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domingo, 14 de setembro de 2014

#ProjetoCasa III - Os problemas

Oi, tudo bem?

Todo mundo diz que construção é dor de cabeça, problema, confusão. Eu não botava muita fé nessa história, principalmente porque já contratamos uma construtora que "deveria" fazer tudo pela gente, certo?! Só que... errado.

A casa mal começou e eu e o garoto já tivemos diversas brigas. Ele já até gritou comigo, dá para acreditar?! Aquele anjinho loiro de olho azul? Eu acho que finalmente consegui tirar ele do sério hehehe.

Primeiro foi o poste da casa (detalhe: alguém aí sabia que a casa tem que ter um poste? Eu nem sabia que esse poste existia e de repente me chega um email da construtora perguntando o lado e o tipo do poste). Pappy queria poste galvanizado e do lado direito, mesmo lado sugerido pela construtora. O garoto queria o poste de cimento mesmo do lado esquerdo porque daí a parede dos relógios fica do lado esquerdo, onde ele vai manobrar o carro dele para guardar as coisas do trabalho no fundo da casa. E eu? Bom, para quem nem sabia que a casa tinha que ter poste, eu não estava ligando muito para as coisas, mas não queria ir contra a opinião da construtora, uma vez que eles tem bem mais experiência em construções do que a gente, certo?!

Dilema 1 resolvido, o poste ficou de cimento mesmo e do lado que o garoto queria.

Mas não foi só isso (tá parecendo propaganda da Polishop, né?! rsrsrs). Depois disso, o garoto resolveu que deveríamos dar uma olhada em pisos e revestimentos para não ficar muito em cima da hora de escolher. Detalhe: a casa ainda estava no alicerce. Pouco ansioso? Imagina!! Fomos, olhamos, estressamos porque os gostos são diferentes, meu pai fala uma coisa, o pai dele fala outra. E eu caí na besteira de falar que queria os banheiros iguais ao de casa que são cinza claro e a estampa do piso e do azuleijo são iguais. Por que eu fiz isso, Senhor?! O garoto quase surtou, ficou muito bravo porque "onde já se viu fazer banheiro com parede e chão igual?! Fica muito feio. Não dá certo." Eu respondi calmamente que a minha casa era assim e que, se ele achava minha casa feia, eu não achava. Bom, daí para frente já dá para imaginar o drama todo né?! 

Dilema 2 ainda não resolvido porque não chegamos no acordo final sobre o banheiro.

Até então, o combinado era que as famílias não iam se meter na história. Mas o garoto levou o pai dele na construção e até deu o telefone para ele falar direto com o construtor. Então, eu resolvi que pappy - que deu o terreno para gente construir - tinha até mais direito e também deveria cuidar das coisas. E já que o garoto veio pedir ajuda pro pappy em algumas coisas da construção, pappy passou a ser o porta-voz da família com a construção. Ele nem gostou da situação, né?! rsrsrs. Só que o garoto também continua indo na obra, dando palpite e eu já estou com dó dos pedreiros que tem que aguentar tanta gente buzinando no ouvido deles o dia todo.

Fora que os pagamentos feitos para a construtora saíram um pouco fora do planejado por causa de diferenças na aprovação final do financiamento - era esperado que a CEF autorizasse um auxílio que não foi autorizado e tivemos que entrar com recursos próprios para pagar algumas coisas. Aviso aos navegantes: quando um construtor te falar que não precisa de dinheiro nenhum para construir, NÃO ACREDITE! Sempre vai aparecer uma taxinha, um documento, uma autorização que precisa ser paga e não estava prevista.

Bom, deu para notar que parece que estamos construindo um ringue de luta ao invés de uma casa né?! Mas já que todo mundo diz que construção é assim mesmo, só oro a Deus para que venha a ser um lar abençoado e cheio da Presença DEle. O resto, a gente vai dando conta. Glória a Deus pela casa!


segunda-feira, 1 de setembro de 2014

#ProjetoCasa - Parte II - Explicações

Oi, tudo bem?

Bom, todo mundo sabe que entramos de cabeça no #ProjetoCasa e #OperacaoCasamento desde o mês passado. As coisas estão evoluindo bem - com alguns chuviscos e trovoadas que estavam previsto -  e muita gente comentou no blog que queria saber mais sobre a compra da casa.

Bom, aqui vai a minha história...

Na verdade, parte da minha casa veio da herança que o pai de pappy deixou pra ele. Depois que os pais de pappy faleceram, foi feito inventário e tudo mais que a burocracia pede e os bens foram colocados à venda. A ideia inicial era dividir o total entre os irmãos e o valor que pappy receberia seria dividido novamente entre ele e eu. Com o valor estimado na época, daria pra comprar uma casa pronta, nova, dentro do padrão que eu queria tranquilamente - sem luxos, ok?!

