quarta-feira, 25 de maio de 2016

O aquário

Oi, tudo bem?

Quem nunca quis ser Ariel, da Pequena Sereia, quando era criança levanta a mão!!!!

Bom, se você tem a minha idade ou é da minha geração e é menina - ou se identifica com as meninas - com certeza você nadou na piscina, na bacia ou no balde de casa pensando que era a pequena princesinha da Disney kkk

Eu sempre achei legal esse negócio de peixe, aquário e acho extremamente calmante aquele barulhinho de fonte de água. Aliás, adoraria conhecer o aquário de São Paulo e ver arraias, cavalos marinhos e toda a fauna marítima de pertinho. #alguemmeconvida?

Desde o meio do ano passado, o garoto começou a curtir essa praia de peixe e aquário porque ele meio que ganhou/comprou um pequeno aquário de um amigo super próximo, um dos nossos padrinhos de casamento. Foi daí que eu descobri que aquário não é tão simples e nem tão legal quanto parece: dá uma trabalho danado alinhar a biologia, medir o ph, a amônia, o cloro, conferir o oxigênio, cada espécie come uma coisa em uma hora diferente, cada um tem um hábito, nem todo peixe pode ficar misturado com outros...ufa, a lista vai longe.


Quando era criança, eu tive o Titanic, um beta vinho que durou exatamente os mesmos quatro dias que o navio. E, desde que fomos dividir o mesmo teto, eu ainda não tinha me identificado muito com essas coisinhas boiantes.

Mas, na última sexta, o garoto teve que fazer uma operação de guerra para separar algumas espécies que estavam brigando (aliás, pausa para o café: motivo de briga constante em casa é o bendito aquário e a quantidade de peixes e dinheiro que o garoto investe naquilo. Na verdade, nosso home office não tem um aquário: tem, praticamente, uma piscina de 200 litros para peixes).

Nessa faxina de última hora que ele teve que fazer, um telescópio preto que temos ficou assustado e foi nadar perto da mangueira de oxigênio e... a mangueira sugou o olhinho do bichinho. Conclusão: achei meu peixe de estimação.

Vos apresento... Cegueta!





Cegueta é um sobrevivente. O garoto me ligou no trabalho, desesperado pelo que tinha acontecido e se culpando porque o peixe não ia sobreviver, porque ele ia sangrar até a morte, ia ser atacado pelos outros por ser mais fraco... enfim, já deu para entender o drama, né?!

Deixamos Cegueta - ou Zoíudo, ainda não decidi - em um aquário improvisado em um balde, com bomba de oxigênio e muito sal grosso para cicatrizar o olhinho. E não que o pequeno sobreviveu?

Nos primeiros dias, ele ainda dava uma trombada nos enfeites, nos colegas de cel..ops, aquário. Mas, agora, ele segue o lema da Dory: "continue a nadar, continue a nadar".

E, por isso, ele ganhou um post especial e o meu coração.



terça-feira, 17 de maio de 2016

Menos é mais - parte II

Oi, tudo bem?

Puxa, fiquei muito feliz com a repercussão do post anterior. Quanta gente legal apareceu por aqui para comentar!!! Muito feliz mesmo.

Continuando a história do minimalismo - que se instalou por aqui - ficou faltando falar do quarto principal da casa no último post: lá foi onde eu gastei mais tempo para arrumar tudo.

Do dia que eu fiz a mudança para o novo cafofo até o feriado de Tiradentes - isso é praticamente dois meses - a única coisa que eu fiz foi juntar coisas: roupas, sapatos, coisas para arrumar, bolsas velhas, coisas que mammy ia dar embora. Só no feriado que consegui arrumar tempo - e disposição - para me trancar lá e arrumar de vez aquela zona kkk.

