sábado, 25 de novembro de 2017

Fim

Oi, tudo bem?

Em 13 de janeiro de 2005, comecei um humilde blog (ainda no dominio zip.net da UOL) que viria durar mais de dez anos e contar com quase cem mil visualizações. Não sei se são números expressivos para alguns, mas para mim, são demais!!!!

Fiz muitos amigos (virtuais e reais) e pessoas especiais entraram na minha vida por causa desse blog. Conselhos, piadas, dicas... compartilhamos muitas coisas desde 2005.

Nestes mais de dez anos, muita coisa aconteceu. Eu mudei muito, mais muito mesmo, daquela garota de 2005: altos e baixos. Perdi, ganhei. Vivi pequenas e grandes vitórias. Sofri pequenos e grandes tombos. Realizei sonhos – alguns que eu nem imaginava realizar. Cresci em todos os setores: pessoalmente, profissionalmente e fisicamente (mais pros lados do que pra cima hehehe). E compartilhei tudo que foi possível pelos blogs, pela escrita. 

Mas, de uns tempos pra cá, as redes sociais como um todo tem me chateado muito e, particularmente por alguns episódios que tive que presenciar, me deixaram de queixo caído.

Eu tenho me questionado se ainda há espaço para os blogs pessoais, onde você pode postar sua opinião, sua vida e não ser julgado por isso. A internet mudou muito de 2005 pra cá e eu não me sinto mais a vontade por aqui. A vida real parece que está beeeeeem mais interessante que esse mundinho virtual aqui. As pessoas, ao vivo e a cores, são bem mais legais e bem mais facéis de lidar (nunca pensei que escreveria isso kkkk).

Vocês estão cansados de saber que anda difícil pra mim esta coisa de escrever. 

A vida muda, escolhas são feitas ... então, relevem.

Tenho tentado voltar e recuperar o ritmo (e ânimo) dos tempos do início: voltar ao blog, talvez dar um tapa no visual disso aqui, sei lá, qualquer coisa. Queria desesperadamente me reconectar ao blog, mas não dá.

Por essas razões, refleti e decidi que é hora de fazer uma pausa ainda que temporária nos posts. Talvez este seja o post mais difícil da minha vida: com dor no coração (e lágrimas nos olhos, acreditem!), escrevo isso mas não consigo mais bater na mesma tecla, ver o blog como uma obrigação, a ter que ir nos blogs de outras pessoas para comentar, senão ficam chateadas que eu não passei lá, a ter que responder comentários que não quero...

Não sei se é um ponto final ou apenas um ponto e vírgula, mas não me sinto mais a vontade em escrever, em fazer comentários e brincadeiras e ser mal interpretada, criticada pelo que penso, pelos meus valores... Sou diferente, sou única e não tenho paciência para muita coisa que tenho visto aqui (e no facebook, no instagram e por aí vai) e cansei de ficar triste por quem não vale a pena. E não vou ficar aqui para me lamentar, para ficar de mimi, para mostrar o quanto sofro porque sou a ou b. Não gosto de gente assim, que se vitimiza, e não serei assim aqui. Ponto.

Pretendo, claro, que com esse movimento fazer um balanço: rever aquilo que precisa ser melhorado e aquilo que dá certo em todas as áreas. Não sou, não serei e nem pretendo ser a dona da verdade. Com tudo isso, muito aprendizado veio junto e vou levar todos eles para vida afora.

Para 2018, quero levar a sério esse negócio do minimalismo: não só ter o necessário em roupas e coisas, mas ter somente os amigos necessários por perto.  E, infelizmente, os mais necessários não estão no mundo virtual. Esse pensamento me traz leveza, liberdade e uma certa alegria, apesar da melancolia de deixar isso aqui.

Com certeza, sentirei falta de comentários queridos, de pessoas que sempre passam aqui com uma palavra de amor (ou um puxão de orelha, quem nunca?). Não quero citar ninguém para não correr o risco de esquecer alguém (ou o blogger comer algum comentário que eu não tenha visto ainda), mas com certeza vocês sabem quem são e sabem que morarão sempre em meu coração. Não é porque eu fechei o blog por um tempo que não vou visitar vocês, viu?!

