sábado, 18 de março de 2017

Enquanto isso, na sala de justiça...

Oi, tudo bem?

Puxa, que legal! Mesmo com meus post não-lá-muito-animados, estamos com 107 amigos virtuais hoje! Que legal mesmo!!!

E aí, pessoa? Como andam as coisas por ai? Por aqui, confesso que está tudo na mesma hihihi.

Abandonei de vez a academia e, graças a Deus, as crises de enxaqueca me abandonaram também. Estou seguindo a risca a técnica do meu médico de fazer um diariozinho com os acompanhamentos das crises e o que pode ter desencadeado a dor e percebi que a coisa não está tão feia assim e os hábitos alimentares tem feito toda a diferença para me manter saudável.

Meu aniversário passou e não ganhei presente do marido na data; os presente de mammy eu já tinha listado no post anterior; das amigas do trabalho, ganhei uma camiseta listrada preta e branca, bem minimalista (minha cara!) que eu amei (graças a Deus, dessa vez uma grande amiga do trabalho ajudou a minha coordenadora a escolher o presente e disse que era pra ir no preto que não tinha erro hihihi. É que teve uma vez que elas me deram uma blusa creme que eu mal uso porque não gosto da cor).

Só que depois que passou a data, eu aproveitei o remorso do marido e me dei bem: ganhei uma mochila linda jeans que estava namorando faz tempo e mais 3 livros novos para minha pilha da vergonha (que já está em oito volumes que estão ao lado da minha cama, me implorando para serem lidos).

Em relação a saúde, eu dei uma boa desencanada nos últimos dias; estou cuidando da alimentação quando dá e nem estou fazendo exercícios. Primeiro, eu preciso me aceitar como sou e, infelizmente, aos 34 anos eu não vou conseguir de volta o corpo que eu tinha aos 25; então, eu vou cuidar da saúde e da alimentação na medida do possível, mas sem neurose.

Por exemplo, já que não me dei bem na musculação, vou fazer minha última tentativa no mundo acadêmico (hihihi) com aulas de pilates que pretendo começar no mês que vem, quando vou sair de férias. Se der certo, glória a Deus! Se não der, vou ficar na minhas caminhadas matinais de 30 minutos e está tudo certo.

Com relaçâo a vida espiritual, na semana passada participei da #semanadeoracaodafabi pelo Youtube e foi uma boa oportunidade de me aproximar mais de Deus. Ela até propôs uma atividade diária de conversarmos com Deus, sem pedir nem agradecer... porque Deus é nosso amigo, né?! E posso te dizer que foi muuuito difícil! Porque assim, a gente não fica só pedindo favor para amigo, né?! E também a gente não fica o tempo todo agradecendo o amigo pela amizade, por ter ligado, por ter curtido a foto no face... hihihi... a gente também conversa com o amigo, conta do dia, fala sobre a gente... e essa era a ideia da tal conversa com Deus. Foi muito difícil e meio estranho no começo mas, agora, toda vez que eu vou orar eu lembro disso e fico meio que conversando-e-orando: eu agradeço, peço (porque não dá para ficar sem pedir e sem agradecer também hihihi).

O casamento entrou nos eixos: é serio, gente! Parece que quando a gente faz um ano de alguma coisa (um ano de casado, de namorado, de trabalho, de mudança de casa, sei lá...), tenho a sensação que a gente fecha um ciclo; e, daí para frente, a coisa parece que engrena de vez. Lógico que as diferenças sempre vão existir (e, no fundo, essa é a graça da coisa), mas a convivência está bem melhor e o clima está fluindo bem mais leve agora. Por isso, muito obrigada pelos conselhos e carinhos nos comentários do último post.

E, como diz um amigo meu, vamoquevamô!

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Rumo aos 40!

Oi, tudo bem?

Terça feira fiz 34 anos. 

Não teve comemoração.

Meu digníssimo marido só me deu um parabéns com um beijo pela manhã.

Não ganhei nenhum presente dele.

Mammy me deu uma camisola de cetim com estampas de cachorros, uma camiseta azul royal, pagou nosso almoço na churrascaria e fez um pudim de leite condensado que eu estava morrendo de vontade de comer.

Aliás, comi tanto que me atacou a enxaqueca.

A vida está parada.

Não estou muito satisfeita com o rumo do meu casamento (tem pontos bons, mas tem muitos pontos a melhorar). Passamos o aniversário de casamento em branco, meu aniversário em branco. Estamos caindo na rotina e eu não sei o que fazer, ou na verdade, eu não estou com vontade de fazer muita coisa porque sempre sou só eu que faço, que vou atrás de fazer: queria que ele tomasse mais a iniciativa. 