No guarda roupa que temos de seis portas, fizemos a seguinte divisão (da esquerda para a direita)

- No alto, fica minha mala linda roxa com as minhas mochilas e kits de viagem dentro; na parte de baixo, ficam os edredons (temos dois de solteiro) e os cobertores (dois de casal que cada um usa, porque em casa não dá certo dividir coberta por causa do estica-e-puxa durante a noite hehehe); depois vem a parte dos cabides, onde ficam as minhas roupas (ou parte delas hehehe) e no chão do guarda roupa deixei minha caixa de lembranças (onde guardo cartas de amigas, cartões...) e as poucas bolsas que tenho para usar no dia a dia.

- Nas portas do meio, deixamos a parte do alto para os presentes grandes que ganhamos repetidos e não conseguimos trocar; as prateleiras do meio são para os itens de cama e banho e dentro da portinha ficam o secador, chapinha, perfumes do garoto, bloco de anotação, xícara com canetas e outros cacarecos.

- Fizemos a seguinte divisão nas gavetas que tem no guarda roupa: a primeira gaveta ficou para roupas intímas do garoto, a segunda gaveta ficou com as minhas roupas intimas e a terceira gaveta ficou para as bermudas, calças de moletom e camisetas de dormir do garoto. No chão, ficaram as caixas que o garoto trouxe da casa dele com acessórios de carro, moto e informática.

- As portas da lateral direita ficaram para o garoto; no alto, fica a mala dele; as roupas dele (todas kkk) estão nos dois varões de cabides.



Temos a nossa querida cama queen que eu procuro manter sempre com o jogo de cama no mesmo tom (lençol e fronhas), mas não usamos colcha ou cobre leito porque não deu muito certo pra gente kkk. Como o quarto é pequeno, o s nossos "criados-mudos", na verdade, são dois banquinhos de plásticos que comprei em uma lojinha de cacarecos paraguaios aqui na minha cidade. Improvisei uma luminária - também paraguaia - para servir como abajour para minhas leituras à noite.



Na frente da nossa cama, o garoto fez questão de uma cômoda grande e alta para colocar a tv, dvd e alguns enfeitinhos meus kkk e as quatro gavetas estão com roupas minhas kkkk. A pequena sapateira da cômoda ficou para os poucos sapatos que o garoto tem (homem é uma beleza, né?!). Temos também um mancebo para pendurar as roupas em uso e o nosso umidificador que fica praticamente de enfeite ai kkkk.


Tentei manter as gavetas da cômoda com uma ordem lógica e aumentando o peso conforme elas ficam mais embaixo porque a "madeira" não é de muito boa qualidade, diferente do que nos foi prometido na loja. Primeiro, vem as roupas de frio (e as roupas de lã eu gosto de deixar dentro daqueles sacos organizadores a vácuo para evitar que peguem cheiro de poeira); depois vem a gaveta dos pijamas; depois a gaveta das blusinhas e camisetas e depois a gaveta mais pesada, das calças jeans.






Bem, é isso... o minimalismo na decoração e organização do meu querido e humilde cafofo... o que acharam? 

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Menos é mais - parte I

Oi, tudo bem?

A onda agora é o minimalismo. O desapego, destralhe, declutter e todos esses termos estão na moda nos blogs por aí. A crise bateu pesada em cima de quase todos nós e a palavra de ordem agora é economizar. E, é claro, que eu entrei nessa vibe também.

Depois que me casei e virei gente grande - ou quase, porque continuo com os meus míseros 1,62m - comecei a prestar mais ainda atenção no que eu gasto meu rico dinheirinho. Há mais de dez anos que já trabalho e pago minhas contas e sempre me orgulhei muito disso; mas quando a gente ainda mora com papai e mamãe, sempre tem aquela sensação de eles podem nos socorrer a qualquer momento, certo?! Então, agora que resolvi brincar de casinha para valer, percebi que preciso de mais atenção para administrar meu tempo e meu dinheiro.

