segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Eu odeio academia!

Oi, tudo bem?

Nossa, o post da minha filhota bombou no blog! Mais de 200 visualizações, muitos comentários queridos e a certeza de que minha filhota faz sucesso na rede também.

Mas, seguindo a vida, 2017 está caminhando e algumas coisas estão acontecendo por aqui.

Eu engordei!

Engordei muito!

Enfie o pé na jaca de acordo no final do ano e estou uma baleia.

Tenho 1,62m e estou pesando na média de 69,5kg - estou com IMC de 26,5 o que significa sobrepeso. Gostaria muito, do fundo do coração, voltar ao meu peso de 58kg, o que me leva a perder 11,5kg.

Mas sou realista e sei que as coisas não vão voltar como eram há cinco anos atrás: já passei dos 30 anos, meu metabolismo está mais lento, casei...enfim, muita coisa mudou no meu organismo no último ano.

Então, me obriguei a voltar para a academia.

Como o próprio título do post diz, eu odeio academia. Odeio aquela competição de corpos sarados, de gente puxando ferro, das velhinhas azarando o treinador. Mas, se eu não fizer isso, não vou conseguir perder nem 0,5kg.

Eu admito: estou indo amarrada. Odeio exercício físico e só estou fazendo isso porque não quero ter problemas de saúde no futuro. Já me basta ser a mais velha do relacionamento - 5 anos e 8 meses de diferença - ainda ter que ser a mais doente não dá! 

Comecei na sexta, contrariando a fama de começar dieta na segunda, e ainda escolhi a sexta 13 para começar. Foi legal, produtivo: percebi que meus braços estão melhores que minhas pernas e que meu preparo físico não está tão ruim assim.

No sábado, o garoto colocou um ventilador de teto na nossa cozinha, arrumou o telhado que estava com infiltração, fez uma faxina no nosso aquário e eu peguei pesado na faxina de casa. Terminamos quase às oito da noite e nos demos de presente uma pizza... eu merecia.

Passei o domingo mais tranquila, mas ainda tinha coisas de casa para fazer... serviço doméstico nunca acaba. Hoje, eu fui na academia arrastada; fiz o que deu para fazer, não puxei peso pesado e me recusei a ficar lá mais de 1 hora.

Estou com muita coisa na cabeça: problemas no casamento de foro intimo (desculpem, mas certas coisas não dá para contar aqui, ok?!), preocupações financeiras com o trabalho do garoto e o meu, problemas com a saúde de pappy que não melhora, minha saúde e meu peso que estão me torturando... e até a minha vida espiritual está mais gelada que o Pólo Norte e isso sim é MUITO preocupante.

Orem e torçam por mim.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Neguinha e suas histórias...

Oi, tudo bem?

Minha filha é uma figura. Uma baixinha invocada, meio poodle, meio schnauzer, com porte de fox paulistinha e a bondade de um pastor alemão. É, ela é uma vira lata.

Desde que chegou, adaptamos a baixinha a tomar banho no pet shop que tem na esquina de cima de casa. É perto, ela não fica com tanto medo de ir lá (porque ela morre de medo de sair na rua, sair de carro, sair na calçada, simplesmente SAIR. Já tentamos de tudo, mas ela não se adapta e a teoria do veterinário é que ela é assim porque foi abandonada).

Hoje, primeiro dia do ano, levei a baixinha para fazer barba-cabelo-e-bigode (literalmente, ela tem um bigodinho lindo e as sobrancelhas levantadas do Schnauzer). O garoto foi comigo porque ele estava com o carro no mecânico e não foi trabalhar de manhã. Cheguei lá e até dei um toque para mocinha não mexer nas unhas dela porque, da última vez, sangrou e eu me desesperei (como boa mãe judia que sou kkk).

Na hora que fomos buscar....

A mocinha veio toda delicada:

- Que lindinha ela, né?! Viu, vocês deram alguma coisa diferente para ela na virada?

- Não, não demos nada. Por quê?

-Ai, é porque a barriguinha dela tá fazendo muito barulho...brum, brum... e ela tá soltando gases.

...

(Sim, pausa para o silêncio. A moça faz a tosa em um pequeno cubículo que só cabe ela e a cachorra, praticamente. Não tem janelas para não correr o risco dos animais tentarem fugir....e minha filha querida fez o favor de PEIDAR lá dentro).

-Ah, sim...tadinha...vamos ver o que ela tem.