O trabalho está naquele marasmo de sempre, sem novidades para aprender, sem estímulos para crescer. Trabalhamos em sete mulheres no mesmo setor e as conversas são sempre muito competitivas, do tipo quem está mais endividada, quem tem mais problemas para resolver. É uma competição para mostrar quem precisa mais do emprego que chega a irritar. Daí, eu evito entrar na conversa para não gerar mais polêmica e minha coordenadora me diz que sou muito fechada, que não interajo com o grupo. #ninguemmerece

Tem a minha saúde também que não anda aquelas coisas. Tinha começado o ano feliz, voltei para a academia e para a dieta. Só que os exercícios desencadearam crises de enxaquecas históricas de novo e eu tive que parar de malhar, por orientação médica: o meu médico disse que a tendência é que isso iria melhorar com o tempo, mas quem aguenta dois meses de tortura para, quem sabe um dia, ter uma luz no horizonte? Eu tenho vida, trabalho, marido, casa, amigos e não posso ficar quase todo dia tendo que parar minhas atividades para ficar deitada no escuro e no silêncio com bolsa gelada na testa! O peso extra está difícil de perder, não consigo acertar minha alimentação e os exercícios não estão sendo prioridade no momento, como deveriam.

E o que está mais me incomodando: a fé. Não estou indo na minha igreja, o garoto não está indo na igreja dele, ainda não achamos uma igreja para frequentar juntos e sinto que estou disperdiçando meu tempo, sem investir na minha comunhão com Deus.

O post ficou pesado mas, de uns tempos pra cá, meus posts de aniversário sempre são um pouco pesados. Talvez porque seja um dia de reflexão sobre o que eu fiz até agora e sobre o que vou fazer daqui para frente.

Continuo sem respostas satisfatórias para as duas questões.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Há um ano atrás...

Oi, tudo bem?

Na última semana, o sentimento que mais veio à tona foi... "Já? Como assim?". Há um ano atrás, era o dia do meu casamento!

Durante todos os dias da semana, eu tive aquele pensamento do que eu estava fazendo há um ano atrás: onde eu estava, como eu estava, com quem eu estava. Passado um ano, você me pergunta: faria de novo? Com certeza, sim.

Fato é que não existe casamento dos sonhos, não existe aquele negócio de "felizes para sempre". Acho que por isso que os contos de fadas acabam na cerimônia de casamento das princesas; depois disso, começa a realidade e nem sempre é tão legal.

Casamento dos sonhos é a luta diária, é a rotina que chega sem pedir licença, é acostumar com o "bafo matinal", com as TPMs constantes, com a dor de cabeça ou o mau humor que chega na hora mais indesejada. É lavar a louça, enquanto o outro enxuga; é sair correndo para recolher a roupa no varal porque começou a chover; é preferir o combo PSN (pizza/sofá/netflix) com o amor da sua vida à qualquer outro programa badalado de sábado à noite.

O nosso casamento foi simples e pequeno, sem festa e sem luxo. Não me arrependo de absolutamente nada e repetiria tudo exatamente da mesma forma. Foi tudo tão único, tão especial, tão a nossa cara... Nossa, só Deus mesmo para ter preparado tudo tão bem muito antes de nós até nos conhecermos. Foi realmente tudo feito por Ele, escrito por Ele... senão, não teria sido tão incrível.

Casamos com tudo, nossos convidados foram maravilhosos e nossa casa ficou o cantinho mais agradável do mundo. Eu amo cada detalhe. 

Casamento é um pulo no escuro, um passo de coragem. 

Casamento é somar, dividir e multiplicar, não subtrair.

Casamento é dizer sim para o combo completo: as melhores qualidades do mundo e os piores defeitos que está dentro de alguém. É conhecer o outro pelo olhar, é saber de cada mania e mesmo assim, não viver sem aquela mala sem alça que te faz a pessoa mais feliz do mundo.

Recomendo, indico e aprovo.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Baby, i´m back!

Oi, tudo bem?

Olá de novo para quem ainda está por aqui. Saudades de vocês!!! Desculpem por mais um sumiço... tivemos muitos problemas por aqui nos últimos dois meses.

A última postagem já deu uma dica do que estava acontecendo, né?! Estávamos com problemas no casamento... e nem chegamos ao primeiro ano ainda! Mas as coisas não estavam muito bem por causa de problemas de saúde que eu vim carregando deeeesde setembro do ano passado.