Sim, minha gente, o tempo também precisa entrar nessa vibe também. Gastamos preciosos minutos em redes sociais que acabamos perdendo nosso tempo que poderia ter sido investido em outra coisa que nos acrescentasse algo ao final. Porque, vamos combinar, o que o Facebook nos acrecenta na maioria das vezes?

Então, no último feriado prolongado que tivemos, eu finalmente consegui terminar a mega faxina que estava fazendo nas minhas coisas que levei para o meu novo cafofo.

Esse post vai ficar meio grandinho... então, acho que vou dividir em alguns post menores para facilitar a leitura.

Decoração



Meu cafofo é bem minimalista desde a decoração: poucos móveis, poucos acessórios de decoração - para facilitar na hora de tirar o pó que é uma das piores e ingratas tarefas domésticas, na minha humilde opinião - e eu aproveitei para garantir que também não ter nada de tralha em casa.

Na sala, temos duas portas do rack, onde ficam guardados os dvds de filmes (só deixei os realmente relevantes e com boa qualidade de imagem. Na era do Netflix e do Megafilmeshd, não tem necessidade de ficar estocando dvd pirata em casa, certo?!), os cds de jogos de videogame, e alguns controles que são pouco usados como o controle do aparelho de som e do umidificador de ar.



Todos os ambientes da casa seguiram uma linha bem simples e clean, sem muito frufru porque era uma das coisas que mais me incomodava na casa de mammy:  o monte de armário e cacareco que ela tem, coisas acumuladas ao longo de tantos anos de casamento. Os itens de cozinha foram dados por mammy porque eu não quis fazer chá de cozinha, o que facilitou para comprar as coisas meio que parecidas em cores e marcas. Só que, claro que graças a Deus, ganhamos muito mais coisas do que esperávamos. Graças a Deus, as coisas realmente necessárias na cozinha couberam direitinho nos armários e o que era presente excedente (tipo jogo de xícara, tigelas maiores) foram para uma caixa de papelão do umidificador que fica no nosso home office.


Nos gavetões do armário da pia, deu para colocar alguns eletrodomésticos e itens de produtos de limpezas, enquanto os tapetes/panos/vassouras ficaram no armário de fora da lavanderia.








Os armários do banheiro foram uma mão-na-roda para organizar as coisas. O banheiro social ficou para mim, enquanto que o banheiro da suíte ficou para o garoto. No banheiro social, eu comprei aqueles porta-frios de 1,99 para separar minhas maquiagens por tipo kkk. Criativo, né?! Daí, eu usei as cestinhas de 1,99 também para separar os lacinhos e presilhas na gaveta. No nicho do banheiro, ficam as coisas que mais uso na hora do banho (ou que deveria usar, se fosse tão vaidosa quanto pareço kkk).


Banheiro de homem tem bem menos coisas, né?! Então, eu aproveitei o armário do garoto para guardar os itens da dispensa referente aos materiais de higiene. As coisas maiores ficam dentro do armário e os itens menores ficam na gaveta.

No home office, além do aquário/piscina dos peixes do garoto kkk, eu fiz questão de comprar uma estante e um armário multiuso para guardar os sapatos, pastas de documentos e meus queridos livros que finalmente encontraram um lugar ao sol!




Por fim, o último cômodo da casa a ser organizado foi o quarto principal. Mas, isso vem depois...

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Resenha - Lembranças

Oi, tudo bem?

Mais uma resenha de livros. Será que esse blog vai virar um blog literário? kkk. Ultimamente, não tenho muito para contar da minha vida pessoal - #semnovidades - então, prefiro preencher meu cantinho com coisas mais interessantes como as minhas leituras.

Parece que agora eu engrenei no ritmo de leitura: já foram 5 livros lidos até agora. Yupi!!!! 
O quinto livro do ano foi o segundo volume da saga Redenção da autora norte-americana Karen Kingsbury, lançado no Brasil pelo selo Pórtico da Editora Planeta.

tinha lido o volume 1, Redenção, no ano passado e me apaixonei pela família Baxter e todos os conflitos, encontros e desencontros pelos quais eles passam. O mais legal da edição é que ela sempre traz o primeiro capítulo do volume seguinte só pra te deixar com mais água na boca ainda.

