quarta-feira, 5 de maio de 2004

Ah, quanto tempo hein!? Mas, acredite se quiser: quase nada, ou melhor, nada mudou na minha santa vidinha desde a última vez que escrevi. Aliás, a coisa está se agravando ao que parece, e só Deus mesmo pra tirar a gente dessa sãos e salvos... O ritmo em casa continua o mesmo: na última semana de abril, mammy colocou pappy pra fora de casa e ele passou dois dias na casa dos pais (juro que achei que desta vez era pra valer... e já estava me acostumando com a idéia de não ter carro pra ir na igreja no fim de semana e de ver meu pai só na hora do almoço). O problema é que mammy acabou aceitando pappy de volta porque, nos dois dias que ele dormiu fora, ele não comeu (pelo menos, foi isso que ele disse) e mammy ficou preocupada com a saúde dele (vai que ele fica doente, né?!). Daí, ele voltou pra casa e voltou tudo na mesmice de sempre, a mesma ladainha, a mesma chatice que eu já estava me acostumando a ficar sem... e estava gostando.

A faculdade, finalmente, retomou as aulas e a partir do próximo dia 10, teremos aulas normais até a segunda semana de agosto.... daí, a gente tem uma semana de férias e depois engata aula até o final de dezembro pra terminar os dois semestre ainda este ano. Tomara que eu consiga terminar minhas aulas este ano, daí para o ano que vem, só me sobra a monografia.

O trabalho continua a benção de sempre... melhorou agora, porque vou receber cesta básica todo o mês, então o arroz, feijão, café, óleo e sardinha estão garantidos. O clima ali sempre é ótimo e isso me ajuda a esquecer a vida horrível que eu estou levando, porque às vezes, nem tenho vontade de voltar pra casa (que horror!). Nem sei como consigo levantar todos os dias, porque me falta de tudo: falta grana, falta uma família legal, falta fé, falta perspectiva, falta quase tudo pra mim...

Sobre a igreja, nem tenho muito o que comentar porque tenho ido mais pra sair de casa e me distrair... mas o meu lazer como Ed***** está terminando porque, acho, comecei   enjoar dele e de todas aquelas lorotas que ele me diz. Não tenho paciência nem pra olhar na cara dele e faz dois fins de semana que a gente não se fala e mal se olha no culto.

E assim, continua a minha vidinha: chata, parada, apenas com emoções ruins, mas tenho esperança que vai melhorar. Ou, pelo menos, quero ter.

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