quinta-feira, 30 de dezembro de 2004

Olá. Na verdade, estou escrevendo o balanço do ano de 2004 em pleno 2005. Estamos no dia 09/01/05, minha vida está tão mudada que eu nem sei por onde começar. A total falta de tempo me impediu de escrever ao longo de todo o mês de dezembro, mas agora, quero recapitular alguns dias que foram realmente especiais no mês de dezembro de 2004.


06/12
Eleições do trabalho.
Depois de tanto nervoso, tantas idas e vindas e preocupações a respeito do que o futuro nos esperava, as eleições aconteceram até que na santa paz de Deus e foi eleito o novo presidente com 70% dos votos. Tive que participar de todo o processo, junto com o chefe o advogado e tive que aguentar o crápula do Véio da outra chapa em cima de mim o tempo todo. Pra completar o problema, pappy resolveu ter chilique porque precisa de dinheiro e quer fazer um empréstimo no nome dele, mas comigo de avalista. Ele realmente nào tem a menor consideração comigo: logo num dia como hoje, que eu estou uma pilha de nervos, ele tem que me trazer mais um problema. Ao final do processo da eleição, que terminou lá pelas seis da tarde, eu recebi altos elogios do chefe. Ele disse que eu fui super profissional, que podia ficar descansada que minha contratação já era um fato e que tinha se surpreendido comigo e com minha capacidade. Até o presidente veio me elogiar. Pelo menos, alguma coisa de bom aconteceu hoje. Á noite, depois que voltei da faculdade (fui sem banho e sem janta e, pela primeira vez, comi o lanche no trailer, ou pelo menos metade dele porque rachei com a japinha, e é muito bom mesmo), desabei a chorar sem parar, acho que resultado de tanta pressão e estresse do dia de hoje. Ainda bem que estamos todos salvos e garantidos para o próximo ano.

10/12
Festa da Japinha.
Pela primeira vez na vida, fui numa pizzaria com o pessoal da faculdade pra festa de despedida da japinha. Foi um fiasco porque não tinha nada pra fazer de muito legal lá, achei tudo muito caro e ainda tive a cara de pau de não pagar um colega (mesmo sendo eu a que dei a idéia do relógio). Mas eu tô dura, né?! Dá pra entender. Foi quase todo mundo, menos quem eu queria (o motoqueiro da outra turma). Mesmo assim, a gente se divertiu bastante e deu pra esquecer um pouco os problemas de casa.

11/12
Acústico Oficina g3 Cover
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Que dia! Como todo santo sábado, levantei, fiz faxina e me arrumei pra sair no centro a tarde. Fui, fiz as compras necessárias e fui assistir O DIÄRIO DA PRINCESA 2. Que saco de filme! Nem chega aos pés do A NOVA CINDERELA, ou mesmo do O DIÄRIO DA PRINCESA. Saí de lá e fui conhecer a nova locadora de video, a 100% Video. É muito chique e só tem dvd, o que é uma pena porque eu ainda não tenho dvd em casa.
O pior foi o voltar pra casa e descobrir que, depois do chilique na hora do almoço porque meu pai demorou demais na chácara, ele sumiu a tarde toda e a loja ficou fechada. Tem idéia do prejuízo?! Mais ou menos uns R$ 100.00 por causa de chilique de criança. Olha, dá pra desanimnar qualquer um, até porque a semana já não foi aquelas coisas porque ele convenceu minha mãe a entrar de avalista no empréstimo dele. Apesar de tudo isso, decidi ir no acústico da igrejinha, porque estava doente de vontade de ver como era. Foi a decisão mais acertada do dia: um verdadeiro espetáculo espetacular (igual o Moulin Rouge, certo?!). Eles fizeram uma apresentação baseado no acústico do Oficina G3 e foi muito, muuuuuuuiiito show de bola. Tinha um quarteto de violão formado pelo Henrique, Rafael, Cristiano e um outro que tocou umas musicas só que eu nào sei o nome que era demais de lindo (OBS DO EU DO FUTURO - EU CASEI COM ELE HAHAHAHA). 
No final, chamaram os jovens lá na frente e eu fui pra cantar a última música, VENCENDO VEM JESUS.
Encontramos com meu pai no caminho de volta (quase que nào encontramos porque a gente ir ficar para o cachorro quente) e quase que eu consegui colocar ele fora de casa hoje, mas a minha màe atrapalhou tudo e ele dormiu aqui mesmo. Veio com uma desculpa esfarrapada que tinha perdido a chave do carro e passou a tarde procurando, sendo que a chave tava caída dentro do carro, como a gente pode descobrir depois.
Que dia!

21/12
Contratação.
O chefinho me contratou!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! A reunião com a nova diretoria foi realmente boa pra mim, porque o chefe já pediu minha carteira e vai me contratar mesmo. O salário não é lá grande coisa, são apenas R$ 375.00 e cesta básica, sem passe de ônibus, mas pelo menos estou garantida. Que alegria. Logo agora, já que no último domingo recebi a benção dos dizimistas na igreja (se o Ed***** me escutar falando assim....). Obrigada SENHOR!

24/12
Véspera de Natal.
Que Natal! Quebrei o pau com meu pai, tive daquelas crises de nervoso que quase sai no tapa com ele, se não fosse minha mãe no meio. Falei que queria matá-lo e ele pegou a faca e disse que se eu quisesse, podia. Ele que nào me provoque.
A Ti apareceu aqui em casa, mas deu pra eu escapar. Minha mãe atendeu e disse que a gente estava indo para o hospital ver o pai dela que estava internado. Veio até aqui pra me um sabonetinho chinfrin que tem um cheiro horrível. Nada me tira que ela fez isso porque eu liguei pra ela no dia 17/12 para dar os parabéns pelo aniversário dela e falei sobre a igrejinha e a intençào que eu tenho de ficar aí pra sempre. Enfim, meu natal foi a mesma merda de sempre.

31/12
Fim de ano.
Fomos na vígilia que foi uma bençào. A igreja estava completamente cheia, o casamento que teve antes foi um horror, com direito a madrinha passando mal e tudo, mas o culto foi lindo. Entrei o ano orando por mim e pelos meus pais, para que este ano seja um ano de definição e conserto na nossa vida. Lógico que dei feliz ano novo pra igreja toda e até ganhei um abraço do filho da pastora (me abraçou e deu "feliz ano novo, irmã. Deus te abençõe!). Sabe, nem o Ed***** falava alguma coisa quando me abraçava assim. Não ficamos no jantar por falta de dinheiro e porque eu e a mammy queríamos ficar sozinhas e não ter que aguentar meu pai junto. O final do ano foi muito bom mesmo.

Pra fazer um balanço final do ano de 2004, tenho que usar aquela velha frase do nosso 1 º Pastor: NÃO IMPORTA COMO COMEÇA E SIM, COMO TERMINA. O ano começou tenebroso, com dívidas e dúvidas em casa. Ao final deste ano, terminei registrada no trabalho, meus pais têm um negócio próspero, estamos com tudo esclarecido, apesar de não estar ainda resolvido, e estamos vivos e saudáveis. Ainda bem que sobrevivemos a mais um ano, um ano a menos pra ir para o céu.

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