O garoto, a essa altura do campeonato, já estava de volta dentro do carro rolando de rir. Restou à minha pessoa ficar lá, pagar o banho e a tosa e terminar de passar o carão sozinha.

Mas, eu tenho que admitir: foi muito engraçado! kkkkkk


domingo, 1 de janeiro de 2017

Hum de janeiro de 2017

Oi, tudo bem?

Ano novo, vida novaaaa! Será?!

Minha virada de ano foi bem diferente desta vez; passei casada, com meu marido dormindo e minha filha de quatro patas encolhida embaixo da cama por causa dos fogos (ALERTA: você que solta rojões em final de ano, final de campeonato, festa junina...faça-me um favor de segurar o rojão na mão enquanto ele explode, assim você consegue sentir um pouco do que as crianças/animais/idosos sentem com o estrondo da sua diversão IDIOTA).

O último dia de 2016 foi pra lá de produtivo e eu consegui fazer todos os itens da minha listinha #alokadalista, com exceção da escova no cabelo que não deu para encarar por causa do calor. Ficamos no quarto à base de aparelhos: um ventilador de teto e um umidificador de ar e minha programação na tv se dividiu em Cartas para Julieta no Telecine Touch, A Gaiola das Loucas na BAND e uma apresentação da Orquestra do SESI na Canção Nova. 

Claro que fiz uma pausa na programação para fazer a minha oração de final de ano, com tanto para agradecer em 2016 e com alguns pedidos para 2017... foi uma pena não ter conseguido passar a virada do ano na igreja e nem ter conseguido ver o culto pelo Youtube, porque não foi transmitido ao vivo.


5, 4, 3, 2, 1... feliz ano novo! Na hora da virada, fiz a contagem com mammy pelo zapzap e ela foi a primeira pessoa para quem dei feliz ano novo - mesmo que pelo telefone. O garoto ainda estava acordando quando eu tive uma crise de choro quase igual a do ano passado. Ainda bem que correu tudo bem, no final das contas, e minha filha não ficou com tanto medo quanto eu esperava (apesar de ela ter tentado entrar no guarda roupa, nas minhas bolsas, atrás da privada, no rack da sala e ter feito xixi no chão do quarto de medo).


Mas o início do ano foi meio inusitado. Comecei o ano com uma mensagem de falecimento da sogra de um colega de trabalho que estava há mais de 90 dias no hospital. Primeira atividade do ano: ir no velório.

Depois do velório #tenso, fomos almoçar na mammy: lasanha com maminha com batatas e de sobremesa pêssego em caldas com creme de leite. Tirei a tarde de domingo para dormir e tirar todo o atraso de sono dos últimos dias. 

À noite, acabamos nem indo no culto e ficamos em casa entre a maratona Netflix e o Telecine. Finalmente, conseguimos ver até o final o tal filme Cinquenta Tons de Cinza, depois de duas tentativas frustradas de ver o filme e uma tentativa frustrada de ler o livro. E posso te dizer: foram quase duas horas das nossas vidas que nunca mais vamos recuperar... #desperdício

sábado, 31 de dezembro de 2016

Retrô 2016 - O ano!

Oi, tudo bem?

Último dia do ano, não podia faltar né?! Retrô 2016!!! "O" ano! O ano que virei gente grande, casei, virei "mãe" e nem atualizei tanto o blog porque a vida foi bem movimentada.

Mas ainda temos alguns registros aqui e lá vamos nós para relembrar:

1) Comecei o ano na igreja, com um baita crise de choro por saber que era minha última virada solteira. Tivemos a saga da #operacaocasamento com todos os preparativos descritos a cada cinco dias. E claro, com direito à um spin-off  sobre o presente misterioso.

2) Se 2016 foi "O" ano, Fevereiro foi "O" mês: mês do casamento, da lua de mel, do início da vida de casada.

3) Eu já estava com "tlinta e tlês" anos e já era uma senhora casada, sofrendo para aprender administrar tanta novidade junto. 

4) Abril foi o mês dos "primeiros": primeira tentativa de adotar uma "filha", primeiro acidente doméstico, primeira intoxicação sem ajuda de mammy. Ufa, eu sobrevivi!

5) Maio foi um mês mais tranquilo... acho que foi culpa do inverno. Algumas leituras, comecei a minha adequação à minha nova filosofia de vida, o minimalismo. E você conheceu nosso sobrevivente, o Cegueta.

