segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Cheiro de coisa boa no ar

Oi, tudo bem?

Bora começar de novo? É, isso mesmo minha gente. Hoje, particularmente, estou muito animada. Animada para recomeçar, para tentar de novo, para fazer minhas listinhas de "coisas-a-fazer" e colocar a mão na massa.

Com certeza, o final de semana tem muita culpa nisso. Na sexta, eu fiquei muito mal com uma dor super estranha no abdômen que, eu desconfio, foi causada por uma salada de uma beterraba bonitinha que estava na minha geladeira há mais de três semanas. 

À noite, eu e o garoto discutimos feio de novo porque ele, mais uma vez, conversou comigo uma coisa e acabou fazendo outra. Affffff... está difícil essa comunicação, viu?! Eu sei que nenhum casamento é perfeito, que tudo tem seus problemas, mas isso está me incomodando e muito!

Por isso, no sábado, eu tirei a tarde para mim. Saí do trabalho e fui almoçar fora sozinha e depois fui bater perna no centro sozinha. Eu sei, eu sei... comentei em um post,  quanto eu quero tentar passar um mês inteirinho sem gastar em coisas sem necessidade. Mas, no sábado, eu precisava disso: precisava me distrair, me valorizar e acalmar as ideias. Então, botei as perninhas para rodar e o saldo do final da tarde foram: duas blusas novas, um brinco e dois anéis. Além de umas toalhinhas que o garoto tinha me pedido para usar no aquário.

Passei pela casa de mammy, coloquei o papo em dia e ainda tive pique para chegar em casa, dar um faxinada em tudo e me arrumar para sair à noite (ah tá, nessa altura do campeonato já tinha feito as pazes com o garoto hehehe). Fiz escova, fiz as unhas - estou começando a ficar craque nisso - e fomos jantar fora na nossa pizzaria de estimação, onde fizemos o nosso jantar de casamento para os padrinhos.

No domingo - glória a Deus por isso - consegui ir de manhã e à tarde no culto. Que vitória!!! Há muito tempo que eu não faço isso, sempre bate aquele preguiça no final da tarde, mammy às vezes não está muito bem de saúde por causa do frio, o garoto não é lá o tipo-que-vai-na-igreja-sempre... enfim, ontem deu certo!

E, durante a tarde, eu ainda consegui ver dois filmes: o clássico O MÁGICO DE OZ (obrigada, Netlfix!) que há muito tempo eu queria ver... e até recomendo, se vocês não estranharem a cantoria e os efeitos-quase-defeitos especiais da época... o filme é de 1939, então dá um desconto, ok?! 

E também vi DEUS NÃO ESTÁ MORTO 2.... muuuuuuuito bom! Super recomendo. Mais um filme sobre Deus que não é xarope, carola ou super lotado de citações bíblicas sem necessidade. Um filme inteligente para quem acredita em Deus e raciocina a sua fé. Vale muito a pena. Super recomendo mesmo!

E, com a graça de Deus, a semana será abençoada!

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Projeto Escrita Criativa - Agosto: Ventos que vem e vão

Oi, tudo bem?

Aproveitando o embalo de ontem para regularizar minhas publicações com o grupo, já vou colocar  publicação do texto de agosto.

O tema mais votado foi Ventos que vem e vão... tema vago, não?! Diria até meio filosófico.

Pensando na pobre e insignificante existência humana, podemos considerar que somos apenas "poeira no vento"; hoje estamos, não sabemos como estaremos no segundo a seguir. Isso pode nos causar desânimo, baixa auto estima, falta de perspectiva porque sentimos como se não fôssemos grande coisa; afinal, o que sou eu na imensidão do universo?

Só que da mesma forma que não somos nada, podemos também ser tudo. Só depende de cada um de nós. Quando der aquela vontade de fazer alguma coisa, de começar um novo projeto - ou de REcomeçar um projeto; aquele pique que aparece de repente, aquele up na vida que acontece do nada... essa é A HORA. 

Hora de fazer acontecer, hora de fazer a diferença, hora de ser mais para você, para alguém, para Deus, para o universo.

Considerando o tema do mês - Ventos que vem e vão - podemos tomar várias histórias de grandes pessoas que no momento A estavam por baixo e, no momento B, simplesmente arrasaram tudo.

Essa é a beleza da vida; a nossa fragilidade, a nossa frivolidade pode ser mudada em apenas um segundo, em apenas um instante - para o melhor e para o pior.

Os "ventos que vem e vão" na nossa vida podem nos trazer coisas boas... ou coisas ruins. A saúde está ótima? Daqui a pouco, vai estar ruim. O casamento está uma drogra? Daqui a pouco, vai estar bom de novo. Tudo - absolutamente tudo - na nossa vida tem altos e baixos, bons e ruins, ventos que vem e vão.