Ainda não sei ao certo quanto tempo essa pausa vai durar, mas será tempo suficiente para uma nova fase.

Sou eternamente grata. A Deus. Ao blog. E a vocês.

Até algum dia.

Nana


quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Thankgiving

Oi, tudo bem?

Hoje, dia de ações de graças, eu esqueci de agradecer por causa da correria.

Comecei o dia com dor de cabeça (1º dia de menstruação é difícil); o trabalho foi puxado; mammy e pappy receberão uma notícia meio chata e o garoto está meio triste porque o ajudante dele arrumou outro emprego e parou com ele.

Fui lembrar da data no final da tarde, quando mammy me disse que não ia conseguir ir no culto da noite.

Putz....bola fora....esqueci um dia importante.

Só tenho que agradecer e a lista é tão gigante que nem sei...

Pela vida

Pela salvação em Cristo

Pela minha mãe

Pelo meu marido

Pelo meu pai

Pela Neguinha

Pela nossa casa

Pelo nosso casamento

Pelo meu trabalho

Pelo Toddynho

Pelos amigos

Pela liberdade

Pela vida estável

Pela saúde

Por tantos livramentos, sustento, amparo e bençãos que Deus nos deu até aqui.


Até as coisas ruins que já passaram, agradeço por me fizeram um ser humano melhor.

Vamos agradecer?


segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Black November

Oi, tudo bem?

Todo mundo conhece Black Friday, torce pela Black Friday, espera pela Black Friday. Mas e quando você tem um Black November pra lidar, hein?!

O início do mês foi tenso, como foi descrito no post anterior. Depois do baque da perda da mãe da minha amiga (que era tia da turma desde sempre, daquela que nos dava carona quando ainda não tínhamos CNH) e da perda do meu querido professor (quem quiser ter uma ideia de como ele era figura, clica aqui), cai de cama por causa de um resfriado pesado. E olha que fazia tempo que eu não pegava um resfriado desses.

Abandonei a casa, deixei as atividades pendentes e fiquei curtindo cama, chá, caldinho de mammy e mimo do garoto. Quando comecei a melhorar, o garoto caiu de virose.

Mas não foi uma virose qualquer. Ele passou tão mal na última segunda pela manhã que não conseguiu segurar e lavou o banheiro da suite com vômito. Coitado, fiquei morrendo de dó. Sabe aquela situação que você não sabe se vomita ou se c***? Exatamente assim; quem já teve virose das bravas, sabe do que estou falando.

Mudei ele pro banheiro social e criei coragem (Deus sabe onde!) para limpar o banheiro da suite. Só que ele continuou a passar mal... e eu tive que limpar o segundo banheiro também. Limpeza pesada, daquelas bravas mesmo, se é que me entende.

Tive que levar o garoto pro hospital de SAMU (e ninguém merece andar naquela ambulância que balança mais que carroça) e ele tomou soro para reidratar. Ficou a semana toda de molho em casa, com diarréia, cólicas históricas e fraqueza. A recuperação foi aos pouquinhos com caldinho da mammy (aliás, eu preciso aprender a fazer caldo de legumes urgentemente!), muito Gatorade, salada e frutas. Saldo final: cinco quilos a menos em três dias. 

Conclusão: mais uma semana que abandonei a casa, deixei as atividades pendentes e fiquei de enfermeira. 

O feriado prologado (na minha cidade também é feriado no dia 20) veio em boa hora. No sábado, só não lavei o telhado porque choveu. Fiz aquela faxina na casa de acordo, com todos os produtos de limpeza que tem direito. Depois, coloquei dona máquina de lavar para trabalhar e fui cuidar de mim: pé, mão, sobrancelha (estava parecendo o Melocotom), depilação, lavar e hidratar o cabelo de acordo. Aproveitei o sinal aberto do Telecine para colocar os filmes em ordem no feriado e faxinar os favoritos do Chrome que estavam abandonados há duas semanas.

