terça-feira, 30 de junho de 2020
30 de junho
sábado, 30 de maio de 2020
30 de maio
Oi, tudo bem?
Como andam as coisas por ai? Por aqui a vida ainda não
voltou ao normal, apesar do comércio da cidade já estar funcionando.
Passamos uma situação super desagradável no trabalho, com
quase metade da equipe entrando em suspensão de contrato e, mais uma vez, eu e
a mesma pessoa que trabalhou durante todo o mês de abril – que os demais
entraram em férias coletivas – ficamos para continuar trabalhando em junho.
Lógico que é bom continuar trabalhando, ainda mais em uma
época onde a gente vê o quão raro são empresas idôneas que realmente se
preocupam com os funcionários ao invés do lucro. Mas percebi que isso gerou certo
clima de desconforto por, novamente, sermos as mesmas que continuam
trabalhando. Sei que não fui eu quem
escolheu isso, mas não é agradável perceber que as pessoas te olham torto na
saída do expediente.
Coisas da vida...
Em casa, as coisas estão mudando e pra melhor. O garoto
finalmente se encontrou em uma igreja e está pegando firme pra valer. Para quem
não conhece nossa história desde o início, aqui vai um resumo: eu chamo ele de
garoto desde sempre porque ele é 6 anos mais jovem. Nos conhecemos em uma
igreja de amigos mas sempre fomos de denominações evangélicas beeeem
diferentes. Depois que nos casamos, ele se afastou de vez da igreja e não
engrenava em lugar nenhuma comigo. Esse ano, o irmão dele mudou de igreja e,
finalmente, ele se interessou em voltar a congregar.
E aí veio a pandemia kkkk
Mas, de fato, ele tem lido mais a bíblia, acompanha toda a
programação online da igreja e tenho percebido uma real e efetiva mudança em
alguns hábitos dele. Oro a Deus para não
seja passageiro – estou adorando tudo isso! Ele tem sido mais atencioso do que
já é, mais prestativo em casa (que dona de casa que não gosta de uma ajuda
hein?!) e mais companheiro. Tomara que continue assim quando a vida voltar ao
normal.
Mammy e pappy continuam trancadinhos em casa, com alguns
momentos de rebeldia porque querem bater perna por aí. Acham que “todo mundo vai pegar esse negócio aí” e “se tiver na minha hora, não tem o que fazer”.
Porque os pais passam a ser os filhos com o tempo, hein?!
No último final de semana, conseguimos sair no sábado de manhã para comprar coisas estritamente necessárias para casa: 2 calças de moletom que não temos para passar o inverno (é..que...sabe como é... devido a pandemia... ansiedade... ficar em casa.... mastigando.... as calças atuais estão.... assim... meio... que ... apertadas demais.... não que tenhamos engordado: imagina! #SQN).
Seguindo o ritmo de dicas leves para essa quarentena,
comecei a ler Teto para Dois mas ainda não engrenei na leitura – começo meio
paradinho.
Maratonamos a série Manifesto no Globoplay e achei top: um
voo aparentemente normal chega ao seu destino cerca de três horas após a
partida, passando por algumas turbulências. No entanto, ao desembarcarem, os
passageiros descobrem que foram dados como mortos e se passaram cinco anos
desde a decolagem. Me interessei depois que li a entrevista do roteirista que
se baseou no misterioso caso do voo 370 da Malaysia Airlines que desapereceu
sem mais explicações.
De filme, nos últimos dias, só vi CADÊ VOCÊ, BERNADETE? com a maravilhosa Cate Blanchett, baseado no livro do mesmo nome. A vida de Bernadette começa a parecer sem rumo, e ela resolve fugir da sua zona de conforto e desaparecer misteriosamente, deixando tudo para trás. Agora, Bee, sua filha, precisa juntar todas as pistas para descobrir onde foi parar essa mulher que imaginava conhecer tão bem, mas que se transformou em um verdadeiro ponto de interrogação. Filminho bem sessão-da-tarde que vale a pena no final da noite.