segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Livros 2024

 Oi tudo bem?

Em 2024, consegui retomar meu hábito de leitura quase ao ritmo "normal" de antes... Eu tinha o hábito de ler, em média, 2 livros por mês há muuuito tempo atrás. E, aos poucos, estou retomando esse bom hábito.

Segue a lista - os que tiverem para vender na Amazon, vou colocar com link:

1. As Margens do Rio Jahu

Uma curadoria da equipe da Secretaria da Cultura da cidade, vários autores trabalharam para reunir histórias de pessoas à margem da sociedade, que fizeram a história da cidade mas que foram esquecidos ou apagados com o tempo e com a versão "oficial" da história. Muito legal!

Infelizmente, o exemplar não está a venda e foi distribuido apenas para escolas da região.


Neste livro, Ronaldo Lidório nos convida a enxergar a Igreja pelos olhos da fé e ressalta que ela é o reflexo direto de Jesus Cristo. Dividido em três partes, traz posicionamentos teológicos sobre a natureza e propósito da Igreja, um itinerário de autoavaliação com sete áreas cruciais para o fortalecimento espiritual, e termina apresentando um modelo bíblico para entender os desafios enfrentados pela Igreja atualmente. Obra ideal para líderes, pastores e estudiosos.


Quando meninas, as irmãs Cibi, Magda e Livia fizeram uma promessa ao pai: sempre estariam juntas, não importa o que acontecesse a elas.

Anos depois, com apenas 15 anos, Livia é enviada a Auschwitz pelos nazistas. Cibi, 19 anos, decide cumprir a promessa e vai com Livia, determinada a proteger a irmã ou a morrer com ela. Magda, 17, escapa da captura por um tempo, mas eventualmente também é transportada para o terrível campo de extermínio.

Reunidas, as três irmãs decidem fazer mais uma promessa: a de sobreviver. Sua luta pela vida as levará do inferno de Auschwitz-Birkenau a uma marcha da morte pela Europa devastada pela guerra e eventualmente para casa, na Eslováquia, agora sob as mãos fortes e repressoras de um governo comunista.

Determinadas a começar de novo, as três irmãs embarcam então em uma viagem de redenção, em busca de uma nova vida na recém-criada pátria dos judeus: Israel.


É o ultimo volume da coleção da autora que conta também com A viagem de Cilka (meu favorito) e O Tatuador de Auschwitz (que tem minissérie completa no Globoplay para quem quiser ver)


Dra Ana Beatriz Barbosa fala sobre os transtornos causados pelo medo e a ansiedade, e como esses sentimentos podem tomar conta da vida das pessoas, transformando seu cotidiano. Em Mentes Ansiosas, Barbosa faz uso de sua experiencia clinica para explicar o que acontece quando a ansiedade e o medo extrapolam os limites da normalidade e como e possivel superar os disturbios que eles provocam. O livro oferece explicacoes claras e ferramentas eficazes para a compreensao das origens da ansiedade e do medo e o enfrentamento do que pode vir a ser o grande inimigo: as preocupacoes incessantes que teimam em assolar a mente humana.

Parte do meu tratamento de TAG, me habituei a pesquisar sobre livros, estudos, podcasts.... qualquer coisa além da dupla remédio/terapia que me ajude a sair dessa.

história de Pedro, que, após a morte do pai, sai em busca de resgatar o passado da família e refazer os caminhos paternos. Com uma narrativa sensível e por vezes brutal, Jeferson Tenório traz à superfície um país marcado pelo racismo e por um sistema educacional falido, e um denso relato sobre as relações entre pais e filhos.
O que está em jogo é a vida de um homem abalado pelas inevitáveis fraturas existenciais da sua condição de negro em um país racista, um processo de dor, de acerto de contas, mas também de redenção, superação e liberdade. Com habilidade incomum para conceber e estruturar personagens e de lidar com as complexidades e pequenas tragédias das relações familiares, Jeferson Tenório se consolida como uma das vozes mais potentes e estilisticamente corajosas da literatura brasileira contemporânea.

Livro difícil de ler, que foi hypado por conta de algumas polêmicas por aí, mas que é muito necessário principalmente para quem é "a maioria" branca e privilegiada do pais.


Após concluir a faculdade, Lauren Fern Watt levou consigo sua melhor amiga, uma mastim inglesa de 75kg chamada Gizelle. Gizelle acompanhou Lauren naquele nova aventura: morar em seu primeiro (e minúsculo) apartamento na Times Square.

Juntas, as duas passaram por todo tipo de experiência: os relacionamentos de Lauren, o primeiro emprego e os altos e baixos de se tornar uma adulta na cidade grande. Gizelle não era só um bichinho de estimação, ela era uma colega de quarto, irmã, confidente, companheira e muito mais.

Mas, quando Gizelle ficou doente, Lauren percebeu que sua melhor amiga não era eterna e criou uma lista com todas as aventuras que gostaria de viver durante o tempo que ainda tinham juntas. Comer o melhor donut do mundo, passear numa praia no inverno, observar as pessoas em um parque em Nova York e fazer uma viagem de carro eram algumas das metas.