Por isso, viva intensamente; curta cada momento; faça a diferença para você, para o seu próximo (não interessa qual o próximo), para Deus, para o universo. Não seja mais apenas um grão de areia na praia, mas seja O GRÃO de areia na praia.

Desculpe pelo texto auto-ajuda, mas foi o que o tema me inspirou.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Projeto Escrita Criativa (Julho) - Minha primeira memória de infância

Oi, tudo bem?

Mais um texto do Projeto Escrita Criativa... mais um texto atrasado.... perdããããããão.

O tema de julho foi "Minha primeira memória de infância", talvez por ser mês de férias e férias lembrarem infância; afinal, férias para gente grande é outra coisa beeeem diferente.


Minha primeira memória de infância.... hum, acho que o Tico e Teco se confundem ao me levar de volta à década de 80.

Nasci em 1983; minhas primeiras memórias me confudem com as histórias que mammy me conta sobre a minha infância.

Tenho memórias ótimas dos cheiros: a gema de ovo quente com sal que eu exigia tomar de manhã quando era criança (acreditem: eu AMAVA isso. Hoje em dia, mal posso sentir o cheiro do ovo, mas ainda me dá água na boca de lembrar o gosto gostoso que isso tinha de manhã, mesmo sem ter mais coragem de experimentar); a vitamina de banana que mammy fazia todo dia quando eu chegava da escola; o cheiro do feijão cozinhando no fogo; o cheiro de lavanda na roupa de cama limpa (cheiro que eu levei para minhas roupas de cama de casada).

Tenho grandes memórias de momentos também: brincar de escolinha ou escritório com mammy (também brincávamos de casinha, mas mammy sentou no banquinho da penteadeira da Barbie uma vez e a brincadeira não teve graça: o banquinho quebrou mesmo e não tinha onde comprar outro); correr atrás das galinhas e patos que criávamos no quintal de terra no fundo de casa; subir no pé de limão e achar que eu era a Xuxa no filme Super Xuxa contra o baixo astral; aprender a andar de bicicleta; aprender a tocar violão, tocar piano; aprender a ler e escrever.

Mas até na infância, temos memórias ruins: me lembro muito nitidamente de dois pesadelos que tive que até hoje eu não consigo esquecer; um deles, costumava se repetir com frequência de tempos em tempos - ainda bem que não os tenho mais na fase adulta.

Será que daria para escolher uma história de criança para contar aqui? Hum, sei lá...foram tantos momentos legais que eu acho difícil separar um em especial.

Mas vou escolher as noites que dormíamos na sala para ver o desfile de escola de samba: colchão no meio da sala, pappy e mammy dormindo comigo; ficávamos acordados até altas horas para ver a Mangueira - escola de pappy - e a Beija Flor - escola de mammy. Eu torcia para Mocidade, Viradouro, Tradição, torci para Unidos do Cabuçu quando o tema foi Os Trapalhões... tempo bom!!!

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Menos é mais - a saga continua...

Oi, tudo bem?

Desde o ano passado, estou tentando entrar na vibe do minimalismo, de buscar viver com menos, de ter somente o essencial. Mas tá difícil, viu?!

Primeiro, porque o garoto não está na mesma vibe que eu; ele é o tipo de pessoa que não mede para comprar uma coisa que quer: vai lá e paga o quanto for por uma coisa que ele queria. Eu já estou tentando deixar de querer tantas coisas para levar uma vida mais leve, com menos apego material.

Faz muito tempo que estou tentando atingir uma meta que me parece ser quase impossível: passar, pelo menos, um mês sem gastar nada além do extremamente necessário, que se restrinja à comida, contas e combustível.

Mas tá difícil...

Todo mês tem alguma coisa para comprar, alguma coisa para arrumar, alguma coisa extra para fazer. Acho que por isso que meu humor não anda tão bom, me sinto frustrada por não conseguir atingir um objetivo tão bobinho.

Acontece que o minimalismo, o desapego virou moda né?! Vi um vídeo que me super inspirou no Youtube da Juliana Goes - clica aqui ó - e estou seriamente inspirada em tentar recomeçar meu processo.

Primeiro: saúde!

Eu preciso cuidar mais da minha saúde. Eu estava super animada para começar a fazer pilates em uma academia da cidade que abriu há pouco tempo: preço bom, não muito longe de casa e tem várias outras modalidades inclusas no pacote. Maaaaaaas... no último final de semana, fomos viajar e gastei mais do que devia. Então, a ideia da academia foi adiada para o próximo mês. Mas, vamos combinar que a rua é gratuita, né?! Então, bora forçar a caminhada todo dia para melhorar a qualidade de vida.

