quarta-feira, 31 de maio de 2017

Nuvem de que cor?

Oi, tudo bem?

"Eu estou me sentindo uma pessoa péssima. Sem amor à vida, sem perspectiva, com pouco dinheiro, um emprego que paga até que bem mas eu não vejo mais graça... Parece que, desde que casei, a vida está em uma constante espiral para baixo. Seria depressão? Não pode ser: tomo ansiolítico todos os dias por causa da enxaqueca. Tudo está assim por causa da vida espiritual. Tenho certeza. O garoto é frio e eu estou ficando igual. Isso me dá calafrios, mas eu não sei para onde sair, nem começar para emendar. Tenho medo de estar com depressão. A vida financeira não está tão ruim, mas não está tão boa. Me sinto sufocada. Quero ficar sozinha para sempre."

Rascunhei isso ontem na hora do sufoco (tirei uma parte que estava meio pesada para expor aqui). Fazia 3 dias que eu não via mammy porque ela está participando da greve da categoria dela e hoje eu finalmente consegui vê-la. Foram necessários apenas 10 minutos de conversa para que a santa sabedoria dela me "aconselhasse" como só as mães sabem fazer:

"Até comentei com seu pai... você está ficando igual ele e a família dele... só sabe reclamar".

Sem mais para o momento (acho que foi suficiente, né?!)


segunda-feira, 29 de maio de 2017

Será que eu consigo?

Oi, tudo bem?

Meu Deus, já estamos em junho! Como o ano está passando voando! Como tudo está passando voando!

O último final de semana foi muito bom! Bom mesmo! Acho que só não ficou perfeito porque não fomos no culto. :(

Graças a Deus, eu consegui fazer todas as atividades da casa durante a semana (faxina, lavar banheiro, lavar roupa) e tive o final de semana livre (bem, quase livre porque tive que passar roupa no domingo hihihi).

Aproveitei no sábado para sair com o garoto e comprar o sapato social dele. O antigo dele, do nosso casamento, descolou a sola no meio do culto, acredita?! Estávamos lá, no culto, orando e louvando quando ele virou para mim e falou "viu, não vou mais levantar na oração, tá?" e eu perguntei "Por quê?" e ele só levantou o pé e me mostrou a sola solta no chão, longe do resto do sapato. Foi difícil segurar a risada hihihi.

Fomos comprar em uma loja de uma cliente dele e ele acabou ficando meio chateado porque ele viu um aparelho lá que não foi ele que instalou. Coisas da vida, certo?! Eu quase vendi um rim para pagar o sapato quando a moça falou o valor. Mas ele gostou e estava precisando, né?! Tínhamos combinado que eu ia dar de dia dos namorados para ele. Agora, ele está com uma dívida e um peso na consciência para caprichar no meu presente hehehe.

Era para termos ido almoçar com mammy no domingo mas ela acordou dodoí, então ficamos em casa e comemos resto de pizza do sábado. Aproveitei o final da tarde para conferir sapatos e roupas de festa; tirei alguns pares para doação e coloquei uma sandália e um vestido de festa (aquele que eu usei de daminha) para vender em grupos de rolo no Facebook. E já vendi os dois! Uau!

Hoje, andei mais que notícia ruim porque nossa empresa está trocando de banco e lá fui eu abrir conta, pegar documentação para ver se vou pro banco novo ou faço portabilidade pro velho. E também fui arrumar a lente do meu óculos novo que foi uma novela desde que ele chegou: a médica tinha me dado 3º de miopia; percebi que o óculos estava incomodando e fui em outro médico que me deu 2,5º em um olho e 2,75º em outro olho. E o óculos novo continuava incomodando. Como eu ainda tinha meu velhinho, eu resolvi resgatar nos arquivos de reembolso do trabalho, a receita do óculos velho e descobri que meu grau (aparentemente) correto é 2,75º em cada olho. Então, lá fui eu na ótica com a cara-de-pau-mais-lavada-do-mundo e pedi para refazerem meu óculos novo com a mesma lente do óculos velho hihihi. Tomara que dê certo.



A saga da energia elétrica deu uma trégua no final do semana: nosso consumo diário caiu 2kw por dia porque, em final de semana, tomamos apenas 1 banho por dia e saímos mais de casa. Graças a Deus!

sábado, 27 de maio de 2017

Crise?

Oi, tudo bem?

Puxa vida, eu tenho que admitir que este blog está sobrevivendo com fôlego curto. Eu tenho postado tão pouco que chego a ficar com remorso; mas a vida anda assim, corrida e chata e não tenho muito o que contar por aqui.

Minhas leituras? Paradas. Comecei a ler Esperando Doggo (estou na página 13); me arrasto há semanas no A Equação do Casamento (estou na página 111) e tenho ainda mais 5 volumes na minha pilha da vergonha para terminar.

Filmes? Hum, deixa eu ver... nenhum! Tenho vários para colocar em dia na minha lista, mas quem disse que tenho dinheiro para ir no cinema? E não tenho achado bons sites on line para ver os filmes (aliás, quem tiver dicas por favor me fale!).