Os feriados acabaram, as doenças também (graças a Deus pelo sustento e livramento de coisas piores) e o saldo final pré black friday foi que eu ganhei um celular novo do garoto (o meu estava pedindo clemência depois de 4 anos ininterruptos de uso e vários tombos) e conseguimos uma super promoção pré black friday para comprar a tv do quarto. Ebaaaaaa!!!! Ah, e até Toddynho passou por uma super recauchutagem no mecânico para garantir mais um ano ao meu lado!

E agora, vai começar a época do ano que eu mais "amo". Então, é Nataaaaaaaal.....

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

O que somos nós?

Oi, tudo bem?

Duas semanas seguidas com dois baques pesados de grandes perdas.

Na quarta passada, antes de ir dormir, entrei no Facebook e tomei uma bordoada de uma pessoa que ficou ofendida com um comentário meu. Para me distrair, fui conversar com a mãe de uma amiga que estava vendo 1922 no  (ou seria na?) Netflix. "E aí, tia? O filme vale a pena?". Ela não respondeu porque devia ainda estar vendo o filme.

Na quinta, o marido dela saiu pra trabalhar. O filho, irmão caçula da minha amiga, acordou e viu que a mãe ainda não tinha acordado. Chamou por ela na porta do quarto que estava trancada mas ela não respondia. Ele ligou pro pai e arrombou a porta. Ela estava dormindo... e gelada. Teve parada cardiorrespiratória durante o sono e não acordou para me dizer se o filme era legal. Tinha 53 anos, marido, 3 filhos, 1 genro, 1 nora, 1 netinho de meses de vida e um belíssimo trabalho social em nossa igreja.

Na segunda desta semana, acordei com a notícia que um grande professor meu do ensino médio estava desaparecido. Aos poucos, a polícia foi avançando na investigação e achou dois homens, um de 21 e um de 28, que estavam de posse da caminhonete do meu professor. Na terça, um dos homens confessou o crime e entregou o local do corpo. Segundo os depoimentos, eles pediram carona pro meu professor (um deles era conhecido da vítima) e o fizeram na intenção de roubar a caminhonete. Anunciaram o assalto no meio da estrada e, segundo eles, ele reagiu e eles entraram em luta corporal. Dois contra um. Eles espancaram, esganaram, arrastaram o corpo por cerca de 10 metros pra dentro do matagal e atearam fogo ao corpo com uso do perfume e das apostilas dele que estavam no carro. Segundo a perícia, ele ainda estava vivo no momento. O terceiro elemento envolvido, que ajudou a ocultar o cadáver, foi preso hoje de manhã. Meu querido professor tinha 51 anos, desde sempre dedicado ao ensino da matemática da forma mais brilhante que eu já vi. Fonte de inspiração para muitos jovens que tiveram o privilégio de serem seus alunos, há oito anos ele tinha aberto um colégio que era seu sonho de infância. Um cara batalhador, honesto, brilhante que teve sua vida ceifada de forma tão brutal.

E ai, eu te pergunto: o que somos nós? Nada, absolutamente nada. A avó que fez planos de brincar com o netinho não o fez. O professor que estava a mil por hora com a preparação para o ENEM não vai ver o resultado dos seus alunos. Mal sabemos nosso segundo a seguir e, muitas vezes, nos pegamos com picuinhas, briguinhas bestas, ofensas desnecessárias. 

Quanto à mãe da minha amiga, que talvez tenha sofrido pra morrer (acho que todos sofremos porque a morte não deve ser legal), creio que ela acordou no céu, nos braços do Pai, com a certeza de que "combateu o bom combate, completou a carreira e guardou a fé" (2Tm 4:7). 

Quanto ao meu professor, que com certeza sofreu para morrer, não sei qual foi seu final do lado de lá. Não sei se era uma pessoa com fé em Deus, com Cristo em sua vida. Suas obras na terra foram grandiosas, mas perante o Pai somos todos iguais. Espero que ele tenha tido chance de estar próximo a Deus em vida para ter um descanso eterno na morada celestial.

