domingo, 11 de novembro de 2018

Possante de cara nova

Oi, tudo bem?

Pelo título, você já deve estar pensando: você trocou o Toddynho!

J-A-M-A-I-S

Meu relacionamento com o Toddynho, meu companheiro de aventuras, vem desde 13/12/07 e não pretendo encerrar tão já, apesar de saber que esse momento inevitavelmente vai chegar porque ele está ficando velhinho.

Nem quero pensar nisso...

Depois da greve dos caminhoneiros e do sufoco que foi ficar correndo atrás de gasolina, decidimos que precisamos ter pelo menos um carro com alcool na família; se fosse flex, melhor ainda.

O garoto já estava há tempos procurando carro porque ele trabalha com o carro e precisa de um carro bom para ficar encarando as estradas que tem por aí. Mas o mais difícil era conseguir guardar dinheiro, juntar dinheiro e faltava coragem de assumir mais uma prestação de financiamento por mês, uma vez que ele é autônomo e não tem renda fixa.

Mesmo assim, o garoto continuou procurando e procurando e, por fim, achou um carro exatamente como ele queria: conservado, baixa quilometragem e com um bom preço. Graças ao paitrocínio, ele conseguiu trocar de carro.

Ficamos ainda um tempo com os 2 carros dele até ele conseguir vender o carro antigo e pagar parte da grana do paitrocínio. Nota: anunciem em OLX e Internet porque o retorno é rápido e garantido - conseguimos vender o carro antigo assim.

Agora, o garoto tem um carro flex para os momentos de economia e falta de gasolina e eu estou me preparando financeira e psicologicamente para trocar o Toddynho... ai, que dor no coração!

sábado, 10 de novembro de 2018

Tanque?

Oi, tudo bem?

A paixão da vida do garoto são os peixes. Já contei aqui sobre o 1º aquário que tivemos em casa e nosso peixinho de estimação.

De lá pra cá, o aquário aumentou, virou 2 que cresceram e viraram 2 maiores. E cresceram mais um pouquinho esse ano para virar 1 só.

O tanque da discórdia.

O garoto já tinha me mostrado o tamanho daquela bagaça, mas eu o vi em um barracão mega espaçoso - o que é bem diferente do que vê-lo dentro do meu minúsculo home office.

O dia da instalação foi um evento: ele chamou todos os amigos dele para ajudar colocar o trem dentro de casa, eu passei o dia fora para não estressar e achei que seria possível ficar de boas mesmo.

Quando cheguei em casa...

O susto foi tão grande que quebramos o pau bonito. Só que nosso maior erro foi deixar que meus pais subissem em casa bem na hora do tempo fechado.

Obviamente, meu pais tomaram as minhas dores e ficaram contra o garoto. Mammy é sempre mais sensata mas nem ela soube lidar direito com tudo aquilo. 

O garoto foi se lamentar para os pais dele que, obviamente, ficaram do lado dele. 

Nos primeiros dias, tivemos bastante dificuldade com o barulho das bombas, com o espaço ocupado e o novo layout do home office.

Mas, graças a Deus, conseguimos nos acertar e agora ele está lá gigante (Detalhe para o "enfeite" em cima):


sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Parabéns: você sobreviveu a 100% dos seus piores dias

Oi, tudo bem?

A frase acima ficou bombando na minha cabeça durante todo o processo. 

No final de junho, passei pela pior situação da minha vida (eu acho e até agora).

Tudo começou na sexta, dia 29. O garoto tinha combinado comigo que ia almoçar no restaurante mas, em cima da hora, me mandou mensagem avisando que o cliente tinha atrasado e ele não ia conseguir chegar a tempo.

Com preguiça e não querendo gastar, fiz um prato congelado no microondas que tinha em casa e almocei. 
No meio da tarde, comecei a me sentir mal, parecia que a pressão estava bem baixa e senti muita dor de cabeça. Tentei comer alguma coisa no meu intervalo, mas nada ajudava a melhorar.

À noite, assim que cheguei do trabalho, tomei um belo de um banho quente e isso foi suficiente para eu vomitar tudo que estava entalado. Senti melhora e fui dormir.

No sábado, até que acordei bem e fui trabalhar de boas. Mas, no meio da manhã, comecei de novo com todos os sintomas da sexta. Fui pra casa e nada me fazia melhorar: tomei caldinho de mammy, dormi, o garoto cuidou da casa pra mim mas eu não conseguia me sentir melhor.

No final da tarde, a febre apareceu e eu tomei remédio. E a febre subiu, subiu, subiu. Subiu em um ponto que eu achei que já estava delirando porque não conseguia ficar descoberta, tudo doía e eu tinha a sensação que me faltava o ar.

Lógico que pedi socorro pra mammy e ela subiu em casa e chamamos o SAMU. A ida pro hospital foi terrível - aquele negócio balança demais e eu fui piorando, piorando, piorando. Cheguei lá em pânico, chorado muito e com aquela sensação horrível de formigamento no corpo inteiro.

