segunda-feira, 11 de setembro de 2023

Escrita Terapêutica 03

 Olá tudo bem?

Um dia de cada vez. Com uma noite no meio.

Nem sempre as noites tem sido boas.

Comecei a tomar o remédio – o antidepressivo – no dia 27 de agosto. Primeiro, meia dosagem para o corpo acostumar. Nos primeiros dias tive náusea – ou foi do remédio ou foi do ovo mexido que comi no café da manhã. Depois passou.

Na sequência dos sete primeiros dias, passei a dosagem cheia – admito que não queria. Preferia ser uma pessoal normal e não depender de remédios para ficar bem. Mas, já nos primeiros dias, finalmente percebi que voltei a dormir bem e sem pesadelos – Glória a Deus.

Até o garoto está dormindo melhor porque eu durmo melhor e não fico cutuando ele toda a noite por causa dos roncos hahaha. Aí ele não precisa pingar Naradrin no nariz e também tem tido noites mais tranquilas e até com sonhos. Todo mundo saiu ganhando.

Comecei também a tal da terapia. Depois de pesquisar e agendar com 5 – sim, a pessoa é ansiosa e saiu fazendo contato com toda a lista de terapeutas da cidade que veio no Google – fiquei com a que eu mais gostei da foto – sim, pesquisei o perfil deles nas redes sociais.

Já fiz 2 sessões – acho que é assim que fala – e até agora não percebi diferença. É muito bom ir lá, desabafar, falar tudo que vem na cabeça e sem filtro – porque não precisa né?! Mas eu estou buscando uma coisa bem prática para conseguir controlar os pensamentos repetitivos que fico tendo, principalmente à noite.

Por exemplo, na semana passada, tínhamos prazo para finalizar o mês de agosto no sistema e tudo estava para última hora porque eu dependia de outras pessoas fazerem a parte delas. Eu até tinha uma alternativa se não desse tempo de cadastrar tudo no sistema, mas o que eu fiz? Passei a noite de terça para quarta fritando na cama remoendo o que eu podia fazer, como eu ia fazer e o que eu faria se não desse certo. Pode isso, produção?!

O horário da noite é o pior para mim porque a minha mente não desliga e fica indo e voltando em coisas e situações e sempre pensando o pior. Se eu aprender a desligar ou a mudar o foco, já vou achar que valeu a pena.

Até agora, não aprendi nada.

 

2 comentários:

Lulu on the sky disse...

Nana,
Você deve procurar fazer algo que gosta para distrair a cabeça sabe? Ouvir uma música, ler um livro, ver série. Acredite, é uma fase e vai passar.
big beijos

Helaina Carvalho disse...

Oi Nana, eu cheguei a tentar terapia também, mas não me dei nada bem com a primeira escolha e acabei voltando para o casulo. Só que decidi tentar eu mesma alguns recursos, ler muito sobre o tema e não é que tem dado certo. É um caminho longo, mas vale muito à pena. Com ajuda deve ser ainda melhor!

Melhoras pra você!
Até breve;
Helaina (Escritora || Blogueira)
https://hipercriativa.blogspot.com
https://universo-invisivel.blogspot.com