E, com isso, quero deixar a minha conclusão dessas duas últimas semanas estranhas e difíceis: busque sua vida espiritual em primeiro lugar. Busque a Deus, busque a Cristo, busque a bíblia. Não falo de religião ou placa de igreja, mas de um relacionamento verdadeiro e direto com nosso Criador e Senhor. Depois que a gente morre, os amigos choram, a família sofre mas a vida segue. 

E o que você vai levar pro outro lado? 

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Morcego?


Oi, tudo bem?

Quarta feira, último dia de férias, resolvi fazer o dia render e valer a pena. Levantei cedinho e já peguei no pesado em casa para deixar tudo em ordem para amanhã não precisar limpar nada e me preparar para volta ao trampo. 

Enquanto estou lá erguendo móveis e tirando as coisas para lavar, passou uma revoada de maritacas em cima da minha casa e minha pequena saiu correndo no quintal. Dali a pouco, percebi que ela estava choramingando perto da pia do fundo, na nossa área gourmet (chique, não?! É apenas um coberto com churrasqueira e pia, mas dizem que esse aí é o nome correto para essa parte da casa kkk). Quando cheguei mais perto, só vi um focinho cinza gordinho, por entre as folhas do jornal que ficam embaixo dos vasos de boldo (sim, tenho muitos problemas digestivos e sim, tenho boldo em casa porque adoro tomar um chazinho detox de vez em quando). 

Era um rato... foi o que eu achei.

Entrei em pânico. Não que eu tenha medo de rato, mas eles são pequenos e muito rápidos e muito perigosos para saúde. Então, peguei minha baixinha no colo e corri para dentro de casa. Liguei pro garoto: "onde você tá?"; "do outro lado da cidade, porquê?"; "tem um rato no quintal!!!"; "aaaaaah, se tranca em casa com ela. Eu consigo chegar aí daqui uns 40 minutos".

40 minutos???? Fala sério!!! Até lá, o bichinho já estaria na porta de casa... Ecaaaaaa!!!

Apelei para pappy, que tem a manhã livre. "Você sabe matar rato?"; "Tem rato aí?"; "Acho que sim, lá fora."; "Tô subindo aí".

Em dez minutos ele chegou e me encontrou na calçada com vassoura e veneno para mosquito em spray na mão: "Será que ajuda?"; "Se não ajudar, pelo menos atordoa o bichinho".

Quando fomos chegando mais perto, escutei o barulho de patinhas na cuba da pia.... rasq, rasq, rasq, rasq...

"Aaaaah, filha... não é rato, é morcego!".


Como se esse diagnóstico fosse muuuito melhor....

O bichinho estava com a asa quebrada e, por isso (eu acredito), ele estava caído no nosso quintal. Pappy jogou um pouco de veneno em cima para atordoar mesmo e, infelizmente, não teve jeito e matou o coitadinho. 

Pegamos jornal para pegar o cadáver e jogamos no lixo. Passei alcool até nas telhas (exagero, mas a limpeza foi bem minuciosa) para garantir que não tivesse nada que ficasse contaminado. Para quem não sabe, morcegos são extremamente perigosos para animais domésticos por causa da raiva e eu não posso arriscar minha filhota, né?!

Valeu o susto e o atraso na faxina.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Férias?

Oi, tudo bem?


Amanhã, terminam minhas férias. Foram 10 dias oficialmente (mais os quatro dias do feriado de 12 de outubro que emendamos no trabalho) e não sei se fiz alguma coisa útil nesses dias. E férias não é pra isso mesmo?

Faxinei a casa, arrumei as coisas, doeei o que não estava usando, comprei o que faltava, vi filmes e li livros.

Filmes:

Zumbilândia - tosco, mas engraçado.

What the health - na linha que estou tentando seguir de uma vida mais saudável, mais um documentário doutrinário do Netflix sobre alimentação.

Kiss and Cry - filme bem água-com-açúcar sobre uma história verídica

Um Natal Animal - outro filme fofinho sobre animais e o espírito do Natal

Meus 15 anos - pensa em um filme leve e gostoso de ver!!! Eu adorei!