O médico que me atendeu pediu exame de sangue e me colocou em obsservação tomando soro.

Depois de uma hora de soro, a febre ainda não tinha abaixado. Tomei injeção de dipirona e, uma hora depois, a febre não tinha baixado ainda.

Aí, veio a pior notícia da minha vida: eu tinha que ficar internada.

Nunca fiquei internada, nem sabia como isso funcionava, perdi o chão e desatei a chorar.

Mammy ficou comigo enquanto o garoto foi dar entrada na papelada da internação. Subimos pro quarto e eu mal sabia como me ajeitar na cama com os acessos do soro no braço.

Passei o final de semana no hospital com vômito, diarréia e soro com antibiótico no braço em todo o tempo. Era difícil ir no banheiro minúsculo do quarto, era quase impossível arrumar o cabelo; tomar banho foi um martírio. Mal podia esperar para voltar pra minha casa, minha cama, meu chuveiro.

Na segunda, dia de jogo da Copa do Mundo, minha alta estava prevista para hora do almoço. Já cedo estava com tudo pronto pra sair de lá. Veio uma moça transferida para ficar no quarto comigo e a coitada passou o maior perrengue na hora de tomar banho porque o esgoto voltou e transbordou o vaso - dá pra acreditar nisso?! O quarto e o banheiro ficou cheio de m**** e a faxineira demorou horrores pra vir limpar e tivemos que ficar no corredor esperando porque não tinha a menor condição de ficar lá.

Finalmente, consegui a alta por volta das 14h e saí de lá de pijama mesmo - mal podia esperar pela minha casa. 

Passei quase 1 semana de molho em casa para me recuperar do que me disseram ser uma infecção alimentar que me levou 5 quilos embora.

Nunca mais comprei aquele prato congelado.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Copa do Mundo

Oi, tudo bem?

2018 com certeza foi um ano marcante: Carnaval, greve dos caminhoneiros, eleições... e Copa do Mundo.

Ano de Copa do Mundo já começa com a gente conferindo o calendário dos jogos com horários para ver quando vamos ficar sem trabalhar hahaha.

No meu trabalho, seguimos o padrão de parar 2 horas antes e voltar 2 horas depois do término do jogo.

Confesso que não sou muito fã de futebol e tive preguiça de ver os jogos; dormi no 1º, fiz faxina no horário do 2º e só vi o 3º em companhia do garoto e da Neguinha.

Fora que no trabalho sempre tem aquele melindre porque "fulano trabalhou menos que ciclano". Afff... eu tenho culpa dos horários dos jogos?!

Infelizmente, não foi dessa vez que trouxemos o Hexa.

Mas vamos tentar catar em 2022 hahaha.


quarta-feira, 7 de novembro de 2018

E Deus fez tudo novo

Oi, tudo bem?

Para os que estão chegando agora,  preciso contar sobre a saga das igrejas na minha vida.

Nasci em um lar católico e fomos católicos apostólicos romanos praticantes até mais ou menos meus 10 anos. 

Apesar da religião, mammy  sempre flertou com outras religiões com a evangélica (ou protestante como diria minha tia-avó), espiritismo, misticismo, nova era, ateísmo.... enfim. Quando ela começou a passar por alguns problemas de saúde recorrentes, começamos a peregrinar em todas as religiões possíveis, buscando ajuda e cura.

Então, para resumir a história que é longa, nos convertemos e passamos a frequentar a Igreja Presbiteriana. Frequentamos assiduamente lá de 1993 à 2000. Depois o pastor mudou de igreja e pappy mudou também. Eu e mammy passamos a frequentar uma igreja neo pentecostal de um bairro próximo do nosso e ficamos lá de 2001 a 2010, enquanto pappy ia passando por diversas denominações.

Em 2011, conheci o garoto que era da Igreja Universal e aí começou o vai-e-vem de igrejas: um pouco na minha, um pouco na dele, um pouco na dos amigos.

Levamos nesse ritmo até casar em 2016. Daí em diante, a ideia era que arranjássemos uma igreja que fosse comum aos dois. Mas que coisinha difícil de conseguir! Umas eram muito barulhentas, outras tinham o culto muito curto, outras muito silenciosas, outras cultos muito longos... enfim, estava difícil conciliar tudo em uma só.

Daí, em maio tivemos a greve dos caminhoneiros e eu precisei deixar o Toddynho descansando na garagem por causa da gasolina escassa. Como a Presbiteriana é meio longe de casa, resolvi dar uma chance para uma pequena Igreja Quadrangular que fica perto de casa e fui a pé ao culto pela manhã com mammy.

Louvado seja Deus pelos caminhoneiros!

Encontrei uma igreja bem pequena com cerca de 50 membros que faz um culto das 9h às 10h30 com um louvor coeso e muito avivado (são geralmente 3 músicas que não ficam se repetindo e esticando só para criar uma comoção emocional), uma pregação direta e reta, simples mas profunda baseada corretamente na Bíblia (nada de terrorismo religioso ou achismos e misticismos de supostos pastores) e um encerramento muito espiritual com momento de oração e arrecadação de dízimos e ofertas.