Minha vida com uma amiga de quatro patas é a adorável história do amadurecimento de Lauren. É também uma demonstração poderosa de como nossos animais de estimação nos inspiram a viver, amar e valorizar os pequenos prazeres da vida.

Achei um livro ok, não é exatamente o tipo de livro de cachorro que eu gosto mas valeu a leitura. 


Richard Gold havia planejado tudo nos mínimos detalhes. Nada poderia dar errado. Aquele era o dia em que tiraria a própria vida. A corda já estava em seu pescoço quando um gato se senta em frente a uma janela observando-o com interesse ― isso desvia totalmente sua atenção e muda o curso dos acontecimentos. Gold não contava que a partir daquele encontro iria ganhar um novo colega de apartamento chamado Frankie, um gato magro de queixo branco. Frankie não contribui com o aluguel, e os seus interesses se resumem a uma TV gigante, uma cama macia e comida na hora certa. Além disso, mantém o homem acordado a noite toda e explora impiedosamente seus sentimentos, em uma franca conversa entre humano e gato, sobre coisas como amor, confiança e felicidade. Então, uma amizade entre dois estranhos tem início. E, no momento mais delicado de sua vida, Gold percebe que é de um amigo que precisava mais do que qualquer coisa. Neste livro singular, o humor surge da tragédia, enquanto um gato explora o mundo dos humanos e tenta ajudar o companheiro inusitado a encontrar o sentido da vida.

Literatura alemã de qualidade, com uma história muito original e super tocante principalmente para quem ama gatos.


Em “Casal imperfeito”, a autora parte da sua experiência no casamento para discutir os meandros do relacionamento a dois. Em sete capítulos, ela propõe passos práticos e ferramentas preciosas para o casal chegar a um lugar de entendimento, comunicação e conexão. 

O livro também conta com seções escritas por Rafael Carrilho, esposo de Fernanda, em que ele conta seus desafios ― e aprendizados ― na esfera dos relacionamentos, oferecendo uma perspectiva masculina das temáticas abordadas.

Ao fim de cada capítulo, o leitor encontrará, ainda, perguntas para se aprofundar e colocar em prática o que foi aprendido. Dessa forma, aprenderá que casais cristãos, pela graça de Deus, podem se fortalecer mesmo com suas fraquezas, pois, como diz a autora, “é em meio a imperfeições, louças sujas, conversas longas, noites sem sexo e fraldas sujas que encontramos a beleza de um casamento fundamentado no Senhor.”

Confesso que comprei no embalo e não achei lá grandes coisas; tenho dificuldade com esse tipo de leitura que quer trazer a fómula-da-felicidade.


A expedição de Ernest Shackleton à Antártida a bordo do Endurance tinha tudo para se transformar em tragédia.

No entanto, ao conduzir todos os seus tripulantes em segurança para casa, ele se tornou um exemplo de liderança.

Seus preceitos seguem atuais como nunca, sendo tema de um aclamado curso da Harvard Business School.

Descobrimos como ele construiu um time irretocável, administrou crises com recursos mínimos, organizou o caos e liderou pelo exemplo.

Ilustrado com lindas fotos de Frank Hurley, este livro mostra que as características de liderança de Shackleton podem ser aprendidas e aplicadas ao mundo de hoje para merecermos a lealdade e a dedicação de nossas equipes.

Eu já tinha ouvido falar sobre ele com a minha amiga Verônica Valaderes e suas ciladas polares e amei conhecer a história do cara que foi um fracasso ambulante em vida, mas que sua liderança e carisma faziam todos querem trabalhar com ele.


O psicólogo e escritor Alexandre Coimbra Amaral propõe uma conversa franca, empática e muito acolhedora sobre um dos maiores sofrimentos que afligem a sociedade atual: a ansiedade. Somos um mundo de ansiosos, mas não precisamos ter vergonha disso ou mesmo passar por situações como as que este mal deflagra sozinhos. No olhar sensível para o outro e na escuta, mora a possibilidade de retirarmos a história da nossa ansiedade da caverna da solidão e, juntos, aliviarmos um pedaço da nossa dor.

Mais um da minha lista para ajudar no tratamento e me ajudar a entender minhas reações e sentimentos.


Considerada por muita gente como o “mal do século”, a ansiedade é um dos temas mais discutidos na mídia e em sessões de terapia. Vista como uma angústia cujos efeitos são nocivos em sua maioria, ela é temida, evitada e maldita. Mas será que a ansiedade é realmente tão maléfica como a pintam? Trazendo exemplos do cotidiano e pensamentos de estudiosos que se debruçaram sobre o assunto, aliados à sua ampla experiência no consultório clínico, a psicóloga Blenda Marcelletti de Oliveira faz um panorama histórico e filosófico da ansiedade para mostrar que ela não só pode ser benéfica como é necessária e, sobretudo, um sentimento do qual não podemos ― nem devemos ― escapar. A pressão para parecermos sempre felizes nas redes sociais, a dificuldade em lidar com as imperfeições do amor e a luta para encontrar a vocação profissional são alguns dos tópicos discutidos por ela neste livro. Embora sua intenção não seja adentrar nos campos da medicina ou psiquiatria, em Fazendo as pazes com a ansiedade Blenda nos ajuda a entender a fronteira entre uma ansiedade natural, intrínseca ao ser humano, e outra mais patológica, capaz de nos tornar disfuncionais mesmo nas atividades mais cotidianas.