Lembra da saga que foi passar por vários médicos e ninguém descobrir o que eu tinha? Então, em janeiro voltei na minha ginecologista (que também é irmã de uma grande amiga minha e, por tabela, também é uma grande amiga) e fiz o tão temido Papa Nicolau pela primeira vez!

Bom, não foi tão ruim viu?! Apesar de estar doente, o exame correu tranquilo e foi muito bom descobrir o que realmente eu tinha e começar a me tratar da forma correta.

Nesse interim, ficamos de "dieta", a tia da minha mãe que estava doente veio a falecer e eu tive a chance de rever muita coisa na vida: mudei muitos hábitos que carregava há anos, voltei para a academia (e já parei kkkk os exercícios de musculação estavam desencadeando crises de enxaquecas históricas novamente. Daí, conversando com o meu personal, ele me recomendou voltar a fazer exercícios leves como caminhadas e corridas e tentar pilates para fortalecer a musculatura. Vamos retomar a nova rotina após o Carnaval), estou cuidando da minha alimentação com bastante cuidado e variada de opções e já comecei a colher os frutos disso.

Os exames finais do tratamento deram 100% normais e estou com a saúde reestabelecida. Com isso, o casamento também entrou nos trilhos. Na próxima semana, fazermos 1 ano de casados!

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

A oração da esposa

Oi, tudo bem?

Apenas para constar, eu queria deixar aqui um trecho do livro A mulher dos sonhos do seu marido que estou lendo no momento, da Editora Mundo Cristão. E que isso sirva para ambos, ok?! 

Como devemos começar a orar por nós mesmas afim de nos tornarmos a mulher dos sonhos dele? 

Seria aconselhável dar uma olhada na definição de amor que a Bíblia apresenta em  1Coríntios 13. 

Entre outras versões, esta é uma paráfrase na qual você talvez queira refletir:


Ainda que eu lecione em grupos de estudo bíblico, me apresente como voluntária para o ministério de mulheres e cante no coral, se não tiver amor por meu marido, serei apenas como o sino que ressoa ou como o prato que retine. Ainda que eu tenha diploma de faculdade, um emprego altamente remunerado e uma carreira bem-sucedida, se não tiver amor por meu marido, serei uma mulher falida em termos emocionais e espirituais. Ainda que eu tenha uma fé capaz de mover montanhas, esteja sempre pronta para orar pelos necessitados e tenha memorizado metade da Bíblia, se não tiver amor por meu marido, serei desobediente e não agradarei a Deus. Ainda que eu tenha uma casa impecável, cuide muito bem do gramado e prepare refeições nutritivas e balanceadas, se não tiver amor por meu marido, nada disso me valerá. Um empregado ou empregada será capaz de fazer esse serviço.

Senhor, ajuda-me a ser paciente. Ajuda-me a ser bondosa. Oro para não invejar outras mulheres que, aparentemente, têm um casamento mais feliz e um marido mais prestativo nos afazeres domésticos, mais atencioso ou mais romântico. Oro para que eu nunca tente me vangloriar humilhando meu marido. Senhor, oro para não ser uma mulher orgulhosa que se recusa a dar ouvidos ao marido, aquela que sempre tem a última palavra, que sempre acha que sua solução é a melhor. Oro para não usar palavras ásperas com meu marido, não fazer pouco caso de suas necessidades nem ser ingrata por tudo o que ele faz e é; quero tratá-lo com o respeito e a honra dignos de um rei.

Oro para não ser egoísta, sempre pensando no que é melhor para mim; quero pensar no que é melhor para meu marido.

Oro para não irar-me com facilidade, não guardar rancor, não manter um registro de seus erros, não planejar meios de me vingar dele e não usar a língua como arma para feri-lo. Oro para não dizer com satisfação: “Bem que eu avisei” quando as coisas não funcionarem da maneira que meu marido esperava.

Senhor, acima de tudo, oro para que meu marido me veja como sua maior torcedora, alguém que deseja alegrar-se com  ele nas vitórias, sejam grandes ou pequenas. Que ele me veja como alguém que deseja proteger nosso casamento e nosso amor. Ajuda-me a criar um ambiente acolhedor e amoroso no qual ele se sinta seguro, bem-vindo e honrado. Oro para que me dês tolerância quando a situação se tornar difícil. Peço-te que a palavra “divórcio” nunca me passe pela mente nem seja proferida por meus lábios como uma opção. Senhor, sei que o amor nunca perece e que tu nunca falhas. Enche-me com teu Santo Espírito e dá-me força para suportar as provações e amar meu marido como tu desejas que eu o ame — até que a morte nos separe.

Em nome de Jesus. Amém.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Eu odeio academia!

Oi, tudo bem?