No volume 2, vamos conhecer mais a fundo a história da Ashley, a caçula da família Baxter, logo após o período que ela morou em Paris.

Ela pretendia começar uma nova vida, porém, os erros cometidos lá continuam a assombrá-la. Ela fechou o seu coração, convencida de que ninguém poderia perdoá-la e de que os antigos amores estavam fora de cogitação. Mas quatro pessoas improváveis – pacientes com Alzheimer, agora cuidados por ela – encontraram as rachaduras de seu interior e, lentamente, a ajudam a se recuperar. 

A trama foi escrita durante o final de 2001 e intercala a história de amor de Ashley e Landon, um bombeiro pra lá de princípe-encantado com o pesadelo de 11 de Setembro. A vida da família Baxter jamais será a mesma. É o momento em que passam a se lembrar do que realmente importa na vida. 

Na contracapa, consta a frase "Uma história para aprender a lidar com tragédias, curar feridas e descobrir a importância de relembrar."

Particularmente, achei o volume mais trágico, daqueles que a heroína Kari sofre mais que mocinha de novela mexicana. O volume 2 é bem mais comovente, mas de uma forma mais branda. A personagem principal tenta recomeçar sua vida trabalhando em uma casa de repouso para pacientes com Alzheimer e as tramas desenvolvidas ali são de uma delicadeza impar, mesclando informações preciosas sobre a doenças e as escolas de tratamento.

O volume 1 deveria ter terminado com os acontecimentos do 11 de setembro, mas a editora que publica a série nos USA achou que seria melhor deixar esse enredo para o volume 2. E a coisa funcionou bem, mas senti que a abordagem ficou bem americanizada e para mim, brasileira-quase-nada-patriota, não funcionou muito bem.

Achei muito interessante os títulos do livro em inglês; uma pena que não prezaram por esse jogo de letras no português:

Série - Redemption (with Gary Smalley)
1. Redemption (2002)
2. Remember (2003)
3. Return (2003)
4. Rejoice (2004)
5. Reunion (2004)

Série - Redenção ** títulos e datas previstas
1. Redenção (2015)
2. Lembranças (2016)
4. Retorno (2017)
5. Alegria (2018)
6. Reunião (2019)

Confiram o livro no site da Saraiva e contem o que acharam.



quinta-feira, 28 de abril de 2016

Resenha - Para Poder Viver

Oi, tudo bem?

Mais um livro lido em 2016; e olha que a listinha está com sérias dificuldades para aumentar. Não tenho tido muito vontade de ler ultimamente; de fato, não tenho tido vontade de muita coisa ultimamente.

Mas se tem um tema que sempre me chama a atenção é a Coréia do Norte. Ô paísinho misterioso! Tem quem fale mal - e muito mal - e tem quem fala bem - e muito bem. Querem um exemplo? Tem um livro chamado Fuga do Campo 14, que conta a história de um sobrevivente de um dos piores campos de trabalhos forçados que existem na Coréia. Confira a história dele resumida aqui. O livro é muito forte e eu confesso que não consegui terminar. E sim, ainda hoje em 2016, existem campos de trabalhos forçados para condenados da justiça. Agora, a dúvida é se os condenados são mesmo os bandidos ou se os que condenam são os bandidos em questão.

Por outro lado, tem o time que defende a Coréia e diz que o país é lindo! Até achei uma página no Facebook falando sobre isso - clique aqui. Em uma das publicações, questionei a liberdade religiosa do país (que dizem que não existe) e outra pessoa me apoiou, citando casos que saíram na mídia sobre repressão religiosa. O autor da página nos disse que os estrangeiros - na sua maioria - são considerados espiões do USA e que eles sofrerem repressálias por isso. Foi até citado que os templos religiosos podem ser abertos no país, mediante autorização prévia do governo. Hum, interessante... e se o governo não autorizar???