Nerve - em dias de vida digital, o filme vale a reflexão

Ex Machina - filme futurista com um filme surpreendente

Lion - filme indicado ao Oscar, muito bonito!

Loucamente apaixonados - que filme chato!

SOS Mulheres ao mar - Brasil sabe fazer comédia, né?!

A hora mais escura - mais de 2 horas de duração, mas a tensão cresce ao longo do filme e vale muito a pena

A garota do livro - achei que o filme prometia uma coisa, mas a história era outra e não gostei muito do andamento arrastado da história.

Li apenas o livro A Dama da Fé, biografia da esposa do Edir Macedo e não foi grande coisa: sabe que aqueles livros feitos pra vender, que mostram o quanto a pessoa sofreu para chegar onde está e o quanto ela é humilde, apesar de todas as suas conquistas. 

Do resto, não fiz nada de extraordinário; nem comemoramos nossos 6 anos juntos que foram dia 22... #triste

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Oi terrinha

Oi, tudo bem?

Depois de muito tempo, voltei para minha terrinha. E sozinha!

Tivemos um treinamento em São Paulo e minha chefe pediu para ir no lugar dela porque o marido dela está passando por um tratamento de câncer - aliás, oremos por ele porque ele é como um segundo pai para mim, já foi meu chefe por 4 anos no emprego anterior e, praticamente, tudo que sei no trabalho, aprendi com ele. Além dos dois serem meus padrinhos de casamento.

Como ele passou por uma cirurgia, ela queria ficar com ele e pediu se eu poderia ir pra Sampa no lugar dela. Macaco quer banana? Lógico que aceitei.

Fui de busão, sozinha pela primeira vez, e penei por quase cinco horas em um ônibus que pára se a cana balançar na estrada. As outras duas meninas que iam de escolas da região, foram em outros ônibus em outros horários e fomos nos falando por zap até chegar na Barra Funda.

Pegamos táxi, fomos para o hotel e tivemos que comer lanche porque já estava tudo fechado às 22h05 (na verdade, o problema maior foi a localização do hotel bem no centrão velho de Sampa que é meio perigoso para sair à noite e as meninas não queriam pagar táxi que a empresa não ia reembolsar).

O lanche me fez ir  dormir depois das 2h da manhã. Admito: senti falta da cama, do chuveiro, da Neguinha e do garoto. Minha casa é meu pequeno paraíso e percebi que, agora que minha vida e da minha família está estabelecida, eu não tenho mais motivos parar querer morar longe, viver na correria extrema e só pensar em ganhar dinheiro. Tem coisa mais importante que isso. E essa vibe de minimalismo e slow living me faz dar valores maiores às pessoas do que as coisas (Deus, com certeza, é a principal razão de eu estar buscando uma vida melhor a cada dia).

Dia seguinte, caprichei no café da manhã (suco de melancia, ovo mexido, cereal com achocolatado e rabanada) e fomos pro treinamento. Depois, as meninas queriam bater perna no Brás com mala e tudo, mas consegui convencê-las a ir pro shopping.

Quarenta minutos depois.... ar condicionado e segurança, pudemos comer e passear tranquilamente antes de ir pro terminal para voltar para casa. 

Subindo a rampa do terminal, tinha uma senhora bem figura na minha frente (calça moletom dois tamanhos menores, mochila virada na frente do corpo e viseira de praia em um corpinho de 1,4 m) que ficava me fazendo careta, enquanto um "nóia" (palavras da senhora) estava em cima da minha amiga para ajudá-la a carregar a mala. Confesso que não sabia se estava com mais medo da senhora ou do garoto. No final da rampa, o garoto devolveu a mala para minha amiga e nos desejou boa viagem. A senhora me agarrou pelo braço: "estava te avisando que ele é perigoso!". 

Gente, eu fiquei até sem graça. Sei lá se o cara era perigoso ou não, mas a que ponto chegamos de ter medo das pessoas por causa da violência? Que mundo é esse?

Casa, cama, chuveiro, ver minha filha, minha mãe e dormir com meu garoto... essas coisas não tem preço e Sampa não tem mais o mesmo gosto de antes.