5 de maio

Olá, tudo bem?

Nem faço mais contagem da quarentena... já perdi as contas de quantos dias estamos sem poder curtir a vida como queremos.

Tenho sonhado que fui no shopping, que fui viajar, que peguei estrada com o garoto... é, a vida lá fora está me fazendo falta.

Dei uma relaxada na casa esses dias; andava neurótica com alcool gel, lysoform e sabão. Mas as mãozinhas já estão coçando para fazer uma faxina daquelas na casa.

O garoto está sem trabalho - quem é autônomo sabe o quanto está sendo difícil encarar essa fase. Com a graça de Deus - e muuuuuita paciência - conseguimos receber o auxílio emergencial dele. Que absurdo aquele app que a CAIXA desenvolveu: só trava, fica indo para lugar nenhum e demora horrores para conseguir ter acesso ao crédito. Fora o desencontro de informações para quem precisa transferir o dinheiro para outra conta, outro banco ou que não tem conta bancária. Senhorrrrrr... fico pensando nos pais e mães de família que realmente dependem unica e exclusivamente desse dinheiro para colocar comida na mesa e pagar as contas. Só pela misericórdia de Deus!

Graças a Deus, estamos conseguindo seguir a vida, economizando aqui e ali e mudando alguns hábitos. E por ai, como andam as coisas?

No último final de semana, dei mais uma atualizada na lista dos streamings:

Ricos de Amor

Filme brasileiro que estreou no Netflix, é daquelas sessão da tarde que estou gostando de ver nesses dias tensos.

Teto é filho de Teodoro, um empresário rico que é conhecido como "O Rei do Tomate". O rapaz, que em breve herdará a fábrica do pai, se apaixona por Paula, uma jovem decidida que estuda para ser médica e não vê a hora de se tornar independente. 

Com medo da reação da garota, Teto mente sobre sua condição financeira e finge ter origem humilde. Porém, essa mentira o coloca em uma série de desentendimentos.

Ad Astra

Tem Brad Pitt e tem astronomia - duas coisas que amo! Mas o filme não é tão empolgante quanto eu esperava. 

O roteiro é sobre um homem que viaja pelo interior de um sistema solar sem lei para encontrar seu pai desaparecido - um cientista renegado que representa uma ameaça à humanidade. 

Em matéria de filmes sobre espaço, posso citar outros bem mais empolgantes como Gravidade, O Primeiro Homem ou o m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o Estrelas  Além do Tempo.

Tolkien

Garoto é fã de Senhor dos Anéis e eu sou fã de literatura. 

Embarcamos nessa biografia que está no Telecine Play sobre os anos de formação do autor órfão e sua relação ao encontrar amizade, amor e inspiração artística entre um grupo de colegas excluídos da escola. 

Isso o leva para a eclosão da Primeira Guerra Mundial, que ameaça acabar com a "irmandade". Todas essas experiências inspirariam Tolkien a escrever seus famosos romances da Terra-Média. 

Só me decepcionei porque o filme não mostra a famosa amizade dele com CS Lewis, outro autor que admiro.

Sem lives no último final de semana - perdi a do Alok.

30 de abril

Oi, tudo bem?

Dia sei-lá-quanto da quarentena eterna.

Minha vida se resume à trabalho, casa. Ou a comer-ver tv-dormir. 

Não subo mais na balança... dá até medo hahaha.

O cabelo insiste em ficar preso em um eterno coque - afinal, qual o motivo de fazer escova e chapinha se é para ficar no sofá da sala?

O pijama já é uniforme oficial quando estou em casa.

A coleção de máscaras aumenta a cada dia: branca, preta, azul, estampada, jeans... Agora é uso obrigatório na minha cidade. Mas, alguém aí que usa óculos consegue usar a bendita sem ficar cego?

A lista do netflix continua sendo atualizada - amanhã, pretendo maratonar algumas novidades e depois posto aqui.

Surpreendentemente, a lista de livros não cresceu tanto. Estou lendo, na medida do possível, Um Caminho para a liberdade da Jojo Moyers.

Confesso que tinha me decepcionado com a autora nas sequências do Como Eu Era Antes de Você (por favor, não me linchem por isso). Mas esse livro novo ganhou meu coração e eu ainda nem terminei.

A história gira em torno de cinco mulheres que participam de um projeto de biblioteca itinerante e vão enfrentar uma cidade inteira por amor aos livros.