6) O sexto mês do ano foi simplesmente perfeito, maravilhoso, lindo, abençoado por Deus. Nossa filha chegou!

A vida foi seguindo e o ano também, sem muitas coisas para contar. Meu ano ainda teve a castração da filha, nosso álbum de casamento que demorou seis meses para ficar pronto, fiquei doente e tentei começar uma vida saudável mas a coisa não saiu como planejado,  alguns progressos em relação à filha, o dia de ações de Graças com tanto para agradecer, o vício em Gilmore Girls e o nosso primeiro natal em "família".

Não ficou um post muito longo porque não dediquei tanto tempo ao blog este ano; foi um ano de adaptações e espero que consiga conciliar tudo melhor no ano que vem. Poucos livros lidos, poucos filmes e séries - apesar da Sky e do Netflix - mas a vida em si foi muito boa. Obrigada, Deus!

E, claro, para encerrar com chave de ouro... "Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi!".

E como!!!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Primeiro Natal

Oi, tudo bem?

Primeiro Natal casada! Ai, meu Deus! Eu já odeio essa época do ano, né?! Para quem vem aqui há mais tempo, sabe que nunca fui fã de festas de final de ano (ok, eu era quando criança e ainda acreditava em Papai Noel... mas mudei de opinião conforme fui conhecendo o mundo aí fora).

Já não tinha muito motivo para celebrar porque a tia de mammy está internada no hospital com AVC hemorrágico, anemia, diabetes, pressão alta e penumonia. Bom, ela entrou só com o AVC, mas acabou com tudo isso durante a estadia na UTI improvisada do hospital por coma induzido (é, rede pública é punk!).

Com um parente no hospital - e essa é  bem querida porque mammy foi criada com ela desde os 7 anos - a gente acaba não tendo muito motivo para comemorar, certo!? Mas, como era meu primeiro natal casada, eu tinha que arrumar alguma coisa para a ocasião não ficar tão triste pelo fato que não ia estar junto com mammy 24 horas.

Graças a Deus, minha querida chefe montou um esquema de plantão no nosso setor e consegui 3 dias de folgas. Aproveitei para refazer a faxina de final de ano - que eu já tinha feito há quinze dias, mas confesso que estou ficando a #loucadalimpeza - e comprei as lembrancinhas de natal para todo mundo (lembrancinhas porque não tô para gastar muito dinheiro por causa da crise e por causa da minha filosofia de minimalismo que prima pelo combate ao desperdício e ao consumismo dessa época).

Na véspera de natal, passamos na casa de mammy. Foi minha primeira ceia de natal adulta porque, quando eu era criança, fazíamos a ceia eu, mammy e nossos bichinhos porque pappy nunca foi disso. O cardápio foi escondidinho de frango com creme de milho e salada de palmito e a sobremesa foi mousse de limão.

Pappy ganhou uma calça jeans e uma camisa; o garoto ganhou um perfume e uma bermuda; mammy ganhou um par de brincos, o mouse para o pc (que resolveu pifar bem na noite de natal) e um sabonete líquido importado e eu ganhei uma blusa, uma máscara para dormir (que eu amei), um seca salada (que eu adorei kkkk #donadecasa), um delineador e uma escova de cabelo elétrica.

No domingo, fomos almoçar com os sogros e foi uma catástrofe kkkk. O sogro torrou a carne na churrasqueira; o cunhado queria fazer peixe assado e o cheiro impregnou em tudo; a sogra fez lasanha para acompanhar o churrasco que não deu certo e ninguém comeu; a sobrinha estava com virose e dormiu o tempo todo e eu e o garoto só comemos linguiça e pão-de-alho kkk. E viva a família buscapé! kkkk

Teve culto de natal na igreja e o final da noite de domingo foi coroado com uma deliciosa chuva de verão e...infelizmente... com a morte do meu querido George Michael.

Termina logo 2016!



sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

GG: Um ano para recordar

Oi, tudo bem?


Nossa, este post está super atrasado. A nova "temporada" de Gilmore Girls: um ano para recordar estreou no Netflix em 25/11 às 6h e só agora consegui sentar para contar o que achei.

