domingo, 6 de fevereiro de 2005

 Bom, pela primeira vez, depois de tanto tempo enrolando, estou escrevendo pra valer no meu blog. Tomei gosto pela coisa e tenho visitado tantos outros blogs e tido um monte de idéias pra deixá-lo a minha cara. Espero que dê certo

A idéia original do blog era escrever sobre meu dia a dia, as coisas que acontecem comigo, o que eu sinto. Tudo isso porque eu sempre fui viciada nesse negócio de diário: tenho até hoje umas agendas dos anos do colégio; é engraçado ler as situações que na época pareciam horríveis e hoje, são hilárias. Também quis fazer um diário virtual porque minha mãe tinha mania de ler minhas agendas: não que eu ligasse mas, era invasão de privacidade, né?! Daí, resolvi que fazendo alguma coisa no micro, ela não ia poder ler (ela sabe mexer em computador e tal, mas não liga o micro se eu não estiver junto, o que reduz drasticamente a possibilidade dela ler minhas coisas).

Vamos começar com as apresentações né?! Pra vcs, eu sou a Nana, tenho 22 anos e tenho um trabalho super legal mas que me paga muito pouco (pouco mesmo). Meus pais tem um negócio juntos desde meados do ano passado, mas eu continuo tendo que pagar as contas da casa além de tentar guardar uns trocados pra comprar um carro (nada muito chique não, um fiat 147 que ande e proteja da chuva tá bom) e levar uma das vidas mais paradas que eu conheço.

Não namoro, antes que perguntem. Aliás, nunca namorei. Pode parecer estranho tá?! Só que perdi quase toda a minha adolescência gostando de um cara que não gostava de mim. Só neste ano, que ia fazer nove anos que eu estava neste barco furado, é que eu percebi a fria que me meti e estou tentando me curar. Ás vezes, me sinto como aqueles caras do AA: só por hoje, só por hoje....

Minha família não é um mar de rosas: meu pai é meio chato, como todos os pais e minha mãe é a contrapartida: é super dez comigo. De uns tempos pra cá, tenho realmente considero a hipótese de morar sozinha e ter o meu canto: quero indepêndencia a qualquer custo. Lógico que não foi sempre assim, mas desde os meus 18 anos que eu penso deste jeito. Acho que fiquei rebelde sem causa.

Sou evangélica desde os 10 anos de idade, mas não pratico nem um décimo do que aprendi na igreja. Aliás, igreja pra mim até bem pouco tempo atrás era sinônimo de ver amigos e paquerar. Todas as minhas amigas me dizem que meu problema é que eu não gosto de sair, de cair na balada. Mas, o que eu posso fazer se acho legal ficar enterrada no sofá assistindo filme??? Bom, gente eu sou assim e não pretendo mudar. Meu lazer? Aos sábados, é a mesma rotina de sempre: acordar, fazer faxina na casa, fazer faxina em mim e me enterrar no sofá da sala com a minha cachorrinha pra assistir SESSÃO PREMIADA, ficar jiboiando na frente da tv (como diz a Julia Roberts, no filme LINDA MULHER).

Comecei a curtir essa história de blog já pouco tempo. Já dizia um ditado chinês (ou deitado, como diz meu chefe) que se a gente contar nossos problemas pra dez pessoas, no décimo relato, o problema não parecerá tão grande assim. Acho que para um primeiro dia inicial, deu pra vcs terem uma idéia de mim e me conhecerem melhor.Agora, aguardo comentários.

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