Oi, tudo bem?
Hoje, eu acordei com batedeira.
Claro que ajudou o fato de eu ter que finalizar uma planilha de 1283 registros do trabalho para ontem porque a nossa sede solicitou o levantamento por e-mail no domingo de carnaval.
Ajudou também o fato de eu estar super preocupada com o mato e a sujeira astronômica que está no terreno ao lado da construção do nosso cafofo porque é época de chuva, o que significa época de dengue nos entulhos e proliferação de mosquitos, aranhas, escorpiões e outros bichinhos-fofos que gostam de ambiente sujo e úmido. E o que eu não quero para mim, não quero para os meus vizinhos.
Também teve o local que mammy trabalha que foi assaltado no Carnaval e fizeram uma limpa na maioria dos itens que ela usa para trabalhar e, daí, a gente fica preocupada no retorno ao trabalho e na questão da segurança dela que é primordial. Sempre.
E não vou negar que contribuiu um pouco o garoto estar preocupado porque a semana foi mais sossegada no trabalho dele porque teve o mega feriado no Carnaval e todo mundo está viajando - e eu não estou porque minha mãe sempre me ensinou que eu não sou todo mundo.
Mas a batedeira foi por outro motivo.
Um motivo maior.
Daqueles que mudam sua vida completamente em uma simples palavra.
Começa hoje, a contagem regressiva - daqui um ano, a essa hora (escrevo este post às 19h21 na mesa do trabalho) estarei me casando.
... um minuto de silêncio em homenagem a minha falecida solteirice...
Passei o dia todo prestando atenção em detalhes: o que estou fazendo hoje e o que possivelmente estarei fazendo daqui um ano. Se o tempo está bom, se o tempo está ruim, se está calor, se está frio... puxa, noiva fica sempre neurótica mesmo?
Na hora do intervalo do trabalho, fui para casa e contei para mammy sobre minha agonia. E ela ajudou muito falando "daqui um ano, uma hora dessas, você já saiu de casa de vez e foi pro salão se arrumar". Socorrooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo!
Agora, não tem mais aquela "só caso em 2016". A frase agora é "caso no ano que vem". Agora, não dá mais para falar "tem tempo para ver isso ainda" porque tempo é dinheiro - no caso de casamento, tempo significa suaves parcelas a perder de vista para não se afundar em dívidas e conseguir pagar tudo. Agora, é contagem regressiva.
Daqui 365 dias, eu me caso.
E agora?!