Séries? Bom, Netflix deveria contribuir para isso, certo?! Mas eu estou presa em Friends, na quinta temporada (o que, na verdade, não conta porque estou revendo a maioria dos episódios, já que sou apaixonada pela série desde que lançaram os primeiros 4 episódios em VHS); não consigo pegar firme com Blacklist para terminar as temporadas disponíveis e não emplaquei nenhuma nova série para chamar de minha até agora (Aceitamos sugestões).

Da vida comum, o trabalho continua exatamente o mesmo e eu me sinto um pouco desmotivada por estar fazendo a mesma coisa há quase dez anos. Não, não quero deixar meu trabalho não! Eu me sinto bem ali, as pessoas já são conhecidas e amigas, mas coisinhas chatas do cotidiano tem me estressado mais que o normal. 

Continuamos naquela vida meio morna na igreja (e isso me dá calafrios ao lembrar do versículo "Conheço as suas obras, sei que você não é frio nem quente. Melhor seria que você fosse frio ou quente! Assim, porque você é morno, nem frio nem quente, estou a ponto de vomitá-lo da minha boca.” Apocalipse 3:15-16 ). O meu querido pastor que fez o nosso casamento vai embora da cidade e o antigo pastor da minha infância vai voltar para cá; isso seria legal se o garoto fosse com a cara do novo pastor: ele tem uma fala levemente mais culta (aquele tipo de pessoa que parece que engoliu o dicionário, sabe?!), fala mais rápido e mais baixo que o atual (e eu acho que isso é questão de acostumar o ouvido, mas tudo bem: não vamos discutir com o garoto!). 

Esses dias atrás, nós fomos na antiga igreja aqui do bairro, a que nos conhecemos e onde a maioria de nossos amigos frequentam. Há muito tempo não íamos lá (o garoto não quis ir mais lá depois que quase nenhum membro da igreja apareceu no nosso casamento) e fomos por causa da apresentação do filho de um casal de amigos que foram nossos padrinhos no religioso (em algumas igrejas evangélicas, eles não costumam batizar a criança quando bebê e ele é apenas apresentado à igreja e a Deus e os pais assumem um compromisso público de criar a criança na Lei de Deus; quando a criança tiver juízo e condições de tomar sua própria decisão por Cristo, daí sim ela é batizada). Eu fiquei chocada com a bagunça durante o culto, muita conversa, muita gente dispersa (inclusive eu que não conseguia me concentrar com tanto barulho junto). Saí de lá decepcionada porque tinha esperança de que lá poderia ser uma opção de igreja para frequentarmos.

Casamento? Hum, por onde começar.... A convivência realmente não é fácil, não. Não subestime alguém que disser que casar é difícil e manter o casamento é mais difícil ainda. Tem dias que me arrependo amargamente da decisão que tomei; tem dias que acho que não conseguiria mais viver sem ele do meu lado. Seres humanos são assim: instáveis, inconstantes na maioria do tempo; estamos felizes agora, daqui a pouco cai uma bomba e ficamos desanimados. 


Estamos agora passando pela saga da energia elétrica porque nosso consumo está vindo muito alto. Chamamos um eletricista que fez um pente fino em toda a instalação elétrica da casa: fios, emendas, conexões, disjuntores, quadro de energia, relógio externo... ele até avaliou as contas dos últimos três meses. E, sim: gastamos demais. Mas não é problema na fiação nem nada. O problema está nos 2 aquários com bomba, filtro, termostato e luminária ligados o dia todo; a geladeira frost free, os 2 chuveiros com 7500w de potência; as lâmpadas que não são todas de LED... enfim, temos que mudar alguns hábitos, tirar alguns aparelhos da tomada, mudar algumas coisas para opções mais econômicas e orar a Deus para que Ele nos dê sabedoria para diminuir o consumo.

E, por fim, a saúde que finalmente está entrando nos eixos. Glória a Deus!!!! Falo do alto de 32 dias com apenas 1 crise de enxaqueca moderada (tive 4 crises leves que nem contabilizei porque foram relacionadas ao período pré-menstrual e menstrual e 1 crise que tive forte mas foi porque comi comida estragada de restaurante...ecaaaa... eu não percebi pelo gosto que estava normal, mas o tempero está bem mais forte que o de sempre...daí, já viu né?! Vomitei e passou tudo na hora!).

Mudei alguns hábitos para este fim: diminui a quantidade de leite e derivados na alimentação, estou tomando apenas chá de ervas antes de dormir com bolacha água e sal; diminui drasticamente a quantidade de refrigerante; estou cozinhando só com azeite e evitando frituras (faço tudo que der na air fryer); estou tomando vitaminas do complexo B, magnésio (geralmente, os portadores de enxaqueca sofrem deficiência dessas vitaminas) e ômega 3 além de estar levando a sério o tratamento do neurologista com Amitriptilina. Ah, no café da manhã tenho comido mais frutas como banana e mamão e estou fazendo caminhadas de 30 minutos 3 vezes por semana regularmente. Com isso, já foram embora 3 kilos e as dores constantes, graças a Deus.

E assim a vida vai andando, um dia de cada vez, um dia a menos para chegar no céu...vivendo como os A.A.: só por hoje...