quinta-feira, 8 de junho de 2017

Um aninho!

Oi, tudo bem?

Minha bebê fez um aninho!!!

Eu sei que tem muita gente que não entende amor por bicho, que vem com aqueles papos "porque adotar cachorro com tanta criança abandonada no mundo?" e blá, blá, blá.

Eu não quero ter filhos (momento "podem me tacar pedras" começa agora) e, graças a Deus, Ele me mandou um marido maravilhoso que pensa igual a mim. Não tenho paciência com crianças e poderia ficar aqui páginas e páginas escrevendo todas as razões pelas quais tenho certeza que não nasci com o dom da maternidade. Admiro e respeito quem tem, quem consegue criar dignamente e com valores nessa sociedade doida que vivemos, mas eu passo a vez.

Por isso, antes mesmo de casar, eu e o garoto já sabíamos que não queríamos filhos, mas iríamos adotar uma cachorrinha. No começo, eu queria macho e ele queria fêmea. Depois que tentamos com o Chico, eu tive que dar o braço a torcer que não ia me dar bem com machos mesmo. Tentamos com a Lola e foi bem traumático e eu estava quase perdendo as esperanças de ter uma baixinha para chamar de minha ... até que ela chegou!

Hoje, faz um ano que estamos juntos, formando uma família linda (mesmo que tenha quem diga que não somos família). Como diz o Stich, "família...pequena e incompleta...mas é boa! É, é boa".

Sem grandes comemorações (afinal, eu sei que ela é uma cachorra, ok?! Nada de roupinhas de gente, por favor!), ela passou o dia vendo o garoto limpar o aquário grande (os peixes estavam um pouco ofegantes porque o filtro não estava oxigenando a água direito) e ganhou um ossinho de presente para brincar (eu parei de dar ossinho todo dia porque descobri que isso é um perigo para saúde deles; então, ela vai comer bem de vez em quando, só para deixar os dentinhos em dia).

Só tenho que agradecer a Deus por ter mandado uma baixinha tão na medida para gente: carinhosa como o garoto queria, de bigode e sobrancelha como eu queria. Feliz aniversário, filha!


sábado, 3 de junho de 2017

Vale a pena a leitura. Pra refletir! E muito!