Com o compromisso de levar livros para os moradores mais pobres da região, Margery, Alice, Beth, Sophia e Izzy aceitam trabalhar na biblioteca. E à medida que enfrentam inúmeras dificuldades, como aprender a cavalgar, percorrer rotas de difícil acesso e suportar o preconceito dos mais conservadores, elas fortalecem o laço que as une e descobrem mais sobre si mesmas.

Conforme consta no site da Amazon.com, a história é inspirada em um projeto real que surgiu na década de 30 nos Estados Unidos. Confiram a história real e fotos da época nesse link.

Bem, por hoje é só. Volto daqui a pouco com mais novidades da quarentena no interiorrrr.

20 de abril

Olá, tudo bem?

Em tempos de quarentena, a vida se resume à nossa casa: limpar, lavar, organizar e... limpar, lavar e organizar. Mas vamos combinar que chega uma hora que cansa, certo?!

E brasileiro que se preze sempre arruma motivo pra festa, óbvio! Fico me perguntando se, no resto do mundo, os artistas estão fazendo as lives maravilhosas que estamos tentando aqui. Confesso que a tal LIVE DAS LIVES, organizada pela Lady Gaga, foi decepcionante pra mim. Entre uma apresentação e outra – na maioria de músicas lentas e tristes – tínhamos depoimentos de médicos, enfermeiros e pessoas que estão na linha de frente do covid-19 da melhor forma sentimental possível: música de fundo, imagens em câmera lenta..... Mudei o canal para live do Baile do Nêgo Véio, do Alexandre Pires. Ô alegria!!! Também entre uma música e outra, ele anunciava as doações que chegavam igual locutor de bingo: “Supermercado Fulano de tal doou duuuzeeeentaaaas cestas básicas!!!”. E dá-lhe pagodão para agradecer a doação.

Esse feriado, especificamente, teve live pra dar e vender: Alexandre Pires, Robertão (Sim, também acho que podíamos encerrar 2020 depois da live do Rei e começar 2021), Amigos (que live de responsabilidade, senhoras e senhoras! Tirando o Zezé de Camargo que me lembrou aquela cena do Bohemian Raphsody que o Freddy fala que a garganta dele está parecendo a virilha de um urubu, as apresentações foram impecáveis e emocionantes para quem gosta dos clássicos do sertanejo e não o que vemos hoje em dia por aí) e amanhã teremos Sandy e Jr sem sair de casa!!! Como disse uma amiga minha, nem precisamos gastar os 500 do ingresso e vamos no show mesmo assim hahaha.

Mas, nem só de lives vivemos nessa quarentena, não é mesmo? Filmes e séries também estão na lista e eu queria trazer 3 dicas de filmes bem estilo família, daqueles que passam na Sessão da Tarde e que tem uma temática leve e engraçada para nos ajudar a esquecer a edição do Jornal Nacional.

Ah, e todos estão na Netflix!

UM NATAL QUASE PERFEITO

Já que Roberto Carlos encerrou o ano, vamos começar com um filme de clima natalino. Nesse filme, o grande Danny Clover vive o amado patriarca da família Meyers que pede para que seus filhos não briguem no primeiro Natal após a morte de sua esposa. Se conseguirem honrar o desejo e passarem cinco dias embaixo do mesmo teto sem se matarem, será um milagre de Natal. Já dá para imaginar o que será essa ceia de natal.

SETE DIAS SEM FIM

Mais um filme família: após a morte do pai, quatro irmãos precisam passar uma semana juntos na sua casa de infância, ao lado da extrovertida mãe e de seus respectivos maridos, esposas e ex-namorados. Durante este período, todos têm a chance de reavaliar sua história de vida e seus relacionamentos com as pessoas que mais amam, de maneira emocionante e cômica.

QUE MAL EU FIZ A DEUS

O casal Verneuils tem quatro filhas. Católicos, conservadores e um pouco preconceituosos, eles não ficaram muito felizes quando três de suas filhas se casaram com homens de diferentes nacionalidades e religiões. Quando a quarta anuncia o seu casamento com um católico, o casal fica nas nuvens e toda a família vai se reunir. Mas logo eles vão descobrir que nem tudo é do jeito que eles querem.

Filmes leves para rir e distrair. Prepara a pipoca e liga o app.

10 de abril

Olá, tudo bem?