Missões: Um Desafio Para Hoje Há dois mil anos, Jesus Cristo orientou seus seguidores para que fossem por todo o mundo e anunciassem o evangelho a toda criatura. De lá para cá, a Igreja em procurado cumprir a Grande Comissão, investindo em missões, enviando missionários, levantando dados, expandindo suas fronteiras, definindo estratégias para levar aos não alcançados a mensagem transformadora do evangelho. Mas ainda há muito o que fazer. Você está envolvido de alguma forma com Missões? A Grande Comissão não foi dada a uns poucos escolhidos, mas a todo cristão comprometido com o reino de Deus. E essa ordem de Jesus não é antiga ou ultrapassada. Apesar dos grandes avanços em todas as áreas da existência humana, o coração de milhões de pessoas continua buscando sentido para a vida. O que você tem feito para que a água da vida chegue aos que morrem de sede, espalhados por todo o mundo? Esse desafio é para você também Ronaldo Lidório foi missionário durante vários anos entre os “konkombas”, no Oeste Africano. Atualmente trabalha entre os índios na região amazônica. Neste livro, ele compartilha conosco suas extraordinárias experiências, ao mesmo tempo em que propõe uma reflexão acerca da atuação missionária da igreja nos dias atuais. Ele levanta questões importantíssimas a respeito das barreiras e das dificuldades encontradas. Mostra-nos também como a Igreja em geral e os cristãos em particular podem obter sucesso no cumprimento do “Ide” de Jesus.


Ao voltar tarde da despedida de solteira da melhor amiga, Lauren é recebida por seu marido, Michael. Só tem um problema: ela não é casada e não sabe quem é esse homem. Mas, de acordo com seus documentos, fotos no celular, família e amigos, eles estão juntos há anos. Será que Lauren enlouqueceu e não se lembra do próprio cônjuge?

Enquanto ela tenta entender o que está acontecendo, Michael vai até o sótão trocar uma lâmpada e desaparece. Em seu lugar, surge um novo homem, que ela também não conhece e que também afirma ser seu marido. Além disso, aspectos importantes de sua vida também mudaram: ela tem um novo emprego, seu apartamento foi redecorado e todos a sua volta têm lembranças de uma vida que ela nunca viveu.

Ela decide pedir para o marido subir no sótão novamente e o impossível acontece mais uma vez: outro homem surge, e uma nova vida se constrói em torno dela. Ao perceber que o sótão está lhe oferecendo um estoque infinito de maridos, Lauren embarca numa busca incessante pelo parceiro ideal. Alto demais? Próximo. Baixo demais? Próximo. Bigode estranho? Próximo. Rabugento? Próximo. Não corta os pelos do nariz? Definitivamente, próximo.

Mas, depois de tantos maridos, ela começa a se questionar: quando trocar de vida é tão fácil quanto trocar uma lâmpada, como saber que você encontrou o caminho certo? Quando se deve parar de procurar pelo melhor e apenas viver de verdade?


Vi a resenha da Pam Gonçalves e achei muito interessante - o livro fluiu muito bem, mas a parte final ficou meio... bléééééé.



Às vésperas de completar 23 anos, Suleika Jaouad ouviu as palavras que marcariam para sempre a sua vida: leucemia mieloide aguda.

Assim começou sua longa batalha contra um inimigo invisível. Os quatro anos seguintes foram passados em quartos de hospital, lutando pela sobrevivência, enquanto lidava com as questões naturais da juventude e narrava sua experiência em uma coluna do The New York Times.

Após infindáveis rodadas de quimioterapia, tratamentos experimentais e um transplante de medula óssea, Suleika estava oficialmente curada. Mas, como logo aprenderia, a remissão não é onde a luta pela cura termina: é onde começa.

Depois de passar tanto tempo à sombra da morte, ela não sabia mais como viver.

Tentando se reconectar consigo mesma e encontrar seu lugar no mundo, Suleika embarca numa viagem de 100 dias para conhecer algumas pessoas que lhe escreveram durante seus anos de internação.

Ao longo dessa jornada, ela aprende como seguir em frente quando a vida é interrompida – seja por um coração partido, uma perda ou uma doença – e como sobreviver às inevitáveis mudanças que fazem parte da experiência humana.


Com certeza, o eleito LIVRO DO ANO com uma história tocante que fica melhor ainda quando é ilustrada pelo instagram da autora, além da "segunda parte" contada no filme American Symphony disponível no Netflix (ou na netflix?).



E aí, o que achou da minha lista? Alguma indicação para leitura em 2025?



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