Oi, td b?
Bom, estou de volta para minha terrinha depois de conquistar o melhor presente que Deus poderia ter me dado. Conheci uma das pessoas que eu mais admiro nesse mundo, um cara que idealizei por longos 04 anos e que, definitivamente, não me decepcionou em nada. André Garolli.
Fui para Sampa no domingo, na hora do almoço, com a idéia fixa de ir até o teatro Imprensa para ver a peça Cloaca e conhecer de pertinho o André. Lógico que tinha ainda aquela pontinha de dúvida se tudo ia sair exatamente como o planejado, mas não me deixei abater e adotei um espírito de coragem e aventura que não costumo ter com tanta freqüência.
Chegamos em Sampa, descemos na Barra Funda e fui caminhando com passos firmes pra pegar o táxi pra ir pro hotel. Chegamos no hotel (ah...chegamos pq fui eu e a Aline), fizemos o check in e fomos para o flat. A Li adorou o flat, graças a Deus. Eu demorei um pouco pra me entender com a televisão (para variar, voltamos aos tempos de sindicato quando eu brigava com a tv do hotel) e fui tomar banho. Me arrumei toda, feliz e sorridente pq ia pro teatro assistir, pela primeira vez, uma peça de verdade.
Nessa altura, o coração já estava na garganta. Desci pra recepção e pedi pra chamarem um táxi (ah, teve a aventura a parte de ir sozinha pq a Li tava sem grana). – Boa noite, o senhor sabe onde fica o Teatro Imprensa? – Aquele na Jaceguai? – É, esse mesmo. – Sei sim. Acho melhor irmos pela Nove de Julho ne?! – Isso, esse caminho é melhor, fazendo o favor. (melhor ou pior, eh o caminho que apareceu no mapa do apontador.com...rsrsrs).
Assim que saímos do viaduto, eu tive uma das visões mais lindas: a fachada do Teatro Imprensa com um mega cartaz lilás no meio da peça CLOACA... meu lindo André estampado em tamanho gigante com aquele sorriso expansivo. Desci e entrei na bilheteria do teatro. O rapaz da bilheteria foi extremamente atencioso. Eu tentava agir com o máximo de cautela para não dar nenhuma bola fora, não parecer que não sabia como agir no teatro, ne?! (primeira vez a gente nunca esquece...rsrs). Entrei... tinha uma cafeteria à direita, a sala ESPACO VITRINE à esquerda, na frente tinha a porta do ESPACO IMPRENSA. Fui ate o banheiro... precisava tentar respirar normalmente, mas estava difícil.
Voltei e fiquei esperando, mesmo que impacientemente, até a porta principal se abrir. Quando tive a visão do palco e vi aquele sofázinho marrom no centro, soube que estava em casa ... que sensação maravilhosa!!! A localização da minha cadeira não era tão favorável pq era primeira fila na coluna lateral e ficava na diagonal do palco. Esperei a peça começar e as portas se fecharem e pulei para fileira ao lado. Segunda fila. Pé do palco. Alguns minutos depois do inicio da peça, as luzes se apagam e o personagem em cena atende um telefone. Era o amigo Jan. “-Cloaca”... ouvi aquela voz que soou tão familiar por anos e, finalmente, estava perto o suficiente de mim. O que se seguiram foram 120 minutos de puro deleite: não pisquei, mal me mexia (a não ser para tentar tirar umas fotos legais dele). Fiquei prestando atenção em cada detalhe, cada gesto, cada fala. Queria eternizar aquele momento pra sempre, congelar o tempo naquela situação. A peça terminou e fui uma das primeiras a me colocar de pé. Tinha que aplaudir de pé aquele que, mesmo que idealizado, sempre esteve na minha vida.
Deixei o teatro arrastada, não queria sair de lá. Saí, disfarcei no saguão e perguntei pro rapaz da cafeteria (que era o mesmo da bilheteria) se eles saiam para as fotos. “-Saem sim...um por um”. "– Ai, que ótimo. Vou esperar, então. Brigada!"
Quando me virei, vi a Fernanda (esposa dele) entrando no teatro com uma amiga. Foi tão estranho, bom e diferente, ver uma pessoa que conheço por orkut sua vida toda (filho, ex marido...) de repente lá do lado. Baixinha, meio gordinha, vestindo um sapato preto baixo, jeans e um moletom marrom cheio de babados. Sorriso fácil e jeito simpático. Exatamente como eu a imaginava. Primeiro, saiu o Brian e passou reto. Mal deu boa noite pra todos. Rolou aquele apreensão ne?! Já imaginou se ele age assim? Daí, vi duas outras mulheres que estavam enrolando no saguão também. “- Estão esperando pra tirar foto?”. –“Sim,queremos o Ferraço. Apesar que o de cabelhinho cacheado também é lindo, ne?!”. Nisso, o rapaz da bilheteria (que estava na cafeteria) veio falar com a gente, perguntar se tínhamos como ir embora. Elas disseram que ia de metrô, eu disse táxi. Foi quando ouvi aquela risada gostosa e me virei. Lá vinha ele de trás da cafeteria: sapatênis cinza, calça social clara, camiseta cinza por baixo de um casaco de veludo marrom e encharpe listrada. Não resisti e quase tive um treco. Ele me olhou. Fiz sinal que queria falar com ele e ele veio, pronto e solícito. “- Oiiiiii, td bem com vc?” (impossível ele lembrar de mim do orkut, mas enfim...foi bem mais receptivo comigo do que com as outras). Fiz o papel tiete, nem me lembro ao certo do que falei pra ele; só consigo me lembrar daquele sorriso franco, aquele jeito de menino tímido que fica sem graça com elogios; me abraçou pela cintura e encostou seu rosto no meu para tirarmos uma foto. Como está no meu orkut, “o melhor presente que podia ganhar”. Agradeci, dei os parabéns e saí.
Lógico que voltei pra ajudar as outras duas a tirar foto com o Ferraço...rsrsrs... que foi gente boa, mas nada comparado ao meu André.
Ainda não consigo encontrar palavras pra descrever tudo o que aquela noite significou. Mas com certeza, serei eternamente grata a Deus por este presente maravilhoso.
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