Já tinha comentado aqui que Gilmore Girls era a única série em comum que eu conseguia assistir com o garoto no Netflix. Motivo simples: conheci o seriado como Tal mãe, tal filha no SBT e me acostumei com a versão dublada. Dai, consegui levá-lo para o maravilhoso mundo de Stars Hollow por longas sete temporadas que assistíamos na hora do almoço ou aos sábados à noite, em maratonas regadas de pizza e coca cola. Ele, sempre fã do Luke e do time do Dean; eu sempre fã da Rory e super Jess Team.

Esperei com bastante ansiedade o tal revival prometido pelo Netflix e, lógico, que maratonamos os quatro episódios no final de semana de estréia.

Posso ser sincera? Terminei o quarto episódio com uma sensação meio agridoce.

* Contém spoilers*

A começar pelo formato: achei os episódios de 90 minutos com informação demais para processar. Alguns personagens importantes da história - como o pai da Rory, por exemplo - só tiveram uma cena, UMA CENA, durante todo o revival.


A cidade de Stars Hollow continua mítica como sempre, com seus personagens únicos que parecem que pararam no tempo. Se Stars Hollow continua basicamente a mesma, as Gilmores Girls de fato (Rory, Lorelai e Emily) estão em momentos difíceis de suas vidas. Lorelai ainda vive com Luke, mas está começando a se sentir estranhamente acomodada; Rory, apesar do sucesso na carreira, subitamente se encontra sem emprego e sem um teto para morar, o que a deixa perplexa; por fim, Emily está de luto pela morte de Richard, trocando suas roupas elegantes por jeans e camiseta e parecendo mais deprimida e ácida do que nunca.

Emily foi uma das minhas decepções no seriado: apesar de algumas cenas memoráveis como a que ela aparece de camiseta e calça jeans - #choquetotal - achei que deixaram a personagem muito descolada, como seu o centro da vida dela fosse o Richard. Se bem que deve ser mesmo muito estranho ficar viúva depois de tantos anos de um casamento sólido e duradouro. É, acho que ela não me parece agora tão decepcionante assim.

Rory, por sua vez, está totalmente perdida e sem rumo, sendo a outra do Logan e sem emprego fixo, sem casa, sem carro, "sem calcinha" (adorei essa frase). A famosa última frase do seriado não foi tão surpresa para mim: quando comecei a ver o último episódio, já imaginava que dar nisso mesmo. Mas me decepcionou um pouco porque parece que tudo o Lorelai passou para educar aquela garota direito foi direto pro lixo porque ela repete os mesmos erros que a mãe, mesmo tendo muito mais chances e oportunidades de fazer diferente.

Só que, mesmo com todas essas impressões meio negativas, o seriado não deixa de ter o seu charme. Gilmore Girls é um conto sobre família, em muitos sentidos, e a estreia no Dia de Ação de Graças, feriado mais “familiar” dos EUA, não é por acaso. E toda família tem os seus momentos agridoces, assim como nossa vida certo?!





quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Projeto Escrita Criativa: O que acontece com os personagens quando os livros fecham

Oi, tudo bem?

Que tema interessante!!!! Eu adorei quando eu vi. Quando eu era criança, eu achava que os personagens dos livros, assim como os meus brinquedos ganhavam vida depois da meia noite e andavam pela minha casa. Essa ideia veio da minha super criativa mamãe que me falava isso para eu ir dormir cedo e não acordar no meio da noite kkkk. Ela dizia que se minhas bonecas ou se um personagem do livro me visse, eles podiam morrer de susto e eu não ia querer isso, né?! Cada coisa que criança acredita kkkk

Eu gostaria que os personagens realmente tivesse vida, que eles existissem além da gente. Não seria nada mal se Coração de Tinta fosse de verdade, né?! Eu tenho alguns personagens queridos com os quais eu adoraria ter uma longa conversa; alguns, com certeza, me dariam ótimos conselhos.

Eles também poderia ficar lá, nas páginas dos livros, ansiosos esperando pelo momento de serem lidos, de receberem atenção. A vida deles não faria sentido enquanto não tivessem os olhos e a atenção de algum leitor, de alguém ávido para saber mais sobre a vida deles.

Mas, o que será que aconteceria com eles depois que a história termina? Já dizem que ninguém sabia o que aconteceu com os casais dos contos de fada depois do "felizes para sempre". Foram felizes mesmo? E na primeira TPM? E na primeira conta de luz atrasada? kkk vai saber né?!

Mas, seria muito legal se eles realmente pudesse interagir com a gente. Se bem, que daí eu não leria mais livros de terror hehehe.