segunda-feira, 10 de maio de 2004

Por onde começar? As coisas têm acontecido tão rápido, acho que estou mudando demais e que, seja lá o que realmente está acontecendo, não estou mudando pra melhor. Pelo menos, na ótica de Deus. A família continua aquela mesmice de sempre: uma semana com tudo bem, outra semana com tudo ruim e outra semana no meio termo. Ás vezes a gente têm muito dinheiro (como esse fim de semana que pappy foi comigo as compras no mercado, na loja de doce, comprou sorvete e uma samambaia pra mammy de dia das mães... e mesmo assim, ela brigou porque achou que o dinheiro era daquela vaca) e às vezes, a gente passa como o final de semana do aniversário de casamento deles: sem um tostão para comprar pipoca. 

Pappy já está se mudando com a oficina pra casa e mammy já começou a aprender o ofício de tapeceira (e está indo muito bem... acho que seria melhor ela assumir os negócios da família e pappy ficar em casa, cozinhando e lavando e passando). Mammy continua se correspondendo com o suposto ex (na última mensagem, ele nos deixou em dúvida se ele é ele mesmo porque disse que sabia quem minha mãe era e que eles tinham se conhecido no clube X, sendo que eles realmente se conheceram no carnaval de 1975.

Vida profissional? Vai muito bem, obrigada. Só que agora, a moça do trabalho resolveu, junto com o outro cara, me desencalhar. E sabe quem arranjaram? O colírio recém separado do Gaúcho. O grande problema é que faz mais ou menos quatro ou cinco meses que ele se separou e tem um filhinho de três anos. Daí, a moça foi falar pra ele que eu estava solteira e que achava ele bonito. Foi o suficiente pra ele perguntar para o cara quantos anos eu tenho (ele disse que eu tinha uns dezessete, dá pra acreditar?!), se eu realmente estava sozinha e pra me mandar um abraço. Pra moça, ele ligou no meu horário de almoço e perguntou onde estava a musa inspiradora dele, se eu realmente tinha dezesssete anos e o que ela achava dele me convidar pra jantar... Não sei bem se acredito nessa história toda (já ouviu aquele ditado de que quando a esmola é demais, o santo desconfia?!) mas, tenho que admitir que fiquei balançada com a idéia de que, um cara mais velho, mais experiente e bem mais bonito que os meus outros, tenha se interessado por mim (se é que essa história é verdade). O cara fica botando pilha também, dizendo que a equipe do trabalho está com ciúmes, mas que, eu sou mesmo um espetáculo, muito sexy, que ele adora quando venho de preto e delineador no trabalho porque eu fico maravilhosa....

O chefe já começou a brincar, dizendo que eu sou a melhor funcionária dele porque sempre saio mais tarde sem reclamar e que ele não quer namorado ligando aqui pra vir me pegar a cinco em ponto. Também ando preocupada com a minha conduta cristã... só Deus sabe o que tenho feito de errado, e que eu sei que é errado, mas não consigo parar... parece ser mais forte que eu. Além do que, não tenho mais vontade de ir a igreja e acho que estou tão distante de Deus, que se o arrebatamento fosse hoje, infelizmente, eu seria deixada pra trás. Credo!!!!

A faculdade finalmente voltou de greve e acho que teremos que repôr alguns sábados das aulas de quinta e sexta feira. Ter que ir num sábado à tarde, ter aula com CRICRI e com o outro professor, ninguém merece né?! Sobre Ed***** e igreja, sem nenhuma novidade porque não o vi no último fim de semana e acho que não o verei essa semana porque pretendo ir na outra igreja no fim de semana próximo, pra ver se melhoro minha conduta como cristã.

Paro por aqui.

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