"E a juventude vai escoando entre os dedos.
Era uma vez uma geração que se achava muito livre. Tinha pena dos avós, que casaram cedo e nunca viajaram para a Europa
Tinha pena dos pais, que tiveram que camelar em empreguinhos ingratos e suar muitas camisas para pagar o aluguel, a escola e as viagens em família para pousadas no interior.
Tinha pena de todos os que não falavam inglês fluentemente.
Era uma vez uma geração que crescia quase bilíngue. Depois vinham noções de francês, italiano, espanhol, alemão, mandarim.
Frequentou as melhores escolas.
Entrou nas melhores faculdades.
Passou no processo seletivo dos melhores estágios.
Foram efetivados. Ficaram orgulhosos, com razão.
E veio pós, especialização, mestrado, MBA. Os diplomas foram subindo pelas paredes.
Era uma vez uma geração que aos 20 ganhava o que não precisava. Aos 25 ganhava o que os pais ganharam aos 45. Aos 30 ganhava o que os pais ganharam na vida toda. Aos 35 ganhava o que os pais nunca sonharam ganhar.
Ninguém podia os deter. A experiência crescia diariamente, a carreira era meteórica, a conta bancária estava cada dia mais bonita.
O problema era que o auge estava cada vez mais longe. A meta estava cada vez mais distante. Algo como o burro que persegue a cenoura ou o cão que corre atrás do próprio rabo.
O problema era uma nebulosa na qual já não se podia distinguir o que era meta, o que era sonho, o que era gana, o que era ambição, o que era ganância, o que necessário e o que era vício.
O dinheiro que estava na conta dava para muitas viagens. Dava para visitar aquele amigo querido que estava em Barcelona. Dava para realizar o sonho de conhecer a Tailândia. Dava para voar bem alto.
Mas, sabe como é, né? Prioridades. Acabavam sempre ficando ao invés de sempre ir.
Essa geração tentava se convencer de que podia comprar saúde em caixinhas. Chegava a acreditar que uma hora de corrida podia mesmo compensar todo o dano que fazia diariamente ao próprio corpo.
Aos 20: ibuprofeno. Aos 25: omeprazol. Aos 30: rivotril. Aos 35: stent.
Uma estranha geração que tomava café para ficar acordada e comprimidos para dormir.
Oscilavam entre o sim e o não. Você dá conta? Sim. Cumpre o prazo? Sim. Chega mais cedo? Sim. Sai mais tarde? Sim. Quer se destacar na equipe? Sim.
Mas para a vida, costumava ser não:
Aos 20 eles não conseguiram estudar para as provas da faculdade porque o estágio demandava muito.
Aos 25 eles não foram morar fora porque havia uma perspectiva muito boa de promoção na empresa.
Aos 30 eles não foram no aniversário de um velho amigo porque ficaram até as 2 da manhã no escritório.
Aos 35 eles não viram o filho andar pela primeira vez. Quando chegavam, ele já tinha dormido, quando saíam ele não tinha acordado.
Às vezes, choravam no carro e, descuidadamente começavam a se perguntar se a vida dos pais e dos avós tinha sido mesmo tão ruim como parecia.
Por um instante, chegavam a pensar que talvez uma casinha pequena, um carro popular dividido entre o casal e férias em um hotel fazenda pudessem fazer algum sentido.
Mas não dava mais tempo. Já eram escravos do câmbio automático, do vinho francês, dos resorts, das imagens, das expectativas da empresa, dos olhares curiosos dos “amigos”.
Era uma vez uma geração que se achava muito livre. Afinal tinha conhecimento, tinha poder, tinha os melhores cargos, tinha dinheiro.
Só não tinha controle do próprio tempo.
Só não via que os dias estavam passando.
Só não percebia que a juventude estava escoando entre os dedos e que os bônus do final do ano não comprariam os anos de volta."
Ruth Manus.

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Nuvem de que cor?

Oi, tudo bem?

"Eu estou me sentindo uma pessoa péssima. Sem amor à vida, sem perspectiva, com pouco dinheiro, um emprego que paga até que bem mas eu não vejo mais graça... Parece que, desde que casei, a vida está em uma constante espiral para baixo. Seria depressão? Não pode ser: tomo ansiolítico todos os dias por causa da enxaqueca. Tudo está assim por causa da vida espiritual. Tenho certeza. O garoto é frio e eu estou ficando igual. Isso me dá calafrios, mas eu não sei para onde sair, nem começar para emendar. Tenho medo de estar com depressão. A vida financeira não está tão ruim, mas não está tão boa. Me sinto sufocada. Quero ficar sozinha para sempre."

Rascunhei isso ontem na hora do sufoco (tirei uma parte que estava meio pesada para expor aqui). Fazia 3 dias que eu não via mammy porque ela está participando da greve da categoria dela e hoje eu finalmente consegui vê-la. Foram necessários apenas 10 minutos de conversa para que a santa sabedoria dela me "aconselhasse" como só as mães sabem fazer:

"Até comentei com seu pai... você está ficando igual ele e a família dele... só sabe reclamar".

Sem mais para o momento (acho que foi suficiente, né?!)


segunda-feira, 29 de maio de 2017

Será que eu consigo?

Oi, tudo bem?

Meu Deus, já estamos em junho! Como o ano está passando voando! Como tudo está passando voando!

O último final de semana foi muito bom! Bom mesmo! Acho que só não ficou perfeito porque não fomos no culto. :(

Graças a Deus, eu consegui fazer todas as atividades da casa durante a semana (faxina, lavar banheiro, lavar roupa) e tive o final de semana livre (bem, quase livre porque tive que passar roupa no domingo hihihi).

Aproveitei no sábado para sair com o garoto e comprar o sapato social dele. O antigo dele, do nosso casamento, descolou a sola no meio do culto, acredita?! Estávamos lá, no culto, orando e louvando quando ele virou para mim e falou "viu, não vou mais levantar na oração, tá?" e eu perguntei "Por quê?" e ele só levantou o pé e me mostrou a sola solta no chão, longe do resto do sapato. Foi difícil segurar a risada hihihi.