Bom, no meio desse papo online, eu citei o livro que acabei de ler hoje e fui bombardeada com matérias que "desmentem" a autora do livro. No entanto, quando citei o livro Fuga do Campo 14, não tive resposta.

Enfim, vamos falar do livro Para Poder Viver, escrito por Yeonmi Park. Você já deve ter visto o vídeo da pobre oriental que chora ao contar a sua saga de sobrevivência rumo a Coréia do Sul (se não viu, o link está aqui). Então, ela é a autora do livro.

Yeonmi Park não sonhava com a liberdade quando fugiu da Coreia do Norte. Ela nem sequer conhecia o significado dessa palavra. Tudo o que sabia era que fugir era a única maneira de sobreviver. Se ela e sua família ficassem na terra natal, todos morreriam de fome, adoentados ou mesmo executados.
Park cresceu achando normal que seus vizinhos desaparecessem de repente. Acostumou-se a ingerir plantas selvagens na falta de comida. Acreditava que o líder de seu país era capaz de ler seus pensamentos.
Aos treze anos, quando a fome e a prisão do pai tornaram a vida impossível, Yeonmi deixou a Coreia da Norte. Era o começo de um périplo que a levaria pelo submundo chinês de traficantes e contrabandistas de pessoas, a uma travessia pela China através do deserto de Gobi até a Mongólia, à entrada na Coreia do Sul e, enfim, à liberdade.
Neste livro, Yeonmi conta essa história impressionante pela primeira vez. Uma história repleta de coragem, dignidade e até humor.Para poder viver é um testamento da perseverança do espírito humano. Até que ponto estamos dispostos a sofrer em nome da liberdade? Poucas vezes a resposta foi dada de modo tão eloquente.
A minha sensação, após o término do livro, foi que nosso país não difere muito da temida Coréia do Norte. Afinal, se formos avaliar as diferenças gritantes entre as metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro e o interior do sertão ou do Amazonas, já dá para entender que as divergências em nosso país vão muito além do que pensamos.
Sinceramente, a autora não me passou tanta credibilidade como no livro Fuga do Campo 14: algumas situações contadas no livro ficam mal explicadas ou sem final conclusivo; outras tem reviravoltas dignas de novela mexicana. 
Enfim, acredito que seja uma leitura válida para conhecermos outra realidade; outros costumes; outra cultura que é tão distante da nossa em alguns pontos, mas que conta com pitadas de realidades bem similares, infelizmente.
E aí, alguém já leu?!

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Eu ainda não cresci

Oi, tudo bem?

Ontem, tive uma intoxicação alimentar daquelas bravas. Do tipo que te deixa com medo de comer por alguns dias - sim, sou dessas.

Na verdade, eu estava mal desde a semana passada... Acho que andei exagerando nos doces e chocolates e comi molho demais. Deveria ter passado o final de semana na base da sopinha que mammy fez, mas acabei relaxando quando percebi melhora e cai doente ontem à tarde.

Dor de cabeça, dor de estomago, dor de barriga. Deu um pouco de ânsia, mas só porque eu forcei a barra para ver se conseguia expulsar tudo de ruim que estava no meu corpo.

O coitado do garoto até que cuidou bem de mim: foi na casa da mãe dele buscar boldo e ela fez chá pra mim e eu tomei 3 copos diretos; ele colocou compressa fria na minha testa para minimizar a dor de cabeça e me fez companhia até eu dormir. 

Mas eu senti muita falta da minha mãe...

Sei lá, mãe é mãe né?! Ela sabe cuidar melhor, ela tem mais paciência, ela sabe exatamente o que fazer na hora que tem que fazer. O garoto cuidou bem de mim, mas eu admito que fiquei o tempo todo querendo minha mãe.

