domingo, 30 de agosto de 2020

30 de agosto

 Oi, tudo bem?

Como andam as coisas por aí? Por aqui, as coisas teimam em tentar voltar ao normal... mas será que isso é possível?

Uma das coisas que perdemos nessa quarentena foi a possibilidade de frequentar uma igreja. Aqui em casa - não sei se já te expliquei a novela - estávamos há tempos tentando achar uma igreja que os dois pudessem frequentar.

Eu explico.

Eu me converti ao evangelho aos 10 anos de idade, por conta dos meus pais começaram a frequentar a Igreja Presbiteriana. A história é longa: minha mãe sempre foi envolvida com religião e frequentou de tudo (menos terreiro de umbanda e candomblé) e meu pai era mais ateu. Quando minha mãe começou com diversos problemas de saúde (mioma, problema na coluna, no rim), ela procurou auxílio na bíblia porque não tinha médico que desse jeito na saúde dela. E tudo foi entrando nos eixos quando eles começaram a frequentar a igreja Presbiteriana. Glória a Deus.

Já o garoto foi nascido e criado na Igreja Universal, por conta do avô dele ter sido curado de um problema na coluna em um culto de cura e libertação na cidade vizinha. A igreja da nossa cidade começou na garagem deles. Mas o garoto andou desviado por um tempo, frequentou outras igrejas e nessas acabou me conhecendo em uma outra igreja (não, não era a Presbiteriana) onde eu costumava ir por conta dos amigos que fiz lá quando saí com um carinha de lá (longa história, hein?!)

Daí, começamos a namorar e ficávamos cada fim de semana em uma igreja, mas o garoto nunca gostou da presbiteriana por conta de ser uma igreja tradicional, daquelas que tocam hinos, não tem louvores muito barulhentos e somente o pastor fala na hora da oração (quem conhece igreja pentecostal sabe do que eu estou falando). Eu, por lado, não gostava da Universal por causa do barulho, pedição de dinheiro e falta de pregação da Bíblia.

Nisso, foram praticamente nossos quase 9 anos juntos (já?!) e não tínhamos chegado à um denominador comum para ter uma igreja para frequentar que fosse compatível com a minha formação religiosa e com a dele.

Por fim, em 2019, o meu cunhado que também era da Universal resolveu mudar de igreja e começou a congregar em uma igreja local - a igreja já era velha conhecida minha porque pappy frequentou lá por um período depois que saiu da presbiteriana (resumo-para-não-ficar-longo: frequentamos a Presbiteriana por quase 10 anos os 3; quando o nosso primeiro pastor foi embora, pappy ficou quicando de igreja em igreja e passou por várias denominações... não se decidiu por nenhuma até hoje; mammy resolveu ir para uma igreja perto de casa para não depender de ninguém porque ela não dirige e está lá até hoje e eu fiquei na presbiteriana e nas outras que eles iam ao mesmo tempo hihihi).

No começo, o garoto ofereceu bastante resistência e colocava defeito em tudo da igreja. 

Daí, veio a pandemia.

O corona vírus.

O risco eminente de poder ficar doente e morrer.

E daí, a água bateu na b**** kkkk

Ele entrou em contato com a secretaria da igreja e foi designado um conselheiro para acompanhá-lo. Acho legal esse trabalho de discipulado da igreja: quando você começa a frequentar, é designado uma pessoa mais experiente na fé para te acompanhar, te aconselhar, te ajudar nos primeiros passos da caminhada cristã. 

E assim, o garoto foi pegando no tranco e eu, por tabela, fui junto. 

Enquanto estávamos em casa (eu de home office e ele de férias forçadas por trabalhar como autônomo), conseguimos acompanhar toda a programação da igreja que foi feita via internet (Santo youtube).

E ontem tivemos o nosso primeiro culto presencial... ou quase: foi um culto car.

Eles conseguiram emprestado o estacionamento de um dos shoppings da cidade e todo mundo foi de carro e ficou meio que um drive-in só que o pessoal do louvor e os pastores ficaram em cima do trio elétrico (quem disse que pastor não canta no trio elétrico?! kkk).

Foi muito legal ver pessoas que só tínhamos contato no virtual: mesmo à distância, sem abraço, sem praticamente ver o rosto por conta da máscara, deu para sentir o calor humano que estava lá... além do calor mesmo porque o Sol estava pegando pesado.

Vou deixar algumas imagens que tem no face deles... ah, e quem quiser acompanhar a programação da igreja, vou marcar o canal do youtube também:






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