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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Jogos Vorazes

Oi, tudo bem?

Para quem é fã de cinema - e eu sou uma dessas das mais fervorosas - o assunto dos últimos dias foi a estréia do filme Jogos Vorazes. Confesso que não li o livro (#vergonha) e nem tinha ouvido falar da febre que tem sido a coleção inteira. Mas eu já tinha visto o trailer no final do passado e estava esperando ansiosa pela estréia. Tudo bem que na minha querida cidade, o filme chegou em cópia dublada (eca!), mas o meu garoto gosta de filme assim (ele tinha que ter um defeito né?!) e eu encarei uma sessão pipoca em português com ele.

Bom, para quem não está a par do filme ou do livro, a história se passa num futuro distante, onde boa parte da população é controlada por um regime totalitário, que relembra esse domínio realizando um evento anual - e mortal - entre os seus 12 distritos. Para salvar sua irmã caçula, a jovem Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) se oferece como voluntária para representar seu distrito na competição e acaba contando com a companhia de Peeta Melark (Josh Hutcherson), desafiando não só o sistema dominante, mas também a força dos outros oponentes.

Em algumas críticas que li na Internet, falaram que o filme foi bem fiel ao livro. Não posso garantir isso porque não li nenhum dos 3 livros lançados no Brasil, mas gostei que o filme é bem rápido e você não tem muito tempo para destrinchar cada informação - a emoção vai acontecendo a cada cena. Os coadjuvantes de luxo do filme são uma diversão a parte: Seneca Crane (Wes Bentley) com suas cenas na sala de comando que são ótimas; a pequena - mas dizem que importante - participação do Presidente Snow feito pelo maravilhoso Donald Sutherland; os que eu mais gostei que foram o Haymitch (Woody Harrelson - hilário em cada aparição)e o estilista Cinna feito brilhantemente (apesar de nem todo mundo concordar, eu adorei) por Lenny Kravitz que tem muito carinho e cumplicidade com a heroína do filme, Katniss. Durante a sessão do filme, sentamos no fundão do cinema, perto de vários adolescentes. Era hilário ouvir a cada cena que o Lenny Kravitz aparecia, aquele bando de "crianças" desinformadas perguntando entre si "É aquele cantor?! O Lenny Kravitz?!". Caramba, ninguém lê crítica de filme antes de ir ao cinema?!

Gostei bastante da crítica ácida e quase nada velada do filme ao sistema que vivemos hoje em dia na mídia: assistindo ao filme, não fica difícil imaginar que um reality show como aquele bem que poderia virar realidade num futuro não muito distante. E estão presentes todos os ingredientes de um bom reality show: o apresentador carismático Caeser Flickerman (muito bem interpretado pelo caricato Stanley Tucci) que sabe prender a platéia com seus comentários (Alô, Pedro Bial!); o casal romântico da história que precisa se unir para sobreviver ao reality show, a boazinha, o vilão que quer jogar para ganhar a qualquer preço, os patrocinadores que fazem toda a diferença durante a história e, é claro, o público cego que só quer assistir ao reality show e que não pensa nas sérias consequências que aquela exibição pode ter.

Assistir ao filme foi muito divertido também. Chegamos no cinema com uma senhora antecedência de horário porque fiquei com medo de pegar uma fila gigante de adolescentes aficcionados - com acontece com os filmes da saga Crepúsculo, Harry Potter e outros. Fila não tinha; então, o garoto resolveu me levar para passear no shopping. Bem em frente ao cinema, tem uma joalheria... bom, nem preciso dizer que ele me puxou pra dentro da loja para olharmos aliança de compromisso... #socorro!!!

Tudo bem, tudo bem. Eu admito que adorei a idéia. Admito que, como diz uma amiga minha, eu estou cedendo ao "lado negro da força"...rsrsrs. Mas, às vezes, assusta pensar que a coisa está ficando séria, pra valer. Pela primeira vez na minha vida inteira, estou com um cara que diz que me ama todo santo dia, não passa um dia sem falar comigo, me trata bem, me respeita (e como respeita! A melhor qualidade dele de loooonge) e que está fazendo planos para o nosso futuro, apesar de toda a "resistência" que eu apresento. É muita informação junta para eu processar de uma vez. Por favor, não me entendam mal, ok?! Estou muito feliz, mais feliz do que eu poderia imaginar que ficaria um dia. De repente, as letras românticas de música fazem sentido, as cenas de casal de novela ficam familiar e pensar em dividir a vida com alguém não soa mais tão distante assim. Mas, mesmo assim, assusta!

Não, não compramos a aliança naquele dia. Mas, já deu pra ver que ele tem um ótimo gosto pra jóias. E, pra melhorar, o garoto não gosta de piquenique na sessão do filme, não gosta de gente falando no meio do filme e nem gosta de cinema lotado. Começo a acreditar que Deus resolveu mandá-lo sob medida pra mim, não?!