aproveitar mais a infância: deixe os eletrônicos e a tv de lado e vai brincar ao ar livre. Solte a criatividade e vai criar, vai se divertir com pouco, vai ser criança e deixa o lado adolescente, adulto para depois. Crescer não é tão legal quanto parece.
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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Projeto Escrita Criativa - Do que aprendi com a vida...

Do que eu aprendi com a vida...

Título meio melancólico, né?! Tenho a sensação de que seria a frase de alguém vivido, com muita experiência para contar... daqueles papos de vô no final da tarde, com uma xícara de café, sentado na varanda da casa na velha cadeira de balanço, dando conselhos à neta novata e inexperiente.

Às vezes, eu me sinto no lugar do vô. Tenho poucos anos de vida, mas tenho a sensação de que já vivi demais, de que estou fazendo hora extra aqui na terra, como diria um conhecido.

Não sei se consegui tirar muito aprendizado de tudo que vivi. Acabei ficando uma pessoa muito desconfiada, acho que ninguém no mundo merece um voto de confiança eterno. Nem mesmo minha sombra.

Sou bem fria e cética; protejo meu lado romântica e sonhadora à todo custo e não gosto e nem sei direito demonstrar sentimentos. Tenho bastante dificuldade em retribuir, por exemplo, todo o romantismo do garoto.

A vida me deixou ansiosa, imediatista, preocupada demais com o futuro. A vida me ensinou a sempre olhar o lado ruim de tudo... se vier o lado bom depois, melhor porque você se surpreende positivamente.

Me sinto cansada... me sinto sem expectativas... Acho que já vivi tudo que tinha pra viver... agora, é ir levando... não consigo buscar sonhos novos, criar coisas novas; poucas coisas me motivam.

Acho daquilo que aprendi da vida, o que mais aprendi é que já aprendi demais.