Nossa, o post da minha filhota bombou no blog! Mais de 200 visualizações, muitos comentários queridos e a certeza de que minha filhota faz sucesso na rede também.

Mas, seguindo a vida, 2017 está caminhando e algumas coisas estão acontecendo por aqui.

Eu engordei!

Engordei muito!

Enfie o pé na jaca de acordo no final do ano e estou uma baleia.

Tenho 1,62m e estou pesando na média de 69,5kg - estou com IMC de 26,5 o que significa sobrepeso. Gostaria muito, do fundo do coração, voltar ao meu peso de 58kg, o que me leva a perder 11,5kg.

Mas sou realista e sei que as coisas não vão voltar como eram há cinco anos atrás: já passei dos 30 anos, meu metabolismo está mais lento, casei...enfim, muita coisa mudou no meu organismo no último ano.

Então, me obriguei a voltar para a academia.

Como o próprio título do post diz, eu odeio academia. Odeio aquela competição de corpos sarados, de gente puxando ferro, das velhinhas azarando o treinador. Mas, se eu não fizer isso, não vou conseguir perder nem 0,5kg.

Eu admito: estou indo amarrada. Odeio exercício físico e só estou fazendo isso porque não quero ter problemas de saúde no futuro. Já me basta ser a mais velha do relacionamento - 5 anos e 8 meses de diferença - ainda ter que ser a mais doente não dá! 

Comecei na sexta, contrariando a fama de começar dieta na segunda, e ainda escolhi a sexta 13 para começar. Foi legal, produtivo: percebi que meus braços estão melhores que minhas pernas e que meu preparo físico não está tão ruim assim.

No sábado, o garoto colocou um ventilador de teto na nossa cozinha, arrumou o telhado que estava com infiltração, fez uma faxina no nosso aquário e eu peguei pesado na faxina de casa. Terminamos quase às oito da noite e nos demos de presente uma pizza... eu merecia.

Passei o domingo mais tranquila, mas ainda tinha coisas de casa para fazer... serviço doméstico nunca acaba. Hoje, eu fui na academia arrastada; fiz o que deu para fazer, não puxei peso pesado e me recusei a ficar lá mais de 1 hora.

Estou com muita coisa na cabeça: problemas no casamento de foro intimo (desculpem, mas certas coisas não dá para contar aqui, ok?!), preocupações financeiras com o trabalho do garoto e o meu, problemas com a saúde de pappy que não melhora, minha saúde e meu peso que estão me torturando... e até a minha vida espiritual está mais gelada que o Pólo Norte e isso sim é MUITO preocupante.

Orem e torçam por mim.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Neguinha e suas histórias...

Oi, tudo bem?

Minha filha é uma figura. Uma baixinha invocada, meio poodle, meio schnauzer, com porte de fox paulistinha e a bondade de um pastor alemão. É, ela é uma vira lata.

Desde que chegou, adaptamos a baixinha a tomar banho no pet shop que tem na esquina de cima de casa. É perto, ela não fica com tanto medo de ir lá (porque ela morre de medo de sair na rua, sair de carro, sair na calçada, simplesmente SAIR. Já tentamos de tudo, mas ela não se adapta e a teoria do veterinário é que ela é assim porque foi abandonada).

Hoje, primeiro dia do ano, levei a baixinha para fazer barba-cabelo-e-bigode (literalmente, ela tem um bigodinho lindo e as sobrancelhas levantadas do Schnauzer). O garoto foi comigo porque ele estava com o carro no mecânico e não foi trabalhar de manhã. Cheguei lá e até dei um toque para mocinha não mexer nas unhas dela porque, da última vez, sangrou e eu me desesperei (como boa mãe judia que sou kkk).

Na hora que fomos buscar....

A mocinha veio toda delicada:

- Que lindinha ela, né?! Viu, vocês deram alguma coisa diferente para ela na virada?

- Não, não demos nada. Por quê?

-Ai, é porque a barriguinha dela tá fazendo muito barulho...brum, brum... e ela tá soltando gases.

...

(Sim, pausa para o silêncio. A moça faz a tosa em um pequeno cubículo que só cabe ela e a cachorra, praticamente. Não tem janelas para não correr o risco dos animais tentarem fugir....e minha filha querida fez o favor de PEIDAR lá dentro).

-Ah, sim...tadinha...vamos ver o que ela tem.

O garoto, a essa altura do campeonato, já estava de volta dentro do carro rolando de rir. Restou à minha pessoa ficar lá, pagar o banho e a tosa e terminar de passar o carão sozinha.

Mas, eu tenho que admitir: foi muito engraçado! kkkkkk