Amei. Amei. Amei. 

O garoto foi no domingo seguinte e também gostou, mas ainda não consegui garantir o compromisso dele 100% em todos os cultos.

Estou lá desde 27 de maio e não pretendo sair mais.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

E a greve?

Oi, tudo bem?

Acho que um dos episódios mais tensos desse ano - depois das eleições - foi a greve dos caminhoneiros que teve em maio.

O governo foi avisado, as autoridades foram avisadas mas eu acho que a população entendeu que íamos passar pelo apocalipse pré The Walking Dead. Do nada, minha cidade estava cercada de filas intermináveis nos postos de combustível e as postagens mais curtidas do Facebook eram as "onde ainda tem gasolina?".

O garoto enfrentou fila no posto para abastecer o carro dele porque ele trabalha com o carro o dia inteiro e era à gasolina, então não dava pra ficar sem. Mas confesso que cedi ao desespero da massa e pedi pra ele pegar gasolina pra mim e pra pappy também.

Fui no mercado e fiz a compra como se não houvesse amanhã - não devia ter feito isso.

Acompanhamos os protesto, assisti em choque a matéria do Domingo Espetacular sobre a qualidade das estradas pelo país e vi a cidade ficar quase às moscas porque todo mundo precisava economizar combustível.

Até no meu trabalho as coisas ficaram meio tensas porque tivemos que cancelar alguns eventos por causa do problema de mobilidade dos clientes. O nosso estagiário quase teve que dormir no trabalho porque o ônibus que ia pra cidade dele estava sem diesel para rodar.

Confesso que acabei excluindo algumas pessoas do meu Facebook porque não aguentava mais as fake news e compartilhamentos ridículos do tipo "estamos com vocês", "somos todos caminhoneiros", considerando que o agente-postador da mensagem estava sentado no conforto do seu lar, embaixo do ar condicionado enquanto os caminhoneiros estavam dormindo ao relento, buscando um pouco de dignidade para sua categoria. Fora os mentes-brilhantes que pediram a intervenção militar affff... vamos ter um pouco de aula de história né, galera?!

Graças a Deus chegou o feriado e, com ele, finalmente a pacificação e o fim da greve. De saldo, aprendi que não devo estocar nada e que não podemos acreditar em todas as postagens de Facebook e mensagens de whats.


segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Quem eu mato primeiro?

Oi, tudo bem?

Dentre todos os episódios estranhos da adaptação do SIU, eu tive muitos sangramentos de escapes, inchaço abdominal e cólicas estranhas.

Com 1 mês de uso, eu fui fazer os exames de rotina para monitorar se estava tudo ok. Exame de sangue em ordem - até o colesterol começou a baixar depois que parei com os remédios. Depois tinha o ultrassom para ver se o SIU estava no lugar.

A médica que fez o exame na clínica particular que meu convênio cobre falou que estava tudo certo e o SIU estava bem posicionado. Quando fui buscar o resultado dos exames, vi que o laudo veio com SINDROME DO OVARIO POLICISTICO e não veio falando nada do SIU.

No mesmo dia, talvez por nervoso, talvez por coincidência, comecei a sangrar. Sangrar pra valer. Fiquei alguns dias assim. E, desesperada como sou, mandei um whats pra minha médica/amiga que se dispôs a me atender no plantão dela na Maternidade do hospital da cidade.

Chegando lá, o guarda me questionou:
"- Vai onde?
- 3º Andar com a Dra. Fulana.
- Vai fazer o que lá?
- (Juro que minha vontade foi falar: fazer crochê com ela). Exame, estou com sangramento.
- (acho que ele pensou que eu estava grávida). Claro, pode subir!"

Chegando lá, ela esperava que eu tivesse levado os exames lá mas eu não levei e daí ela me deu um soro interminável para tomar para tentar cortar o sangramento. Que foi em vão porque eu continuei sangrando até a semana que seguinte que eu tinha consulta com ela.

Chegando no consultório, dessa vez levando os exames, ela olhou, olhou, olhou, me examinou (porque não dava para examinar no hospital na hora que eu fui) e concluiu: seus exames estão errados e você só está menstruada. 


Lá fui eu de volta na clínica questionar o lado do exame e a recepcionista disse que iria verificar. Quando voltei à tarde, ela veio com aquela cara fofa-de-quem-não-tem-culpa-de-nada e disse bela e plena: " Me desculpa, trocamos os exames". Foi tão espontâneo que soltei na cara dela: "Ainda bem que não era exame de câncer". 

Meu laudo correto constava a posição do SIU e que todo o resto estava ok. Conforme minha médica previu, a menstruação cessou 3 dias depois da consulta.

Só fiquei na dúvida se matava primeiro a médica que fez o exame e não conferiu os laudos ou a recepcionista que falou com tanta calma que tinha sido erro médico. Por fim, não matei ninguém porque o crime não compensa.