quinta-feira, 18 de abril de 2013

Férias, flores e bombons

Oi, tudo bem?

Graças a Deus, esta que vos escreve encontra-se em período de férias. 

Não que minhas férias estejam sendo produtivas e tranquilas como as férias passadas - para sua informação, não vi nenhum filme ainda - mas já consegui fazer a faxina da casa por dentro de cada armário, separei as roupas de doação, cozinhei (e não acertei a receita...rsrs), ajudei pappy a tentar reformar nosso sofá, briguei com o garoto e reconcilei com flores e bombons.

As minhas férias começaram relativamente tranquilas, apesar de ter ido algumas vezes no escritório para resolver problemas de última hora. No primeiro dia, pappy e eu nos empolgamos para reformar nosso sofá da sala e dar um reforço ao assento que estava meio duro e afundado. Conforme um vídeo no youtube, pappy comprou espuma, placa de eucatex e lá fomos nós. Tirar o bichinho da sala já foi uma aventura porque tivemos que fazer toda uma logística para conseguir passar o abençoado pela porta da sala. Na garagem mesmo, viramos ele de ponta de cabeça, abrimos o forro embaixo que já estava bem estourado e... tivemos a surpresa de confirmar que nosso sofá é realmente dos bons, extremamente reforçado e cheio de madeiras por baixo que não permitiriam utilizar a versão do vídeo para fazer nossa reforma. De dez em dez minutos - porque pappy começou a passar mal por causa do esforço e da poeira - fomos colocando a espuma pelos vãos das madeiras e as placas de eucatex e, até o final da tarde, conseguimos "terminar o serviço". O "serviço" acabou ficando bem melhor alguns dias depois, quando mammy resolveu bancar a decoradora e aproveitou uma promoção de venda de almofadas para encher o sofá delas que deixar tudo mais fofinho e sofisticado.

A receita que não acertei foi a de estrogonoff de chocolate simplesmente porque fui muito apressada e não esperei o creme engrossar - tirei do fogo muito rápido e foi para geladeira mais rápido ainda. Por fim, tivemos um "suco de chocolate" com nozes e pedaços de chocolate ao leite. Apesar da falha, a receita foi muito aprovada por pappy, mammy e o garoto.

O garoto...bem, o garoto... andemos tendo alguns desentendimentos por causa do limite que nosso namoro pode ir, afinal somos cristãos e temos alguns princípios a seguir. As pequenas discussões que não chegaram a virar uma grande briga resultaram em uma caixa de bombons e um ramalhete de flores que apareceram em casa em plena quinta-feira, sem nenhum comemoração para celebrar, apenas para garantir que tudo estava bem entre a gente.

Por enquanto, essas são as últimas... volto depois pra contar o resto.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Olha a água!

Oi, tudo bem?

A pedido do meu ortopedista - que me pediu ultrassom e raio-x do ombro para diagnosticar que minhas dores matinais são resultado apenas de "falta de exercício físico" - me matriculei na academia na turma de hidroginástica.

Dá para acreditar nisso? Eu, euzinha, totalmente adepta de fazer o mínimo esforço possível e não regular nenhum tipo de comida, fui quase que obrigada a procurar uma nutricionista, um ortopedista e uma academia depois do susto da dengue.

Tive que investir alguns reais em um maiô, daqueles mais fechados e que são próprios para natação e hidroginástica - e o garoto fez questão de ver o bendito e tirar as medidas para conferir se não era muito indecente...rsrsrs. Encarei a primeira aula com uma certa apreensão porque não sabia o que me esperava; vamos às impressões:

- no meu horário (e, infelizmente, só tenho esse horário para fazer), só tem tiazinha e tiazona na turma e elas não são do tipo muitos-amigos. Tentei puxar papo com uma, fazer graça com a outra mas não rolou química. Posso ser neurótica, mas acho que elas me olharam meio que "de cima", sabe?! No primeiro dia, até tinham duas amigas da minha mãe que também estavam fazendo aula teste mas nem elas ficaram muito próximas a mim.

- O professor até que é legal; mas já fez comentários sobre o fato de eu fazer uma aula apenas por semana e que isso pode não surtir o efeito desejado ou até causar uma lesão por causa do espaço entre os exercícios. Ops, até onde eu me lembro meu MÉDICO ORTOPEDISTA me orientou a começar com uma aula por semana por cerca de dois meses para me adaptar para, depois do prazo e de uma nova consulta, eu aumentar a dose ou mudar de atividade. Hello?!

