Guitarra, baixo, bateria, teclado...

 

Oie, td b por aí?

 

Por aqui, estou em clima de metal industrial...rsrsrs... nem sabia que esse ritmo existia até o último sábado... fui conhecer a Expomusic (lembra a viagem q te falei com o pessoal da igreja?!)...

 

Confesso que não tava muito animada pra ir, não. Primeiro, pq nunca tinha feito uma viagem taum longa de van (levou quase quatro horas); segundo que tava com receio de passar mal na frente de todo mundo; terceiro que não tava a fim de conviver muito tempo com o meu ex no mesmo ambiente; quarto que tinha certeza que ia detestar ficar um dia todo presa numa exposição de instrumentos musicais (sendo que eu soh toco teclado... e um pouco). Enfim, tinha vários motivos pra não quer ir, mas me forcei a ir pq acho q tenho q me permitir mais – como uma amiga minha me disse há um tempo atrás. Arriscar faz parte do negócio né?!

 

Na sexta, o Toddynho finalmente voltou do spa depois de 3 semanas de separação. Confesso que quase chorei qdo vi ele saindo da concessionária. Pappy foi buscá-lo comigo e a saga até a concessionária foi hilária pq a Jabulani (o carro do pappy) acabou a gasosa na subida, no meio do trânsito!!! Fomos subindo de soquinho até chegar na esquina pra fazer a curva e embalar na descida q ia dar um posto... amém por isso!!!

 

Depois, chegamos na concessionária e eu fiquei do lado de fora esperando... esperando... esperando.... foi a espera mais longa da minha vida até a hora q vi a frente dele apontando na portaria. Felicidade total!!! Bebê de volta pra casa, fomos atrás dos preparativos da viagem.

 

Tive que acordar às 04 da matina e acabei nem fazendo chapinha pq a previsão do tempo deu chuva no sábado. Fui super sussa pra viagem: encarei um rabo-de-cavalo, tênis, jeans, camiseta e moletom... além de levar, pela primeira vez, um travesseiro pra dormir a viagem toda. O ex tava lah e me tratou até q relativamente bem.

 

Quando chegamos na feira, descobri que não poderia sair de lá e voltar... lá se foi a minha visita ao shopping sozinha, conforme tinha planejado. Tive q ficar lah o dia todo, andando e vendo guitarra-baixo-bateria-teclado, teclado-guitarra-baixo-bateria, bateira-baixo-teclado-guitarra.

 

Teve os momentos hilários: as meninas ficaram histéricas pq os namorados estavam deslumbrados com as recepcionistas da feira e quiseram fazer ciúmes tirando foto com um quase-famoso guitarrista que se apresentou lá e que era um gatinho...rsrsrsrs. Depois, uma das meninas pulou no colo do Serguei (acho que escreve assim) que tava lah e o cara foi super meloso com ela ....eca!!!! Mas a melhor parte de todas foi a hora que resolvemos descansar as perninhas e encaramos um show de metal industrial no Espaço Music Hall. A banda chama W.U.T e eu fiquei simplesmente e-n-c-a-n-t-a-d-a com aquilo tudo: bateria e guitarra pesado, baixo marcando a música e aquela voz rouca e gritada do vocalista cantando em alemão. Que foi aquilo?! Nunca imaginei que pudesse gostar tanto de um show de metal como gostei daquele. Não queria mais ir embora.

 

Mas tivemos que sair correndo pq nosso amigo recebeu uma ligação falando que a galera tava na saída esperando pra ir embora. Chegamos na saída e não tinha ninguém!!! Descobrimos, 45 minutos depois, que a ligação era engano e que a gente tinha perdido alguns outros bons shows à toa. Custava ele ter conferido o nº ANTES de passar o recado?! rsrsrsrs. Estávamos em quatro e resolvemos ir pra van pq as meninas estavam com frio – o resto do pessoal ficou vendo um workshop de um guitarrista. Chegamos na van e a van estava trancada. Ficamos mais 45 minutos congelando na tarde fria de São Paulo, no meio do estacionamento do Expo Center Norte, se esfregando uns nos outros pra se esquentar um pouco. Uma das meninas estava com o braço quase esfolado de tanto esfregar; eu fiquei com câmbria no meu braço... e depois de td isso, a pastora que viajou com a gente chegou na van e disse “venham deste lado que tá melhor”. E não é que do outro lado da van nem tava ventando?! Rsrsrsrsrsrsrs.... viemos acabados na van e so ligamos na tomada de novo depois q paramos no posto. Daí, foi so risada né?!

 

O ex até q se comportou bem a viagem toda – ficamos juntos na feira por alguns momentos, conversamos sobre os instrumentos pq nos dois tocamos teclado – ele entende um pouco mais que eu – mas, no finalzinho da viagem, ele começou a ficar chato de novo e o pessoal começou a cortar ele legal. Daí, ele começou com aquela sessão emo-carente dizendo que queria ficar sozinho, chegar em casa e se trancar no quarto, que não tinha ninguém pra cuidar dele.... socorrrrrrrrrro!!!! Não tem pq não quer, né?! Quem mandou me dispensar?!

 

Finalmente, ontem, minha alegria voltou a ser completa pq restabeleceram a conexao do speedy – fazia 04 dias que eu brigava no 10315 pra resolver o problema.