Oi, tudo bem?
Amanhã já 20 de março, confere produção? Uau, como passou rápido o primeiro mês de casada!
Já teve quem me pedisse um post sobre a rotina de casada. Sinceramente, ainda não tinha escrito por falta de tempo kkk. Nos primeiros dias - ou semanas, quem sabe?! - me senti correndo atrás do rabinho kkk. Quem aí já casou, juntou, ou simplesmente saiu da casa dos pais? O começo é assim mesmo, né?! A gente fica meio perdido com tanta novidade, tanta coisa para fazer kkk.
Bom, quando chegamos de viagem no dia 25, estávamos bem... assim... literalmente... acabados. Foram mais de 12 horas sentados entre van, avião e ônibus e tudo que eu sonhava era um colchão confortável.
Béééééééééééén #sqn.
A primeira noite oficial no meu novo cafofo não foi muito fácil porque a adaptação na nova cama, dividida com outro ser kkk, foi... assim... como dizer... complicada. O garoto dorme com o braço direito estendido pro lado esquerdo: onde eu durmo! Isso rendeu alguns tapas na minha testa no meio da noite kkk. Eu sempre dormi em colchão de espuma - daqueles bem velhinhos que a espuma já formou o buraquinho no molde do seu corpo, sabe?! - e não está sendo fácil acostumar minha coluna de 33 anos a um colchão de mola LFK e alto para burro - o que me faz pensar que uma queda da cama pode gerar um traumatismo craniano na pessoa aqui.
Os primeiros dias, como já falei, foram correr atrás do rabo: a gente começa realmente a usar a casa e as coisas que tem dentro e começa perceber que falta almofada no sofá, um mouse pro notebook, um cabo HDMI para tv, um puff para sala, instalar uma nova tomada em tal parede... ufa! Ainda bem que Deus foi muuuito maravilhoso e abençoou nossos queridos convidados que nos deram muuuitos presentes - até repetidos! - e a gente precisou comprar mesmo só dois itens: um armário multiuso para guardar meus sapatos e pastas de documentos, e uma estante para, finalmente, meus queridos bebês (leia-se livros) terem um lugar ao Sol!!!!
Os demais itens todos vieram de presente! E ainda sobrou 2 batedeiras, 2 liquidificadores e 1 sanduicheira que não deu para trocar e nem passar para as mães: mammy ficou com 1 batedeira e 1 panela elétrica que ela exigiu pagar, ao invés de ganhar de mim.
Como cozinheira, confesso que me surpreendi para caramba comigo mesma: consegui organizar um cardápio para as 4 primeiras semanas de casa e estou me virando bem na cozinha, administrando as compras da semana e evitando repetir pratos, coisa que o garoto sempre se queixou da casa dele.
A díficil e misteriosa arte de lavar roupa já não é tão misteriosa mais: branco com branco, preto com preto, coloridas a parte por via das dúvidas. Sigo o fluxo tanquinho-máquina de lavar-varal. Troco a água do tanquinho e parto para os "particulares": roupas de cama, mesa e banho, seguindo a mesma sequência de cores. Troco a água de novo e sigo para os tapetes e panos de limpeza. Ufa!!!
Acho que a parte mais complicada é administrar o dinheiro. Graças a Deus, eu já era bem independente de solteira - trampo há doze anos e sempre consegui pagar minhas contas e ainda ajudar em casa (para quem é cristão e dizimista, sabe que Deus ajuda e muito certo?! Para quem não é, experimente dedicar 10% do seu dindin mensal para caridade, para ajudar alguém. Pode ter certeza que isso vai contribuir para o seu dindin render mais - desde que você também tenha juízo com os outros 90% né?! Deus faz milagre, mas não é bom abusar da bondade Divina hehehe).
Até o momento, está tudo sob controle e dentro do esperado, com exceção das nossas saídas para comer fora... Gente, gastei o dobro do esperado! E ainda não conseguimos instalar telefone fixo e tv por assinatura - mas estou me virando muito bem com o Netflix kkk.
A convivência com o garoto tem sido relativamente boa. A adaptação não costuma ser fácil mesmo, pelos relatos de conhecidos. Tem dias bons, tem dias não tão bons, tem dias ruins. Sinto muita falta da casa de mammy ainda - o que me leva pensar que não casei com a maturidade que eu achava que tinha - mas estou conseguindo achar meu rumo. Principalmente porque percebi que realmente me incomoda passar o dia fazendo só coisas de casa: nos dias que consigo dedicar um tempo pra mim com uma boa caminhada, uma leitura agradável e depois vou fazer as coisas da casa, percebo que fico mais feliz. Acho que meu lado militante feminista não aceita ser do lar kkk. Graças a Deus, continuo trabalhando e meu horário facilita muito as coisas porque tenho tempo para fazer praticamente tudo durante a semana e o final de semana fica para descansar mesmo.
Hum, o que mais querem saber, hein?!