E nesse pacote saúde, também está a alimentação. Preciso cuidar mais do que coloco pra dentro do meu corpinho, avaliar melhor as minhas escolhas e patrulhar melhor meu peso, que não pára de subir. Ok, ok... estou longe de estar gordinha; ainda estou dentro do meu índice de IMC de peso bom. Mas, quero garantir que meus pneuzinhos não vão criar uma borracharia na minha cintura.

Tem muita coisa ainda para arrumar por aqui para colocar o plano 100% em prática. Mas, por ora, vamos por parte, certo Jack?! Quem me acompanha nessa?!



terça-feira, 16 de agosto de 2016

E a vida segue....

Oi, tudo bem?

Puxa, estou deixando mesmo a desejar esse espaço aqui. Mas, realmente tenho estado sem tempo para vir e escrever, contar o que anda acontecendo. E, para ser sincera, são tão poucas as visitas que me sinto falando pro nada... snif, snif, snif.

Depois do último post sobre a finalização da #operacaoCasamento com a entrega do álbum e do video, repassei as cópias para mammy e para sogra e, claro, mammy amou e a sogra reclamou porque a sobrinha não aparece na filmagem. 

Enfim, na última semana eu consegui fazer um feito histórico e deixar as coisas da casa de lado para realmente aproveitar a vida: levei mammy no bazar da ong que ajuda a resgatar os animaizinhos de rua - a mesma que resgatou minha linda Neguinha; fui com o garoto visitar a avó dele que estava doentinha - e a velhinha está com mais pique e lucidez que todos nós juntos, mesmo aos 89 anos de idade; fomos comer pastel com o cunhado e família, coisa que o garoto queria fazer há muuuuito tempo e depois passamos na casa dos sogros, que claro nem ligaram para gente mas ficaram babando na sobrinha. 

Foi até interessante no domingo ver uma matéria na Record sobre mulheres que querem operar para não ter filhos e não conseguem, apesar de estarem dentro da lei do Ministério da Saúde. Desculpem as mulheres que amam ser mães ou sonham com a maternidade, mas este não é meu sonho ok?! Não quero ter filhos, não quero ter noites em claro, não quero passar necessidade para ter que comprar o leite mais caro, pagar a melhor escola. Não quero pensar que, no futuro não muito distante onde sabemos que as coisas vão piorar, vou ter mais alguém para cuidar além dos meus pais e de mim. Agora, só porque não quero isso pra minha vida, alguns de vocês precisam me olhar como se eu tivesse nascido sem coração, fossem mal-amada ou doida varrida? Desculpe, mas achei que vivêssemos em uma democracia, onde cada um tem direito a fazer o que bem entende com sua vida, desde que não atinja o próximo.

Bem, continuando...

No domingão, encaramos a aventura de ir visitar Ribeirão Preto. Estrada velha, ruim, cheia de santa cruz (aquelas cruzinhas colocada na beira da estrada, onde teve gente que morreu em acidente...tem até uma dos modelos antigos, tipo casinha mesmo. Mammy conta que, quando era criança, o pessoal do sítio tinha o costume de lavar essas casinhas para evitar falta de chuva na roça... #superticao). Mas o passeio valeu a pena porque a cidade é legal - quente pra burro - e o shopping mais antigo da cidade é muito bom e cheio de lojas maravilhosas. Comprei meu primeiro item na Forever 21, uma bandana linda - e matei a saudade de um bom frapuccino de chocolate com muffin de blueberry na Starbucks.

Ontem foi feriadão aqui na minha cidade e baixou a Maria na pessoa: fiz aquela meeega faxina de lavar chão e azuleijos dos dois banheiros e da cozinha, fora passar aspirador, pano, tirar pó e lavar a área externa inteirinha da casa. Final das contas: choveu a tarde, com direito a vendaval...e ferrou quase tudo que eu tinha feito :(

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Menos um

Oi, tudo bem?

Já faz quase seis meses que me casei e, somente ontem, consegui tirar o último elefante cor-de-rosa das minhas costas: o vídeo e o álbum do casamento.

Desde que voltamos de lua-de-mel e pegamos as primeiras fotos (as primeiras 1317), ficamos um pouco decepcionados com o "aparente" resultado final. 

