sábado, 28 de junho de 2014

Meriam Yahia Ibrahim Ishag

Oi, tudo bem?

Durante essa última semana, eu fiz a #semanadeoracaodafabi e tive a oportunidade de orar não só para mim, mas para outras pessoas. Sabe que isso é uma coisa que eu gosto muito? Acabei percebendo, nessa semana de oração, que pode ser que esse seja o ministério que Deus tem na minha vida: intercessão. Sim, porque muitas vezes as orações pros outros funcionam mais rápido que pra mim rsrsrs.

A Fabiana passou vários pedidos de oração para gente, mas tinha um em especial que eu estava acompanhando na impressa há algum tempo e que incluí no pacote por minha conta. O caso da sudanesa Meriam Yehya Ibrahim Ishag.

Meriam Yehya Ibrahim Ishag é uma mulher sudanesa de 27 anos, filha de muçulmano que se converteu ao cristinanismo e foi presa por isso, ainda grávida. Ela teve uma menina na prisão e foi condenada à morte por enforcamento - em virtude da lei islâmica vigente no Sudão desde 1983 e que proíbe as conversões, sob pena de morte -  por se tornar cristã.
A condenação à morte da jovem por um tribunal de Cartum no dia 15 de maio provocou uma onda de indignação. Segundo os militantes de direitos humanos, a jovem permanece detida na prisão para mulheres de Ondurman com seu primeiro filho de 20 meses e o bebê, seu segundo filho.

"Demos três dias para abjurar de sua fé, mas você insistiu em não voltar ao Islã. Condeno-a à pena de morte na forca", declarou o juiz Abbas Mohamed al-Khalifa, dirigindo-se à mulher pelo sobrenome de seu pai, de confissão muçulmana.
Antes do veredicto, um chefe religioso muçulmano tentou convencê-la a voltar ao Islã, mas a mulher disse ao juiz: "Sou cristã e nunca cometi apostasia".
Meriam Yahia Ibrahim Ishag (seu nome cristão) também foi condenada a cem chibatadas por adultério.
Segundo a Anistia Internacional, Ishag foi criada no cristianismo ortodoxo, a religião de sua mãe, já que seu pai, muçulmano, esteve ausente durante sua infância. Posteriormente, a jovem se casou com um cristão do Sudão do Sul.
Segundo a interpretação sudanesa da sharia (lei islâmica), uma muçulmana não pode se casar com um não muçulmano.
Se a pena for aplicada, ela será a primeira pessoa punida por apostasia em virtude do código penal de 1991, segundo o grupo de defesa da liberdade religiosa Christian Solidarity Worldwide. 
Fonte: G1.

Na última semana, saiu a notícia que o veredicto tinha sido revogado e que ela não seria mais condenada à morte. Mas, ao conseguir asilo nos Estados Unidos, ela foi presa no aeroporto com toda a sua família, acusada de usar documentos falsos. Segundo seu marido Daniel Wahi, que possui dupla nacionalidade americana e sul-sudanesa, ela foi detida por agentes da segurança no aeroporto de Cartum, quando era escoltada por diplomatas da embaixada americana.

O caso dessa jovem mulher de 26 anos revelou o problema da liberdade de culto no Sudão, e sua condenação à morte em 15 de maio provocou indignação dos governos ocidentais e de grupos de defesa dos direitos Humanos. A organização Christian Solidarity Worldwide, que atua pela liberdade religiosa, expressou sua preocupação em relação às "ameaças e aos discursos de ódio" contra a jovem e seus advogados. Um especialista independente que trabalha no escritório de direitos humanos das Nações Unidas no Sudão, Mashood Adebayo Baderin, afirmou na terça à noite que, se a jovem recebeu ameaças de morte, é "dever do Sudão proteger seus cidadãos".

Esse caso me chamou muito atenção também para que possamos dar mais valor para nossa liberdade religiosa aqui no Brasil. Aqui temos o direito de ir e vir, carregando a Bíblia, o Corão ou seja lá que livro sagrado você seguir e ninguém te prende ou te condena à morte por isso. Temos que, cada vez mais, exercer o Amor de Cristo para com o próximo para garantir que essa liberdade continue a existir e para que não sejamos vítimas de tanto ódio e preconceito, como acontece em alguns países mundo afora.

6 comentários:

Amanda Bistafa disse...

Olá!
Nossa muito triste essa história, acho que cada um tem o direito de escolher quais caminhos deseja seguir, inclusive na religião, é triste pensar que ainda existem locais onde não há essa liberdade de escolha :/
Bjs!
http://marcasindeleveis.blogspot.com.br/

Lulu on the sky disse...

ai que bacana Deus ter tocado seu coração com o dom da intercessão, é um dom muito importante. Se puder orar por mim, agradeço ando passando por turbulências na minha vida profissional.
big beijos

Camila Monteiro disse...

Nossa que história triste!
Parece até utópico ver isso morando em um país livre como é o Brasil! O que há com as pessoas?!
Parabéns por divulgar isso ao mundo!

Pérola disse...

Não consigo entender fanatismos, muito menos os religiosos.

Beijinhos

Maria Carolina Araujo disse...

Intercessão é realmente um dom! Parabéns por tê-lo e usá-lo!
Realmente essa história é triste e faz com que pensemos sobre nossa realidade. Respeito acima de tudo.

Beijos,
www.miragemreal.com

Cantinho da Selminha disse...

Tão triste né, e isto acontece com mais frequencia do que imaginamos, temos que orar pela Paz mundial todos os dias, é cada morte sem cabimento, é minha linda você está certa, temos que agradecer por morar num lugar onde temos a liberdade de ir e vir, e ter o nosso livre arbitrio pra seguir o que nosso coração quer, um grande beijo, eu tb sou assim , minhas orações funcionam mais para os outros do que pra mim :) eu gosto me sinto útil :)