sábado, 5 de junho de 2004

O dia mais abençoado da minha vida. Tá certo que o fim de semana pra mammy não foi lá aquelas coisas, mas pra mim, foi simplesmente fabuloso. Começou de manhã que eu fui na igreja mas deixei meu pai livre para sair e não ter que me pegar no final da escola dominical. A idéia era estar livre pra ficar convesando até a hora que quisesse e voltar de carona com o Ed***. E deu tudo certo e mais um pouco!

Entreguei o presente pra Ju, ela adorou e disse que vai colocar de enfeite na casa nova dela. Assim que eu li o boletim, tive uma notícia ótima: o culto da noite ia ser feito por ele. Lógico que eu tinha que ir né?! Na saída, fiquei conversando com ele e tinha uma moça que era visitante e eu e ele fomos conversar com ela e convidá-la para voltar mais vezes na igreja. Foi tão legal!

Uma moça veio conversar com a gente e disse que já estava na hora de ele casar e ele disse que não tinha ninguém que quisesse casar com ele e olhou pra mim, com aquela carinha malandra. Daí, a gente veio juntos de carro para casa e ele veio folgando com a minha cara, dizendo que tava sozinho e carente e que precisava arranjar uma namorada. Fiquei sabendo que ele chegou hoje de madrugada porque teve prova, então não perdi muito não indo na reunião ontem. Eu até deconverso, mas acho irresistível aquele jeitinho dele.

À tarde, saí com a mammy e a gente foi tomar sorvete e fazer caminhada. Foi uma tarde deliciosa.

Fui à noite, lógico, que toda produzida e ele estava simplesmente perfeito: termo preto com camisa e gravata mostarda. Fez uma pregação sobre batalha espiritual baseado em Efésios 6 e pregou super bem, com muita desenvoltura e sem ler quase nada. Falou alto, claro e fácil e a pregação foi objetiva e sucinta, como todo presbiteriano gosta.

Morri de orgulho na hora que ele terminou e eu vi várias irmãs comentando como ele pregou bem por ser tão jovem. Tivemos a assembléia e o pastor foi reeleito por mais cinco anos na igreja. A SAF está com um projeto de mães espirituais que adotam os jovens da mocidade e podem orar e dar presentes para eles em anonimato. Eu ganhei uma barra de chocolate alpino, a Ti ganhou um sabonete de morango e o noivo da Ju ganhou uma caixinha de bombom de cereja.

A família dele tava toda, mas saíram no meio da pregação e eu achei que ele ficou meio chateado. Daí, ele veio me dizendo que a gente ia ter que ir a pé pra casa porque os pais dele tinham ido embora para casa, no meio da pregação dele, e ele estava sem carro. Lógico que eu liguei pro pappy ir buscar a gente e eles tiveram que fazer uma faxina a toque de caixa do carro pra ficar mais apresentável para o "pastor". A gente ficou lá fora conversando em casais e uma senhora dando conselhos amorosos para os casais. Quando meus pais chegaram, ele foi logo falando com a minha mãe, chamando de sogrona e perguntando porque eles não vieram na pregação do genro deles. Fiquei passada com  cara de pau e com a intimidade. Viemos conversando sobre um monte de coisas, mas foi muito dez ficar do lado dele no banco de trás. Lógico que sonhei com ele né?!

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