♫Então, é na... quer dizer, páscoa.

E o que você fez?

Fiquei em casa o dia todo.

E vou fazer isso outra vez. ♫

Seguimos no ritmo da quarentena por aqui, mesmo que minha cidade seja abençoada e ainda tenha apenas 6 casos confirmados internados em isolamento na Santa Casa da cidade.

No trabalho, estamos trabalhando em escala reduzida e devo admitir que tenho sentimentos dúbios em relação ao novo horário: é muito bom chegar em casa cedo, conseguir curtir a noite com o garoto.... mas sinto falta das minhas manhãs livres, sem horário para nada.

Na quarta, dia que tradicionalmente faço mercado, acordei mais cedo para fazer a lista e encarar a missão de me oferecer como tributo (quem aí viu ou leu Jogos Vorazes?) e ir no mercado aqui perto de casa.

Mercado grande, semana de pagamento com feriado no meio... já entenderam a equação, certo?! Fila para entrar.

A ideia era que as pessoas ficassem a 1,5m de distância, estivessem usando máscaras e a entrada fosse controlada para não lotar lá dentro.

Não foi bem o que aconteceu.

A fila foi obedecida por alguns minutos, mas já teve gente comprando briga e furando a fila, tirando a vez de idosos que estavam lá também (não deveriam, mas estavam).

Enfim, passei nervoso já na entrada do mercado e tive que fazer as compras da semana em tempo recorde. Só deu tempo de descarregar as compras na garagem e passar as orientações para o garoto para a limpeza e correr pro trabalho.

Ah, e também fiz as compras de mammy que anda rebelde ultimamente e quer sair de casa a todo custo.

Agora, o que mais me revolta é a quantidade de pessoas na rua nesse feriado. Aqui na minha cidade, graças a Deus, estamos em uma situação confortável com só 6 casos confirmados que estão internados em isolamento. Mas, se a maioria das pessoas tem que ficar sem trabalhar, porque os folgados podem fazer excursão no mercado, churrasco em família ou caminhada com amigos? Direitos iguais né?! Ou todo mundo saí ou todo mundo fica em casa, pô!

Acho que estamos vivendo aquele dilema: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Não sou favorável ao nosso presidente que quer tudo aberto para “salvar a economia” e nem favorável ao nosso governador (moro no interior de São Paulo) que quer tudo fechado para “salvar vidas”. Sinceramente, não consigo acreditar na veracidade das palavras de nenhum – tudo me soa como um belo jogo político. Mas, se o Mauricinho pode fazer churras com os amigos na edícula do papai, o Joãozinho tem o direito de poder abrir sua barraquinha de camelô para lutar pelo sustento da família. Certo?

Hoje, dia de lembrar do maior sacrifício de amor da humanidade, deixo o vídeo da Missões Portas Abertas sobre os cristãos perseguidos ainda hoje no mundo.

1º de abril

Olá, tudo bem?

Quanto tempo, não é mesmo?! Realmente, eu parei de escrever por muuuuito tempo, principalmente porque minha humilde vidinha andou com grandes emoções do lado de cá da tela. E agora, com todo esse caos instalado por conta de um minizinho vírus que colocou a humanidade de cabeça pra baixo, eu resolvi voltar.

Todo mundo ainda trabalhando? Por aqui, estamos em esquema de home office: meia jornada diária trabalhada em casa, com direito a estação virtual de trabalho e tudo e somente um dia presencial na empresa, com revezamento de pessoal.

A partir de semana que vem, praticamente todos os colaboradores vão entrar em férias coletivas e só vão ficar 8 pessoas trabalhando – eu incluída. Depois de 12 anos trabalhando em horário alternativo, vou voltar a fazer “horário de gente” e trabalhar durante o dia.

Graças a Deus, hoje eu estava de folga (só fazendo home office) e aproveitei para pegar a casa de jeito: lavei azulejos, chão, limpei cada cantinho da casa, lavei vidros e janelas e deixei tudo devidamente desinfetado para essa quarentena.

Pretendo voltar mais vezes agora por aqui... torçam por mim!

O fim de uma era

Oi , tudo bem?

Não, esse post não é sobre o fim do blog. Apesar de não atualizar mais com tanta frequência, continuo voltando aqui vez ou outra para registrar alguma coisa que foi marcante.

E ontem eu tive uma noite marcante.

