Oi, tudo bem?
Nossa, estou me sentindo super mal pelo que aconteceu ontem. Ontem, eu fui má, má de propósito, com intenção mesmo.
Acontece que tem um pessoal que eu e o garoto considerávamos muito nossos amigos, queridos mesmo e tivemos o prazer de convidá-los para o nosso casamento.
Só que eles não foram.
Nenhumzinho deles foram para contar a história.
E, para ajudar, eles marcaram outra coisa no dia do nosso casamento, publicaram no facebook e me marcaram na publicação, nos convidando para o tal compromisso. #dapraacreditar?
Lógico que eu tinha respondido a tal publicação com uma linda frase "desculpe, mas vou me casar nesse dia". Mas sabe aquele tipo de pessoa que parece que nasceu sem nenhum simancol?
Bem, enfim... infelizmente, são aquele tipo de "cristão" que adoram apontar o erro dos outros, falar do comprimento da barra da saia da irmã, da cor do esmalte da irmãzinha "rebelde", do fulano que foi na balada no último sábado... esse tipo de coisa.
E ontem, eu encontrei uma dessas pessoas queridas, protótipo de cristão, que foi convidada para o nosso casamento e não foi.
A pessoa estava com um bebê lindo de uma outra moça e eu não resisti em bancar o mesmo tipo de cristão que eles costumam ser. "Ai, que lindo. Eu não sabia que a fulana tinha casado!".
Cara de paisagem.
Silêncio total no recinto.
A pessoa ficou tão sem-graça com o meu comentário, mas tão sem-graça que abaixou a voz e disse baixinho "não, ela não casou... O pai mora em outra cidade, trabalha lá. Daí, ela vai pra lá e ele vem para cá, mas eles não são casados ainda".
E eu acabei me sentindo o pior dos seres humanos viventes na face da Terra.
Por que eu tinha que falar aquilo? Por que eu tive que agir exatamente como eles agem, apontando o dedo, dizendo que "fulano não seguiu a linha tal, parágrafo tal da lei tal e por isso deve arder no mármore do inferno"?
E eu fiquei me sentindo super mal por ter dado à tal pessoa o mesmo tratamento que eles costumam dar aos pobres mortais que não seguem o legalismo barato que eles "pregam".