Primeiro, porque quando fomos contratar a empresa, o garoto fez questão de contratá-los porque eles são cliente dele. E, no dia do nosso casamento, a suposta equipe que contratamos foi trocada por uma secundária e quem o garoto queria que estivesse lá, não estava. Depois da volta de lua-de-mel, descobrimos que eles fizeram outro casamento no mesmo sábado que o nosso, talvez porque no nosso casamento não tinha recepção e, por tabela, eles não iam comer e beber de graça.

Nas nossas conversas durante o fechamento do contrato, eles nos informaram que faziam apenas um evento por noite.

Desde de sempre, eu disse que gostaria muito - MUITO mesmo - que as fotos pós-cerimônia fossem feitas na estação de trem da nossa cidade. No dia do nosso casamento, ninguém teve o cuidado de ligar para os responsáveis da segurança para pedir que deixassem o prédio aberto para podermos fazer as fotos dentro da estação. Conclusão: nossas fotos foram feitas na praça da frente da estação e nos trilhos da estação de trem; os trilhos estavam molhados, sujos, cheios de mato e de bichos como formigas, baratas, sapos e devia ter escorpiões também, mas graças a Deus nenhum subiu no vestido, com exceção de uma formiga que picou bem meu bumbum.

Daí, nós achávamos que o material iria ficar pronto rápido, mas foram quase seis meses entre provas, escolhas e definições. A empresa me solicitou duas músicas para o vídeo do casamento; na semana que eles iam entregar o vídeo, fiquei sabendo que uma das músicas que escolhi não tinha dado certo (nas palavras do fotógrafo, ela não combinava com o ritmo do filme) e eles colocaram mais 3 músicas além de outra música no lugar da que eu tinha escolhido e não tinha dado certo. Só que ninguém me consultou a respeito. 

Virei noiva chata nessa hora! Pedi a lista das músicas e disse que queria trocar todas; mesmo tendo gostado de uma ou outra, não gostei da atitude da empresa de tomar decisões sobre o MEU vídeo de casamento sem ME consultar antes. E, com isso, foram mais duas semanas de espera.

Finalmente ontem, eu consegui ir buscar todo o material e.... graças a Deus, eles nos surpreenderam no resultado final.

O álbum ficou enorme e extremamente clássico, de bom gosto, bem de acordo com a nossa personalidade. 

A qualidade do som e da imagem do vídeo ficaram excelentes, a edição foi perfeita; além disso, tiveram detalhes que fizeram toda a diferença no final das contas.

Graças a Deus, eles nos surpreenderam da melhor forma possível.

sábado, 30 de julho de 2016

Ontem eu fui má

Oi, tudo bem?

Nossa, estou me sentindo super mal pelo que aconteceu ontem. Ontem, eu fui má, má de propósito, com intenção mesmo.

Acontece que tem um pessoal que eu e o garoto considerávamos muito nossos amigos, queridos mesmo e tivemos o prazer de convidá-los para o nosso casamento. 

Só que eles não foram.

Nenhumzinho deles foram para contar a história.

E, para ajudar, eles marcaram outra coisa no dia do nosso casamento, publicaram no facebook e me marcaram na publicação, nos convidando para o tal compromisso. #dapraacreditar?

Lógico que eu tinha respondido a tal publicação com uma linda frase "desculpe, mas vou me casar nesse dia". Mas sabe aquele tipo de pessoa que parece que nasceu sem nenhum simancol?

Bem, enfim... infelizmente, são aquele tipo de "cristão" que adoram apontar o erro dos outros, falar do comprimento da barra da saia da irmã, da cor do esmalte da irmãzinha "rebelde", do fulano que foi na balada no último sábado... esse tipo de coisa.

E ontem, eu encontrei uma dessas pessoas queridas, protótipo de cristão, que foi convidada para o nosso casamento e não foi.

A pessoa estava com um bebê lindo de uma outra moça e eu não resisti em bancar o mesmo tipo de cristão que eles costumam ser. "Ai, que lindo. Eu não sabia que a fulana tinha casado!".

Cara de paisagem.

Silêncio total no recinto.

A pessoa ficou tão sem-graça com o meu comentário, mas tão sem-graça que abaixou a voz e disse baixinho "não, ela não casou... O pai mora em outra cidade, trabalha lá. Daí, ela vai pra lá e ele vem para cá, mas eles não são casados ainda".

E eu acabei me sentindo o pior dos seres humanos viventes na face da Terra.

Por que eu tinha que falar aquilo? Por que eu tive que agir exatamente como eles agem, apontando o dedo, dizendo que "fulano não seguiu a linha tal, parágrafo tal da lei tal e por isso deve arder no mármore do inferno"?

E eu fiquei me sentindo super mal por ter dado à tal pessoa o mesmo tratamento que eles costumam dar aos pobres mortais que não seguem o legalismo barato que eles "pregam".