Fomos comprar em uma loja de uma cliente dele e ele acabou ficando meio chateado porque ele viu um aparelho lá que não foi ele que instalou. Coisas da vida, certo?! Eu quase vendi um rim para pagar o sapato quando a moça falou o valor. Mas ele gostou e estava precisando, né?! Tínhamos combinado que eu ia dar de dia dos namorados para ele. Agora, ele está com uma dívida e um peso na consciência para caprichar no meu presente hehehe.

Era para termos ido almoçar com mammy no domingo mas ela acordou dodoí, então ficamos em casa e comemos resto de pizza do sábado. Aproveitei o final da tarde para conferir sapatos e roupas de festa; tirei alguns pares para doação e coloquei uma sandália e um vestido de festa (aquele que eu usei de daminha) para vender em grupos de rolo no Facebook. E já vendi os dois! Uau!

Hoje, andei mais que notícia ruim porque nossa empresa está trocando de banco e lá fui eu abrir conta, pegar documentação para ver se vou pro banco novo ou faço portabilidade pro velho. E também fui arrumar a lente do meu óculos novo que foi uma novela desde que ele chegou: a médica tinha me dado 3º de miopia; percebi que o óculos estava incomodando e fui em outro médico que me deu 2,5º em um olho e 2,75º em outro olho. E o óculos novo continuava incomodando. Como eu ainda tinha meu velhinho, eu resolvi resgatar nos arquivos de reembolso do trabalho, a receita do óculos velho e descobri que meu grau (aparentemente) correto é 2,75º em cada olho. Então, lá fui eu na ótica com a cara-de-pau-mais-lavada-do-mundo e pedi para refazerem meu óculos novo com a mesma lente do óculos velho hihihi. Tomara que dê certo.



A saga da energia elétrica deu uma trégua no final do semana: nosso consumo diário caiu 2kw por dia porque, em final de semana, tomamos apenas 1 banho por dia e saímos mais de casa. Graças a Deus!

sábado, 27 de maio de 2017

Crise?

Oi, tudo bem?

Puxa vida, eu tenho que admitir que este blog está sobrevivendo com fôlego curto. Eu tenho postado tão pouco que chego a ficar com remorso; mas a vida anda assim, corrida e chata e não tenho muito o que contar por aqui.

Minhas leituras? Paradas. Comecei a ler Esperando Doggo (estou na página 13); me arrasto há semanas no A Equação do Casamento (estou na página 111) e tenho ainda mais 5 volumes na minha pilha da vergonha para terminar.

Filmes? Hum, deixa eu ver... nenhum! Tenho vários para colocar em dia na minha lista, mas quem disse que tenho dinheiro para ir no cinema? E não tenho achado bons sites on line para ver os filmes (aliás, quem tiver dicas por favor me fale!).

Séries? Bom, Netflix deveria contribuir para isso, certo?! Mas eu estou presa em Friends, na quinta temporada (o que, na verdade, não conta porque estou revendo a maioria dos episódios, já que sou apaixonada pela série desde que lançaram os primeiros 4 episódios em VHS); não consigo pegar firme com Blacklist para terminar as temporadas disponíveis e não emplaquei nenhuma nova série para chamar de minha até agora (Aceitamos sugestões).

Da vida comum, o trabalho continua exatamente o mesmo e eu me sinto um pouco desmotivada por estar fazendo a mesma coisa há quase dez anos. Não, não quero deixar meu trabalho não! Eu me sinto bem ali, as pessoas já são conhecidas e amigas, mas coisinhas chatas do cotidiano tem me estressado mais que o normal. 

