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terça-feira, 13 de novembro de 2018

O que é a vida?

Oi, tudo bem?

Escrevo esse texto com um certo peso no coração por uma amiga que teve um ano bem difícil até agora.

Infelizmente, ela perdeu duas pessoas extremamente importantes na sua vida, dois pilares que sempre a sustentaram em todos os sentidos. Ela perdeu a mãe e a vó em menos de 2 meses.

Acompanhamos toda a dor que ela enfrentou, o período sofrido de internação da mãe que teve complicações de uma cirurgia por um erro médico e a internação da avó que veio logo em sequência e parecia uma repetição dos acontecimentos anteriores.

Nessa hora, o que a gente fala para uma pessoa dessas? Existe alguma palavra para consolar, diminuir a dor ou abrandar a perda? Como ajudar uma pessoa assim a seguir em frente, a levantar todos os dias apesar da dor, a seguir com a vida apesar do sofrimento?

Como bem disse o pastor Hernandes Dias Lopes em um vídeo que eu enviei para ela ver, de todas as dores da vida, a dor do luto parece ser a mais aguda. Infelizmente, todos nós enfrentaremos essa dor, ninguém escapa. Não é fácil enterrar um ente querido ou um amigo do peito. A dor do luto dói na alma, aperta o peito, esmaga o coração e arranca lágrimas dos nossos olhos. 

Até Jesus chorou no túmulo de Lázaro.

Mas, existe um amparo, um conforto na fé que nos sustenta todos os dias. A mesma fé que nos faz levantar para buscar o pão, para procurar um emprego, para levar o filho no médico, para acreditar no amor. A fé em Cristo traz a esperança porque Jesus já venceu a morte. Aqueles que nele creem nunca morrerão eternamente. 

Aqui, choramos a dor da saudade, mas sabemos onde nossos queridos estão. Eles estão no céu com Jesus. Para os filhos de Deus, que nasceram de novo, morrer é deixar o corpo e habitar com o Senhor.  Como já disse o apóstolo Paulo, "viver é Cristo e morrer é lucro"(Fp 1:21).

Isso não abranda o sofrimento, a dor. Mas Deus nos sustenta de forma sobrenatural. Tenho uma amiga que perdeu o marido muito cedo - ela até tem um blog contando toda a história. Aprendi com ela o sentido do versículo bíblico sobre "a paz que excede todo o entendimento" (Fp4:7). Aquela paz que brota no coração da gente na hora que não era para ela estar lá, aquela força que vem de dentro e te ajuda a seguir um pouquinho a cada dia até o sol nascer de novo. Essa paz é Deus e só Ele consegue fazer isso.

Oro pela amiga todos os dias - para que ela venha experimentar essa paz que excede todo o entendimento.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Bem vindo 2015!

Oi, tudo bem?

E a virada de vocês, como foi?

A minha foi bem sossegada. Na verdade, quase todo o feriado de final de ano foi bem tranquilo, não fosse pelo susto do Natal. Acho que não contei, né?!

Bom, apesar do falecimento da mãe de mammy bem pertinho do Natal, isso não influenciou muito nossas "comemorações" porque...bem...assim...não somos pessoas que comemoram Natal. No máximo, rola um almoço mais tchan em casa, mas nada de reunião de família, ceias à meia noite ou coisa do tipo.

Então, na semana do Natal, tive folga no trabalho - porque trabalhamos em esquema de plantão nesses dias - e aproveitei para colocar minhas atividades extra-curriculares em ordem. Claro que a minha querida doação de sangue estava entre elas.

Aproveite a manhã da véspera de Natal e fui no Hemonúcleo. Tudo certo, exames feitos, pronta para doar depois de uma longa conversa com o médico responsável - com direito àquelas perguntinhas bem constrangedoras e um papo sobre dengue porque ele teve dengue em 2014 e pediu para eu contar a minha experiência de 2013. Durante a doação, recebemos a visita dos Doutores da Alegria na sala de doação e foi bem legal porque eu nunca tinha visto eles de perto. Já até pensei em me inscrever no voluntariado do hospital, porém é bem complicado e trabalhoso entrar para o grupo, o que acabou me desanimando um pouco.

Saí da sala de doação e fiz tudo direitinho: comi bolacha salgada e doce, tomei suco, esperei um pouco. Fui pra casa e fiquei bem sossegada, sem fazer muito esforço e curtindo o feriadão. De repente...

No meio da tarde, comecei a ter aquelas sensações de pressão baixa: calafrio, moleza, tontura. E acabei fazendo a besteira - BESTEIRA MESMO - de colocar sal embaixo da língua. Gente, a minha pressão deve ter subido tipo trem bala porque daí sim eu comecei a passar mal. Não conseguia parar em pé, meu corpo começou a formigar inteiro e eu não conseguia me mexer. Mammy disse que passei da cor branco pálida no lábio pro roxo morte e que minhas orelhas ficaram vinho. Fiquei deitada no sofá da sala e mal conseguia respirar, parecia que minha língua estava entrando garganta a dentro. Juro que, para mim, eu estava tendo ou uma convulsão ou um AVC.

Mammy ligou pro SAMU e o médico disse para me deitar com as pernas para cima e aguardar atendimento. Aos poucos, fui voltando ao normal mas fiquei extremamente assustada e ainda tive pesadelo com aquilo por algumas noites. Que sensação horrível! 

Segundo a enfermeira do SAMU, o acontecido nada teve a ver com a doação de sangue, mas como eu já passei mal na primeira vez que doei, acho que vou ter que deixar essa atividade de lado. Pelo menos, por enquanto.

No dia de Natal, teve churrasco da família do garoto na chácara deles e eu fui, meio contrariada no início porque o garoto não deu a devida atenção ao que me aconteceu na véspera. Só que, por incrível que pareça, achei meu lugar. Fiquei na cozinha, lavando louça, fazendo vinagrete, arrumando as coisas e nem precisei fazer muito social com os parentes - coisa que eu não levo jeito mesmo.

A virada do ano foi em casa mesmo, porque ninguém quis ir na igreja, mas consegui assistir a vigília da virada da minha igreja pelo Youtube ao vivo e fiquei muito feliz porque entrei o ano orando e louvando a Deus pelo sustento de 2014 e 2015 que virá.

Feliz ano novo para todo mundo aí e vamos garantir que o ano seja cheio de paz, amor e Cristo na vida e coração de todos.