sexta-feira, 16 de abril de 2004

A manhã do domingo começou muito bem. Pappy foi trabalhar e eu resolvi descer a pé pra o culto, ao invés de chamá-lo pra me levar. Mammy também saiu e foi na escola dominical da outra igreja. Cheguei na igreja e dei de cara com meu pai que já tinha ido falar com o o diácono que todo mundo em casa tinha saído sem avisá-lo. Eu expliquei que achei que era melhor me virar do que atrapalhá-lo e que a mammy devia ter ido na igreja e que a Ti me levaria de volta, não precisava me buscar. Ele saiu meio bravo mas controlado.

O Ed****** sentou quase do meu lado, na mesma primeira fileira da galeria, junto com um amigo e eu passei quase o culto todo e a aula toda (que foi em conjunto no templo) sozinha porque a Ti e seu namoradinho, só chegaram lá pelas dez e quinze. Terminado o culto, liguei pra mammy e falei que ia subir a pé e contei o que tinha acontecido para prevení-la, caso ele aparecesse em casa antes de mim.

Tô subindo a pé, toda tranquila na avenida, quando o carro do mala sem alça, sem rodinha e sem zíper, pár do lado, lotado. Tive que aceitar a carona e ainda escutar sermão de que eu não deveria subir a pé naquele sol, que eu deveria ter pedido carona... blá, blá, blá.

Cheguei em casa de mau humor mas mammy estava contente porque a aula da escola dominical foi sobre batalha espiritual. Pappy chegou  e estava mansinho.... A tarde foi tranquila e sem nada pra fazer. Fui no culto à noite com meu vestido vermelho e pronta pra arrasar. No início do culto, ele passou e cutucou meu braço mas a gente nem conversou. Nem durante a festinha que teve depois do culto, em comemoração do aniversário da igreja e do aniversário do pastor, ele veio conversar comigo.

Só na hora de ir emborar que ele chegou e disse que ia me levar. Eu disse que não precisava (charme!!!) e ele disse que ia me levar, que não era pra fazer o que eu tinha feito de manhã e que era só eu escolher a hora que ele ia embora. Beleza!

Liguei em casa e avisei a mammy e vim com ele. O noivo da Ju achou que a gente tava namorando e a mãe da Ju falou que ia falar com ele porque não era possível que ele não via o que estava perdendo... Viemos no carro, paramos no banco pra ele tirar dinheiro pra viajar amanhã, paramos no posto para abastecer $5.00 de alcool e eu resolvi dar um basta: disse que não gostava mais dele, que queria só amizade, que estava sentando junto e pegando carona por pura amizade... tudo isso porque ele disse que queria gostar de mim mas não conseguia e que parecia que Deus estava mostrando pra ele uma pessoa que ele nunca imaginara antes... acho que era eu. Bom, a noite terminou assim.

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