A última locadora remanescente da minha cidade fechou as portas ontem. Depois de muito tempo tentando continuar aberta apesar da concorrência dos serviços de streaming, Youtube e pirataria na internet, eles entregaram os pontos essa semana e comunicaram o encerramento das atividades.

Durante toda a semana foi feito leilão do acervo, com dvd vendidos a cerca de 5,00 a unidade. Ontem, teve o coquetel de encerramento e eu fui lá com o garoto para garimpar algumas raridades que já tinham sido locadas várias e várias vezes por mim.

Encontrei muita gente "da minha época" - o próprio dono da locadora foi meu monitor de informática na 6ª série da escola e foi naquela época que ele conheceu a esposa dele - lá se vão mais de 20 anos juntos.

Tinha muitos amigos de escola, amigos de infância e gente conhecida lá de "outros carnavais". Ficamos naquele momento saudosista, lembrando da época que saímos da igreja e íamos na locadora pegar um dvd para o final da noite - sempre respeitando a democracia de um sábado ser para os meninos escolherem e na outra semana, a escolha ser das meninas. Hahahaha

Tempo bom que a gente fica contando os dias para lançar o filme mais legal do último verão em VH... DVD (sim, sou da época do VHS também e até de alugar o aparelho de videocassete junto porque é tudo muito caro e de díficil acesso) para poder tirar cópia no NERO e ficar vendo e revendo quando quisesse.

Luxo era comprar VH... DVD original - coisa cara e difícil de achar em uma época que o e-commerce não era tão comum e seguro e a Americanas não tinha vindo para minha cidade ainda.

Bateu uma certa melancolia ontem... pelo tempo que não volta... pelas boas lembranças (e algumas ruins que foram tratadas com sessões intermináveis de filmes com mammy).... por ver que tudo está indo rápido demais, superficial demais.

Até breve!

https://www.facebook.com/feedbackdvdvideo/videos/799496353769007/ 

2018 foi...

Oi, tudo bem?

31 de dezembro de 2018... lá se vai mais um ano! Não estive muito presente aqui durante esse ano, mas a minha retrô praticamente foi feita com as postagens de novembro. Foi um ano intenso, muito bem vivido, cheio da misericórdia de Deus que se renova todas as manhãs:

- Teve comemoração de aniversário meu e de casamento em grande estilo;

- A realização de um sonho: meu primeiro livro;

- Passamos pela colocação do SIU e as emoções dos erros médicos;

- Teve a fatídica greve dos caminhoneiros que parou o país e me trouxe o melhor presente de 2018;

- Copa do Mundo... alguém lembra?

- Sobrevivi a 100% dos meus piores dias... e alguns foram bem tensos em 2018;

- Garoto trocou de aquário e de possante;

- Pappy e Mammy aposentaram;

- Tivemos perdas muito pesadas esse ano....

- Garoto e eu viramos fitness por causa da saúde e me encontrei no pilates;

- Fiz minha primeira limpeza de pele porque já estava me candidatando a Miss Choquito 2018;

- Assisti o melhor filme do ano por... 6 vezes kkkk

- Li 18 livros esse ano, sendo que o favorito foi esse;

- Teve eleições e muita briga; 

- Viciei em Jane the virgin;

- Teve ações de graças para agradecer tanto e Blackfriday pra testar meu minimalismo;

E em dezembro:

- Tivemos algumas emoções fortes no trabalho: quase trocamos de diretor na unidade, que graças a Deus só acumulou mais uma unidade pra cuidar. E para ano que vem, teremos muitos desafios para garantir o emprego de todo mundo;

- Dei uma pausa no pilates por grana e porque estava me atrapalhando os horários das atividades da casa. Fora que a professora parou e não estava me sentindo segura com a nova... uma pena. Mas, como mammy está aposentada, agora tenho companhia garantida para as caminhadas pela manhã;

- Levei o garoto para o passeio de trem em Jagariúna e conhecemos o Shopping Parque Dom Pedro em Campinas;

- Fomos ver apresentação de viola caipira e também teve Robertão na Globo #classicodenatal

- Terminei o ano com Cristo na minha vida, frequentando uma igreja abençoada, com saúde, trabalho, liberdade, família, casa... enfim, só tenho a agradecer a Deus por mais um ano de vida e por tudo que Ele tem sido e feito pra mim e por mim.

E... para não perder o hábito... não se esqueçam:

"Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi..."