- No primeiro dia, fiquei com muito medo da água porque não sei nadar. Mas aos poucos estou pegando confiança e me sentindo melhor e mais solta. A melhor parte?! Boiar. É muito bom ficar flutuando na água, segurando aquelas espumas que eles dão e esquecer da vida lá.

Enfim, com todas essas impressões, já estou indo para a quarta aula e está chegando o momento de decidir se continuo e aumento a dose ou se troco. 

Tenho quase certeza que vou optar pela segunda opção.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Vida nova, nova vida

Oi, tudo bem?

Depois do susto da dengue, vamos começar vida nova? Isso inclui academia (ainda vou começar), muita vitamina e alimentação regulada. Por isso, marquei a primeira nutricionista do convênio que tinha horário.

E não é que a criatura estudou comigo no colégio? Que droga.

Nota explicativa: na minha época de colégio, eu era o total e completo esteriótipo da nerd, CDF daqueles filmes americanos que passam na Sessão da Tarde. E boa parte dos meus "amigos"...bem, a maioria deles me tratavam exatamente como era no filme: só queriam saber da cola, de fazer o trabalho "junto"...enfim, não temos muitas boas lembranças de convivência no colégio enquanto estudei de dia (porque a galera da noite foi A galera).

E daí, por ter estudado com ela e por ela nem lembrar de mim (graças a Deus) mas eu lembrar dela (que pena), eu fiquei lá travada, totalmente desconfortável e não consegui perguntar nada, esclarecer nada. Só não via a hora de sair de lá.

Por isso, a tal dieta que ela me passou para perder apenas 1,5kg para melhorar a minha qualidade de vida vai ser feita do meu jeito: sem refrigerante, sem o leitinho-com-toddy de todo o final de noite, sem o excesso de café no trabalho e com muita fruta e verdura entrando no cardápio diário. 

E vamos torcer para dar certo!

sexta-feira, 22 de março de 2013

Para pensar

Oi, tudo bem?

Esse link é de um blog amigo que me fez refletir sobre a realidade do mundo em que estamos vivendo agora com tanta perseguição aos cristãos - muitas vezes de pessoas que também se dizem "cristãs".

Confiram aqui.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Ufa

Oi, tudo bem?

Além de estar vivendo a vida lá fora e de ter perdido um pouco a graça (e o tempo) para blogar, eu me afastei por um motivo bom e justo....peguei dengue!

Não sei onde foi, se foi no trabalho, em uma viagem para um clube de campo com o garoto, ou na rua mesmo mas eu fiquei muito mal e bem assustada com o que aconteceu.

Foram 3 dias de muita dor - MUITA DOR MESMO - por todo o corpo, daquelas que te faz pensar que tomou um surra de uma galera de MMA e que o melhor seria levitar para não encostar em nada e ninguém. E muita febre: febre de 39, 40, 38.5. O tipo de febre que nunca tive na vida, daquelas de te fazer bater os dentes de frio. Mammy chegada do trabalho suando e eu lá, enrolada no cobertor.

Ainda bem que peguei bem no comecinho: uma dor no corpo que parecia ser apenas porque tirei uma soneca no sofá desconfortável, a febre que só mammy foi perceber e alguns exames de sangue que mostraram que minhas queridas plaquetinhas simplesmente despencaram em dois dias.... tudo isso para diagnosticar essa coisa que me fez tomar 3 vidros de tilenol, uns 2 litros de água por noite e tirar 7 dias de licença do trabalho.

Agora, estou me recuperando com muita vitamina, exercícios e até dieta.

Mas valeu o susto!

...


quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Aquela de 30 e alguns...


Oi, tudo bem?

Neste exato momento, passo por uma crise monumental. Talvez não tão grande como outras crises enfrentadas no passado, mas parece monumental para mim agora. O que está no passado tem aquele tom mais leve de que já foi, já superamos, já sabemos o resultado final e, por isso, não parece ter sido tão difícil e tão demorada a travessia. Mas o agora...ah, o agora.

Tem pappy que está passando por uma senhora dificuldade no momento e fica se lamentando pelos cantos, dizendo que não merecia passar por tudo isso, que não merecia sofrer tamanha traição. E, novamente, vem o peso do passado porque ele não lembra dos estragos que já causou, das coisas do passado que já pesaram (e ainda pesam) tanto. E nós temos que suportar toda a cena para evitar uma situação pior.