Mas, durante o processo de vendas de bens, descobrimos que nem todo o dinheiro viria para gente por causa de impostos, processos e algumas coisas de "vovô" que nem tínhamos conhecimento. Tudo isso aconteceu antes do garoto entrar na história.

Quando ele apareceu e a ideia da #OperacaoCasamento começou a tomar forma, resolvemos ir atrás de outras opções para conseguir o nosso cafofo. Casa pronta? O garoto ficava colocando um monte de defeito, queria detalhes demais das obras e o valor do financiamento ficava muito alto e a entrada que tinha que ser dada era maior ao valor que tínhamos disponível (e a minha parte era para ser só metade, mesmo com pappy insistindo que isso não teria problema).

Depois, pappy ficou desempregado e começou a correr atrás das imobiliárias para gente. Até que apareceu um negócio bom e barato para construir nossa casa de forma bem simples e que ficaria no custo da minha parte da herança. Mas, para que isso acontecesse, o terreno em questão tinha que ser desmembrado para que a gente conseguisse emitir a escritura da casa. Depois de seis meses de muita enrolação, nada feito e o negócio foi cancelado.

Foi então que surgiu a luz.

Mammy viu umas casas sendo construídas aqui perto de onde a gente mora e foi se informar, mas as casas já estavam todas vendidas. Deixei até o meu nome e telefone para contato para que eles me ligassem se surgisse um negócio parecido. Nesse meio tempo, o negócio não surgiu mas eu e o garoto vimos um terreno do nosso gosto, em um bairro ótimo, que pappy e mammy gostaram e que estava sendo vendido exatamente pelo preço da minha parte da herança. A coisa fluiu tão bem - #maodeDeus - que fechamos negócio em menos de uma semana.

Com o terreno em mãos, sabíamos que a melhor alternativa era ou construir bem devagarzinho ou financiar a construção. Daí, eu voltei na construtora das casas que mammy tinha visto e daí começou o processo.

Na Internet, tem vários links sobre financiamento de construção. Na época, eu olhei esse, esse aqui e esse aqui também. No meu caso, o processo foi menos trabalhoso porque fechamos com uma construtora que já tem arquiteto para assinar a obra, equipe para trabalhar e já faz todo o custo da obra para você antes de dar entrada na papelada. Depois de uns dois meses de negociação, demos entrada na CEF para o pedido do financiamento: daí, mesmo que você já tem conta lá, eles abrem conta corrente, conta poupança, te mandam cartão de crédito, tudo novinho.

Eles deram entrada com os documentos na CEF e foi pedido aquela listinha tradicional de RG, CPF, comprovante de endereço, comprovante de renda (que tive que atualizar duas vezes durante o processo... aviso aos navegantes: não é bom ter aumento salarial ou promoção durante o processo de aprovação, porque você pode correr o risco de não conseguir se encaixar na margem de financiamento que deseja e pagar muito juros pelo mesmo imóvel), carteira de trabalho, certidão de nascimento e declaração de IR. Ah, isso tudo do comprador e do vendedor. Tudo tem que estar em ordem, tipo, ninguém pode ter restrição de crédito ou débito com o governo.

Daí, um engenheiro designado pela CEF vai avaliar o projeto e ver se o valores que foram colocados lá estão de acordo com o mercado imobiliário da cidade. Passado isso, o processo vai para CEF para aprovar o financiamento. Bom, no meu caso, o engenheiro aprovou tudo mas o processo ficou parado quase seis meses por causa de pendências do antigo dono - é, eles puxaram a ficha do cara também porque a compra do terreno tinha sido feita à menos de um ano.

Depois de muita novela, os problemas foram resolvidos e o processo foi pra frente e, graças a Deus, foi aprovado dentro da margem do Minha Casa, Minha Vida. 

Nessa etapa, o contrato do financiamento foi enviado para a construtora para assinatura. Foram quase cem páginas em quatro vias de assinaturas, rubricas e vistos. Com isso, a gente pagou mais ou menos uns R$ 1 mil de taxas para registro da escritura e outras taxas de cartório que eu não sei direito quais eram.

Com nove dias depois da assinatura do contrato, a construção começou aqui. Agora, a cada etapa da construção, tem a vistoria do engenheiro da CEF para acompanhamento do cronograma da obra. Até a entrega da casa, a parcela que iremos pagar é bem pequena e vai crescendo conforme o andamento da obra. Junto com a parcela, também teremos a taxa da vistoria do engenheiro que ainda não sei o valor, mas pelas pesquisas no Google e em blogs amigos, talvez gire em torno de R$ 150,00 cada. Depois que a casa for entregue, pagaremos o valor cheio da parcela e ele vai caindo mais ou menos R$ 1,00 todo mês, durante os próximos 30 anos.

Bom, espero que se tiver alguém do outro lado interessado nesse processo, o post tenha servido. Dúvidas, se eu puder ajudar, estou a disposição.