Só que a vida segue né?!E mammy estava em uma festa de aniversário ontem e eu não queria atrapalhar o divertimento dela. Então, aguentei as pontas e me virei como pude com o garoto.

Hoje, estou um pouco melhor mas ainda estou com medo de comer. Já marquei neurologista porque acho que vou ter que voltar à tratar da enxaqueca. E estou tentando marcar um gastro para dar um check up no sistema digestivo.

Por favor, orem por mim e pela minha saúde.

sábado, 16 de abril de 2016

Preto e branco

Oi, tudo bem?

Não sei se você tem a mesma sensação que eu, mas estamos vivendo na era preto ou branco, certo?!

Eu explico. Hoje em dia, não existe meio termo: ou é, ou não é. E quem é odeia quem não é e vice-versa.

Além disso, tudo parece ser demasiadamente em exagero, no limite. Agora, o assunto que pauta as redes sociais é a política: Dilma isso, Dilma aquilo. E aquela sucessão de posts e memes de quem ama a presidenta e de quem odeia a presidente. Por consequência, seguem os posts e memes de quem odeia quem ama a presidente e de quem odeia quem odeia a presidente. O mesmo vale quando se trata de religião, futebol... 

Já falei isso para você algumas vezes mas sempre me pego pensando em excluir minha conta no Facebook. Afinal, não lucro muito com aquilo e dificilmente ele me agrega algum novo conceito, um valor melhor. Ainda não sei porque não fiz isso.

Estou lendo um livro muito interessante e recomendo chamado "Para poder viver": é um relato de uma jovem norte-coreana que conseguiu fugir do seu país. Já tinha tentado ler há um tempo atrás "Fuga do campo 14" que trata praticamente do mesmo tema, só que é na versão masculina. Eu abandonei o segundo título porque é uma leitura extremamente pesada e difícil de digerir por causa dos fatos contados ali: não dá para acreditar que ainda existe aquele tipo de coisa nos dias de hoje.

O livro que estou lendo agora é mais leve, as histórias são pesadas e chocantes mas a escrita é mais tranquila. Mesmo assim, é difícil acreditar que ainda temos um país com esse tipo de política e que ninguém faz nada para salvar as pessoas que estão ali.

Por curiosidade, fui procurar nas redes sociais, algum relato sobre aquele país (no livro, ela conta que eles não tem acesso a páginas da Internet fora do país e a tv e o rádio são controlados pelo governo). Achei mais de uma página de pessoas que defendem aquele regime! Dá para acreditar?! Eles postam fotos lindas - e totalmente photoshopadas, claro - das ruas, monumentos, construções... como se tudo fosse lindo e justo! 

Vi uma foto de um templo cristão e questionei de onde era, uma vez sabemos que o socialimos não apoia a religião por ser "o ópio do povo". Simplesmente me responderam que era uma igreja na capital. Questionei que não sabia que podia ter igreja ali e a resposta veio do jeito que eu esperava: 

 "O Artigo 68 da constituição norte-coreana diz:
"Os cidadãos possuem liberdade à crença religiosa. Este direito é concedido através da aprovação da construção de edifícios de cunho religioso e sessões de cerimônias religiosas.
Ninguém pode usar a religião como pretexto para promover forças estrangeiras ou prejudicar o Estado e a ordem social."

Interessante... A crença religiosa está subordinada à autorização do governo para construção de templos. Por isso, muitos padres e freiras e missionários cristãos são condenados por atividade subversiva no país, uma vez que eles propõe adoração a outro ser que não seja o Grande Líder Presidente.

Por isso que ando tão triste com o preto ou branco que estamos vivendo hoje. As coisas não devem funcionar assim ou daqui pouco estaremos vivendo em um regime totalitarista como a Coréia. Temos que respeitar o outro e sua opinião, mesmo que ela seja diferente da nossa. O mundo não é só preto e branco: como diria EL James, temos vários tons de cinza..bem mais que cinquenta, com certeza.