Continuamos naquela vida meio morna na igreja (e isso me dá calafrios ao lembrar do versículo "Conheço as suas obras, sei que você não é frio nem quente. Melhor seria que você fosse frio ou quente! Assim, porque você é morno, nem frio nem quente, estou a ponto de vomitá-lo da minha boca.” Apocalipse 3:15-16 ). O meu querido pastor que fez o nosso casamento vai embora da cidade e o antigo pastor da minha infância vai voltar para cá; isso seria legal se o garoto fosse com a cara do novo pastor: ele tem uma fala levemente mais culta (aquele tipo de pessoa que parece que engoliu o dicionário, sabe?!), fala mais rápido e mais baixo que o atual (e eu acho que isso é questão de acostumar o ouvido, mas tudo bem: não vamos discutir com o garoto!). 

Esses dias atrás, nós fomos na antiga igreja aqui do bairro, a que nos conhecemos e onde a maioria de nossos amigos frequentam. Há muito tempo não íamos lá (o garoto não quis ir mais lá depois que quase nenhum membro da igreja apareceu no nosso casamento) e fomos por causa da apresentação do filho de um casal de amigos que foram nossos padrinhos no religioso (em algumas igrejas evangélicas, eles não costumam batizar a criança quando bebê e ele é apenas apresentado à igreja e a Deus e os pais assumem um compromisso público de criar a criança na Lei de Deus; quando a criança tiver juízo e condições de tomar sua própria decisão por Cristo, daí sim ela é batizada). Eu fiquei chocada com a bagunça durante o culto, muita conversa, muita gente dispersa (inclusive eu que não conseguia me concentrar com tanto barulho junto). Saí de lá decepcionada porque tinha esperança de que lá poderia ser uma opção de igreja para frequentarmos.

Casamento? Hum, por onde começar.... A convivência realmente não é fácil, não. Não subestime alguém que disser que casar é difícil e manter o casamento é mais difícil ainda. Tem dias que me arrependo amargamente da decisão que tomei; tem dias que acho que não conseguiria mais viver sem ele do meu lado. Seres humanos são assim: instáveis, inconstantes na maioria do tempo; estamos felizes agora, daqui a pouco cai uma bomba e ficamos desanimados. 


Estamos agora passando pela saga da energia elétrica porque nosso consumo está vindo muito alto. Chamamos um eletricista que fez um pente fino em toda a instalação elétrica da casa: fios, emendas, conexões, disjuntores, quadro de energia, relógio externo... ele até avaliou as contas dos últimos três meses. E, sim: gastamos demais. Mas não é problema na fiação nem nada. O problema está nos 2 aquários com bomba, filtro, termostato e luminária ligados o dia todo; a geladeira frost free, os 2 chuveiros com 7500w de potência; as lâmpadas que não são todas de LED... enfim, temos que mudar alguns hábitos, tirar alguns aparelhos da tomada, mudar algumas coisas para opções mais econômicas e orar a Deus para que Ele nos dê sabedoria para diminuir o consumo.

E, por fim, a saúde que finalmente está entrando nos eixos. Glória a Deus!!!! Falo do alto de 32 dias com apenas 1 crise de enxaqueca moderada (tive 4 crises leves que nem contabilizei porque foram relacionadas ao período pré-menstrual e menstrual e 1 crise que tive forte mas foi porque comi comida estragada de restaurante...ecaaaa... eu não percebi pelo gosto que estava normal, mas o tempero está bem mais forte que o de sempre...daí, já viu né?! Vomitei e passou tudo na hora!).

Mudei alguns hábitos para este fim: diminui a quantidade de leite e derivados na alimentação, estou tomando apenas chá de ervas antes de dormir com bolacha água e sal; diminui drasticamente a quantidade de refrigerante; estou cozinhando só com azeite e evitando frituras (faço tudo que der na air fryer); estou tomando vitaminas do complexo B, magnésio (geralmente, os portadores de enxaqueca sofrem deficiência dessas vitaminas) e ômega 3 além de estar levando a sério o tratamento do neurologista com Amitriptilina. Ah, no café da manhã tenho comido mais frutas como banana e mamão e estou fazendo caminhadas de 30 minutos 3 vezes por semana regularmente. Com isso, já foram embora 3 kilos e as dores constantes, graças a Deus.

E assim a vida vai andando, um dia de cada vez, um dia a menos para chegar no céu...vivendo como os A.A.: só por hoje...