Tem mammy com dificuldades também, não tão graves quanto pappy em alguns aspectos, mas piores em outros aspectos. E eu sigo equilibrando os pratos igual malabarista de circo, porque não consigo me ver longe de mammy, longe da minha casa, sem poder cuidar dela e ser a companhia constante e parceira que está lá para o que der e vier, para fazer os programas malucos de sábado, para ficar vendo filme trash até tarde, para tomar café e bolacha na mesa depois de um dia e tanto de trabalho.

Tem o garoto. Que quer casar aos 24 anos. Que tem a maturidade de um...de um... de ninguém: porque fala, fala, fala e quando é confrontado, foge do que foi dito. E que fica me pressionando para casar, para ficar junto, para dividir mais ainda a vida que já dividimos.

Tem o trabalho. Cada dia está mais corrido, mais apertado, mais cheio de pressão e prazos e metas. E com menos pessoas comprometidas ao redor. E isso faz toda a diferença. Quer um exemplo? Há cinco anos peço um período de folga para poder cursar minha tão sonhada pós graduação e nada de autorizarem. E uma novata conseguiu mexer com os horários de praticamente toda a equipe para fazer graduação. Isso desanima.

Tem a igreja. A fé, na verdade. Não me sinto mais motivada na igreja atual. Não me mudo para a igreja do garoto nem de graça. Não sei se quero voltar para minha antiga igreja. E nesse ritmo, sinto que a cada dia minha fé está esfriando e isso não é bom.

E tem a idade chegando...

Tive crise dos 30 em todas as idades: aos 25 (completei 1/4 de século!), aos vinte (saí da adolescência!), aos quinze (entrei na adolescência!)....acho que até aos cinco (minha mãe não me pega mais no colo...buáááááá). Agora, com todos esses itens citados acima, não estou com crise mas sentido o conformismo bater. Aquela sensação esquisita meio: “uau, estou ficando velha e não fiz nada de interessante ou relevante e já vou morrer!”. É, sou a rainha do drama!

Poderia ter feito tanta coisa e não fiz nada: não estudei jornalismo, não me mudei para São Paulo, não virei correspondente internacional da Folha de São Paulo e não estou morando em Los Angeles e cobrindo o Oscar. Acho que depois dos 25 a curva é meio na descida mesmo.

Olho para minha vida agora e parece que estou assistindo a um filme do lado de fora: tenho um trabalho ótimo, porém não é o que sonhei; tenho um namorado perfeito, mas quem disse que pedi alguém na minha vida? Tenho família, mas não vivem como eu queria.

E no meio de tudo isso, acho que uma vozinha bem suave que poderia ser chamada de consciência, serenidade, maturidade ou até quem sabe Espírito Santo vem e sopra algumas respostas...

Hoje é seu aniversário, vamos recomeçar? Vamos ver a vida por outro ângulo?

Tem pappy que cercado por duas fortalezas prontas para encarar qualquer coisa, desde que estejamos juntos e unidos.

Tem mammy que é uma verdadeira rocha, exemplo de segurança na tempestade e que simplesmente sonha em me ver seguindo meus caminhos e sendo feliz.

Tem o garoto que, por mais que fique falando, não vai casar agora e talvez nem nunca e com quem eu preciso aprender a lidar.

Tem o trabalho que sempre traz uma novidade, um vento leve de uma risada de uma amiga, uma história engraçada de um cliente, uma santa terapia.

Tem a igreja que não se resume a frequentar um serviço religioso, mas sim a se esforçar a cada dia para praticar duas coisinhas básicas: amar a Deus sobre a todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo...e isso inclui no pacote todo o resto.

E tem os 30 anos!

Estou ficando velh...quer dizer, experiente. Ainda não uso a fila de preferência de bancos e nem ando de graça nos ônibus. Mas estou me acostumando com o corpo que não emagrece mais com tanta facilidade, com os branquinhos no topo da cabeça por causa do..hã...estress....com a insistente dor nas costas porque os ossos pedem o alongamento que nunca tiveram. Mas, como disse uma amiga, “garota, você é uma sobrevivente! Yeah, baby! Você está viva há três décadas depois de ter passado por catapora, gripe, acidente, decepção amorosa. Tem noção de quantas pessoas morreram nestes obstáculos?!” – acabei rindo de mim mesma. 

Não conquistei tudo que queria, mas Deus já me deu quase tudo que preciso. E me sustenta todos os dias em todos os sentidos. É, acho que para os 30 já está bom.

Afinal, não se pode ter tudo ainda aos 30. E, como diria essa minha amiga aí de novo, o que são 30 aninhos pra quem sonha viver a eternidade?