Oi, tudo bem?
Todo mundo diz que construção é dor de cabeça, problema, confusão. Eu não botava muita fé nessa história, principalmente porque já contratamos uma construtora que "deveria" fazer tudo pela gente, certo?! Só que... errado.
A casa mal começou e eu e o garoto já tivemos diversas brigas. Ele já até gritou comigo, dá para acreditar?! Aquele anjinho loiro de olho azul? Eu acho que finalmente consegui tirar ele do sério hehehe.
Primeiro foi o poste da casa (detalhe: alguém aí sabia que a casa tem que ter um poste? Eu nem sabia que esse poste existia e de repente me chega um email da construtora perguntando o lado e o tipo do poste). Pappy queria poste galvanizado e do lado direito, mesmo lado sugerido pela construtora. O garoto queria o poste de cimento mesmo do lado esquerdo porque daí a parede dos relógios fica do lado esquerdo, onde ele vai manobrar o carro dele para guardar as coisas do trabalho no fundo da casa. E eu? Bom, para quem nem sabia que a casa tinha que ter poste, eu não estava ligando muito para as coisas, mas não queria ir contra a opinião da construtora, uma vez que eles tem bem mais experiência em construções do que a gente, certo?!
Dilema 1 resolvido, o poste ficou de cimento mesmo e do lado que o garoto queria.
Mas não foi só isso (tá parecendo propaganda da Polishop, né?! rsrsrs). Depois disso, o garoto resolveu que deveríamos dar uma olhada em pisos e revestimentos para não ficar muito em cima da hora de escolher. Detalhe: a casa ainda estava no alicerce. Pouco ansioso? Imagina!! Fomos, olhamos, estressamos porque os gostos são diferentes, meu pai fala uma coisa, o pai dele fala outra. E eu caí na besteira de falar que queria os banheiros iguais ao de casa que são cinza claro e a estampa do piso e do azuleijo são iguais. Por que eu fiz isso, Senhor?! O garoto quase surtou, ficou muito bravo porque "onde já se viu fazer banheiro com parede e chão igual?! Fica muito feio. Não dá certo." Eu respondi calmamente que a minha casa era assim e que, se ele achava minha casa feia, eu não achava. Bom, daí para frente já dá para imaginar o drama todo né?!
Dilema 2 ainda não resolvido porque não chegamos no acordo final sobre o banheiro.
Até então, o combinado era que as famílias não iam se meter na história. Mas o garoto levou o pai dele na construção e até deu o telefone para ele falar direto com o construtor. Então, eu resolvi que pappy - que deu o terreno para gente construir - tinha até mais direito e também deveria cuidar das coisas. E já que o garoto veio pedir ajuda pro pappy em algumas coisas da construção, pappy passou a ser o porta-voz da família com a construção. Ele nem gostou da situação, né?! rsrsrs. Só que o garoto também continua indo na obra, dando palpite e eu já estou com dó dos pedreiros que tem que aguentar tanta gente buzinando no ouvido deles o dia todo.
Fora que os pagamentos feitos para a construtora saíram um pouco fora do planejado por causa de diferenças na aprovação final do financiamento - era esperado que a CEF autorizasse um auxílio que não foi autorizado e tivemos que entrar com recursos próprios para pagar algumas coisas. Aviso aos navegantes: quando um construtor te falar que não precisa de dinheiro nenhum para construir, NÃO ACREDITE! Sempre vai aparecer uma taxinha, um documento, uma autorização que precisa ser paga e não estava prevista.
Bom, deu para notar que parece que estamos construindo um ringue de luta ao invés de uma casa né?! Mas já que todo mundo diz que construção é assim mesmo, só oro a Deus para que venha a ser um lar abençoado e cheio da Presença DEle. O resto, a gente vai dando conta. Glória a Deus pela casa!